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Peças Delegado de polícia - esquematizadas

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RESUMO
ESQUEMATIZADO
PEÇAS DELEGADO
DE POLÍCIA
Viviane Amorim
Resumos para concurso público
 
 
 
 
 
 
PEÇAS PRÁTICAS DE DELEGADO 
PRISÃO PREVENTIVA ...................................................................................................................................11 
PRISÃO TEMPORÁRIA..................................................................................................................................17 
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO .............................................................................................22 
BUSCA DOMICILIAR .....................................................................................................................................26 
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA .....................................................................................................................30 
QUEBRA DE SIGILO FINANCEIRO .................................................................................................................34 
SEQUESTRO DE BENS...................................................................................................................................36 
PORTARIA....................................................................................................................................................39 
RELATÓRIO ..................................................................................................................................................41 
Relatório Final Conclusivo c/c Indiciamento................................................................................................41 
CAPTAÇÃO AMBIENTAL DE SINAIS ELETROMAGNÉTICOS, ÓPTICOS OU ACÚSTICOS ...................................43 
AÇÃO CONTROLADA ...................................................................................................................................44 
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE COM DESPACHO ORDINATÓRIO ............................................................46 
ARTIGOS PRINCIPAIS ...................................................................................................................................49 
PRINCIPAIS CRIMES FEDERAIS .....................................................................................................................50 
 
Representação Pela Prisão Preventiva 
 
A peça prática da Representação, em prova de concursos públicos, deve ser no formato de petição, 
contendo endereçamento, preâmbulo, requisitos e conclusão (“pedido”). 
Quando se pretende provocar o juiz para que seja decretada a prisão preventiva ou temporária durante 
a investigação, o Delegado (legitimação anômala) formula REPRESENTAÇÃO e o Ministério Público 
(parte da futura ação penal) formula REQUERIMENTO, ambos em formato de petição. 
Nada impede que seja feito em formato de ofício, entretanto, o juiz não decretará a prisão com base 
no ofício, pois as peças dos autos que permitem afirmar os indícios de autoria, a prova da existência 
ou necessidades cautelares estarão ausentes. Não será viável o juiz examinar a autoria, a 
materialidade, os requisitos com base no ofício. O mais usual é, o Delegado formular, a 
REPRESENTAÇÃO em formato de petição, colocar nos autos do Inquérito Policial e enviar para o juiz 
examinar. 
A REPRESENTAÇÃO será para que o juiz decrete ou autorize alguma medida cautelar no processo penal. 
• Endereçamento 
“Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito .... da Vara Criminal da Comarca de ...” 
 
• Elementos de Identificação do Inquérito Policial: 
“Autos de IP nº ... 
Investigado (s): ... 
Ofendido (s): ... 
Tipificação Legal: ...” 
 
• Preâmbulo 
“O Delegado de Polícia subscritor, lotado na ... Delegacia de Polícia e no desempenho de suas 
atribuições de polícia judiciária, artigo 144, parágrafo 4º, CF/88, artigo .... da Constituição Estadual de 
..., artigo 2º, parágrafo 1º, Lei 12.830/2013, vem, perante Vossa Excelência REPRESENTAR pela 
DECRETAÇÃO da Prisão Preventiva, nos termos dos artigos 311, 288, parágrafo 2º e 13, IV, Código de 
Processo Penal, pelos fatos e fundamentos seguintes.” 
 
Atenção! Estudar a Constituição do estado em que estiver realizando o concurso público, 
principalmente o capítulo que corresponde a Segurança Pública. 
Fundamentos legais que dão legitimação ao Delegado de Polícia para Representar pela Decretação da 
Prisão Preventiva, artigos complementares: 
- Artigo específico da prisão preventiva: artigo 311, Código de Processo Penal: 
“DA PRISÃO PREVENTIVA Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento 
do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.” 
- Artigo das cautelares em geral: artigo 282, parágrafo 2º, Código de Processo Penal: 
 
“Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser 
aplicadas observando-se a: 
§ 2o As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a 
requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, 
por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do 
Ministério Público.” 
 
- Artigo que trata da atribuição do Delegado de Polícia Representar pela Prisão Preventiva: artigo 13, 
IV, do Código de Processo Penal: 
 
“Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial: 
IV - representar acerca da prisão preventiva”. 
 
• I- Fato: indicar três itens básicos: 
 
1. Forma pela qual foi instaurado o Inquérito Policial dependerá da forma de conhecimento da notícia 
crime para definir a forma de instauração do Inquérito Policial. 
 
“O presente Inquérito Policial foi instaurado mediante Portaria para apuração de fato narrado pela 
vítima que em tese configura o crime X”. 
Indicação dos elementos de informação colhidos nos autos de Inquérito Policial. 
“Nos autos constam depoimento da testemunha “X”, declarações do ofendido, perícia da arma, 
filmagem do local próximo ao fato.” 
 
2. Tipificação da conduta penal: 
Tipificação Legal – tipo penal + circunstâncias (qualificadora, causas de aumento e diminuição 
“quantum”). 
 
• II- Fundamentação da Representação pela Prisão Preventiva. 
 
Planos estruturais e sucessivos da prisão preventiva: 
a) condições de admissibilidade: cabimento, a possibilidade jurídica, artigo 313, CPP. 
b) requisitos: artigo 312, “caput”, CPP. “Fumus commissi delicti e periculum libertatis” 
Tratando-se de prisão cautelar pessoal: aparência (fumaça) do cometimento de um crime e perigo em 
mantê-lo solto, em liberdade. Tratando-se de cautelar probatória utiliza-se a expressão do Direito Civil. 
c) excepcionalidade: insuficiente à aplicação da medida cautelar diversa da prisão, 
artigo 282, parágrafo 6º e 310, II, CPP. 
“Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da 
ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução 
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova 
da existência do crime e indício suficiente de autoria.” 
“Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá 
fundamentadamente: 
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os 
requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem 
inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; 
ou 
“Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser 
aplicadas observando-se a: 
§6º A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua 
substituição por outra medida cautelar (art. 319).” 
 
a) Admissibilidade: basta uma para configurar a admissibilidade, ou seja, condições alternativas. 
۰Inciso I: - crime (excluída contravenção penal); 
- Doloso (excluído crime culposo); 
- Punido com PENA MÁXIMA em abstrato SUPERIOR a 4 anos (excluída pena máxima de 4 anos ou 
inferior). 
OBSERVAÇÃO: A prisão preventiva não é permitida para contravenções penais nem para crimes 
culposos.“Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a 
decretação da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 4 (quatro) anos; 
 
Exemplos: 
a) crime de furto simples, artigo 155, caput, CP →reclusão de 1 a 4 anos. Não cabe representação por 
prisão preventiva, pois a pena máxima é de 4 anos exatos. 
b) crime de furto qualificado, artigo 155, parágrafo 4º, CP → reclusão de 2 a 8 anos. Cabe a 
representação por prisão preventiva, pois a pena máxima é superior a 4 anos (2 a 8 anos). 
c) furto simples praticado durante o repouso noturno é uma causa de aumento, conforme prevê o 
artigo 155, parágrafo 1º, CP, mais ⅓. A pena máxima passar a ser 4 anos mais ⅓, ou seja, 5 anos e 4 
meses. 
 
۰Concurso de Crimes: pena máxima será considerada a soma das penas globalmente consideradas. 
 
✓ Concurso Material, artigo 69, CP: somam-se as penas. 
Exemplo: Artigo 155, “caput”, CP- Furto simples →reclusão de 1 a 4 anos. 
Mas, se furtou e durante a captura praticou desacato contra o policial, crime conexo – desacato, artigo 
331, CP →detenção de 6 meses a 2 anos. Tal pena, isolada, é possível apenas lavrar o Termo 
Circunstanciado, JECRIM. A pena máxima globalmente considerada passou a ser de 6 anos (soma das 
penas máximas de cada), sendo cabível Representação pela decretação da Prisão Preventiva e não 
poderá arbitrar fiança. 
Para o STJ, o Concurso de Crimes deve ser considerado de forma global (como o todo). 
O que importa, nesse caso, é a quantidade de pena máxima do concurso de crime como um todo e não 
a pena máxima de cada infração isolada. 
 
“Concurso material 
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, 
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se 
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. 
No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, 
executa-se primeiro aquela. 
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena 
privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais 
será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 
§ 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado 
cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e 
sucessivamente as demais.” 
 
✓ Concurso Formal, artigo 70, “caput”, primeira parte: 
Unificação com exasperação. Elege uma pena (a mais grave) e aplica o aumento de pena de ⅙ a ½ (será 
aplicada a maior fração possível, ou seja, ½). 
 
“Concurso formal 
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica 
dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das 
penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em 
qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, 
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes 
concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no 
artigo anterior. 
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela 
regra do art. 69 deste Código.” 
 
✓ Concurso Continuado, artigo 71, CP: 
Unificação com exasperação. Elege uma pena (a mais grave) e aplica o aumento de pena de ⅙ a ⅔ (o 
maior aumento possível, ou seja, ⅔). 
Furto simples em continuidade: reclusão de 1 a 4 anos, o maior aumento possível, ⅔, ou seja, a pena 
será 4 anos + ⅔ = 6 anos e 8 meses. Sendo assim, o furto simples se praticado de forma continuada 
admitirá prisão preventiva. 
 
“Crime continuado 
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, 
pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de 
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os 
subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a 
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, 
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. 
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, 
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, 
considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a 
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, 
aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se 
diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 
e do art. 75 deste Código.” 
“Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena aumenta-se 
de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. § 2º - Se 
o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode 
substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois 
terços, ou aplicar somente a pena de multa. § 3º - Equipara-se à coisa 
móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.” 
 
 Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a 
decretação da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 4 (quatro) anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença 
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 
64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, 
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para 
garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando 
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não 
fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser 
colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se 
outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 
 
I. Crimes dolosos com pena máxima superior a 4 anos. 
II. Reincidência em crimes dolosos. 
III. Crime praticado com violência doméstica ou violência familiar contra a mulher, criança, 
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas 
preventivas de urgência. 
O não cumprimento da medida protetiva de urgência, justifica a representação pela prisão preventiva. 
 
 Ao realizar a representação pela prisão preventiva o Delegado de Polícia deve analisar os requisitos 
do artigo 313 do CPP, juntamente com as características do fato praticado. 
A prisão preventiva visando à identificação do indivíduo é plenamente possível, devendo ser posto em 
liberdade logo após a identificação criminal. 
Observação: O STJ entendeu que o inciso III, do artigo 313 do CPP, ao se referir a crime, não admite a 
prisão preventiva quando se tratar de contravenção penal, ainda que praticada em situação doméstica 
ou familiar contra mulher. 
 
 Requisitos Cautelares 
312, “caput”, Código de Processo Penal. 
“Fumus commissi delicti” - indícios suficientes de autoria ou participação e prova da existência do crime 
(admissibilidade). 
 
 “Periculum libertatis” - Necessidade para garantia da ordem público/econômica ou para conveniência 
da instrução criminal (risco de produção de prova) ou aplicação futura da lei penal (risco de fuga). 
Para decretação da prisão preventiva deve-se demostrar o “fumus commissi” e qualquer um dos 
requisitos do “periculum libertatis”. 
 
Fundamentos 
a) Aplicação da lei penal. 
Risco concreto de fuga, não podendo ser decretada com base em mera possibilidade. 
b) Conveniência da instrução criminal. 
Prejudicar a produção das provas no Processo Penal. 
c) Garantia da ordem pública. 
Sob o entendimento do STF não se pode decretar a prisão preventiva com base em comoção social ou 
clamor público. 
 
 A garantia da ordem pública justificaria prisão preventiva para evitar novas infrações penais, cuja 
prática é altamente provável e não meramente possível. 
O artigo 282, I, do CPP, menciona às finalidades que autorizam o juiz a decretar uma medida cautelar 
pessoal: 
Art. 282. As medidas cautelares previstasneste Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos 
expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; 
Nesse sentido, segundo o STF, não basta à mera gravidade abstrata da infração para justificação da 
prisão preventiva, porém, a demonstração da gravidade da conduta autoriza a decretação da medida. 
 
 Em determinados casos, a gravidade da conduta em concreto revela periculosidade, justificando à 
prisão preventiva para evitar novos atos violentos de quem revelou periculosidade e demostrou ser 
perigoso, sendo insuficiente a aplicação de medida cautelares diversas da prisão (artigo 282, §6º e 310, 
II, final do CPP). 
 
III-DA CONCLUSÃO 
 
Ante o exposto, representa pela decretação da prisão preventiva do(s) investigados(s) __________ + 
qualificação, “inaudita altera parte”, em face da urgência e do perigo de ineficácia da medida (artigo 
282, º3º, do CPP), expedindo-se o respectivo mandado para cumprimento da medida cautelar pessoal 
em apreço. 
Local, data. 
Delegado de Polícia 
 
Considera-se prisão preventiva originaria aquela que o juiz decreta diretamente, sem a anterior 
aplicação de outra medida cautelar mais branda. 
Prisão preventiva substitutiva é aquela aplicada ante ao descumprimento da medida cautelar 
anteriormente aplicada e descumprida. Artigo 282, º4° do CPP e artigo 312, parágrafo único do CPP. 
 
 
Prisão Preventiva Substitutiva 
 
Art. 282, § 4°, CPP. Descumprimento de medida cautelar diversa da prisão 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
§ 4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante 
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, 
impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo 
único). 
Opções em que haverá discricionariedade do juiz. 
1° A partir do momento que houver descumprimento da medida imposta, poderá o juiz realizar a 
substituição da prisão cautelar por uma medida mais intensa. 
2° Cumulação com outra medida. 
3° O juiz pode em último caso decretar a prisão preventiva em face da cautelar diversa da prisão. 
Sendo insuficientes a primeira e segunda alternativa, poderá ser requerida a decretação da prisão 
preventiva. Na peça prática deve ser comprovada a ineficiência da substituição e cumulação das 
medidas cautelares diversa da prisão. Estrutura Preventiva Originária - condições de admissibilidade 
(cabimento) art.313, CPP. 
-Crime doloso com pena máxima superior a 4 anos. 
-Reincidente de crimes dolosos 
-Crimes praticados com violência doméstica contra mulheres. 
-Identificação do indivíduo, ausência de documentação. 
Preventiva Substitutiva 
O que possibilita a prisão preventiva substitutiva é o fato de que foi descumprimento de medida 
cautelar diversa da prisão, anteriormente aplicada. 
Art.282, §4°, CPP. 
Art. 312, par. único, CPP. 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando 
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de 
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. 
 
 1) Preventiva originária: Condições de admissibilidade, (cabimento) art.313, CPP. 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o 
disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, 
enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 
Substitutiva: Descumprimento de medida cautelar diversa, art. 282, §4° e 312, p.ú, do CPP, hipóteses 
em que é cabível a substituição. 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
§ 4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante 
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, 
impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo 
único). 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando 
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de 
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). 
2) Preventiva originária: Requisitos cautelares, art. 312, 'caput', “fumus commissi “delicti e o 
“periculum libertatis”. 
Substitutiva: Subsistem, os requerimentos cautelares reconhecidos na decisão que aplicou a medida 
anterior descumprida. 
3) Preventiva originária: Insuficiência de medida cautelar diversa da prisão, art.282, §6° e 310, II, CPP. 
Substitutiva: Quando Insuficientes a substituição/acumulação, deverá ser demostrada a ineficiência 
das medidas anteriormente aplicadas. 
 
1. Representação por Prisão Preventiva Substitutiva 
 
Excelentíssimo senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Criminal da Comarca de... 
Autos n°: 
Investigado: 
O delegado de polícia subscritor lotado na ... Delegacia de polícia no desempenho de suas atribuições 
de policia judiciárias com fundamento no art. 144, § 4° da CF, art. 2° da lei 12.830/13, vem perante V. 
Exa. Representar pela decretação da prisão preventiva substitutiva, com fundamento no art. 311, 282, 
§2°, art. 13, IV e 282, §4 e 312, par. único, todos do CPP, pelos fatos e fundamentos seguintes. 
 
 FATOS 
Fazer um breve resumo dos fatos e informar à forma que se iniciou o inquérito policial, portaria, 
requisição do Ministério Público. 
FUNDAMENTAÇÃO 
 
a) Condições de admissibilidade (cabimento), art.282, §4° e 312, p.ú, CPP. 
b) Requisitos cautelares, “fumus commissi delicti” e “periculum libertatis”. 
c) São insuficientes as alternativas do art. 282, § 4°, CPP. 
 
CONCLUSÃO 
Ante o exposto representa pela decretação pela da prisão preventiva substitutiva do investigado 
fulano, inaudita altera parte, em face da urgência o perigo de ineficácia da medida expedindo o 
mandado respectivo pelo cumprimento da cautelar. 
 
REPRESENTAÇÃO POR PRISÃO TEMPORÁRIA (Lei 7960/89) 
 
Excelentíssimo senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca de... 
Autos n: 
Investigado n: 
O delegado de polícia subscritor lotado na... Delegacia de polícia no desempenho de suas atribuições 
de polícia judiciárias com fundamento no art. 144, §4° da CF, art. 2° da lei 12.830/13,... Vem perante 
V.Exa, representar pela decretação da prisão temporária, com base no art. 2° 'caput' da Lei 7960/89, e 
artigo 282, §2°, CPP, pelos fatos e fundamentos seguintes. 
FATOS 
a) Forma de instauração do Inquérito Policial. 
FUNDAMENTAÇÃO 
a) Condições de admissibilidade (cabimento, possibilidade) 
 
 
PRISÃO PREVENTIVA 
ENDEREÇAMENTO 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE -----. 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE --
---. 
OU 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA 
DE __ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _ VARA FEDERAL DO TRIBUNALDO JÚRI DA 
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ - OU SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
Elementos de Referência: Ref. IP nº; Nome do Indiciado; Crime. 
Preâmbulo: Art. 144, § 4º, da CF; Art. 2º, § 1º, da Lei 12.830/13; art. 4º do CPP; arts. 13, IV, 282, § 
2º e 311, todos do CPP. Representar pela decretação de prisão preventiva de (nome do indiciado). 
Legitimidade do Delegado no Pará: art. 1º da LC 22/94 e art. 194 da Constituição do Pará 
Legitimidade do Delegado no RN: art. 32 da LC 270/2004 e art. 90, §1º da Constituição do RN 
 
A Polícia Civil do Estado Do Pará/RN, representada pelo Delegado de Polícia Civil que esta subscreve, 
em exercício na Delegacia de Polícia Civil de ____________ (indicar unidade de lotação do delegado 
subscritor), no uso de suas atribuições constitucionais e legais e com fulcro nos art. 144, §4º da CF, 
art. 2º, §1º da Lei nº 12.830/13; art. 4º do CPP e (artigos de legitimidade do PA/RN), vem, perante 
Vossa Excelência, REPRESENTAR pela DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA dos investigados a 
seguir nominados (ou – em desfavor de _____ nome e qualificação), com fundamento artigo 311, 
art. 13, IV e art. 282, § 6º, todos do Código de Processo Penal, medida essa indispensável ao 
prosseguimento das investigações levadas a efeito no bojo do INQUÉRITO POLICIAL Nº___________ 
(número do inquérito policial). 
 
OU 
O Departamento de Polícia Federal, por intermédio do Delegado de Polícia Federal que esta 
subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 144, §1º, 
da Constituição Federal; art. 2, caput e §1º, da Lei n. 12.830/2013; art. 2º-A da Lei nº 9.266/96 e 
art. 4º do Código de Processo Penal, comparece respeitosamente perante Vossa Excelência para 
REPRESENTAR pela DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA dos investigados a seguir nominados (ou 
– em desfavor de _____ nome e qualificação), com fulcro nos artigo 311, art. 13, IV e art. 282, §2º 
e 6º, todos do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos seguintes: 
1. Dos Fatos: Parafrasear (o que? quando? onde? quem? por que?). 
Foi instaurado, por portaria, inquérito policial com o fito de apurar a possível existência dos crimes 
de __________________________ (tipificação dos crimes). 
Foram levadas a efeito as seguintes diligências: _______________________ (descrever diligências 
e provas carreadas aos autos). Foram até agora identificados os seguintes integrantes do grupo 
criminoso: __________________ (identificar todos os representados, com todos os dados 
qualificativos possíveis e a delimitação de cada crime por eles praticados). 
 
OU 
 
1. DOS FATOS INVESTIGADOS 
Trata-se de Inquérito Policial instaurado a partir de portaria (ou auto de prisão em flagrante) 
datada de _, para apurar a possível prática do crime previsto no art. ___, praticado, em tese, por _. 
A notícia do crime foi obtida a partir de ____. 
Segundo se apurou, ... (narrar, novamente, de modo breve, as diligências apontadas na 
questão, a fim de, aqui, demonstrar os elementos de informação ou provas sobre a existência do 
crime e os indicativos suficientes de autoria. Narrar, pois, apreensões, restituições, depoimentos, 
interrogatórios, eventuais interceptações telefônicas, etc.). 
Pela análise do conjunto amealhado, não restam, pois, dúvidas sobre a imprescindibilidade da 
segregação provisória de XXX, senão vejamos. 
2. Dos Fundamentos Jurídicos 
2.1 Da Definição Jurídica do Fato: Tipificação (crimes; concurso de crimes; consumado/tentado; 
qualificadoras/majorantes); 
O encarceramento é medida extrema. Trata-se de remédio amargo a ser utilizado com parcimônia 
em casos pontuais. Afora da captura em flagrante delito, a privação da liberdade do cidadão 
brasileiro há que ser determinada por Autoridade Judiciária, nos casos em lei permitidos. É o 
mandamento inserto no artigo 5º, inciso LXI, da Constituição Federal. 
A (s) conduta (s) praticada (s) pelo investigado encontra-se tipificada......., consumado (art. 14, I, do 
CP) / tentado (art. 14, II do CP), em concurso de crimes na modalidade material (art. 69 do CP) / 
formal (art. 70 do CP) / em continuidade delitiva (art. 71 do CP) 
 
OU 
 
Nos termos do artigo 5º, LXI, da Constituição Federal, ninguém será preso senão em flagrante delito 
ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente (Sempre realizar a 
abordagem constitucional de início). Não se admite que alguém se esconda por detrás do véu dos 
direitos fundamentais para a prática de um ilícito. Logo, não há que se falar em direito 
fundamental de caráter absoluto. Não há hierarquia entre os vários direitos fundamentais. 
A (s) conduta (s) praticada (s) pelo investigado encontra-se tipificada......., consumado (art. 14, I, do 
CP) / tentado (art. 14, II do CP), em concurso de crimes na modalidade material (art. 69 do CP) / 
formal (art. 70 do CP) / em continuidade delitiva (art. 71 do CP). 
Com efeito, dispõe o Código de Processo Penal em seus artigos 311 e seguintes que a prisão 
preventiva pode ser decretada em casos específicos, considerando-se, ainda, a necessidade de 
constatação contemporânea da insuficiência da imposição de medida cautelares diversas da prisão. 
2.2 Do Cabimento: Art. 313, I, II, III ou p.ú., do CPP; 
O crime é doloso e punido com pena máxima superior a quatro anos (indicar o requisito 
presente – artigo 313 do CPP). 
2.3 Dos Requisitos: parte final do art. 312 = PEC + ISA (fumus commissi delicti) + parte inicial do art. 
312 = garantia da ordem pública - reiteração criminosa - , garantia da ordem econômica - crimes de 
natureza econômica - , conveniência da instrução criminal - ameaças a testemunhas e vítimas ou 
queima de arquivo - ou aplicação da lei penal - risco concreto de fuga - (periculum libertatis); 
Os artigos 311 e seguintes do Código de Processo Penal dispõem acerca da prisão preventiva, espécie 
do gênero prisão cautelar. A prisão provisória em comento pode ser decretada quando cumulados 
seus pressupostos, seus requisitos e pelo menos um de seus fundamentos. 
A materialidade delitiva pode ser demonstrada: _____ (informar materialidade delitiva). Os indícios 
de autoria são: ______ (indicar cada indício, referente a cada investigado) nos termos do art. 312, 
in fine, do CPP, estando dessa forma presente o fumus commissi delicti. 
No caso presente a prisão preventiva deve ser decretada porque ____________________ (descrever 
a presença de algum dos fundamentos da preventiva – garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, conveniência da instrução criminal e/ou assegurar aplicação da lei penal), nos termos 
do art. 312, initio/início do CPP, estando dessa forma presente o periculum libertatis. 
 
OU 
 
No caso em apreço, materialidade e autoria delitivas restaram devidamente consubstanciadas 
a partir ... (demonstrar o fumus comissi delicti), sendo certo que a prisão preventiva mostra-se 
imprescindível para ... (narrar, no ponto, o periculum libertatis: motivos específicos do caso 
concreto que justificam a prisão preventiva para a garantia da ordem pública - periculosidade do 
investigado demonstrada, de modo concreto, a partir da gravidade do modus operandi ou então 
fundado risco de reiteração delitiva –, para aplicação da lei penal – fundado receio de fuga –, para 
garantia da instrução criminal – indicativos concretos de intenção de tumulto processual, coação 
de testemunhas –, garantia da ordem econômica – risco de reiteração na prática delitiva que abale 
a ordem econômica a partir de vultuosos prejuízos causados – ou para garantia do cumprimento 
de medidas cautelares diversas, portanto, preencher uma das hipóteses do artigo 312, caput ou 
parágrafo único). 
Evidenciados, pois, fumus comissi delicti e periculum libertatis, resta preenchido igualmente o 
requisito disposto no artigo 313, também do Diploma Processual Penal, tendo em vista que ... (narrar 
um dos incisos do art. 313 ou do §1º: crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima 
SUPERIOR a 4 anos,condenação pretérita por crime doloso com trânsito em julgado, se o crime 
envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou 
pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência ou quando 
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos 
suficientes para esclarecê-la). 
2.4 Insuficiência de outras medidas cautelares (Arts. 319 e 320, do CPP): (art. 282, § 6º, do CPP). 
Esclarecer que é ineficaz ou impossível a aplicação de qualquer das medidas cautelares diversas da 
prisão. 
Nenhuma das medidas previstas no art. 319 são suficientes para assegurar que o investigado não se 
furte à responsabilização criminal, bem como para coibir a prática de novos delitos, pois sequer se 
sabe onde ele se encontra. 
 
OU 
 
Tais motivos são suficientes e contemporâneos ao presente pleito (demonstrando conhecimento 
da alteração do 312, §2º) e, ainda, revelam a absoluta insuficiência da aplicação de medidas 
cautelares diversas da prisão, previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal, sendo, portanto, 
imperiosa a decretação da medida cautelar extrema. 
3. Pedido: Representação pela prisão preventiva (nome do indiciado), com a devida expedição do 
Mandado Judicial; inaudita altera parte – contraditório diferido, pela própria natureza da medida; 
após a devida manifestação do MP. 
Do exposto, abroquelado em todos os fundamentos de fato e de direito acima expendidos, 
representa a autoridade policial que esta subscreve, que seja decretada a PRISÃO PREVENTIVA de: 
___________________________ (informar nomes, qualificação e endereços dos representados), 
inaudita altera parte (art. 282, §3º, do CPP) sob pena de ineficácia da medida, após oitiva do 
representante do MP. 
 
OU 
 
Diante do exposto, considerando os elementos de informação e provas acima colacionadas, 
existindo prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, REPRESENTO pela prisão 
preventiva de ..., por se mostrar absolutamente imprescindível para a garantia da ordem pública (OU 
outro fundamento), com o consequente mandado. 
Requer-se, por fim, nos termos do artigo 282, §3º, do Código de Processo Penal, seja afastada 
a possibilidade de contraditório prévio na decretação de medidas cautelares, tendo em vista que se 
trata o presente de pleito por prisão cautelar, de forma que o acesso prévio ao aqui contido 
esvaziaria a eficácia da medida postulada, após a oitiva do membro do Ministério Público Federal. 
Fecho: Local e Data; Delegado de Polícia; Lotação; Matrícula. 
Termos em que, Pede Deferimento. 
Local, Data 
Delegado de Polícia 
Ou 
Delegado de Polícia Federal 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) 
anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado 
o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, 
enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. 
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da 
pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser 
colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a 
manutenção da medida. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva 
decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por 
representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, 
quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo 
estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de 
perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da 
medida adotada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas 
circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 
 
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial: 
IV - representar acerca da prisão preventiva. 
 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no 
curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento 
do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312...
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o 
pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo 
de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo 
os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em 
decisão que contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida 
excepcional. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e 
justificar atividades; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias 
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o 
risco de novas infrações; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas 
ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária 
para a investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado 
tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira 
quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave 
ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e 
houver risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, 
evitar a obstrução do seu andamentoou em caso de resistência injustificada à ordem 
judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IX - monitoração eletrônica. 
§ 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser 
cumulada com outras medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas 
de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o 
passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. 
 
Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada 
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente 
militar, definidos em lei; 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para 
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos 
seguintes órgãos: 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União 
e estruturado em carreira, destina-se a: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art26
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
 
RESUMO DA ESTRUTURA DA REPRESENTAÇÃO 
ENDEREÇAMENTO 
TITULARIDADE 
REPRESENTAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
FATOS 
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA (Título e artigo) 
PEDIDOS 
AUTENTICAÇÃO 
ENDEREÇAMENTO 
TITULARIDADE 
REPRESENTAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
1. Dos fatos 
2. Dos fundamentos jurídicos 
2.1 Da Prática delituosa 
2.2 Do cabimento 
Demonstre que a prisão preventiva é cabível, nos termos do art. 313, do 
CPP. 
2.3 Dos requisitos cautelares 
Demonstre que a prisão preventiva é necessária, nos termos do art. 
312, do CPP. 
2.4 Da insuficiência de outras medidas cautelares 
Provar que outras cautelares não produzirão o efeito pretendido, uma 
vez que a situação requer a segregação cautelar do 
investigado/indiciado. 
3. Do pedido 
AUTENTICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o 
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de 
competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
PRISÃO TEMPORÁRIA 
Endereçamento 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE -----. 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE --
---. 
OU 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA 
DE __ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _ VARA FEDERAL DO TRIBUNAL DO JÚRI DA 
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ - OU SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
Elementos de Referência: Ref. IP nº; Nome do Indiciado; Crime; Urgente – 24h (art. 2º, § 2º, da Lei 
7.960/89) 
Preâmbulo: Art. 144, § 4º, da CF; Art. 2º, § 1º, da Lei 12.830/13; Arts. 1º, I, II e III e 2º, caput, ambos 
da Lei 7.960/89. Representar pela decretação de prisão temporária de (nome). 
Legitimidade do Delegado no Pará: art. 1º da LC 22/94 e art. 194 da Constituição do Pará 
Legitimidade do Delegado no RN: art. 32 da LC 270/2004 e art. 90, §1º da Constituição do RN 
 
O Delegado de Polícia Civil signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais com 
fundamento no art. 144, §4º da CF; art. 2º, §1º da Lei nº 12.830/13; art. 4º do CPP e (artigo de 
legitimidade do RN/PA), vem, perante Vossa Excelência, REPRESENTAR PELA PRISÃO TEMPORÁRIA 
em desfavor de ______ (nome e qualificação), com fulcro no art. 2º da Lei nº 7.960/89, pelas razões 
de fato e de direito a seguir expostas: 
 
OU 
 
O Departamento de Polícia Federal, por intermédio do Delegado de Polícia Federal que esta 
subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 144, §1º, 
da Constituição Federal; art. 2, caput e §1º, da Lei nº 12.830/2013; art. 2º-A da Lei nº 9.266/96 e 
art. 4º do Código de Processo Penal, vem perante Vossa Excelência para REPRESENTAR PELA 
PRISÃO TEMPORÁRIA em desfavor de ______ (nome e qualificação), com fulcro no art. 2º, “caput”, 
da Lei nº 7.960/89 e art. 282, §2º, do CPP, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: 
1. Dos Fatos: Parafrasear (o que? quando? onde? quem? por que?). 
Foi instaurado, por portaria, inquérito policial com o fito de apurar a possível existência dos crimes 
de __________________________ (tipificar os crimes investigados no bojo do feito). 
Foram levadas a efeito as seguintes diligências: _______________________ (descrever diligências e 
provas carreadas aos autos). Foram até agora identificados os seguintes integrantes do grupo 
criminoso: __________________ (identificar todos os representados, com todos os dados 
qualificativos possíveis e os respectivos crimes praticados). 
 
OU 
 
Trata-se de Inquérito Policial instaurado a partir de portaria (ou auto de prisão em flagrante) datada 
de _, para apurar a possível prática do crime previsto no art. _, praticado, em tese, por _. 
A notícia do crime foi obtida a partir de ... 
Segundo se apurou, ... (narrar, novamente, de modo breve, as diligências apontadas na questão, a 
fim de, aqui, demonstrar os elementos de informação ou provas sobre a existência do crime e os 
indicativos suficientes de autoria. Narrar, pois, apreensões, restituições, depoimentos, 
interrogatórios, eventuais interceptações telefônicas, etc. Nesse caso específico, demonstrar bem 
claramente que ainda existem diligências imprescindíveis ao andamento da investigação e que a 
prisão é a única forma de permitir a realização delas). 
Pela análise do conjunto amealhado, não restam, pois, dúvidas sobre a existência do crime, 
tampouco sobre a autoria delitiva, existindo elementos suficientes que apontam para a prática do 
delito investigado por ... 
2. Dos Fundamentos Jurídicos 
2.1 Da Definição Jurídica do Fato: Tipificação (crimes; concurso de crimes; consumado/tentado; 
qualificadoras/majorantes); 
A (s) conduta (s) praticada (s) pelo investigado encontra-se tipificada......., consumado (art. 14, I, do 
CP) / tentado (art. 14, II do CP), em concurso de crimes na modalidade material (art. 69 do CP) / 
formal (art. 70 do CP) / em continuidade delitiva (art. 71 do CP). 
 
2.2 Do Cabimento: Art. 1º, III, “a” a “p”, da Lei 7.960/89 ou Art. 1º, I a VIII e p.ú., da Lei 8.072/90; 
A prisão é medida extrema. Trata-se de remédio amargo a ser utilizadocom parcimônia em casos 
pontuais. Afora da captura em flagrante delito, a privação da liberdade do cidadão brasileiro há que 
ser determinada por Autoridade Judiciária, nos casos em lei permitidos. É o mandamento inserto no 
artigo 5º, inciso LXI, da Constituição Federal. 
Não se admite que alguém se esconda por detrás do véu dos direitos fundamentais para a prática 
de um ilícito. Logo, não há que se falar em direito fundamental de caráter absoluto. Não há 
hierarquia entre os vários direitos fundamentais. 
Narrar que foi instaurado procedimento investigatório com a finalidade de apurar autoria de crime 
sujeito a prisão temporária em algum dos crimes do Inciso III da lei 7.960/89 ou art. 1º da lei nº 
8.072/90. 
[Exposição dos fatos, com indicação da participação ou autoria: fumus comissi delicti] 
 
OU 
 
Nos termos do artigo 5º, LXI, da Constituição Federal, ninguém será preso senão em flagrante delito 
ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente (Sempre realizar a 
abordagem constitucional de início). Não se admite que alguém se esconda por detrás do véu dos 
direitos fundamentais para a prática de um ilícito. Logo, não há que se falar em direito 
fundamental de caráter absoluto. Não há hierarquia entre os vários direitos fundamentais. 
Com efeito, dispõe a Lei n. 7.960/89 que é cabível a prisão temporária quando imprescindível para 
as investigações de inquérito policial (ou o fundamento da necessidade de esclarecimento da 
identidade civil) onde se apura, mediante fundadas razões, autoria ou participação em um dos 
crimes do Inciso III, do art. 1º da lei 7.960/89 ou art. 1º da lei nº 8.072/90. 
2.3 Dos Requisitos: PEC + ISA + art. 1º, III (fumus comissi delicti) + combinação entre os incisos I e III 
ou II e III do art. 1º, da Lei 7.960/89 (periculum libertatis); 
No caso presente, o encarceramento dos investigados é imprescindível ao bom termo do inquérito 
policial pelas seguintes razões: _________________________ (descrever a imprescindibilidade da 
prisão temporária para o bom andamento do inquérito, de maneira que fique evidenciado o 
adimplemento dos requisitos autorizadores da medida extrema – cumulação dos incisos I e III ou 
II e III, do artigo 1º, da Lei 7.960/89). 
Mencionar qual é a hipótese que configura a imprescindibilidade da prisão para as investigações 
(inciso I), descrevendo-a concretamente. Ex: investigado está destruindo provas, ocultando-as, 
ameaçando testemunhas ou, qualquer forma que esteja oferecendo risco ao sucesso das 
investigações. 
No caso do inciso II, demonstrar a impossibilidade de localização do investigado pois não tem 
residência fixa ou falta elementos para a identificação do investigado, deverá ser esclarecido que 
foram realizadas diligências anteriores, mas que não houve êxito. 
 
OU 
 
No caso em apreço, como já apontado, existem fundadas razões de autoria/ participação do 
investigado no crime objeto de apuração, tendo em vista (narrar os indícios de 
autoria/participação), sendo certo a prisão temporária mostra-se imprescindível para o andamento 
e regular prosseguimento das investigações, tendo em vista que ... (narrar, no ponto, os motivos 
específicos do caso concreto que justificam a prisão temporária ou outro fundamento cabível). 
Presente, pois, o periculum libertatis e a indispensabilidade da medida, destaca-se, que se trata de 
investigação policial sobre a possível prática do crime ..., delito este previsto no rol exaustivo do art. 
1º, III, da Lei n. 7.960/89. 
2.4 Insuficiência de outras medidas cautelares (Arts. 319 e 320, do CPP), (art. 282, § 6º, do CPP). 
Esclarecer que é ineficaz ou impossível a aplicação de qualquer das medidas cautelares diversas da 
prisão. Nenhuma das medidas previstas no art. 319 são suficientes para assegurar que o investigado 
não se furte à responsabilização criminal, bem como para coibir a prática de novos delitos, pois 
sequer se sabe onde ele se encontra. 
3. Pedido: Representação pela prisão temporária (nome do indiciado), com a devida expedição do 
Mandado Judicial; Inaudita altera parte – contraditório diferido, pela própria natureza da medida; 
Citar o prazo: 5 dias (art. 2º, “caput”, da Lei 7.960/89) ou 30 dias (art. 2º, § 4º, da Lei 8.072/90); 
Urgência – 24h (art. 2º, § 2º, da Lei 7.960/89); Após a devida e obrigatória manifestação do 
Manifestação do MP (art. 2º, § 1º, da Lei 7.960/89). 
Do exposto, abroquelado em todos os fundamentos de fato e de direito acima expendidos, 
representa a autoridade policial que esta subscreve, que seja decretada a PRISÃO TEMPORÁRIA, pelo 
prazo de ___ dias [5 ou 30 dias], nos termos do art. 2º da Lei nº 7.960/89 ou art. 2º, §4º da Lei nº 
8.072/90, de: ___________________________ (informar nomes, qualificação e endereços dos 
representados), inaudita altera parte (sem ouvir a parte contrária) pelo risco de ineficácia da medida, 
com fulcro no art. 282, §3º, do CPP, após oitiva do membro do Ministério Público Estadual/Federal, 
nos termos do art. 2ª, §1º da Lei nº 7.960/89, no prazo de 24h (art. 2º, §2º da Lei nº 7.960/89. 
Fecho: Local e Data; Delegado de Polícia; Lotação; Matrícula. 
Termos em que, Pede Deferimento. 
Local, Data 
Delegado de Polícia 
OU 
Delegado de Polícia Federal 
Art. 1° Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as 
investigações do inquérito policial; 
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes 
crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, 
consumados ou tentados: (Redação dada 
II - quando o indicado não tiver residência fixa 
ou não fornecer elementos necessários ao 
esclarecimento de sua identidade; 
III - quando houver fundadas razões, de 
acordo com qualquer prova admitida na 
legislação penal, de autoria ou participação do 
indiciado nos seguintes crimes: 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 
2°); 
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, 
caput, e seus §§ 1° e 2°); 
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, 
caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação 
com o art. 223, caput, e parágrafo 
único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 
1940) 
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, 
e sua combinação com o art. 223, caput, e 
parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 
2.848, de 1940) 
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação 
com o art. 223 caput, e parágrafo 
único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 
1940) 
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, 
§ 1°); 
j) envenenamento de água potável ou 
substância alimentícia ou medicinal 
qualificado pela morte (art. 270, caput, 
combinado com art. 285); 
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do 
Código Penal; 
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, 
de 1° de outubro de 1956), em qualquer de 
sua formas típicas; 
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 
21 de outubro de 1976); 
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 
7.492, de 16 de junho de 1986). 
p) crimes previstos na Lei de 
Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, 
de 2016) 
 
pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 
1984) 
I - homicídio (art. 121), quando praticado em 
atividade típica de grupo de extermínio, ainda que 
cometido por um só agente, e homicídio 
qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, 
VII e VIII); (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima 
(art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte 
(art. 129, § 3o), quando praticadas contra 
autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 
da Constituição Federal, integrantes do sistema 
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, 
no exercício da função ou em decorrência dela, ou 
contra seu cônjuge, companheiro ou parente 
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessacondição; (Incluído pela Lei nº 13.142, de 
2015) 
II - roubo: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da 
vítima (art. 157, § 2º, inciso V); (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo 
(art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma 
de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-
B); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave 
ou morte (art. 157, § 3º); (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade 
da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte 
(art. 158, § 3º); (Redação dada pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma 
qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 
3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 
1994) 
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 
2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 
2009) 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 
1o, 2o, 3o e 4o); (Redação dada pela Lei 
nº 12.015, de 2009) 
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 
1o). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 
1994) 
VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela 
Lei nº 9.695, de 1998) 
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou 
alteração de produto destinado a fins terapêuticos 
ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art121
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art159
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art213.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art214
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art219
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art267%C2%A71
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art288
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6368.htm#art12
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13260.htm#art18
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm#art9a
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8930.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8930.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12015.htm#art4
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8930.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8930.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9695.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9695.htm
B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de 
julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 
9.695, de 1998) 
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra 
forma de exploração sexual de criança ou 
adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e 
§§ 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014) 
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou 
de artefato análogo que cause perigo comum (art. 
155, § 4º-A). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Parágrafo único. Consideram-se também 
hediondos, tentados ou consumados: (Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 
3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 
1956; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo 
de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 
10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, 
previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de 
dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
IV - o crime de tráfico internacional de arma de 
fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da 
Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 
2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
V - o crime de organização criminosa, quando 
direcionado à prática de crime hediondo ou 
equiparado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de 
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente 
militar, definidos em lei; 
 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no 
curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento 
do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o 
pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo 
de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo 
os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em 
decisão que contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida 
excepcional. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art18
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO 
Endereçamento 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE -----. 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE --
---. 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA 
COMARCA DE -----. 
OU 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA 
DE __ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _ VARA FEDERAL DO TRIBUNAL DO JÚRI DA 
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ - OU SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
Elementos de Referência: Ref. IP nº; Nome do Indiciado; Crime. 
Preâmbulo: Art. 144, § 4º, da CF; Art. 2º, § 1º, da Lei 12.830/13; 282, § 2º e 319, ambos do CPP. 
Representar pela decretação de Medida Cautelar Diversa da Prisão (específicar a medida cautelar - 
art. 319, do CPP) de (nome do indiciado). 
Legitimidade do Delegado no Pará: art. 1º da LC 22/94 e art. 194 da Constituição do Pará 
Legitimidade do Delegado no RN: art. 32 da LC 270/2004 e art. 90, §1º da Constituição do RN 
 
O Delegado de Polícia Civil signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais com 
fundamento no art. 144, §4º da CF; art. 2º, §1º da Lei nº 12.830/13; art. 4º do CPP e (artigo de 
legitimidade do RN/PA), vem, perante Vossa Excelência, REPRESENTAR PELA DECRETAÇÃO DE 
MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA À PRISÃO, em desfavor de ______ (nome e qualificação), com 
fulcro no art. 282, §2º; 319 (escolher o inciso), ambos do CPP, pelas razões de fato e de direito a 
seguir expostas: 
 
OU 
 
O Departamento de Polícia Federal, por intermédio do Delegado de Polícia Federal que esta 
subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 144, §1º, 
da Constituição Federal; art. 2, caput e §1º, da Lei nº 12.830/2013; art. 2º-A da Lei nº 9.266/96 e 
art. 4º do Código de Processo Penal, vem perante Vossa Excelência para REPRESENTAR PELA 
DECRETAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA À PRISÃO, em desfavor de ______ (nome e 
qualificação), com fulcro no art. 282, §2º; 319 (escolher o inciso), ambos do CPP, pelas razões de 
fato e de direito a seguir expostas: 
1. Dos Fatos: Parafrasear (o que? quando? onde? quem? por que?). 
 
Foi instaurado, por portaria, inquérito policial com o fito de apurar a possível existência dos crimes 
de __________________________ (tipificar os crimes investigados no bojo do feito). 
Foram levadas a efeito as seguintes diligências: _______________________ (descrever diligências 
e provas carreadas aos autos). Foram até agora identificados os seguintes integrantes do grupo 
criminoso: __________________ (identificar todos os representados, com todos os dados 
qualificativos possíveis e os respectivos crimes praticados). 
2. Dos Fundamentos Jurídicos 
2.1 Da Definição Jurídica do Fato: Tipificação (crimes; concurso de crimes; consumado/tentado; 
qualificadoras/majorantes); 
A (s) conduta (s) praticada (s) pelo investigado encontra-se tipificada......., consumado (art. 14, I, do 
CP) / tentado (art. 14, II do CP), em concurso de crimes na modalidade material (art. 69 do CP) / 
formal (art. 70 do CP) / em continuidade delitiva (art. 71 do CP). 
2.2 Do Cabimento: Crime possui pena privativa de liberdade cominada (Art. 283, § 1º, do CPP); 
 
Neste tópico, faz-se necessário demonstrar que infração penal punida com pena privativa de 
liberdade. 
2.3 Dos Requisitos: PEC + ISA (fumus comissi delicti) + Art. 282, I - necessidade da medida = para 
aplicação da lei penal, para a investigação, para a instrução criminal ou para evitar a prática de 
infrações penais, nos casos expressamente previstos (periculum libertatis) + Art. 282, II - adequação 
da medida = à gravidade do crime, circunstâncias do fato ou condições pessoais do 
indiciado/acusado. Bem como a prisão é desproporcional e gravosa. 
Faz-se necessário demonstrar, como medidas cautelares que são, o pressuposto positivo, ou 
simplesmente fumus comissi delicti, que é presença da prova da materialidade e indícios de autoria 
da infração penal. 
Demonstrar o periculum libertatis, ou seja, as finalidades específicas das medidas cautelares 
alternativas a prisão, quais sejam (art. 282, inc I, do CPP): a) garantir aplicação da lei penal; b) por 
conveniência da investigação ou instrução criminal; e c) para evitar a reiteração criminosa. 
3. Pedido: Representação por medida cautelar diversa da prisão (especificar a medida cautelar: art. 
319, do CPP) de (nome do indiciado); Manifestação da parte contrária, por determinação expressa 
(art. 282, §3º, do CPP); Manifestação do MP. 
Obs.: A FIANÇA (inciso VIII do art. 319) é uma medida cautelar diversa da prisão que pode ser 
aplicada pelo DPC, caso a infração tenha pena privativa de liberdade máxima cominada não superior 
a 4 anos, sendo que em casos de infrações penais com pena superior a 4 anos, apenas o juiz pode 
aplicar. 
Fecho: Local e Data; Delegado de Polícia; Lotação; Matrícula. 
Termos em que, Pede Deferimento. 
Local, Data 
Delegado de Polícia 
Ou 
Delegado de Polícia Federal 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para 
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos 
seguintes órgãos: 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o 
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de 
competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se 
a: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos 
expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do 
indiciado ou acusado. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
§ 1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente. (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no 
curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento 
do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigode ineficácia da medida, o juiz, ao receber o 
pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo 
de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo 
os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em 
decisão que contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional. 
 
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada 
da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de 
condenação criminal transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1o As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for isolada, 
cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade. 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e 
justificar atividades; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias 
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o 
risco de novas infrações; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas 
ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária 
para a investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado 
tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira 
quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave 
ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e 
houver risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art26
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VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, 
evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem 
judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IX - monitoração eletrônica. 
§ 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser 
cumulada com outras medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas 
de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o 
passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
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BUSCA DOMICILIAR 
Endereçamento 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE -----. 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE --
---. 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -----ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA 
COMARCA DE -----. 
 
OU 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA 
DE __ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _ VARA FEDERAL DO TRIBUNAL DO JÚRI DA 
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ - OU SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ 
Elementos de Referência: Ref. IP nº; Nome do Indiciado; Crime; Sigiloso. 
Preâmbulo: Arts. 5º, XI e 144, § 4º, ambos da CF; Art. 2º, § 1º, da Lei 12.830/13; art. 4º do CPP; 240, 
§ 1º (especificar a alínea que mais se adequa, e na dúvida, citar as alíneas “e” e “h”), do CPP; art. 
241 do CPP. Representar pela expedição de mandado de busca domiciliar no endereço citado no 
pedido 
Legitimidade do Delegado no Pará: art. 1º da LC 22/94 e art. 194 da Constituição do Pará 
Legitimidade do Delegado no RN: art. 32 da LC 270/2004 e art. 90, §1º da Constituição do RN 
 
A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO _____ (PA/RN), representada pelo Delegado de Polícia Civil que esta 
subscreve, em exercício na Delegacia de Polícia Civil de ____________ (indicar unidade de lotação 
do delegado subscritor), no uso de suas atribuições constitucionais e legais com fulcro nos art. 144, 
§4º da CF; art. 2º, §1º da Lei nº 12.830 e art. 4º do CPP; (artigos de legitimidade do Estado RN/PA) 
vem, perante Vossa Excelência, REPRESENTAR por EXPEDIÇÃO DE MANDADOS DE BUSCA E 
APREENSÃO, com fundamento nos artigo 5º, XI, da Constituição Federal; art. 240, §1º, (especificar 
a alínea que mais se adequa, e na dúvida, citar as alíneas “e” e “h”), do CPP e artigo 241 do Código 
de Processo Penal, medida essa indispensável ao prosseguimento das investigações levadas a efeito 
no bojo do INQUÉRITO POLICIAL Nº___________ (número do inquérito policial), em desfavor de 
________, pelas razões de fato e de direito a seguir: 
 
OU 
 
O Departamento de Polícia Federal, por intermédio do Delegado de Polícia Federal que esta 
subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fulcro nos artigos 144, §1º, da 
Constituição Federal; artigo 2º, caput e parágrafos da Lei nº 12.830/2013; art. 2º-A da Lei nº 
9.266/96, vem perante Vossa Excelência para REPRESENTAR pela EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE 
BUSCA E APREENSÃO, com fulcro nos art. 5º, XI, da Constituição Federal; art. 241; art. 242; art. 
282, §2º; artigos 6º, III, todos do Código de Processo Penal a ser cumprido na residência localizada 
na ... (especificar devidamente o endereço), a fim de ... (escrever uma das hipóteses do §1º do art. 
240, CPP), pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos: 
1. Dos Fatos: Parafrasear (o que? quando? onde? quem? por que?). 
Foi instaurado, por portaria, o inquérito policial

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