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AULA 4 ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS PERDA DE CARGA LOCALIZADA Profª Engª Gabriela A. M. Dutra Radinz, MSc. E-mail: gabriela.radinz@estacio.br ▪ No caso de escoamento em fluidos reais, uma parte da energia mecânica é despendida em forma de calor e em mudança da energia interna, por causa das resistências ao escoamento (viscosidade, turbulências, atrito). Esta parte da energia é considerada perdida porque não contribui mais para o movimento do fluido e por isso é chamada de perda de carga; ▪ Perda de carga: contínua ou localizada; Perda de carga contínua: ocorre ao longo da tubulação; Perda de carga localizada: ocorre em pontos particulares do conduto, como válvulas, curvas e medidores. CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS DE CARGA PERDA DE CARGA CONTÍNUA ▪ Se deve, principalmente, ao atrito interno entre partículas escoando em diferentes velocidades. As causas dessas variações de velocidade são a viscosidade do líquido e a rugosidade da tubulação; ▪ Perda de carga unitária (gradiente ou inclinação da linha de carga): J = Δh ’/L Entre dois pontos de um conduto onde não há nenhuma perda de carga localizada e seção do tubo constante, o abaixamento da linha piezométrica representa também a perda de carga contínua. PERDA DE CARGA CONTÍNUA ▪ Se deve, principalmente, ao atrito interno entre partículas escoando em diferentes velocidades. As causas dessas variações de velocidade são a viscosidade do líquido e a rugosidade da tubulação; ▪ Perda de carga unitária (gradiente ou inclinação da linha de carga): J = Δh ’/L Entre dois pontos de um conduto onde não há nenhuma perda de carga localizada e seção do tubo constante, o abaixamento da linha piezométrica representa também a perda de carga contínua. PERDA DE CARGA LOCALIZADA ▪ Perdas causadas por singularidades do tipo curva, junção, válvula, medidor, etc., que provocam dissipação de energia; ▪ Em instalações hidráulicas prediais, a perda de carga localizada é mais importante do que a perda de carga contínua, geralmente. Isto ocorre devido ao grande número de conexões e aparelhos, relativamente ao comprimento da tubulação; EQUAÇÃO GERAL PERDA DE CARGA LOCALIZADA: ℎ𝑓 = 𝑘. 𝑣2 2𝑔 PERDA DE CARGA LOCALIZADA EQUAÇÃO GERAL PERDA DE CARGA LOCALIZADA: ℎ𝑓 = 𝑘. 𝑣2 2𝑔 O coeficiente k pode ser obtido experimentalmente para cada caso. K→ praticamente constante para Re>50000(regime turbulento), independente do diâmetro da tubulação, velocidade e natureza do fluido PERDA DE CARGA LOCALIZADA ℎ𝑓 = 𝑘. 𝑣2 2𝑔 PERDA DE CARGA LOCALIZADA ℎ𝑓 = 𝑘. 𝑣2 2𝑔 Outros casos: 1) Entrada na canalização ou Saída de reservatório PERDA DE CARGA LOCALIZADA ℎ𝑓 = 𝑘. 𝑣2 2𝑔 Outros casos: 2) Saída da canalização ou entrada de reservatório K=1 0,9<K<1 PERDA DE CARGA LOCALIZADA Outros casos: 3) Curvas - relação raio e diâmetro 5) Válvulas borboleta O valor de k dependerá do ângulo de abertura δ 4) Válvulas de gaveta totalmente abertas: 0,1<k<0,4 → k=0,2 é bem representativo PERDA DE CARGA LOCALIZADA Outros casos: 6) Estreitamento de seção: normalmente 0,04<k<0,15 𝑘 = 4 9 1 − 𝐴2 𝐴1 7) Alargamento gradual de seção: PERDA DE CARGA LOCALIZADA Outros casos: 8) Tês e junções: MÉTODO COMPRIMENTOS VIRTUAIS ▪ Método dos comprimentos virtuais: cada singularidade apresenta um comprimento equivalente (Le). A soma dos comprimentos equivalentes das peças, acrescida do comprimento real desta é chamada de comprimento virtual (Lv); ▪ Lv = L + ∑Le Lv × J = Δh Podemos obter J através de qualquer fórmula de perda de carga, como a de Hazen-Williams. Devemos lembrar que J = Δh ’ / L; Multiplicando J por Lv obtemos a perda de carga total. MÉTODO COMPRIMENTOS VIRTUAIS ▪ Le ou L → corresponde ao valor de k, para cada diâmetro e coeficiente 𝑓 . 𝐿 = 𝑘.𝐷 𝑓 A tabela a seguir inclui valores para os comprimentos f ictícios correspondentes às peças e perdas mais frequentes nas canalizações. MÉTODO COMPRIMENTOS VIRTUAIS OUTRA OPÇÃO – COMPRIMENTOS VIRTUAIS IMPORTANTE As perdas localizadas podem ser desprezadas em tubulações longas, cujo comprimento exceda cerca de 4000 vezes o diâmetro, ou seja, normalmente desprezadas em adutoras e redes de distribuição. Mas, consideradas em instalações prediais, encanamentos de recalque e condutos de usinas elétricas EXERCICIO 1 EXERCICIO 2
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