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AULA9-TECIDO-MUSCULAR

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Disciplina: Histologia e Embriologia
Aula 9: Tecido muscular
Apresentação
Nesta aula, falaremos de mais um tipo de tecido que compõe os quatro tecidos básicos do organismo humano: o tecido
muscular. Abordaremos suas generalidades, organização, especi�cidade e nomenclaturas especiais, sempre enfatizando a
conexão entre sua morfologia e a respectiva função desempenhada.
Além disso, você também irá aprender a identi�car os três tipos de tecido muscular (tecido muscular liso, tecido muscular
estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco) e suas particularidades, que posteriormente serão relacionadas à
função de cada um. Por �m, falaremos um pouco sobre a �siologia envolvida no processo de contração muscular.
Objetivos
Reconhecer as características gerais do tecido muscular, abrangendo ainda alguns de seus componentes;
Examinar a relação entre morfologia geral do tecido muscular e sua respectiva função;
Identi�car os tipos de tecido muscular e as particularidades histológicas dos tecidos musculares liso, estriado
esquelético e estriado cardíaco.
Premissa
Agora que �nalizamos a abordagem sobre o tecido conjuntivo, iremos falar de outro tipo de tecido que compõe os quatro tipos
fundamentais do organismo humano.
Relembrando, já estudamos o tecido epitelial e o tecido conjuntivo, e nessa aula conheceremos o tecido muscular, sua
importância, características e particularidades.
O que o músculo bíceps, o estômago e o coração apresentam em comum? Que características histológicas são capazes de nos
fazer identi�car qual deles estamos visualizando ao microscópio óptico (ou de luz)?
Ao �nal dessa aula, tente responder a essas questões!
Tecido muscular
O tecido muscular, que apresenta origem embrionária no folheto germinativo do mesoderma, possui células agrupadas
responsáveis pela formação de grandes massas, sendo estes visíveis de maneira macroscópica e chamadas de músculos.
 Tecido muscular
Suas células especializadas apresentam como principal função a contração. Com isso, ele movimenta as estruturas ligadas a si
(por exemplo, os ossos), ou ainda movimenta substâncias e líquidos (por exemplo, alimentos, sangue e linfa).
Características morfológicas gerais
No tecido muscular, seus componentes celulares se apresentam de maneira alongada (por isso também são chamadas de �bras
musculares). Um detalhe importante sobre essas células é que contêm �lamentos de actina (�nos) e miosina (espessos)
abundantes (envolvidos na contração).
Com relação à matriz extracelular, se concentra praticamente na lâmina basal e nas �bras reticulares. As �bras musculares estão
envolvidas com a secreção de colágeno, elastinas, e proteoglicanas. Alguns desses elementos auxiliam na adesão entre as
células.
 Células musculares
Tipos
A partir desse momento, iremos estudar as particularidades e as funções desempenhadas pelos três tipos de tecido muscular
que podemos encontrar no corpo humano. São eles:
1
Tecido muscular estriado esquelético
2
Tecido muscular estriado cardíaco
3
Tecido muscular liso
Entenda melhor observando a imagem a seguir:
 Três tipos de tecido muscular
Tecido muscular estriado esquelético
As células desse tipo de tecido apresentam como características o formato cilíndrico. São extremamente longas e multinucleadas
(isso ocorre porque há fusão de vários mioblastos, considerados suas células precursoras). Seus núcleos �cam localizados na
periferia.
Como já dissemos, há �lamentos de actina e miosina. Entretanto, nesse tipo de tecido, a organização faz com que, ao serem
observados ao microscópio óptico, apresentem estrias transversais (por isso recebe esse nome, inclusive). Observe a imagem
abaixo:
 Músculo estriado esquelético, apresentando faixas claras e escuras – estrias transversais (MO)
Além disso, como se encontra ligado ao esqueleto, também é acrescentado “esquelético” ao seu nome, sendo o maior constituinte
da nossa musculatura.
 Tecido muscular estriado esquelético
Uma característica importante desse tipo muscular se refere ao tipo de contração vigorosa,
sendo esta voluntária.
Hipertro�a muscular
Geralmente ocorre devido a estímulos in�uenciados pelo tipo de treinamento.
 Hipertrofia muscular
A hipertro�a pode resultar no aumento de volume das células, o que aumenta o diâmetro do músculo. Outro processo que pode
ocorrer devido ao aumento do número de células por multiplicação mitótica é conhecido como hiperplasia. Entenda melhor na
imagem a seguir:
Bainha
É importante saber que essas �bras musculares se organizam de maneira especí�ca para formarem os músculos, e necessitam
de compartimentos para se formarem: as bainhas.
 Corte transversal do músculo estriado esquelético.
O endomísio se refere à camada (formada pela lâmina basal da �bra muscular e por suas �bras reticulares) que envolve cada
�bra muscular, isoladamente. O feixe muscular (conjunto de �bras musculares) é envolvido pelo perimísio, formando septos. Já
esses grupos de feixes musculares são envolvidos pelo epimísio (formado por tecido conjuntivo). Observe a imagem abaixo e
entenda melhor:
Essa organização é muito importante para a formação do músculo, além de desempenhar grande papel funcional, uma vez que
favorece a força de contração. Sua nutrição se dá por meio dos vasos sanguíneos, que entram através dos septos formados pelo
tecido conjuntivo, originando uma rede de capilares.
 Nutrição por meio dos vasos sanguíneos
Nomenclatura de componentes especiais
Os �lamentos contráteis (actina e miosina) são associados a outros componentes, tais como membrana plasmática, retículo
sarcoplasmático e mitocôndrias, que resultam nas mio�brilas, sendo estas cilíndricas e organizadas longitudinalmente no tecido.
 Componentes especiais
No músculo estriado, sua mio�brilas apresentam quatro proteínas principais:
1
Actina
2
Miosina
3
Troponina
4
Tropomiosina
 Principais proteínas envolvidas na contração muscular
O retículo sarcoplasmático se relaciona a um componente do tecido muscular que recebe uma nomenclatura especial.
Basicamente, se refere ao retículo endoplasmático liso. Entretanto, desempenha papel fundamental para a regulação do �uxo do
íon de cálcio.
Existem outros componentes que recebem nomenclaturas especí�cas, os quais iremos estudar a seguir.
Sarcolema é o nome dado à sua membrana. Em músculo estriado esquelético, essa membrana sofre invaginações tubulares que
formam o sistema de túbulos transversais ou Sistema T, extremamente importante para que ocorra a contração uniforme de
cada uma de suas �bras musculares.
 Sarcolema e sistema de túbulos transversais ou Sistema T
Sarcoplasma é o nome dado ao seu citoplasma. De acordo com determinadas particularidades, as �bras musculares
esqueléticas podem ser classi�cadas como tipo I e tipo II.
 Fibra muscular tipo I
Tipo I
Rica em sarcoplasma, contendo mioglobina, e apresenta coloração vermelha-escura (também conhecidas como �bras lentas).
Unidade de contração: sarcômero
Os �lamentos de actina e miosina (que são �nos e espessos, respectivamente) se organizam de maneira a formar bandas claras
(chamadas de banda I) e escuras (chamadas de banda A) ao longo da �bra muscular, como você pode observar na imagem
abaixo.
Existem outros componentes que recebem nomenclaturas especí�cas, os quais iremos estudar a seguir.
Sarcolema é o nome dado à sua membrana. Em músculo estriado esquelético, essa membrana sofre invaginações tubulares que
formam o sistema de túbulos transversais ou Sistema T, extremamente importante para que ocorra a contração uniforme de
cada uma de suas �bras musculares.
 Fibra muscular tipo II
Tipo II
Essas contêm pouco desses componentes em seu sarcoplasma, apresentando coloração vermelho-clara (também conhecidas
como �bras rápidas), podendo ainda se apresentarem em outros subtipos.
 Músculo estriado esquelético apresentando as miofibrilas com os filamentos de actina e miosina dispostos longitudinalmente
Na região central da banda I,pode ser observada a presença de uma linha escura (chamada de linha Z), que é responsável por
delimitar a unidade das mio�brilas, que se repetem, conhecidas como sarcômeros, que são considerados unidades funcionais do
músculo esquelético.
 Região central da banda I
O alinhamento desses sarcômeros é o grande responsável pelas estriações transversais
visíveis ao microscópio.
Contração muscular
Para percebermos a importância do tecido muscular para a contração, devemos nos lembrar dos componentes presentes em
suas células, em especial os relacionados ao retículo sarcoplasmático .1
 Estrutura de parte de uma fibra muscular estriada esquelética / Fonte: Campbell, Reece et al. Biologia. 8ª Ed. Artmed. 2010.
Essa contração ocorre, resumidamente, devido ao estímulo das �bras musculares por
terminações nervosas motoras, gerando uma série de complexos eventos �siológicos.
Esses eventos podem gerar, basicamente, duas respostas:
Clique nos botões para ver as informações.
Promove aumento da zona de sobreposição dos �lamentos pelo deslizamento entre actina e miosina.
Contração muscular 
É dependente da ausência de determinados íons (Ca2+) e ocorre quando o sarcômero se encontra em repouso e seus
�lamentos �nos e grossos se sobrepõem parcialmente.
Relaxamento muscular 
Observe a �gura abaixo:
 Contração muscular
Estiramento muscular
Esse processo ocorre quando o músculo que estende além de seus limites �siológicos, levando à ruptura de algumas �bras
musculares ou ainda do músculo como um todo.
Existem diversas causas envolvidas para esse acontecimento, como: alterações de �exibilidade, desequilíbrio muscular, distúrbios
hormonais ou nutricionais e ainda fatores relacionados ao treinamento.
Seus principais sintomas envolvem dor intensa na região, que pode ser acompanhada por fraqueza muscular na região,
hematoma e edema.
 Hematoma por estiramento muscular
Existem graus de estiramento muscular, que podem ser classi�cados como:
1
Grau I
Estiramento das �bras sem ruptura, ocorrendo em pequena
quantidade de �bras musculares.
2
Grau II
Pequena laceração do músculo ou tendão com maior
quantidade de �bras acometidas e mais gravidade na lesão.
3
Grau III
Ruptura total do músculo ou tendão.
Observe na imagem abaixo os graus de estiramento muscular:
 Graus de estiramento muscular
O tratamento pode variar de acordo com o grau desse estiramento, podendo ser realizado
por uso de compressa gelada, repouso, medicamentos anti-in�amatórios ou até mesmo por
meio de intervenção cirúrgica.
Tecido muscular estriado cardíaco
Como o próprio nome sugere, é encontrado no coração.
 Tecido muscular estriado cardíaco
As células desse tecido apresentam formato cilíndrico e são alongadas, podendo apresentar um ou dois núcleos, com
rami�cações irregulares, e, assim como o outro tecido, possui estrias transversais (por isso o nome).
 Fibra cardíaca
O metabolismo aeróbico é predominante, uma vez que quase metade de seu volume celular é ocupada por mitocôndrias, sendo
sua principal fonte de energia oriunda dos ácidos graxos.
Seus �lamentos de actina e miosina se encontram arranjados na forma de invaginações das membranas plasmáticas em suas
mio�brilas.
O revestimento das �bras é feito por uma camada de tecido conjuntivo (semelhante ao endomísio no tecido muscular estriado
esquelético), contendo uma abundante rede de capilares sanguíneos.
Na microscopia, é possível observar que, além das estriações, há também uma característica marcante desse tecido, que é a
presença dos discos intercalares, um complexo juncional especializado, sendo estes posicionados na linha Z (deixando esta um
pouco mais espessa) em intervalos irregulares.
Os discos intercalares possuem três especializações juncionais que devem ser destacadas:
1
Zona de adesão
2
Desmossomos
3
Junções comunicantes
Observe a imagem abaixo:
 Especializações juncionais dos discos intercalares
Contração cardíaca
Aqui também existe um complexo processo �siológico que envolve as células cardíacas, em especial as do nó sinoatrial , que
criam um impulso, sendo este propagado para o nó atrioventricular, após para o feixe atrioventricular, e, consequentemente, para
todo o coração, sendo este fortemente in�uenciado pelo sistema autônomo. Por isso que, diferente do músculo esquelético, o
estriado cardíaco apresenta contração involuntária.
2
 Coração
Essa contração acontece com perfeito sincronismo entre os átrios e os ventrículos, o que permite que o músculo cardíaco exerça
com e�ciência sua principal função de bombear o sangue.
 Contração cardíaca
Infarto
Para entendermos melhor como acontece o infarto, precisamos relembrar de algumas informações que aprendemos hoje. Bom,
já sabemos que o coração é formado por músculo estriado cardíaco, que necessita de aporte e nutrição, em especial por se tratar
de predominância do metabolismo aeróbico.
O infarto, ou infarto agudo do miocárdio (IAM), ocorre pela falta de oxigênio em parte do
músculo cardíaco, ou seja, não ocorre irrigação sanguínea daquela região.
 Infarto agudo do miocárdio
Essa falta de sangue pode ser gerada pela ruptura de um vaso sanguíneo ou por sua obstrução completa (resultando de placa de
ateroma ou trombo, por exemplo).
Quando ocorre, pode ser instantaneamente fatal. O tratamento pode não ter sucesso, e ocorrer também o óbito, ou o tratamento
pode ter sucesso, e o indivíduo sobreviver.
Atenção
O infarto apresenta alguns sintomas e devemos �car atentos a eles: dor intensa na região central do tórax, podendo irradiar para o
braço esquerdo (embora também possa se irradiar para o pescoço ou mandíbula). Pode ainda apresentar sensação de desmaio,
enjoo ou dor no estômago.
Quanto maior for o tempo para que ocorra socorro médico adequado, maior será a extensão da lesão e pior será o prognóstico.
Tecido muscular liso
Suas células são fusiformes, longas (mais espessas no centro e afuniladas nas extremidades), com tamanhos variados, núcleo
central e alongado, e são envolvidas por lâmina basal e rede de �bras reticulares.
 Tecido muscular liso
Devido a seus feixes musculares se apresentarem dispostos de forma aleatória, não apresentam estrias transversais (por isso o
nome músculo liso).
 Feixes musculares dispostos de forma aleatória
Os �lamentos contráteis se encontram cruzados em todas as direções nas células e se inserem em pontos de ancoragem na
membrana celular ou mesmo no citoplasma (chamados de corpos densos), que forma uma trama tridimensional, e dessa
maneira seu deslizamento faz com que elas se encurtem e se tornem globulares, o que reduz o diâmetro da luz do órgão.
 Célula muscular lisa não contraída e contraída
Sua contração ocorre de maneira voluntária, mas é lenta, sendo também controlada pelo sistema nervoso autônomo, sem a
presença de placas motoras. Estão presentes na parede de vários órgãos, responsáveis, por exemplo, pelos movimentos
peristálticos da via digestória.
 Contração de forma voluntária pelos movimentos peristálticos da via digestória
O cálcio que é utilizado para sua contração encontra-se armazenado no interior da célula, em vesículas que são chamadas de
cavéolas. Nesse complexo processo �siológico, há liberação de neurotransmissores no espaço intercelular que se difundem e
despolarizam a célula. Esse evento faz com que essas cavéolas liberem o cálcio, o que dá início à contração de seus
mio�lamentos.
Suas células são capazes de proliferação mitótica. Isso permite tanto o reparo desses tecidos quanto o crescimento de
determinados órgãos. Um exemplo é o crescimento do útero gravídico. Observe a �gura abaixo:
 Crescimento do útero gravídico
Dessa forma, o músculo se regenera com facilidade, enquanto o estriado esquelético
apenas se regenera parcialmente e o estriado cardíaco não se regenera.
Incontinência urinária
Conhece alguém que não consegue segurar a vontade de ir ao banheiro para urinar? Ou que, ao tossir ou fazer alguma atividade,
acabou se urinando?
A incontinênciaurinária (IU) pode ser de�nida como a perda de urina involuntária, geralmente por algum comprometimento dessa
musculatura.
 Bexiga normal e bexiga com incontinência urinária
A incontinência urinária pode se apresentar como:
Clique nos botões para ver as informações.
Ocorre o escape da urina, quando a bexiga é colocada sob pressão ou estresse. Por exemplo, ao espirrar.
IU de esforço 
Ocorre como resultado de não conseguir esperar para urinar, podendo acontecer até mesmo quando há pequena quantidade
de urina.
IU de urgência 
Ocorre quando há combinação de mais de um tipo de incontinência; dentre outras formas.
IU mista 
Embora seja mais comum em mulheres, também pode ocorrer em homens. Muitos fatores de risco podem estar envolvidos, tais
como idade, sexo, raça, obesidade, fraqueza dos músculos pélvicos, gravidez, entre outros.
O tratamento varia de acordo com o tipo de incontinência e sua causa, que podem oscilar desde abordagens conservadoras até
abordagens invasivas.
Atividade
1. As células do tecido muscular se organizam para formar o músculo. No músculo estriado esquelético, existem bainhas que
envolvem suas estruturas. A bainha formada por tecido conjuntivo denso que reveste os feixes musculares se refere ao:
a) Perimísio
b) Endomísio
c) Epimísio
d) Miofilamentos
e) Sarcolema
2. Assim como os demais tecidos, o tecido muscular também apresenta sua origem em um dos folhetos embrionários. Este
folheto que se origina é denominado de:
a) Epiderme
b) Ectoderma
c) Hipoderme
d) Endoderma
e) Mesoderma
3. O tecido que apresenta células em formato cilíndrico e alongadas, podendo apresentar um ou dois núcleos, com rami�cações
irregulares, estriações transversais e presença de discos intercalares é:
a) Tecido muscular liso
b) Tecido muscular estriado esquelético
c) Tecido muscular estriado cardíaco
d) Tecido cartilaginoso
e) Tecido epitelial
Notas
Retículo sarcoplasmático 1
Também armazenam cálcio, sendo de grande importância para a contração muscular.
Nó sinoatrial2
Conhecidas como marcapasso.
Processos de controle 3
Gerenciamento de incidentes e requisições de serviço
Gerenciamento de problemasReferências
CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S.M. A célula. 2. ed. Barueri (SP): Manole, 2007.
CORMARK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e tegumentar. 3. ed. São Paulo, Atheneu, 2007.
GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Tratado de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
HIATT, J.L.; GARTNER, L.P. Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
 KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R.N.R. Patologia básica. 8.e d. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, M.H.; PAWLINA, R. W. Histologia – texto e atlas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomia e �siologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
YOUNG, B. W. Histologia funcional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Próxima aula
Características gerais e especí�cas do tecido nervoso;
Morfologia dos neurônios e correlacionar com sua função;
Morfologia das células da glia e correlacionar com sua função.
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Leia os textos:
Distro�a Muscular de Duchenne <//neuropediatria.pt/Distro�aMuscularDuchenneJULHO2017R.pdf> ;
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Miastenia Gravis <//portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/novembro
/26/Miastenia-Gravis---PCDT-Formatado--.pdf> .
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