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Procedimentos 
Operacionais Padrão: 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Versão 1/ 2020 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão de 
Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO POP.DE. – COMPILADO 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
SUMÁRIO 
POP.DE.042 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 3 
POP.DE.043 PUNÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTÁVEL 8 
POP.DE.044 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E/OU RETIRADA DO ACESSO VENOSO 
CENTRAL 13 
POP.DE.045 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA OCULAR 19 
POP.DE.046 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA NASAL 22 
POP.DE.047 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA AURICULAR 25 
POP.DE.048 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA ORAL 28 
POP.DE.049 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR SONDA NASOGÁSTRICA /NASOENTERAL 
/GASTROSTOMIA (GTT) 31 
POP.DE.050 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA SUBLINGUAL 33 
POP.DE.051 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA INTRADÉRMICA 35 
POP.DE.052 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA SUBCUTÂNEA 37 
POP.DE.053 ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA SUBCUTÂNEA 40 
POP.DE.054 ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA ENDOVENOSA COM BOMBA DE INFUSÃO 43 
POP.DE.055 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA HIPODERMÓCLISE 45 
POP.DE.056 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA INTRAMUSCULAR 49 
POP.DE.057 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA ENDOVENOSA 52 
POP.DE.058 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS COM BOMBA 
DE INFUSÃO 55 
POP.DE.059 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL 
(NPT) E NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA (NPP) 58 
POP.DE.060 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA VAGINAL 61 
POP.DE.061 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA RETAL 64 
POP.DE.062 ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES 66 
REFERÊNCIAS 70 
HISTÓRICO DE REVISÃO 73 
ANEXOS 74 
POP.SCIRAS.002 75 
POP.SCIRAS.003 80 
POP.SCIRAS.004 84 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.042 – Página 1/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO E RETIRADA DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 
(AVP) 
Emissão: 
27/05/2020 
Próxima revisão: 
27/05/2022 
Versão: 01 
 
 
1. OBJETIVO 
Puncionar acesso venoso periférico (AVP) para infusão de medicações e soluções 
endovenosas. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Álcool 70% ou clorexidina alcoólico 0,5%; 
• Bolas de algodão; 
• Scalpe ou jelco com calibre de acordo com as condições da rede venosa do paciente; 
• Fita para garroteamento; 
• Fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente; 
• Luva de procedimento; 
• Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso, de acordo com o objetivo da punção 
(torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); 
• Material para permeabilização do cateter; 
• Equipamento de Proteção Individual (EPI): 
✓ Máscara cirúrgica; 
✓ Óculos de proteção; 
✓ Luvas de procedimento. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
Para punção do AVP: 
• Realizar a higienização das mãos; 
• Verificar a prescrição médica; 
• Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado; 
• Realizar a desinfecção da bandeja com álcool 70%; 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.042 – Página 2/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO E RETIRADA DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 
(AVP) 
Emissão: 
27/05/2020 
Próxima revisão: 
27/05/2022 
Versão: 01 
 
• Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
• Levar a bandeja até a unidade do paciente; 
• Apresentar-se ao paciente e acompanhante; 
• Checar a identificação do paciente, na pulseira de identificação; 
• Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal de modo confortável, com a área de punção 
exposta e sobre um protetor impermeável (preferencialmente); 
• Inspecionar e palpar a rede venosa dando preferência as veias mais proeminentes, firmes 
e menos tortuosas, priorizando a porção distal em sentido ascendente. Pode ser necessário 
garrotear o membro para facilitar a visualização da rede venosa. O garroteamento deve 
impedir o retorno venoso, mas não deve ocluir o fluxo arterial. É importante controlar o 
tempo do garroteamento e quando necessário soltar o garroteamento temporariamente; 
• Higienizar as mãos com álcool 70%; 
• Colocar os EPIs; 
• Abrir a embalagem do cateter de forma estéril, deixando-o protegido; 
• Garrotear o local para melhor visualização da veia, 4 a 6 polegadas (10 a 15 cm) acima do 
local de inserção proposto; 
• Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% ou clorexidina alcoólica 
0,5%, no sentido proximal para distal, três vezes; 
• Aguardar a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder a punção; 
• Realizar punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir 
a agulha no ângulo de 30 a 45º; 
• Visualizar o refluxo sanguíneo, estabilizar o cateter com uma mão e soltar o garroteamento 
com a outra mão. Aplicar uma leve pressão com o dedo médio da mão não dominante 3 
cm acima do local de inserção; 
• Retirar o guia do dispositivo sobre agulha (em caso de estar utilizando jelco); 
• Conectar o dispositivo selecionado previamente preenchido com solução fisiológica; 
• Injetar a solução fisiológica lentamente (permeabilize o acesso venoso); 
• Observar se há sinais de infiltração no local da punção, além de queixas de dor ou 
desconforto do paciente (se houver, retire o cateter imediatamente); 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.042 – Página 3/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO E RETIRADA DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 
(AVP) 
Emissão: 
27/05/2020 
Próxima revisão: 
27/05/2022 
Versão: 01 
 
• Realizar fixação adequada com adesivo disponível; 
• Retirar os EPIs; 
• Higienizar as mãos; 
• Identificar a punção: 
✓ Data; 
✓ Tipo do dispositivo; 
✓ Nº do dispositivo; 
✓ Hora do procedimento; 
✓ Nome e registro do profissional; 
• Orientar o paciente sobre os cuidados para a manutenção do cateter; 
• Deixar o cliente em posição confortável; 
• Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
• Desprezar o material no lixo apropriado; 
• Descartar o material perfuro cortante no Descarpax®; 
• Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e fazer a desinfecção com álcool 
70%; 
• Realizar a higienização das mãos; 
• Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
• Registrar no prontuário o procedimento e/ou qualquer intercorrência; 
• Assinar e carimbar. 
 
Considerações importantes: 
❖ Os locais preferidos para a punção venosa periférica são as veias cefálica e basílica no 
antebraço. Os locais que devem ser evitados são as veias da perna e do pé, por causa do 
maior risco de tromboflebite e infecção. As veias antecubitais podem ser utilizadas se não 
existir outro acesso venoso disponível; 
❖ As venopunções subsequentes não devem ser realizadas próximas a uma veia previamente 
utilizada, ou lesionada; 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.042 – Página 4/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO E RETIRADA DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 
(AVP) 
Emissão: 
27/05/2020 
Próxima revisão: 
27/05/2022 
Versão: 01 
 
❖ Ao perfurar a veia deve-se inserir o cateter por método direto (diretamente sobre a veia), 
para agulha de pequeno calibre, veias frágeis e ou tortas, além de veias com risco 
aumentado de hematoma. O método indireto (na pele ao longo do lado da veia inserindo 
o cateter em seu ponto distal) pode ser usado em todas as punções; 
❖ O usode cateter com agulha de aço deve ser LIMITADO à administração de dose única e 
coleta de amostra de sangue para análise clínica; 
❖ Quando utilizado o cateter com agulha de aço não é necessário do uso de polifix; 
❖ Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se fazer compressa ou bolsa de água 
morna, minutos antes da punção no membro escolhido; 
❖ Recomenda-se a troca do cateter periférico em adultos em 72 horas quando confeccionado 
com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano. Nas situações em que o 
acesso periférico é limitado, a decisão de manter o cateter além das 72-96 horas depende 
da avaliação do cateter, da integridade da pele, da duração e do tipo da terapia prescrita e 
deve ser documentado nos registros do paciente; 
❖ Em pacientes neonatais e pediátricos o cateter não deve ser trocado rotineiramente. 
Porém é imprescidível a avaliação rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de 
inserção, integridade da pele e do vaso, duração e o tipo de terapia prescrita, integridade 
e permeabilidade do dispositivo. 
 
Para retirada do AVP: 
• Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado; 
• Reúna o material em uma bandeja (algodão embebido em álcool 70% e luvas de 
procedimento) e leve-o a unidade do paciente; 
• Apresentar-se ao paciente e acompanhante; 
• Checar a identificação do paciente, na pulseira de identificação; 
• Explique o procedimento ao paciente; 
• Higienize as mãos; 
• Coloque as luvas de procedimento; 
• Feche todas as vias de infusão; 
• Retire lentamente, com o auxílio do algodão embebido em álcool, o curativo da inserção 
do cateter e descarte no saco plástico; 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.042 – Página 5/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO E RETIRADA DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 
(AVP) 
Emissão: 
27/05/2020 
Próxima revisão: 
27/05/2022 
Versão: 01 
 
• Retire o cateter, com movimento leve e em direção única, cobrindo logo em seguida a área 
da punção com o algodão embebido em álcool; 
• Faça compressão no local por cerca de 1 minuto com o algodão ou gaze estéril; 
• Faça um curativo compressivo com gaze e fita adesiva microporosa (ou esparadrapo); 
• Retire as luvas de procedimento; 
• Coloque data e horário do curativo; 
• Descarte o material perfurocortante e os resíduos em recipiente adequado; 
• Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool70%; 
• Higienize as mãos; 
• Registrar no prontuário procedimento e/ou qualquer intercorrência; 
• Assinar e carimbar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.043 – Página 1/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE 
IMPLANTÁVEL (CTI) 
Emissão: 
11/06/2020 
Próxima revisão: 
01/07/2022 
Versão: 01 
 
 
1. OBJETIVO 
Normatizar a rotina de punção de cateter venoso central totalmente implantado (CVC-TI) 
nos pacientes atendidos no Hospital das Clínicas de Pernambuco e garantir a administração segura 
de quimioterápicos. 
 
 
2. MATERIAL 
• Equipamento de Proteção Individual (EPI): 
✓ 01 máscara cirúrgica; 
✓ 02 pares de luvas estéril; 
✓ 01 touca descartável; 
✓ 01 avental ou jaleco de mangas longas. 
• 01 agulha de Huber; 
• 01 pacote de gaze estéril; 
• 02 seringas de 10ml; 
• 02 ampolas de SF0,9% 10ml; 
• 01 agulha 40X12; 
• Clorexidina degermante 2%; 
• Clorexidina alcoólica 0,5%; 
• 01 curativo de filme estéril transparente de poliuretano ou curativo com gaze; 
• 20 cm de fita microporosa adesiva; 
• 01 polifix 02 ou 04 vias conforme necessidade; 
• 01 mesa de Mayo; 
• SF0,9% 100ml; 
• equipo macro com injetor lateral; 
• 01 saco para lixo. 
 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.043 – Página 2/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE 
IMPLANTÁVEL (CTI) 
Emissão: 
11/06/2020 
Próxima revisão: 
01/07/2022 
Versão: 01 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
2. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade; 
3. Reunir todo o material necessário; 
4. Checar a validade e a integridade das embalagens dos materiais e desprezar os materiais 
com inconformidades; 
5. Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração; 
6. Verificar necessidade de tricotomia na região do implante do cateter (se necessário realizá-
la antes da paramentação para início da punção do CVC-TI); 
7. Explicar o procedimento a ser realizado e sua finalidade ao cliente e/ou familiar, e obter o 
seu consentimento; 
8. Retirar anéis, relógios, pulseiras e prender os cabelos, se necessário; 
9. Lavar as mãos por 5 min na técnica asséptica sem álcool gel ou na técnica de 1 minuto com 
uso posterior de álcool gel, obrigatoriamente, antes de calçar as luvas; 
10. Deixar o soro, o equipo e polifix montado no suporte; 
11. Dispor o material que será utilizado sobre a mesa, deixando aberto todo o material, 
inclusive a gaze, seringas, agulha 40x12 e agulha de Huber; 
12. Solicitar ao paciente que exponha a área do cateter; 
13. Posicionar o cliente em decúbito dorsal com a cabeceira em ângulo de 30º, de maneira 
confortável; 
14. Realizar desinfecção das ampolas SF 0,9% com álcool 70%; 
15. Solicitar ao paciente que lateralize a cabeça para o lado oposto do cateter; 
16. Calçar uma luva estéril (mão dominante); 
17. Proceder à antissepsia da área de punção, utilizando gaze estéril umedecida em clorexidina 
degermante, umedecer 3 gazes com clorexidina degermante e fazer a antissepsia na região 
de implantação do cateter, iniciando na região central fazendo movimentos circulares; 
18. Realizar o mesmo procedimento com a solução antisséptica de clorexidina alcoólica; 
19. Ao término da antissepsia local, aplicar uma gaze estéril sobre o local a ser puncionado, 
enquanto prepara o material de punção; 
20. Troca da luva estéril por uma outra; 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.043 – Página 3/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE 
IMPLANTÁVEL (CTI) 
Emissão: 
11/06/2020 
Próxima revisão: 
01/07/2022 
Versão: 01 
 
21. Aspirar 10 ml de soro fisiológico na primeira seringa e em seguida aspirar 2ml de SF 0,9% 
na segunda seringa; 
22. Retirar o ar do circuito da agulha de Huber e realizar o clampe da mesma; 
23. Delimitar o cateter, com a mão não dominante, segurando-o entre os dedos polegar, 
indicador e médio; 
24. Puncionar, com a mão dominante, a região central do cateter, inserindo o dispositivo de 
punção em ângulo de 90°, até tocar o fundo da câmara; 
25. Utilizando a seringa contendo 2ml de SF 0,9% acoplada na agulha de Huber, desclampear e 
aspirar de 2ml a 3ml da solução contida na câmara do cateter com a seringa de 10ml e 
observar se ocorre retorno venoso, nem sempre ocorre retorno venoso; 
26. Em seguida acoplar a outra seringa de 10ml contendo também SF 0,9% ao dispositivo de 
punção e lavar a câmara do port-a-cath com 10ml de SF0,9%, observando o fluxo do cateter; 
27. Acoplar polifix no lúmen da agulha de Huber; 
28. Instalar medicações conforme prescrição; 
29. Realizar curativo do local de punção com filme estéril, de poliuretano, ou com gaze estéril; 
30. Esta agulha pode permanecer até sete dias, após este período deverá ser retirada; 
31. Não é recomendada a punção do CTI com agulhas comuns, pois estas possuem bisel 
cortante e estes podem lesar o septo de silicone do CTI, a punção deve ser realizada 
exclusivamentecom agulha de Huber, que protegem o CTI de lacerações, prolongando 
assim o n° de punções permitidas para estes; 
32. Identificar o curativo com data, horário e responsável; 
33. Recolher todo material utilizado; 
34. Retirar as luvas, desprezando-as na bandeja; 
35. Deixar o cliente confortável; 
36. Guardar e/ou desprezar material em locais apropriados; 
37. Fazer anotações na evolução de enfermagem; 
38. O cateter pode ser puncionado imediatamente após o implante a critério do profissional. 
 
Atenção: São necessários cuidados rigorosos de antissepsia e assepsia, com o objetivo de 
prevenção de infecção, que é a principal complicação pós-operatória e obriga, na maioria das vezes, 
à retirada do cateter. 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.043 – Página 4/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE 
IMPLANTÁVEL (CTI) 
Emissão: 
11/06/2020 
Próxima revisão: 
01/07/2022 
Versão: 01 
 
É indicado a punção do CTI para: 
• Possibilitar a administração de medicamentos em geral, especialmente drogas 
antineoplásicas; 
• Administrar quimioterápico antineoplásico com segurança quanto a extravasamento; 
• Evitar ação vesicante ou irritante no sistema circulatório periférico; 
• Coletar exames laboratoriais; 
• Hemotransfusão. 
 
Está contraindicado a punção do CTI: 
• Lesões cutâneas locais; 
• Sinais e sintomas de infecção relacionados ao cateter; 
• Plaquetopenia severa, ACM. 
 
Considerações importantes: 
❖ Lavar o cateter com 20ml de SF 0,9% após infusão de hemocomponentes ou de 
medicações; 
❖ Heparinizar o port-a-cath quando seu próximo uso for ocorrer em um tempo superior a 
24h e salinizar quando o tempo for inferior a 24h; 
❖ Trocar o equipo utilizado para administração de quimioterápicos antineoplásicos e 
soroterapia a cada 72h e o hemocomponente a cada transfusão, exceto plaquetas que 
deve ser trocado ao final do volume total prescrito; 
❖ Trocar o curativo tradicional com gazes a cada 24h e na presença de umidade e sujidade 
ou sempre que for necessário; 
❖ Identificar os equipos em uso com a data e horário da instalação e assinatura do 
responsável; 
❖ Identificar e anotar a data, horário e assinatura do responsável pela punção e curativo do 
dispositivo de punção; 
❖ Observar se há formação de hematoma local e administrar analgésico conforme queixas 
do cliente, no pós-operatório imediato da implantação do cateter; 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.043 – Página 5/5 
Título do 
Documento 
PUNÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE 
IMPLANTÁVEL (CTI) 
Emissão: 
11/06/2020 
Próxima revisão: 
01/07/2022 
Versão: 01 
 
❖ O cateter pode ser usado logo após a sua implantação, na ausência de complicações 
operatórias. Nesse caso deve ser puncionado ainda sob efeito anestésico, evitando a dor 
da punção; 
❖ Inspecionar e palpar o local de inserção do cateter, procurando detectar precocemente 
sinais de infecção; 
❖ Infundir sem pressionar excessivamente o quimioterápico pelo cateter de longa 
permanência para que não ocorra o risco de desconectar o cateter da câmara ou romper 
a membrana de silicone; 
❖ Observar com rigor o aspecto das soluções a serem infundidas, quanto à presença de 
resíduos, corpos estranhos, precipitação, coloração e turvação; 
❖ Utilizar, preferencialmente, sistemas de infusão fechados em cateteres totalmente 
implantados; 
❖ A agulha de “Huber” de 20 gauge 20x15mm deve ser usada com camada adiposa mais 
delgada. Pacientes com mais tecido adiposo deve-se utilizar a agulha com dimensões 
20x25mm; 
❖ A manipulação do cateter totalmente implantado deve ser feita por pessoal habilitado, 
segundo resolução COFEN 257/2001, por ser procedimento de alta complexidade. 
Lembrar-se de que os “fenômenos obstrutivos são inversamente proporcionais a 
qualidade da assistência prestada”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.044 – Página 1/6 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E RETIRADA 
DE ACESSO VENOSO CENTRAL 
Emissão: 
28/05/2020 
Próxima revisão: 
28/05/2022 
Versão: 01 
 
 
1. OBJETIVO 
É um procedimento utilizado para infusão de medicações, soluções endovenosas, para 
pacientes com limitação de acesso periférico, ou ainda para infusão de nutrição parenteral, drogas 
vasoativas e acesso para hemodiálise. 
 
 
2. MATERIAL 
• Suporte de soro; 
• Solução fisiológica 0,9%; 
• Equipo para soro; 
• Cateter venoso central (CVC) estéril monolúmen ou multilúmen ou kit de inserção; 
• Bandeja punção subclávia ou flebotomia; 
• Clorexidina alcoólica 0,5% e degermante 2%; 
• Gaze estéril; 
• Xilocaína 2% sem vasoconstritor; 
• Seringa 20ml; 
• Seringa 10ml; 
• Fio nylon 2.0; 
• Agulha 40x12; 
• Agulha 25x7; 
• Lâmina de bisturi; 
• Fita hipoalergênica; 
• Capote estéril; 
• Campo fenestrado estéril; 
• Equipamento de Proteção Individual (EPI): 
✓ Máscara cirúrgica; 
✓ Óculos de proteção; 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.044 – Página 2/6 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E RETIRADA 
DE ACESSO VENOSO CENTRAL 
Emissão: 
28/05/2020 
Próxima revisão: 
28/05/2022 
Versão: 01 
 
✓ Luva estéril; 
✓ Gorro. 
• Monitorização cardíaca; 
• Oximetria de pulso; 
• Saco plástico para descarte do lixo. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
3.1. Punção de CVC 
1. Lavar as mãos conforme POP 002 SCIRAS de higienização das mãos; 
2. Reunir o material necessário; 
3. Preparar a solução de infusão acoplada ao equipo, enchendo-o com a solução, sem 
deixar espaços vazios e/ou bolhas; 
4. Apresentar-se ao paciente e acompanhante; 
5. Confirmar o paciente pela pulseira de identificação; 
6. Explicar ao paciente os passos e a necessidade de realizar o procedimento; 
7. Monitorar frequências cardíaca e respiratória e respostas do paciente durante o 
procedimento; 
8. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, cabeceira entre 15 e 25º (em 
Trendelenburg, se possível), com coxim abaixo das escápulas, deixando a cabeça 
levemente estendida e rodada para o lado oposto ao da punção; 
9. Escolher a veia de acesso, de acordo com a experiência do médico que realizará o 
procedimento e as características do paciente. Em adultos, a veia subclávia é a mais 
frequentemente cateterizada, podendo serem utilizadas as veias jugulares internas 
ou as femorais; 
10. O médico, devidamente paramentado (luvas estéreis, capote estéril, gorro, máscara 
cirúrgica e óculos de proteção), realizará a antissepsia local (clorexidina degermante 
2% e posteriormente alcoólica 0,5%), posicionará o campo cirúrgico, realizará 
infiltrado anestésico ao redor do campo a ser abordado, e puncionará a veia central, 
por meio da técnica de Seldinger (introdução da agulha pouco acima do ápice do 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.044 – Página 3/6 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E RETIRADA 
DE ACESSO VENOSO CENTRAL 
Emissão: 
28/05/2020 
Próxima revisão: 
28/05/2022 
Versão: 01 
 
triângulo em ângulo de 30 a 45 graus, aplicando sucção leve. Ao atingir a veia, 
desconectar a seringa, ocluir a extremidade proximal da agulha com o dedo e 
introduzir o fio guia por dentro da agulha, avançando-o bem além da ponta da 
agulha); 
11. Conectar a linha de infusão com técnica asséptica, assim que o cateter for 
introduzido; 
12. Realizar teste de refluxo de sangue pelo cateter, colocando o soro em posição inferior 
ao local de inserção do cateter; 
13. Conectar o cateterao sistema de infusão através de um prolongamento ou torneira 
de três vias; 
14. Fixar o cateter com fio cirúrgico adequado; 
15. Realizar curativo estéril com técnica asséptica; 
16. Reposicionar o paciente; 
17. Recolher e descartar o material; 
18. Lavar as mãos; 
19. Providenciar a realização da radiografia de tórax, após ser solicitada pelo médico; 
20. Registrar no prontuário procedimento e/ou qualquer intercorrência: assinar e 
carimbar. 
 
Cuidados na manutenção do CVC: 
❖ Utilizar técnica asséptica ao manipular o cateter venoso central; 
❖ Utilizar sistema fechado de infusão; 
❖ Trocar sistema fechado de infusão a cada 72h (soluções, equipos, extensores e torneiras 
de 3 vias); 
❖ Realizar desinfecção das conexões, conectores valvulados e ports de adição de 
medicamentos com solução antisséptica a base de álcool, com movimentos aplicados de 
forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos antes de administrar medicamentos 
ou coletar exames; 
❖ Avaliar no mínimo uma vez ao dia o sítio de inserção dos cateteres centrais, por inspeção 
visual e palpação sobre o curativo intacto; 
❖ Manter curativo oclusivo estéril ou película transparente estéril, realizando a desinfecção 
com solução clorexidina alcoólica 0,5%; 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.044 – Página 4/6 
Título do 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E RETIRADA 
DE ACESSO VENOSO CENTRAL 
Emissão: 
28/05/2020 
Próxima revisão: 
28/05/2022 
Versão: 01 
 
❖ Observar e descrever em prontuário a ocorrência de febre ou sinais de hiperemia e 
secreção na inserção do cateter, diariamente; 
❖ Adotar atenção especial na manipulação do cateter durante procedimentos de higiene, 
realização de exames ou mudança de decúbito. 
 
 
3.2. Retirada do CVC 
 
3.2.1. Material 
• Bandeja; 
• Gaze estéril; 
• kit de curativo; 
• Lâmina de bisturi; 
• Clorexidina alcoólica 0,5%; 
• Fita adesiva hipoalergênica; 
• Saco plástico para descarte de lixo; 
• Equipamento de proteção individual: 
• Máscara cirúrgica; 
• Óculos de proteção; 
• Luva de procedimento; 
• Luva estéril. 
 
3.2.2. Descrição dos procedimentos de retirada de CVC 
1. Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado; 
2. Reúna o material em uma bandeja (algodão embebido em álcool 70% e luvas de 
procedimento) e leve-o a unidade do paciente; 
3. Apresentar-se ao paciente e acompanhante; 
4. Checar a identificação do paciente, na pulseira de identificação; 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.044 – Página 5/6 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E RETIRADA 
DE ACESSO VENOSO CENTRAL 
Emissão: 
28/05/2020 
Próxima revisão: 
28/05/2022 
Versão: 01 
 
5. Explique o procedimento ao paciente; 
6. Higienize as mãos; 
7. Coloque as luvas de procedimento; 
8. Feche todas as vias de infusão; 
9. Retire lentamente, com o auxílio do algodão embebido em álcool, o curativo da 
inserção do cateter e descarte no saco plástico; 
10. Retire o cateter, com movimento leve e em direção única, cobrindo logo em 
seguida a área da punção com o algodão embebido em álcool; 
11. Faça compressão no local por cerca de 1 minuto com o algodão ou gaze estéril; 
12. Faça um curativo compressivo com gaze e fita adesiva microporosa (ou 
esparadrapo); 
13. Retire as luvas de procedimento; 
14. Coloque data e horário do curativo; 
15. Descarte o material perfurocortante e os resíduos em recipiente adequado; 
16. Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool70%; 
17. Higienize as mãos; 
18. Registrar no prontuário procedimento e/ou qualquer intercorrência: assinar e 
carimbar. 
 
Considerações importantes: 
❖ Examinar a ponta do cateter para certificar-se que o mesmo foi retirado totalmente; 
❖ Caso falte alguma parte do cateter notificar imediatamente ao médico e monitorar o 
paciente e atentar para sinais de angústia respiratória; 
❖ O orifício da inserção do cateter venoso central deve ser rapidamente fechado com 
curativo oclusivo devido ao risco de embolia gasosa; 
❖ Não está recomendado a cultura da ponta do cateter para o diagnóstico de infecção 
relacionada ao acesso venoso central; 
❖ Para retirada do cateter o paciente NÃO deverá estar sentado, risco de embolia 
gasosa; 
 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.044 – Página 6/6 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO E RETIRADA 
DE ACESSO VENOSO CENTRAL 
Emissão: 
28/05/2020 
Próxima revisão: 
28/05/2022 
Versão: 01 
 
❖ A posição de Trendelenburg aumenta a pressão venosa e reduz o risco de embolia 
gasosa. 
 
Manobra de Valsalva: 
❖ Consiste em pedir ao paciente consciente que faça uma inspiração profunda e 
mantenha o ar por alguns segundos (pode solicitar que faça força de expiração, mas 
sem soltar o ar, aumentando a pressão intratorácica). A seguir, solicite ao paciente 
que solte o ar e volte a respirar tranquilamente; 
❖ A manobra de Valsalva é contraindicada a pacientes com pressão intracraniana 
aumentada e cardiopatia isquêmica; 
❖ O aumento da pressão intratorácica, promovido pela manobra de Valsalva, reduz o 
risco de embolia gasosa no momento da retirada do cateter venoso central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.045 – Página 1/3 
Título do 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA OCULAR 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 01 
 
 
1. OBJETIVO 
Administrar medicamento por via ocular, de forma segura e eficaz, a fim de produzir efeitos 
locais após a absorção. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Lenço de papel ou gaze; 
• Medicamento; 
• Álcool 70%; 
• Luvas de procedimento; 
• SF 0,9% (1 amp. 10ml). 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP lavagem simples das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deve conter: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário; 
✓ Frequência da administração. 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com álcool 70%; 
4. Fazer o rótulo do medicamento contendo: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.045 – Página 2/3 
Título do 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA OCULAR 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 01 
 
✓ Horário. 
5. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: 
✓ Paciente certo; 
✓ Medicamento certo; 
✓ Dose certa; 
✓ Hora certa; 
✓ Via certa; 
✓ Registro certo; 
✓ Orientação certa; 
✓ Forma certa; 
✓ Resposta certa. 
6. Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
7. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
8. Identificar-se ao paciente; 
9. Confirmar o paciente pela pulseira de identificação; 
10. Informar o procedimento ao paciente e a finalidade da medicação; 
11. Calçar luvas de procedimento; 
12. Agitar medicamentos líquidos antes da administração para garantir sua distribuição 
uniforme. A tampa deve ser mantida com a face interna voltada para cima para evitar 
contaminação; 
13. Posicionar o paciente de forma que o pescoço fique em leve hiperextensão; 
14. Limpar os olhos com gaze do canto interno para o externo (não pode haver secreção) ou 
lavar o olho com SF 0,9%, se houver excesso de secreção. Usar uma gaze distinta para cada 
olho; 
15. Solicitar que o pacienteolhe para cima; 
16. Puxar para baixo a pele periorbitária com o dedo indicador, expondo o saco conjuntival e 
depositar o medicamento sem encostar o frasco do medicamento no olho; 
17. Solicitar que o paciente feche os olhos suavemente e movimente o globo ocular com as 
pálpebras cerradas e com o pescoço em hiperextensão; 
18. Retirar as luvas; 
19. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
20. Desprezar os resíduos em local apropriado; 
21. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com álcool a 70%; 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.045 – Página 3/3 
Título do 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA OCULAR 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 01 
 
22. Lavar as mãos conforme POP 002 SCIRAS de higienização das mãos; 
23. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
24. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.046 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA NASAL 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Administrar medicamento por via nasal, de forma segura e eficaz, a fim de produzir efeito 
sistêmicos e locais após a absorção no trato respiratório. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Luva de procedimento; 
• Copinho descartável; 
• Lenço de papel ou gaze; 
• Rótulo de identificação; 
• Medicamento prescrito; 
• Seringa s/n; 
• Conta gotas s/n; 
• Triturador de comprimidos s/n; 
• Espátula s/n; 
• Álcool 70%. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP 002 SCIRAS de higienização das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deve conter: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário; 
✓ Frequência da administração. 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com álcool 70%; 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.046 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA NASAL 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 1 
 
4. Fazer o rótulo do medicamento contendo: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário. 
5. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: 
✓ Paciente certo; 
✓ Medicamento certo; 
✓ Dose certa; 
✓ Hora certa; 
✓ Via certa; 
✓ Registro certo; 
✓ Orientação certa; 
✓ Forma certa; 
✓ Resposta certa. 
6. Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
7. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
8. Identificar-se ao paciente; 
9. Confirmar o paciente pela pulseira de identificação; 
10. Informar o procedimento ao paciente e a finalidade da medicação; 
11. Calçar luvas de procedimento; 
12. Agitar medicamentos líquidos antes da administração para garantir sua distribuição 
uniforme. A tampa deve ser mantida com a face interna voltada para cima para evitar 
contaminação; 
13. Solicitar que o paciente limpe as narinas com lenço de papel (na ausência deste, gaze), 
embebido com soro fisiológico 0,9%, auxiliando-o quando necessário; 
14. Posicionar o paciente sentado ou elevar a cabeceira, solicitando que incline a cabeça para 
trás; 
15. Administrar o medicamento na mucosa nasal, sem tocar o gotejador nas narinas do 
paciente; 
16. Orientar ao paciente para permanecer na mesma posição por 2 minutos; 
 
 
 
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Tipo do 
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PROCEDIMENTO POP.DE.046 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA NASAL 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 1 
 
17. Oferecer lenço de papel ou gaze para o paciente colocar debaixo do nariz e solicitar para 
não assoar durante alguns minutos; 
18. Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser 
absorvido; 
19. Retirar luvas de procedimento; 
20. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
21. Desprezar os resíduos; 
22. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com 
álcool a 70%; 
23. Lavar as mãos conforme POP 002 SCIRAS de higienização das mãos; 
24. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
25. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.047 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA AURICULAR 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 01 
 
 
1. OBJETIVO 
Administrar medicamento por via auricular, de forma segura e eficaz, a fim de produzir 
efeitos locais após a absorção. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Lenço de papel ou gaze; 
• Medicamento; 
• Álcool 70%; 
• Luvas de procedimento. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP lavagem simples das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deve conter: 
✓ Nome do paciente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário; 
✓ Frequência da administração. 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com álcool 70%; 
4. Fazer o rótulo do medicamento contendo: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário. 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.047 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA AURICULAR 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 01 
 
5. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: 
✓ Paciente certo; 
✓ Medicamento certo; 
✓ Dose certa; 
✓ Hora certa; 
✓ Via certa; 
✓ Registro certo; 
✓ Orientação certa; 
✓ Forma certa; 
✓ Resposta certa. 
6. Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
7. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
8. Identificar-se ao paciente; 
9. Confirmar o paciente pela pulseira de identificação; 
10. Informar o procedimento ao paciente e a finalidade da medicação; 
11. Calçar luvas de procedimento; 
12. Posicionar o paciente sentado ou deitado, com a cabeça ligeiramente inclinada para o lado; 
13. Agitar medicamentos líquidos antes da administração para garantir sua distribuição 
uniforme. A tampa deve ser mantida com a face interna voltada para cima para evitar 
contaminação; 
14. Segurar a porção superior do pavilhão auricular, puxar suavemente o lóbulo para cima e 
para fora; 
15. Observar presença de secreção, se houver, o canal auditivo deve ser cuidadosamente limpo 
com gaze; 
16. Instilar a quantidade de gotas prescritas sem contaminar o frasco do medicamento; 
17. Solicitar ao paciente que permaneça em decúbito lateral por 2 a 3 minutos e repetir o 
procedimento do outro lado caso esteja prescrito; 
18. Retirar as luvas de procedimento; 
19. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
20. Desprezar os resíduos; 
21. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com 
álcool a 70%; 
22. Lavar as mãos conforme POP 002 SCIRAS de higienização das mãos; 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.047 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA 
AURICULAR 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima 
revisão: 
26/05/2022 Versão: 01 
 
23. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
24. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.048 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ORAL 
(VO) 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Administrar medicamento por via oral, de forma segura e eficaz, a fim de produzir efeitos 
sistêmicos após a absorção no trato digestório. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Copo descartável; 
• Luvas de procedimento; 
• Medicação prescrita; 
• Etiqueta de identificação; 
• Triturador de comprimidos s/n; 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP lavagem simples das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deve conter: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário; 
✓ Frequência da administração. 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com álcool 70%; 
4. Fazer o rótulo do medicamento contendo: 
✓ Nome do cliente; 
✓ Número do leito; 
✓ Nome do medicamento; 
✓ Dose; 
✓ Via de administração; 
✓ Horário. 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.048 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ORAL 
(VO) 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 1 
 
5. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: 
✓ Paciente certo; 
✓ Medicamento certo; 
✓ Dose certa; 
✓ Hora certa; 
✓ Via certa; 
✓ Registro certo; 
✓ Orientação certa; 
✓ Forma certa; 
✓ Resposta certa. 
6. Deixar para retirar o invólucro do medicamento (no caso de comprimidos, cápsulas, 
drágeas, pó), diante do paciente; 
7. Reunir o material a ser utilizado na bandeja, colocando o copo descartável contendo o 
medicamento com a identificação; 
8. Evitar o contato dos dedos diretamente com a medicação; 
9. Preparar o medicamento na apresentação de gotas, xaropes e suspensão ao nível dos 
olhos; fazendo exatamente a medida prescrita; 
10. Levar o medicamento próximo ao leito do cliente; 
11. Identificar-se ao paciente; 
12. Conferir o nome completo do cliente, pela pulseira de identificação, leito, medicamento e 
via de administração; 
13. Identificar o grau de dependência do paciente; 
14. Verificar condições clínicas para prevenção de complicação e administração do 
medicamento adequado, principalmente nível de consciência, reflexo de deglutição, 
presença de náuseas, vômitos e sinais vitais; 
15. Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento e informar o medicamento a ser 
administrado; 
16. Posicionar o cliente com a cabeceira elevada, em uma posição favorável a deglutição; 
17. Não permitir que a medicação permaneça na mesa de cabeceira para ser administrada 
posteriormente, evitando que outro paciente a tome por engano e garantindo que a 
medicação seja tomada; 
18. Oferecer a medicação ao paciente; 
19. Oferecer água até a completa deglutição do medicamento; 
20. Permanecer ao lado do paciente até que o medicamento seja deglutido; 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.048 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ORAL 
(VO) 
Emissão: 
26/05/2020 
Próxima revisão: 
26/05/2022 
Versão: 1 
 
21. Deixar o paciente em posição confortável e a mesa de cabeceira em ordem; 
22. Retirar luvas de procedimento; 
23. Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no lixo 
apropriado; 
24. Higienizar as mãos; 
25. Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar ao 
enfermeiro aspectos relacionados a vômitos, recusa, reações do paciente, dificuldade de 
deglutição, etc.; 
26. Checar a prescrição médica conforme normativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.049 – Página 1/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR SONDA 
NASOGÁTRICA/ NASOENTERAL/ GASTROSTOMIA (GTT) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar a administração de medicação por sonda Nasogástrica, Nasoenteral e 
Gastrostomia (GTT) de forma eficaz e segura. 
 
 
2. MATERIAL 
• 01 Bandeja 
• 01 Medicação prescrita 
• 01 Seringa 20ml 
• 01 fita crepe 
• 01 triturador 
• 01 copo descartável 
• 30ml de água filtrada e/ou mineral 
• 01 estetoscópio 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP de higienização simples das mãos; 
2. Pegar a bandeja; 
3. Separar a medicação conforme prescrição médica; 
4. Verificar a disponibilidade e compatibilidade de forma farmacêutica líquida para 
administração via sonda enteral; 
5. Conferir a medicação conforme a prática da segurança do paciente; 
6. Confeccionar etiqueta para identificação do medicamento a ser preparado incluindo os 
dados de identificação: nome do paciente, nome da medicação, leito, dose, via de 
administração, hora e nome do profissional. A etiqueta deverá ser fixada na seringa de 
20ml; 
7. Providenciar a trituração do medicamento caso necessário (diluição em 5ml de água 
filtrada); 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.049 – Página 2/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR SONDA 
NASOGÁTRICA/ NASOENTERAL/ GASTROSTOMIA (GTT) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
8. Verificar se os medicamentos prescritos e dispensados são compatíveis com a trituração e 
administração via sonda enteral; 
9. Triturar medicamentos sólidos separadamente até obter um pó fino e homogêneo; 
10. Conduzir o medicamento na bandeja até o leito do paciente; 
11. Identificar-se ao paciente e/ou acompanhante; 
12. Higienizar as mãos; 
13. Conferir o nome do paciente conforme pulseira de identificação, como também 
identificação do leito; 
14. Explicar o procedimento para o paciente e/ou acompanhante; 
15. Conferir o posicionamento da sonda; 
16. Manter o decúbito de semi-fowler (ângulo 30°); 
17. Administrar a medicação; 
18. Interromper a dieta e lavar a sonda com 15 a 30 ml de água filtrada e/ou mineral antes de 
administrar o medicamento. Após a administração do medicamento, lavar a sonda com 
5ml água filtrada e/ou mineral; 
19. Preparar e administrar separadamente dois ou mais medicamentos prescritos para o 
mesmo horário, sendo necessário lavar a sonda com 5 a 15 ml de água filtrada e/ou mineral 
entre as administrações; 
20. Deixar a sonda fechada por 30 minutos caso esteja em sifonagem, garantindo a 
administração do medicamento; 
21. Ao término das medicações lavar a sonda introduzindo 15ml de água filtrada e/ou mineral; 
22. Os cuidados na administração de medicações por ostomias são mesmos do uso em sondas; 
23. Deixar o paciente confortável; 
24. Desprezar o material; 
25. Higienizar as mãos; 
26. Manter o ambiente em ordem; 
27. Proceder a checagem da medicação em prescrição; 
28. Anotar no relatório de enfermagem as intercorrências relacionadas à administração dos 
medicamentos; 
29. Todos os incidentes na administração de medicamentose/ou reações adversas, comunique 
o enfermeiro e faça a notificação no VIGIHOSP. 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.050 – Página 1/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA SUBLINGUAL 
(SL) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar a administração de medicamento por via sublingual de forma segura e eficaz. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja; 
• Prescrição; 
• Copo descartável; 
• Luvas de procedimento e máscaras; 
• Medicação prescrita; 
• Etiqueta de identificação. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP de lavagem simples das mãos; 
2. Verificar prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja; 
4. Reunir o material necessário; 
5. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via, horário; 
1. Conferir os doses certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via 
certa, apresentação do medicamento certo, validade certa, harário certo, ação certa, efeito 
certo, registro certo e direito de recusa certo; 
6. Colocar em uma bandeja o copo descartável contendo o medicamento com a 
identificação; 
7. Deixar para retirar o invólucro do medicamento diante do cliente, antes de administrá-lo; 
8. Levar o medicamento próximo ao leito do cliente; 
9. Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração; 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.050 – Página 2/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA SUBLINGUAL 
(SL) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
10. Identificar o grau de dependência do cliente (verificar condições clínicas para prevenção de 
complicação e administração do medicamento adequado, principalmente nível de 
consciência, reflexo de deglutição, presença de náuseas, vômitos e sinais vitais); 
11. Explicar ao cliente e ao acompanhante o procedimento e informar o medicamento a ser 
administrado e via (utilizar forma clara de falar, como exemplo: deixar a medicação 
embaixo da língua até que se dilua completamente); 
12. Posicionar o cliente com a cabeceira elevada, em uma posição favorável; 
13. Não permitir que a medicação permaneça na mesa de cabeceira para ser administrada 
posteriormente, evitando que outro cliente a tome por engano e garantindo que a 
medicação seja tomada; 
14. Oferecer a medicação ao cliente; 
15. Colocar o medicamento sob a língua do cliente, caso esteja impossibilitado. Se as condições 
do cliente permitirem, solicitar que o mesmo o coloque; 
16. Inspecionar regularmente a mucosa oral do paciente para ver se há irritação provocada 
pela administração sublingual repetida; 
17. Deixar o cliente em posição confortável e a mesa de cabeceira do cliente em ordem; 
18. Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no lixo 
apropriado; 
19. Higienizar as mãos; 
20. Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar ao 
enfermeiro aspectos relacionados a vômitos, recusa, reações do cliente, dificuldade de 
deglutição, etc.; 
21. Checar a prescrição médica conforme normativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Hospital das Clínicas 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.051 – Página 1/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA 
INTRADÉRMICA (ID) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar a administração de medicação por via intradérmica de forma segura, 
diminuindo os riscos e complicações nesse procedimento. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja; 
• Luvas de procedimento; 
• Agulha para aspiração; 
• Agulha 13 x 4,5; 
• Seringa de 1 ml; 
• Algodão; 
• Clorexidina alcoólica ou álcool à 70%; 
• Medicação prescrita. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP de lavagem simples das mãos 
2. Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
3. Reunir o material necessário; 
4. Fazer a desinfecção do local de preparo de medicamentos e da bandeja; 
5. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via, horário; 
6. Conferir os doses certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via 
certa, apresentação do medicamento certo, validade certa, harário certo, ação certa, efeito 
certo, registro certo e direito de recusa certo. 
7. Desinfectar a ampola ou frasco ampola com clorexidina alcoólica ou álcool à 70%; 
8. Preparar o medicamento utilizando a agulha de aspiração e a seringa de 1 ml; 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.051 – Página 2/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA 
INTRADÉRMICA (ID) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
9. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 
10. Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
11. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
12. Informar o procedimento ao paciente; 
13. Lavar as mãos conforme POP de lavagens de mãos; 
14. Explicar o procedimento ao paciente; 
15. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento; 
16. Calçar as luvas de procedimento; 
17. Não é necessário realizar antissepsia com álcool no local de aplicação antes do 
procedimento. Se houver sujidade aparente no local de aplicação, deve-se lavar com água 
e sabão.; 
18. Distender a pele do local de aplicação; 
19. Introduzir a agulha com o bisel para cima em um ângulo de 15 graus, quase paralelamente 
à superfície da pele; 
20. Injetar lentamente (volume máximo permitido é de 0,5 ml), empurrando o bisel com a mão 
oposta à que segura a seringa, e observar a formação de pápula; (no caso do teste 
tuberculínico fazer 0,1 ml de PPD RT-23, no terço médio da face anterior do antebraço 
esquerdo, em ângulo de 5 a 15 graus); 
21. Retirar a agulha; 
22. Orientar o paciente para não coçar o local; 
23. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
24. Desprezar os resíduos; 
25. Descartar o material perfurocortante no descartex (sem desconectar a agulha da seringa e 
sem reencapá-la); 
26. Retirar as luvas de procedimento; 
27. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com 
álcool a 70%; 
28. Lavar as mãos conforme POP de higienização simples das mãos; 
29. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica conforme 
normativa; 
30. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.052 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA 
SUBCUTÂNEA (SC) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar a administração de medicamento por via subcutânea de forma segura e eficaz. 
 
 
2. MATERIAL 
• Bandeja; 
• Rótulo de identificação; 
• Luvas de procedimento; 
• Seringa de 1 ml, agulha 13 x 4,5; 
• Medicamento prescrito; 
• Algodão; 
• Clorexidina alcoólica ou álcool a 70%. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Lavar as mãos conforme POP de lavagem simples das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deveconter o nome do completo cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja; 
4. Reunir o material necessário; 
5. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via, horário; 
6. Conferir os doses certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via 
certa, apresentação do medicamento certo, validade certa, horário certo, ação certa, efeito 
certo, registro certo e direito de recusa certo. 
7. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 
8. Fazer a desinfecção no frasco ou ampola com algodão umedecido em clorexidina alcoólica 
ou álcool a 70%; 
9. Preparar o medicamento utilizando a agulha de aspiração e a seringa de 1 ml; 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.052 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA 
SUBCUTÂNEA (SC) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
10. Retirar a agulha de aspiração e inserir a agulha 13 x 4,5 mm na seringa; 
11. Colar o rótulo de identificação no medicamento; 
12. Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
 
13. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
14. Explicar o procedimento ao paciente; 
15. Conferir o rótulo com os dados do paciente; 
16. Lavar as mãos conforme POP de lavagem simples das mãos; 
17. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento; 
18. Calçar as luvas de procedimento; 
19. Expor a área de aplicação e definir o local da administração; 
20. Fazer a antissepsia do local conforme POP de antissepsia; 
21. Pinçar com os dedos a pele do local de administração (correta posição das mãos no instante 
de aplicar a injeção: a seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão 
dominante. O profissional deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a 
palma da mão para cima); 
22. Inserir em um único movimento a seringa com a agulha 13x4,5 mm no tecido subcutâneo 
em um ângulo de 90º, aspirar para garantir que não foi atingido vaso sanguíneo e injetar 
lentamente o medicamento; 
23. Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, paresias e plegias, pois podem dificultar 
a absorção do medicamento. Não aplicar em cicatrizes, locais com edema, manchas de 
nascença, membro superior do lado de cirurgia de mastectomia radical ou de fístula 
arteriovenosa, abdome gravídico e doenças vasculares periféricas oclusivas; 
24. Retirar a agulha; 
25. Aplicar leve compressão ao local com algodão; 
26. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
27. Desprezar os resíduos; 
28. Descartar o material perfurocortante no Descartex (sem desconectar a agulha da seringa e 
sem reencapá-la); 
29. Retirar a luva de procedimento; 
 
 
 
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Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.052 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA 
SUBCUTÂNEA (SC) 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
30. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com 
álcool a Lavar as mãos conforme POP de lavagem simples das mãos 70%; 
31. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
32. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.053 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA 
SUBCUTÂNEA 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar a administração de Insulina por Via Subcutânea de forma segura, diminuindo 
possíveis riscos. 
 
 
2. MATERIAL 
• Cuba rim; 
• Frasco de insulina U –100 tipo Regular ou NPH; 
• Álcool a 70%; 
• Gaze/algodão; 
• Seringa de 1 ml de 100 unidades; 
• Agulha 13 x 4,5; 
• Luva de procedimento. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Lavar as mãos conforme POP de higienização simples das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deve conter o nome do completo cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja; 
4. Reunir o material necessário; 
5. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via, horário; 
6. Conferir os doses certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via 
certa, apresentação do medicamento certo, validade certa, harário certo, ação certa, efeito 
certo, registro certo e direito de recusa certo 
7. Preparar bancada e fazer a desinfecção da superfície e cuba rim com álcool a 70%; 
8. Misturar a insulina entre as mãos rodando o frasco em movimentos circulares ou em 
pêndulo, mas sem agitar, por 20 vezes. Não é preciso fazer essa mistura com soluções 
cristalinas; 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.053 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA 
SUBCUTÂNEA 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
9. Preparar insulina fazendo desinfecção da borracha com algodão com álcool a 70%; 
10. Manter o protetor da agulha e encher a seringa com o volume de ar equivalente a dose a 
ser administrada; 
11. Introduzir a agulha no frasco retirando a dose planejada e posteriormente retirando o ar 
da seringa; 
12. Levar a cuba rim com material para perto do paciente; 
13. Explicar e orientar o paciente sobre o procedimento; 
14. Calçar luvas de procedimento; 
15. Checar as condições da pele e escolher a região a ser administrada a insulina; fazer a 
desinfecção da pele do local escolhido com álcool a 70%; 
16. Fazer uma prega cutânea entre os dois dedos com a mão não dominante; 
17. Com a mão dominante, segurar o corpo da seringa, introduzir a agulha com ângulo de 90°; 
18. Introduzir a agulha com movimento único, rápido, firme e leve; 
19. Injetar insulina continuamente; 
20. Para a gestante que continua a usar injeções no abdome, recomenda-se sempre utilizar 
prega subcutânea e avaliação cuidadosa para definir o ângulo de aplicação adequado. A 
partir do último trimestre de gravidez, não deve ser realizada aplicação na região 
abdominal. Esses cuidados evitarão riscos de lesão uterina, desconforto, saída de insulina 
e descontrole glicêmico; 
21. Retirar a seringa e agulha, não aspirar, comprimir levemente o local; 
22. Fazer rodízio na próxima aplicação; 
23. O local da injeção deve ser rigorosamente inspecionado antes da aplicação e estar livre de 
sinais de lipodistrofia, edema, inflamação e infecção; 
24. Locais para rodízio das administrações de insulina: 
✓ Face superior externa do braço; 
✓ Face anterolateral da coxa; 
✓ Parede abdominal; 
✓ Face postero-lateral do antebraço ou glúteo; 
25. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
26. Desprezar os resíduos; 
 
 
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Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.053 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA 
SUBCUTÂNEA 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
27. Descartar o material perfurocortante no Descartex (sem desconectar a agulha da seringa e 
sem reencapá-la); 
28. Retirar a luva de procedimento; 
29. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalhae realizar a desinfecção com 
álcool; 
30. Lavar as mãos conforme POP de higienização simples das mãos; 
31. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
32. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.054 – Página 1/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA ENDOVENOSA 
COM BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar a administração de Insulina por Via Endovenosa com Bomba de Infusão 
Contínua de forma segura. 
 
 
2. MATERIAL 
• Seringa de 1 ml de 100 unidades; 
• Frasco de insulina regular; 
• Soro fisiológico de 100 ml; 
• Cuba rim; 
• Equipo para bomba de infusão; 
• Bomba de infusão; 
• Algodão/gaze; 
• Álcool a 70%; 
• Luvas de procedimento; 
• Rótulo (nome, registro, leito, solução, data e hora). 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Lavar as mãos conforme POP de higienização simples das mãos; 
2. Ler a prescrição médica que deve conter o nome do completo cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
3. Reunir o material necessário; 
4. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via, horário; 
5. Conferir os doses certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via 
certa, apresentação do medicamento certo, validade certa, horário certo, ação certa, efeito 
certo, registro certo e direito de recusa certo; 
 
 
Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.054 – Página 2/2 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA POR VIA ENDOVENOSA 
COM BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
6. Preparar bancada e fazer a desinfecção da superfície e cuba rim com álcool a 70%; 
7. Atentar para validade da solução de insulina; 
8. Preparar solução de insulina conforme protocolo da unidade: 100 ml de SF 0,9% acrescido 
de 100 UI de insulina regular. Fazer desinfecção da ampola de insulina com algodão e álcool 
a 70%. Aspirar 100 UI/1 ml e injetar no SF 0,9% através do conector autos selante; 
9. Rotular solução; 
10. Retirar equipo da embalagem estéril e conectar a ponta na porta de conexão; 
11. Encher um terço da câmara de gotejamento e preencher todo o equipo; 
12. Calçar luvas de procedimento; 
13. Reunir material em cuba e aproximar-se do leito do paciente; 
14. Explicar o procedimento ao paciente; 
15. Identificar bomba de infusão; 
16. Adaptar o equipo da solução na bomba de infusão, colocando também o sensor de 
gotejamento na parte superior da câmara de gotejamento; 
17. Fazer a desinfecção do acesso do paciente com álcool a 70%; 
18. Instalar a solução no paciente; 
19. Programar a bomba de infusão atentando para vazão; 
20. Realizar GCP 1/1h conforme protocolo da unidade, ajustando dose se necessário e 
conforme prescrição médica; 
21. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
22. Desprezar os resíduos; 
23. Descartar o material perfurocortante no Descartex (sem desconectar a agulha da seringa e 
sem reencapá-la); 
24. Retirar a luva de procedimento; 
25. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com 
álcool; 
26. Lavar as mãos conforme POP de higienização simples das mãos; 
27. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
28. Fazer anotações de enfermagem, se houver intercorrências. 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.055 – Página 1/4 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA 
HIPODERMÓCLISE 
Emissão: 
14/05/2020 
Próxima revisão: 
14/05/2022 
Versão: 01 
 
 
1. OBJETIVOS 
• Padronizar a técnica de hipodermóclise, que é a administração de fluidos (fármacos ou 
hidratação) por via subcutânea de forma contínua ou intermitente; 
• Estabelecer normas e condições para a realização de hipodermóclise nos pacientes em 
cuidados paliativos do Hospital das Clínicas de Pernambuco, de acordo com as indicações 
da terapia subcutânea no tratamento de sinais e sintomas; 
• Melhorar a qualidade da assistência ao paciente; 
• Proporcionar maior segurança técnica ao profissional. 
 
 
2. MATERIAIS 
• Bandeja; 
• Solução preparada para ser instalada (soro, medicamentos); 
• Equipo com dosador (ml/hora); 
• Solução antisséptica de clorexidina alcoólica a 0,5%; 
• Gaze; 
• Máscara facial (profissional); 
• Luvas de procedimento; 
• Gorro; 
• Avental ou jaleco de mangas longas; 
• Scalps 21 ou 23 (tipo butterfly) ou cateter intravenoso periférico; 
• Seringas de 3 ml; 
• Soro fisiológico 0,9% 1 ml; 
• Filme transparente; 
• Saco plástico (descarte do material infectante). 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.055 – Página 2/4 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA 
HIPODERMÓCLISE 
Emissão: 
14/05/2020 
Próxima revisão: 
14/05/2022 
Versão: 01 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
1. Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
2. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade; 
3. Reunir todo o material necessário; 
4. Checar a validade e a integridade das embalagens dos materiais e desprezar os materiais 
com inconformidades; 
5. Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração; 
6. Posicionar o cliente sentado ou deitado de maneira confortável e adequada para a 
realização do procedimento dependendo do local onde será efetuada a aplicação da 
medicação; 
7. Explicar ao paciente e familiar sobre o procedimento; 
8. Lavar as mãos por 5 minutos na técnica asséptica sem álcool gel ou na técnica de 1 minuto 
com uso posterior de álcool gel, obrigatoriamente, antes de calçar as luvas; 
9. Antes da punção devem-se avaliar as condições do paciente, a indicação do procedimento, 
e escolha do sítio de punção e o volume ou medicação a ser infundida. 
10. Desse modo, os principais sítios de punção incluem: face anterior do antebraço, tórax 
superior (logo acima da mama), região infraescapular, face anterior da coxa e parede 
abdominal (região mesogástrica); 
11. A punção deve ser realizada com o cateter direcionado para a drenagem linfática, 
permitindo que o volume infundido atinja o espaço intravascular de modo mais ágil. Já o 
cateter pode ser os agulhados conhecidos como escalpe (entre os números 21G ou 23G), 
que possui a punção menos dolorosa ou os dispositivos intravenosos onde se deixa um 
pertuito tunelizado, conhecidos como jelco, os calibres de escolha são entre os números 
22G ou 24G, a depender a quantidade de tecido subcutâneo do paciente. 
12. Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado; 
13. Lavar as mãos conforme protocolo institucional; 
14. Dispor o material na bandeja; 
15. Calçar luvas de procedimento e realizar a antissepsia do local escolhido para a punção com 
clorexidina alcoólica a 0,5%; 
16. Após antissepsia, o cateter de escolha deve ter sua extensão preenchida com solução salina 
0,9%; 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.055 – Página 3/4 
Título do 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA 
HIPODERMÓCLISE 
Emissão: 
14/05/2020 
Próxima revisão: 
14/05/2022 
Versão: 01 
 
17. Realizar uma pregasubcutânea e inserir o cateter agulhado com o bisel voltado para cima 
e em um ângulo de 30 a 45º em relação à pele, no entanto o ângulo dependerá da 
espessura do tecido subcutâneo; 
18. Caso seja observado retorno de sangue no cateter, o mesmo deverá ser removido e 
puncionado outro sítio com novo cateter. O rodízio do sítio de punção ocorrerá a cada 96 
horas, respeitando o local de punção anterior; 
19. Em seguida, o local de punção deverá ser mantido coberto, de preferência, com filme 
transparente semipermeável (Tegaderm). Datar e assinar; 
20. Descartar as luvas em lixo apropriado; 
21. Lavar as mãos; 
22. Realizar o rodízio do local da punção: 05 dias, respeitando distância de 5 cm da antiga 
punção; 
 
Cuidados de enfermagem: 
❖ Monitorar o sítio da punção quanto a: sinais de irritação local nas primeiras 4 horas, sinais 
flogísticos (edema, calor, rubor e dor), endurecimento, hematoma, necrose do tecido 
(complicação tardia); 
❖ Monitorar o paciente quanto a: sinais de infecção (presença de febre, calafrio, dor), 
cefaleia, ansiedade. 
 
Considerações importantes: 
❖ Necessário atentar para situações em que a hipodermóclise é contraindicada: 
o Situações de emergência; 
o Desidratação severa, com sinais eminentes de choque hipovolêmico; 
o Falência cardíaca severa e Síndrome de veia cava superior; 
o Pacientes que já possuem cateter intravenoso; 
o Edema generalizado; 
o Lesões dérmicas próximas ao local de punção; 
o Coagulopatias; 
o Osmolaridade sérica > 300 mOsm/Kg; 
o Soluções com extremos de pH (> 2 ou < 11); 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.055 – Página 4/4 
Título do 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA 
HIPODERMÓCLISE 
Emissão: 
14/05/2020 
Próxima revisão: 
14/05/2022 
Versão: 01 
 
o Áreas irradiadas anteriormente. 
❖ Além das desvantagens de um acesso subcutâneo: 
o Limitação nas situações em que se deseja uma velocidade de infusão rápida e reposição 
com alto volume de fluidos; 
o O volume diário de infusão recomendado é de 2000 ml em 24 horas (1.000 ml em cada 
sítio); 
o Não recomendada sua utilização em casos de reversão de choque hipovolêmico e 
desidratação severa; 
o Limitação no ajuste rápido de doses, uma vez que a absorção pelo tecido subcutâneo é 
mais lenta do que pela via intravenosa. 
❖ A punção é realizada pelo enfermeiro; 
❖ A prescrição é de responsabilidade da equipe médica; 
❖ A equipe de enfermagem é responsável pelo cuidado do local da punção; 
❖ A troca de curativo pode ser realizada pelos integrantes da equipe de enfermagem; 
❖ Não administrar água destilada; 
❖ Infusão contínua deve ser em bomba de infusão; 
❖ Atentar para as medicações que podem ser utilizadas via subcutânea; 
❖ Caso o paciente esteja fazendo uso de mais de um medicamento, realizar um sítio de 
punção para cada solução. E verificar a lista de medicações que podem ser administradas 
por essa via. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.056 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
INTRAMUSCULAR (IM) 
Emissão: 
21/04/2020 
Próxima revisão: 
21/04/2022 
Versão: 1 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por via 
intramuscular. 
 
 
2. MATERIAIS 
• Prescrição médica; 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Seringa de acordo com o volume a ser administrado; 
• Agulhas (25 x 7; 30 x 8; 40 x 12); 
• Bolas de algodão umedecidas com álcool a 70%; 
• Algodão seco; 
• Equipamentos de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luvas de 
procedimento) 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Verificar a prescrição médica; 
2. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: paciente certo, medicamento 
certo, dose certa, hora certa, via certa, tempo certo, validade certa, abordagem e resposta 
certa e registro certo; 
3. Fazer e colocar o rótulo de identificação do medicamento com: nome, dose, horário, via de 
administração e paciente; 
4. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 
5. Fazer a desinfecção no frasco ou ampola com algodão umedecido em clorexidina alcoólica 
ou álcool a 70%; 
6. Realizar a higienização das mãos; 
7. Fazer a reconstituição com o líquido recomendado, s/n; 
8. Aspirar o conteúdo do frasco; 
9. Trocar a agulha (para 25x7 ou 30x8); 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.056 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
INTRAMUSCULAR (IM) 
Emissão: 
21/04/2020 
Próxima revisão: 
21/04/2022 
Versão: 1 
 
10. Retirar o ar da seringa; 
11. Colocar o rótulo de identificação do medicamento na seringa; 
12. Reunir o material a ser utilizado na bandeja; 
13. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
14. Explicar o procedimento ao paciente; 
15. Conferir o rótulo com os dados da pulseira de identificação do paciente; 
16. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento; 
17. Calçar as luvas de procedimento; 
18. Escolher a região e o músculo adequados ao volume que será administrado; 
19. Expor a área de aplicação e definir o local da administração; 
20. Realizar antissepsia do local usando o algodão com álcool a 70%; 
21. Retirar a proteção da agulha e segurar a seringa na mão dominante, entre o polegar e 
indicador; 
22. Com a mão de apoio, fazer uma prega para imobilizar o músculo; 
23. Inserir a agulha num ângulo de 90º em relação ao músculo e soltar a prega; 
24. Puxar lentamente o êmbolo da seringa para certificar-se de que não há retorno sanguíneo 
(se houver retorno sanguíneo, não administrar o medicamento e reiniciar todo o 
procedimento); 
25. Injetar lentamente o conteúdo da seringa, empurrando o êmbolo; 
26. Retirar a seringa/agulha com um único movimento e colocar sobre a bandeja (sem 
encapar); 
27. Comprimir levemente o local com algodão seco, sem massagear. Se necessário, fazer um 
curativo; 
28. Observar o local da aplicação e anotar qualquer tipo de reação que o paciente possa 
apresentar após receber o medicamento; 
29. Orientar o paciente para que comunique caso perceba alguma reação no local; 
30. Deixar o cliente em posição confortável; 
31. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
32. Desprezar o material no lixo apropriado; 
 
 
 
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Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.056 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
INTRAMUSCULAR (IM) 
Emissão: 
21/04/2020 
Próxima revisão: 
21/04/2022 
Versão: 1 
 
33. Descartar o material perfurocortante no descarpax® (sem desconectar a agulha da seringa 
e sem reencapá-la); 
34. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e fazer a desinfecção com álcool 
a 70%; 
35. Realizar a higienização das mãos; 
36. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
37. Fazer anotação de enfermagem se houver intercorrências. 
 
Considerações importantes: 
❖ Esclarecer dúvidas sobre a administração de medicamentos com o enfermeiro, prescritor 
ou farmacêutico previamente à execução da mesma; 
❖ Comunicar ao enfermeiro: 
o Incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas e fazer a 
notificação no VIGIHOSP; 
o Medicamento fora do prazo de validade; 
❖ Comunicar ao enfermeiro e/ou ao médico prescritor: 
o Quando o paciente recusar o medicamento, “rodelar” o item na prescrição médica e 
registrar na anotação de enfermagem; 
o Caso a prescrição médica esteja sem a identificação completa do paciente, ilegível, 
sem data, assinatura e/ou carimbo domédico, rasurada e/ou vencida; 
o Quando o medicamento prescrito estiver em falta no estoque da farmácia, “rodelar” 
o item na prescrição médica e realizar anotação de enfermagem; 
o Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via de 
administração; 
o Os casos de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração 
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de 
posologia e medicação inadequada para a condição clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO POP.DE.057 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
ENDOVENOSA (EV ou IV) 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
1. OBJETIVOS 
• Realizar administração de medicação por via endovenosa de maneira asséptica; 
• Proporcionar uma infusão segura; 
• Manter o acesso venoso pérvio; 
• Reduzir o número de Infecções Relacionadas à Assistência / da corrente sanguínea. 
 
 
2. MATERIAIS 
• 01 Seringa de 5 ml (AVP) ou 10 ml (AVC); 
• Soro fisiológico a 0,9%; 
• Equipo de infusão apropriado; 
• Algodão embebido em solução antisséptica (álcool a 70% ou clorexidina alcoólica); 
• 01 par de luvas de procedimentos; 
• Máscara cirúrgica; 
• Bandeja; 
• Prescrição médica; 
• Suporte de soro. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Realizar a higienização das mãos (Ver POP em anexo); 
2. Separar o material necessário na bandeja; 
3. Colocar EPIs recomendados (máscara e luvas); 
4. Realizar o preparo da medicação no momento da administração, utilizando técnica 
asséptica; 
5. Limpar ampola ou frasco ampola com solução antisséptica; 
6. Verificar duas vezes o rótulo do medicamento comparando com a prescrição médica; 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.057 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
ENDOVENOSA (EV ou IV) 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
7. Quando necessário, reconstituir com água destilada ou diluente recomendado pelo 
fabricante; 
8. Diluir conforme volume e tipo de solução prescritos; 
9. Rotular a medicação com o nome completo, leito do paciente, registro, nome da substância 
do medicamento, dosagem, volume total (incluindo o diluente) e a hora da administração; 
10. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: paciente certo, medicamento 
certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, orientação certa, forma certa e 
resposta certa; 
11. Identificar-se ao paciente, avaliar seu estado geral e perguntar se possui alergia 
medicamentosa; 
12. Comparar mais uma vez a prescrição médica com a medicação preparada, bem como com 
a pulseira de identificação do paciente; 
13. Explicar a finalidade da medicação, assim como possíveis efeitos adversos; 
14. Conectar o equipo de infusão à bolsa ou frasco com o medicamento, colocar no suporte de 
soro, preencher o equipo abrindo a pinça de regulagem do fluxo. Uma vez preenchido, 
fechar a pinça e colocar o protetor do equipo; 
15. Realizar assepsia com algodão embebido em álcool a 70% das conexões do acesso, 
aguardar que seque; 
16. Conferir a viabilidade do acesso através de aspiração para verificar retorno sanguíneo e 
realizar flushing pulsátil com 5ml de cloreto de sódio a 0,9%, caso seja acesso venoso 
periférico ou 10ml, caso seja acesso venoso central; 
17. Adaptar o equipo já preenchido ao conector do acesso; 
18. Regular a velocidade do fluxo da solução, conforme prescrição médica; 
19. Após a infusão do medicamento, desconectar o equipo, limpar o conector com álcool a 70% 
e irrigar a linha realizando flushing pulsátil com 5 ml de cloreto sódio a 0,9%, caso seja 
acesso venoso periférico ou 10 ml, caso seja acesso venoso central; 
20. O equipo poderá ser reutilizado nas infusões intermitentes pelo prazo de 24h, desde que 
seja mantido estéril e datado; 
21. Realizar checagem da administração do medicamento na prescrição médica. 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.057 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
ENDOVENOSA (EV ou IV) 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
Considerações importantes: 
❖ Esclarecer dúvidas sobre a administração de medicamentos com o enfermeiro, prescritor 
ou farmacêutico previamente à execução da mesma; 
❖ Comunicar ao enfermeiro: 
o Incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas e fazer a 
notificação no VIGIHOSP; 
o Medicamento fora do prazo de validade; 
❖ Comunicar ao enfermeiro e/ou ao médico prescritor: 
o Quando o paciente recusar o medicamento, “rodelar” o item na prescrição médica e 
registrar na anotação de enfermagem; 
o Caso a prescrição médica esteja sem a identificação completa do paciente, ilegível, 
sem data, assinatura e/ou carimbo do médico, rasurada e/ou vencida; 
o Quando o medicamento prescrito estiver em falta no estoque da farmácia, “rodelar” 
o item na prescrição médica e realizar anotação de enfermagem; 
o Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via de 
administração; 
o Os casos de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração 
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de 
posologia e medicação inadequada para a condição clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.058 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS COM BOMBA DE INFUSÃO 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
• Administrar medicações parenterais que necessitem ter seu tempo e volume de infusão 
controlados de maneira fidedigna; 
• Realizar procedimento dentro dos padrões de biossegurança, objetivando a qualidade da 
técnica e segurança do paciente e do profissional envolvido. 
 
2. MATERIAIS 
• 01 bandeja; 
• 01 par de luvas de procedimento; 
• 01 bola de algodão; 
• 01 seringa de 10 ml; 
• 01 agulha 40x12; 
• 01 água destilada de 10 ml; 
• 01 Equipo de Bomba de Infusão Contínua (BIC); 
• 01 BIC. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Lavar as mãos conforme POP específico; 
2. Proceder ao preparo da medicação conforme orientado em prescrição médica, seguindo 
POP de administração e preparo de medicações endovenosas; 
3. Aspirar 10 ml de água destilada em uma seringa de 10 ml com auxílio de uma agulha 40x12 
e reservar; 
4. Identificar a solução com rótulo padrão da unidade; 
5. Conferir os nove certos da terapia medicamentosa, antes de iniciar o procedimento: 
paciente certo, medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, 
orientação certa, forma certa e resposta certa; 
6. Dispor todo material na bandeja; 
7. Lavar as mãos conforme POP especifico; 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.058 – Página 2/3 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS COM BOMBA DE INFUSÃO 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
8. Ao chegar à unidade do paciente, identificar-se e confirmar o nome do paciente, 
observando identificação de placa, pulseira e a verbalização do paciente (se este estiver 
consciente); 
9. Explicar o procedimento ao paciente; 
10. Encaixar a BIC no suporte de soro e certificar-se de que a mesma está ligada a uma fonte 
de energia; 
11. Instalar a medicação já com o equipo próprio na BIC,seguindo o circuito indicado no 
aparelho: solução-BIC-paciente; 
12. Após medicação e equipo adequadamente instalados, ligar a BIC, deixá-la fazer o auto teste 
e se certificar de que todos os alarmes estão funcionando; 
13. Proceda ao preenchimento do equipo com a solução quando solicitado pelo aparelho; 
14. Programe a BIC para a infusão da medicação conforme prescrição medica; 
15. Deixe a BIC aguardando a liberação para início da infusão; 
16. Calçar as luvas; 
17. Realizar antissepsia da extremidade do cateter onde será acoplado o equipo para infusão 
da solução; 
18. Caso seja necessário, feche a válvula de controle do fluxo para outros medicamentos; 
19. Verificar se o acesso está pérvio utilizando a seringa de 10 ml com água destilada. Em caso 
afirmativo, seguir com a administração da medicação; caso contrário, realizar nova punção 
venosa conforme POP específico; 
20. Conectar o equipo ao cateter do acesso venoso; 
21. Liberar início de infusão medicamentosa na BIC; 
22. Observar queixas ou reação do paciente em relação à medicação; 
23. Retirar as luvas e deixar a unidade do paciente organizada; 
24. Descartar material corretamente; 
25. Lavar as mãos; 
26. Checar administração da medicação na prescrição médica. 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.058 – Página 3/3 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS COM BOMBA DE INFUSÃO 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
Considerações importantes: 
❖ Esclarecer dúvidas sobre a administração de medicamentos com o enfermeiro, prescritor 
ou farmacêutico previamente à execução da mesma; 
❖ Comunicar ao enfermeiro: 
o Incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas e fazer a 
notificação no VIGIHOSP; 
o Medicamento fora do prazo de validade; 
❖ Comunicar ao enfermeiro e/ou ao médico prescritor: 
o Quando o paciente recusar o medicamento, “rodelar” o item na prescrição médica e 
registrar na anotação de enfermagem; 
o Caso a prescrição médica esteja sem a identificação completa do paciente, ilegível, 
sem data, assinatura e/ou carimbo do médico, rasurada e/ou vencida; 
o Quando o medicamento prescrito estiver em falta no estoque da farmácia, “rodelar” 
o item na prescrição médica e realizar anotação de enfermagem; 
o Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via de 
administração; 
o Os casos de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração 
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de 
posologia e medicação inadequada para a condição clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Documento 
PROCEDIMENTO POP.DE.059 – Página 1/3 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT) E 
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA (NPP) 
Emissão: 
21/04/2020 
Próxima revisão: 
21/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
Proporcionar suporte energético e nutricional para manter as funções orgânicas e preservar a estrutura 
corpórea. 
 
 
2. MATERIAIS 
• Prescrição médica; 
• 01 Bandeja; 
• Bolsa de NPT; 
• 01 Bomba de Infusão Contínua (BIC); 
• 01 Equipo de BIC; 
• 01 par de luvas estéreis; 
• 01 pacote de gaze estéril; 
• 01 Máscara cirúrgica descartável; 
• 01 Touca descartável; 
• Solução alcoólica a 70%. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Armazenar a bolsa de NP em local seguro, protegido de queda, contaminações e da luz 
solar; 
2. Realizar a higienização das mãos; 
3. Colocar touca e máscara; 
4. Fazer desinfecção do local a ser utilizado para o preparo da NP com álcool a 70%; 
5. Abrir e dispor sobre o local a luva estéril, utilizando como campo; 
6. Proceder à abertura asséptica do equipo e gaze colocando-os sobre o campo estéril acima 
citado; 
 
 
 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT) E 
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA (NPP) 
Emissão: 
21/04/2020 
Próxima revisão: 
21/04/2022 
Versão: 1 
 
7. Conferir a bolsa de NP com a prescrição médica, realizar inspeção, abrir o invólucro externo 
permitindo que a mesma fique sobre o campo estéril; 
8. Calçar a luva estéril conforme técnica asséptica padronizada; 
9. Conectar o equipo à bolsa com rolete fechado observando técnica asséptica; 
10. Preencher todo o equipo com solução da NP; 
11. Fechar o rolete; 
12. Dirigir-se para a enfermaria com a NP em uma bandeja; 
13. Adaptar o equipo à bomba de infusão e checar se a mesma está ligada à uma fonte de 
energia; 
14. Programar a BIC conforme a prescrição médica; 
15. Explicar o procedimento ao paciente e ao seu acompanhante; 
16. Identificar o tipo de cateter venoso (1. Central: adequando para administração de todas as 
soluções de Nutrição Parenteral Total; 2. Periférico: adequando somente para 
administração de soluções de baixa osmolaridade - máxima de 800 mOsm/L); 
17. No caso de NPT (Nutrição Parenteral Total): certificar-se de que a via do cateter é de uso 
exclusivo para NPT e em caso de cateter duplo lúmen, optar pela via distal; 
18. No caso de NPP (Nutrição Parenteral Periférica): avaliar as condições do Acesso Venoso 
Periférico (AVP) – observando sinais de flogose, que deve ser de uso exclusivo para NP; 
19. Realizar desinfecção da conexão do acesso com gaze e álcool a 70%; 
20. Mantendo a cadeia asséptica, desconectar o equipo usado e conectar novo equipo, caso 
não seja a primeira administração; 
21. Abrir o rolete do equipo e acionar o botão da BIC para iniciar a infusão; 
22. Desprezar a bolsa e o equipo retirados do paciente em lixeira adequada; 
23. Retirar as luvas; 
24. Realizar a higienização das mãos; 
25. Checar o horário da administração da NP na prescrição médica; 
26. Realizar as anotações necessárias no prontuário do paciente; 
27. Identificar a bolsa de NP com: data, horário de instalação, volume de infusão (gotejamento 
ml/h), horário previsto de término e assinatura legível de quem instalou; 
28. Prescrever os cuidados de enfermagem garantindo o registro claro e preciso de 
informações relacionadas à administração e à evolução do paciente; 
 
 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT) E 
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA (NPP) 
Emissão: 
21/04/2020 
Próxima revisão: 
21/04/2022 
Versão: 1 
 
29. Observar reações imediatas como: tremores, calafrios, dispneia, cianose, hipertermia, 
vômitos, sudorese e infiltração, interromper a infusão até que seja detectada a razão dos 
sintomas e comunicar imediatamente à equipe médica. 
30. Protocolar e enviar para o Setor da Farmácia as bolsas de parenterais não utilizadas para 
serem desprezadas no referido setor. 
 
Considerações importantes: 
❖ Garantir que a bolsa de NP esteja íntegra e no prazo de validade; 
❖ Homogeneizar a bolsa de NP antes de ser administrada, conforme as recomendações do 
fabricante (pressionando ou torcendo) cada um dos 2 ou 3 compartimentos (primeiro 
mistura-se a glicose com os aminoácidos, depois com os lipídios); 
❖ Após homogeneização das soluções, manter a bolsa em temperatura ambiente durante a 
infusão por até 24 horas; 
❖ Nunca adicionar medicamentos nem outras soluções à bolsa de NP; 
❖ Não desconectar uma bolsa de NP para realizar exames ou transferir o paciente. Caso se 
desconecte a bolsa ou o sistema de infusão por qualquer que seja o motivo, deve-sedescartar o conteúdo restante, nunca recolocar uma bolsa que foi interrompida ou retirada 
do sistema fechado de infusão; 
❖ Não suspender a infusão da bolsa de NP para realizar procedimentos ou remoção do 
paciente. Em caso excepcional ou de urgência, nos quais seja necessário suspender 
abruptamente, para evitar hipoglicemia reacional no caso de ser a única via de aporte 
hídrico, deve-se continuar com uma infusão de glicose a 10% a 84ml/h durante o intervalo 
de 20 a 30 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Título do 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
VAGINAL 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVOS 
• Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por via 
vaginal, a fim de garantir a segurança da cliente minimizando erros na administração de 
medicamentos; 
• Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica 
medicamentosa. 
 
 
2. MATERIAIS 
• Prescrição médica; 
• Bandeja; 
• Gel anestésico, se necessário; 
• Biombo; 
• Medicação prescrita que será utilizada; 
• Aplicador tubular com êmbolo; 
• Comadre; 
• Absorvente higiênico; 
• Máscara cirúrgica; 
• Óculos de proteção; 
• Luvas de procedimento. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Realizar a higienização das mãos; 
2. Verificar a prescrição médica; 
3. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: paciente certo, medicamento 
certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, orientação certa, forma certa e 
resposta certa; 
 
 
 
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Título do 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
VAGINAL 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
4. Fazer e colocar o rótulo de identificação do medicamento com: nome, dose, horário, via de 
administração e paciente; 
5. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 
6. Reunir o material na bandeja; 
7. Levar a bandeja até a unidade da paciente; 
8. Explicar à cliente e ao acompanhante o procedimento e informar sobre o medicamento a 
ser administrado; 
9. Garantir a privacidade da cliente solicitando que os acompanhantes aguardem do lado de 
fora do quarto ou permitir a presença de um deles, se necessário; 
10. Proteger o leito com biombos ou cortinas, se necessário; 
11. Não permitir que a medicação permaneça na mesa de cabeceira para ser administrada 
posteriormente; 
12. Calçar luvas de procedimento; 
13. Deixar o medicamento preparado para a administração por meio do aplicador; 
14. Auxiliar, caso a cliente não consiga sozinha, ou solicitar que a mesma permaneça na posição 
ginecológica (deitada, com as pernas fletidas e abertas) expondo apenas os genitais; 
15. Realizar higiene íntima, se necessário; 
16. Solicitar que a cliente introduza o medicamento, se sua condição permitir, sendo que a 
melhor posição é a sentada, apoiada sob as nádegas, com as pernas abertas; 
17. Entreabrir os pequenos lábios com a mão não dominante, visualizando o vestíbulo vaginal, 
mantendo-o aberto; 
18. Pegar o aplicador tubular com o medicamento com a mão dominante; 
19. Comunicar à cliente sobre a introdução do aplicador, pedindo que a mesma inspire 
lentamente para maior relaxamento; 
20. Introduzir cuidadosamente o aplicador tubular em direção ao sacro, no sentido para baixo 
e para trás até o fundo da cavidade vaginal (máximo de 10 cm) e empurrar o êmbolo; 
21. Retirar o aplicador tubular e colocar o absorvente higiênico sob a roupa íntima da cliente; 
22. Orientar à cliente que permaneça em decúbito dorsal por 15 a 20 minutos para melhor 
absorção do medicamento; 
23. Observar as reações da cliente; 
24. Orientar a paciente para que comunique caso sinta ou perceba alguma reação; 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
VAGINAL 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
25. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
26. Desprezar o material no lixo apropriado; 
27. Deixar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem; 
28. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e fazer a desinfecção com álcool 
a 70%; 
29. Realizar a higienização das mãos; 
30. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
31. Fazer anotação de enfermagem, e comunicar ao enfermeiro aspectos relacionados à 
recusa, reações do cliente, dor, presença de secreção ou sangramento, entre outros. 
 
Considerações importantes: 
❖ Esclarecer dúvidas sobre a administração de medicamentos com o enfermeiro, prescritor 
ou farmacêutico previamente à execução da mesma; 
❖ Comunicar ao enfermeiro: 
o Incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas e fazer a 
notificação no VIGIHOSP; 
o Medicamento fora do prazo de validade; 
❖ Comunicar ao enfermeiro e/ou ao médico prescritor: 
o Quando o paciente recusar o medicamento, “rodelar” o item na prescrição médica e 
registrar na anotação de enfermagem; 
o Caso a prescrição médica esteja sem a identificação completa do paciente, ilegível, 
sem data, assinatura e/ou carimbo do médico, rasurada e/ou vencida; 
o Quando o medicamento prescrito estiver em falta no estoque da farmácia, “rodelar” 
o item na prescrição médica e realizar anotação de enfermagem; 
o Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via de 
administração; 
o Os casos de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração 
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de 
posologia e medicação inadequada para a condição clínica. 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA RETAL 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
1. OBJETIVO 
Administrar medicamento por via retal de forma segura e eficaz a fim de produzir efeitos 
locais e sistêmicos após a absorção. 
 
 
2. MATERIAIS 
• Prescrição médica; 
• Bandeja; 
• Máscara cirúrgica; 
• Óculos de proteção; 
• Medicamento prescrito; 
• Gel anestésico; 
• Álcool a 70%; 
• Luvas de procedimento; 
• Biombo; 
• Aparadeira; 
• Forro impermeável; 
• Sonda retal. 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Lavar as mãos conforme POP de lavagem das mãos; 
2. Conferir a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
3. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja; 
4. Reunir o material necessário na bandeja; 
5. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via, horário; 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA RETAL 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
6. Conferir os nove certos na administração de medicamentos: paciente certo, medicamento 
certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, orientação certa, forma certa e 
resposta certa; 
7. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
8. Informar o procedimento ao paciente e acompanhante; 
9. Isolar o leito com um biombo; 
10.Calçar luvas de procedimento; 
11. Colocar o paciente em posição de Sims; 
12. Colocar forro impermeável sob o paciente; 
13. Colocar uma toalha sobre o paciente, expondo-o o mínimo necessário; 
14. Preservar a intimidade do paciente; 
15. Lubrificar a cânula de aplicação com gel anestésico; 
16. Introduzir a cânula do aplicador no reto; 
17. Administrar a medicação conforme prescrição; 
18. Retirar a cânula do reto; 
19. Solicitar que o paciente aguarde o máximo de tempo que conseguir sem evacuar; 
20. Oferecer comadre ao paciente ou encaminhá-lo ao banheiro se não conseguir aguardar; 
21. Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser 
absorvido; 
22. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 
23. Desprezar os resíduos; 
24. Lavar a cuba rim com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com álcool a 70%; 
25. Lavar as mãos conforme POP de lavagem das mãos; 
26. Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; 
27. Fazer anotações de enfermagem se houver intercorrências. 
 
Considerações importantes: 
❖ Esclarecer dúvidas sobre a administração de medicamentos com o enfermeiro, prescritor 
ou farmacêutico previamente à execução da mesma; 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA RETAL 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
❖ Comunicar ao enfermeiro: 
o Incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas e fazer a 
notificação no VIGIHOSP; 
o Medicamento fora do prazo de validade; 
❖ Comunicar ao enfermeiro e/ou ao médico prescritor: 
o Quando o paciente recusar o medicamento, “rodelar” o item na prescrição médica e 
registrar na anotação de enfermagem; 
o Caso a prescrição médica esteja sem a identificação completa do paciente, ilegível, 
sem data, assinatura e/ou carimbo do médico, rasurada e/ou vencida; 
o Quando o medicamento prescrito estiver em falta no estoque da farmácia, “rodelar” 
o item na prescrição médica e realizar anotação de enfermagem; 
o Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via de 
administração; 
o Os casos de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração 
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de 
posologia e medicação inadequada para a condição clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Título do 
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ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
1. OBJETIVO 
Transfundir sangue ou hemocomponentes, a fim de aumentar a capacidade do sangue de 
transportar o oxigênio, restaurar os níveis sanguíneos, melhorar a imunidade e corrigir distúrbios de 
coagulação. 
 
 
2. MATERIAIS 
• Prescrição médica; 
• Amostra do paciente corretamente identificada; 
• Álcool a70%; 
• Gaze; 
• Luvas de procedimento; 
• Gorro; 
• Máscara cirúrgica; 
• Bandeja ou cuba rim; 
• Bolsa de hemocomponente; 
• Equipo de gotas específico para hemotransfusão; 
• Material de punção venosa; 
• Álcool glicerinado 70%; 
• Material para avaliação dos sinais vitais (tensiômetro, estetoscópio e termômetro). 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
1. Observar prescrição e solicitação médica; 
2. Checar os dados de identificação do paciente e do rótulo da bolsa; 
3. Realizar a higienização das mãos; 
4. Separar uma bandeja para o procedimento; 
 
 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP.DE.062 – Página 2/3 
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ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
5. Fazer desinfecção da bandeja com álcool a 70% e gaze; 
6. Separar na bandeja o material para o procedimento; 
7. Levar a bandeja até o quarto do paciente; 
8. Identificar-se para o paciente e acompanhante; 
9. Checar o nome e leito do paciente e o hemocomponente; 
10. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; 
11. Posicionar adequadamente o paciente; 
12. Higienizar as mãos com álcool glicerinado; 
13. Avaliar sinais vitais pré-infusão. Quando existir alterações que contraindiquem a transfusão 
temporariamente, comunicar ao médico e devolver a bolsa do hemocomponente para a 
agência transfusional até a estabilização do quadro e autorização médica para continuar o 
procedimento; 
14. Colocar EPI’s; 
15. Realizar inspeção visual da bolsa do hemocomponente; 
16. Conectar a bolsa do hemocomponente ao equipo específico; 
17. Iniciar infusão em acesso venoso exclusivo, com gotejamento lento; 
18. Registrar hora de início da infusão; 
19. Observar continuamente o paciente por 10 minutos, no início da infusão, interrompendo em 
caso de reação adversa; 
20. Observar regularmente a permeabilidade do acesso venoso e as condições do paciente; 
21. Avaliar sinais vitais e condições clínicas após 30 minutos do início da infusão; 
22. Observar presença de alterações durante todo período transfusional. Na presença de 
aumento da temperatura, calafrios, dispneia, prurido, pápulas, agitação, mudança na cor da 
urina, interromper imediatamente a infusão, manter acesso venoso com solução salina e 
comunicar imediatamente ao médico responsável; 
23. Se prescrita suspensão da transfusão por presença de reação transfusional, encaminhar a 
bolsa e a ficha de notificação de reação transfusional para a agência transfusional; 
24. Avaliar sinais vitais e condições clínicas do paciente ao final da transfusão; 
25. Retirar a bolsa e descartar em saco branco de material biológico; 
26. Deixar o paciente confortável; 
 
 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP.DE.062 – Página 3/3 
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ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES 
Emissão: 
20/04/2020 
Próxima revisão: 
20/04/2022 
Versão: 1 
 
27. Manter a organização da unidade do paciente; 
28. 
29. Recolher o material utilizado e levar para o posto de enfermagem; 
30. Realizar higienização das mãos com água e sabão; 
31. Realizar as anotações necessárias; 
32. Manter avaliação do paciente nas 24 horas após transfusão, devido à possibilidade de 
ocorrência de reações adversas neste período. 
 
Considerações importantes: 
❖ O hemocomponente não poderá ser instalado sem solicitação e prescrição médica; 
❖ Realizar transfusão, preferencialmente, no período diurno, salvo em casos de emergência; 
❖ Confirmar obrigatoriamente a identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos dados da 
etiqueta de transfusão, validade do produto, realização de inspeção visual da bolsa (cor e 
integridade) e temperatura, através de dupla checagem (Enfermeiro e Técnico de 
Enfermagem) para segurança do receptor; 
❖ Manter a etiqueta de transfusão afixada à bolsa durante todo o procedimento de 
transfusão, de forma a permitir a conferência imediata e a qualquer momento dos dados 
de identificação do paciente, do hemocomponente e resultados dos testes pré-
transfusionais. Afixar a etiqueta de transfusão ao prontuário do paciente após o término 
da transfusão; 
❖ Iniciar transfusão até 30 minutos após chegada do hemocomponente na unidade, caso não 
seja possível, devolver imediatamente para a agência transfusional; 
❖ Nunca ultrapassar o período de infusão de 4 horas. Quando este período for ultrapassado, 
a transfusão deve ser interrompida e a unidade descartada; 
❖ Não adicionar nenhum fluido ou medicamento na bolsa; 
❖ Hemácias podem ser transfundidasem acesso compartilhado apenas com solução 
fisiológica a 0,9%; 
❖ Transfundir com equipo com filtro de 170µ capaz de reter coágulos de fibrina e outros 
agregados; 
❖ Avaliar as características da bolsa antes da instalação do hemocomponente: coloração, 
presença de coágulos ou vazamentos; 
❖ Não aquecer na unidade a bolsa de hemocomponentes; 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO POP.DE.0 – COMPILADO 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
❖ Contraindicações relativas (no momento da infusão): febre, hipertensão arterial, infusão 
de anfotericina B, administração de vancomicina e cefalosporinas, administração de 
quimioterápicos. 
 
REFERÊNCIAS 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de 
Saúde (GVIMS) Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES). Medidas de Prevenção de 
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 1. ed. 2013. Disponível em: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+4++Medidas+de+Prevenção+de+Infecção
+Relacionada+à+Assistência+à+Saúde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373. Acesso em: 13 abr. 2020. 
 
ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de 
enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
 
AZEVEDO, E. F., BARBOSA, M. F. Hipodermóclise: Um método alternativo para administração de fluidos e 
medicamentos pela via subcutânea. In: ANCP- Manual de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro. Diagraphic, 
2009. Parte IV , p. 186 -194. 
 
BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. 
 
BONASSA, E.M. Quimioterapia na Enfermagem. São Paulo: Ed. Atheneu, 2005. 538p. 6. 
 
BRASIL, Conselho Federal de Enfermagem. Inserção de Cateter Periférico Central. Brasília:[s.n.],2001. 
Resolução Cofen nº 258/01. 
 
BRASIL-INCA- Instituto Nacional de Câncer. Ações de enfermagem para o Controle do câncer: uma 
proposta de integração ensino-serviço. Http://www.inca.gov.br/enfermagem/docs/cap8.pdf 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias 
para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Ministério da Saúde – Brasília: Ministério 
da Saúde, 2013. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Série Cuidados Paliativos. Terapia subcutânea no 
câncer avançado. Rio de Janeiro, 2009, 32p. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui 
ações para a Segurança do Paciente em Serviços de Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da 
União, Brasília, 2013. Disponível em: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+4++Medidas+de+Prevenção+de+Infecção+Relacionada+à+Assistência+à+Saúde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+4++Medidas+de+Prevenção+de+Infecção+Relacionada+à+Assistência+à+Saúde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373
http://www.inca.gov.br/enfermagem/docs/cap8.pdf
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO POP.DE.0 – COMPILADO 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
Emissão: 
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Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html. Acesso em: 21 abr. 
2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS nº 2.095/2013 – Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do 
Paciente. Anexo 3: Protocolo de segurança da prescrição, uso e administração de medicamentos. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 24 set. 2013. Disponível em: 
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/ index.php /publicacoes/item/identificacao-do-
paciente. Acesso em: 20 abr. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para uso de hemocomponentes. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Especializada e Temática - 2. ed., 1. reimpr. - Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs /publicacoes/guia_uso_hemocomponentes_2ed.pdf. Acesso 
em 19 abr. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 158, de 04 de fevereiro de 2016. Redefine o regulamento técnico de 
procedimentos hemoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 fev. 2016. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0158_04_02_2016.html. Acesso em: 20 abr. 2020. 
 
CARVALHO, E.M.; REIS, P.E.D.; VASQUES, C.I. Manejo do cateter venoso central totalmente implantado 
em pacientes oncológicos: revisão integrativa. Acta Paul Enferm 2009;22(5):696-701. Disponível em: 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a 
regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Disponível em: http:// 
www.portalconfen.com.br. Acessado em 25/03/2015. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem. Lei 
n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Disponível em: http://www.portalcofen.com.br. Acesso em: 04 mai. 2016 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 629 de 09 de março de 2020. Aprova e Atualiza a 
Norma Técnica que dispõe sobre a Atuação de Enfermeiro e de Técnico de Enfermagem em Hemoterapia. 
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/categoria/legislacao/resolucoes. Acesso em: 19 abr. 2020. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Hipodermóclise [Internet]. São Paulo. Disponível em: 
http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermóclise.pdf. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEn). Resolução 210 de 01 de julho de 1998. Dispõe sobre a 
atuação dos profissionais de enfermagem que trabalham com quimioterápicos antineoplásicos. In: COFEn. 
Documentos Básicos de Enfermagem. São Paulo, 2001. p. 207. 
 
Ed. Rev. Atual. Ampl.- Rio de Janeiro: INCA, 2008. 628p. 1- Enfermeira Especialista em Vigilância Sanitária, 
Mestranda em Enfermagem. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/ape/v22n5/16.pdf> 
 
ESCODA, R.; BUNCUGA, M. G. Enfermagem e a Administração da Nutrição Parenteral. In: MALAGUTTI, W.; 
ROEHRS, H. (Org). Terapia Intravenosa: Atualidades. São Paulo: Martinari, 2012. p. 363-376. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html
about:blank
about:blank
http://bvsms.saude.gov.br/bvs%20/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes_2ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0158_04_02_2016.html
http://www.portalconfen.com.br/#_blank
http://www.portalcofen.com.br/
http://www.cofen.gov.br/categoria/legislacao/resolucoes
http://www.scielo.br/pdf/ape/v22n5/16.pdf
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO POP.DE.0 – COMPILADO 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
GUIMARÃES, H. P.; TALLO, F. S.; TRUFFA, A. A. M.; LOPES, R. D.; LOPES, A. C. Manual de bolso de UTI. 4. ed. 
São Paulo: Editora Atheneu, 2013. 
 
HOEFLER R, Vidal JS. Administração de medicamentos por sonda. Conselho federal de farmácia. CEBRIM. 
Farmacoterapêutica,ano XIV ,números 03 e 04,mai-ago/2009. Disponível em: 
<http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf>. Acesso em 12 
abril 2020. 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN - HUMAP. Manual de Procedimento Operacional 
Padrão, Campo Grande, 2016, 480p. Disponível em: 
http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/374045/POP_ENFERMAGEM.pdf/41341424-745e-45fb-
8baa-ea9541523f39. Acesso em: 20 abr. 2020. 
 
ISMP, Brasil. Preparo e administração de medicamentos via sonda enteralou ostomias. Disponível em < 
http://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2016/03/Boletim-sondas.pdf>. Acesso em 12 abril 
2020. 
 
KOCH, R. M. et. al. Técnicas básicas de enfermagem. 22. ed. Curitiba: Século XXI Livros, 2004. 
 
MATSUDA, C. S. T.; SERPA, L. F.; CIOSAK, S. I. (Org). Terapia nutricional enteral e parenteral – Consenso de 
boas práticas de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013, 359p. 
 
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
 
OLIVEIRA,RG. Blackbook-Enfermagem. Belo Horizonte.1ed. Blackbook Editora, 2016. 
 
PERRY, A. G.; POTTER, P. A.; DESMARAIS, P. L. Guia Completo de Procedimentos e competências de 
enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
 
POTTER, P.A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2009. 
 
POP: Manual de Procedimento Operacional Padrão do Serviço de Enfermagem – HUMAP/EBSERH. 
Comissão de Revisão dos POPs versão 1.1 – 2016-2017. Coordenado por José Wellington Cunha Nunes – 
Campo Grande/ MS. 2016: p:480. 
 
PRADO, M. L., GELBCKE, F. L. Fundamentos para o cuidado profissional de Enfermagem. Florianópolis-SC, 
2013. 
 
Recomendações para administração de medicamentos via sonda – Unidade de Dispensação Farmacêutica 
– HU- UFGD/Ebserh, 2017. 
http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf
http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/374045/POP_ENFERMAGEM.pdf/41341424-745e-45fb-8baa-ea9541523f39
http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/374045/POP_ENFERMAGEM.pdf/41341424-745e-45fb-8baa-ea9541523f39
http://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2016/03/Boletim-sondas.pdf
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO POP.DE.0 – COMPILADO 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
RODRIGUES, M.C.S.; OLIVEIRA, T.F. Enfermagem na prevenção de infecção em cateter totalmente 
implantado no paciente oncológico. Cogitare Enferm. 2016 Abr/jun; 21(2): 01-05. Diponível em: 
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/07/687/45523-182075-1-pb.pdf 
 
SANTOS, A.D.; PITO, G.B.B. Acesso vascular para quimioterápicos antineoplásico: manual ilustrativo. 
Maceió: UNCISAL&LAVA; 2006, 17p. 
SILVA, L. D.; PEREIRA, S. R. M.; MESQUITA, A. M. F. Procedimentos de enfermagem: semiotécnica para o 
cuidado. Rio de Janeiro: Medsi, 2005. 
 
SILVA, C.M.M. et al. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG Belo 
Horizonte: Editora Nescon, 2011. 
 
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. 
 
SOUZA, M. J. et al. Práticas seguras para administração de medicamentos: construção e validação de 
instrumento. Enfermagem em foco, v.8, 2017. 
 
HISTÓRICO DE REVISÃO 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
 
 
Elaboração: 
Carla Menezes Cavalcante 
Daniele Correia de Lima Fazio 
Diana de Oliveira Bezerra 
Ivana Lafayette de Mendonça Rodrigues do Nascimento 
Lais Harumi Sekitani 
Lilíada Gomes da Silva 
Myrtes Danyelle Silva Sousa Leão 
Priscila Maria das S. Burégio Melo 
Rafaella Freitas Diniz 
 Data: 13/04/2020 
Revisão e análise: 
Daniele Correia de Lima Fazio 
Marcella Gomes dos Santos Lopes 
Maria da Penha Carlos de Sá 
Myrtes Danyelle Silva Sousa Leão 
 
Data: 26/06/2020 
 
Validação: 
Juliana Magalhães Bernardino – Escritório da Qualidade 
Data: 06/08/2020 
Aprovação: 
Francisco Amorim de Barros – Chefe da Divisão de Enfermagem 
Luiz Alberto Mattos Reis Júnior – Superintendente 
Data: 06/08/2020 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. 
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados www.Ebserh.gov.br 
 
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http://www.ebserh.gov.br/
 
 
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Documento 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO POP.DE.0 – COMPILADO 
Título do 
Documento 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
Emissão: 
13/04/2020 
Próxima revisão: 
13/04/2022 
Versão: 1 
 
 
 
ANEXOS 
 
POP.SCIRAS.002 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO 
POP.SCIRAS.003 HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
POP.SCIRAS.004 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO 
Emissão: 
27/04/2020 
Próxima revisão: 
27/04/2022 
Versão: 1 
 
1. OBJETIVOS 
 
Aplicação do procedimento de higienização das mãos com objetivo de remover os 
microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e 
as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos, 
utilizando água e sabão durante 40-60 segundos. 
 
 
2. MATERIAL 
 
• Lavatório, pia de lavagem; 
• Dispensador com sabão líquido; 
• Dispensador com papel toalha; 
• Lixeira, com acionamento por pedal, para descarte de papel toalha. 
 
 
3. INDICAÇÕES 
 
As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas seguintes situações: 
• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos 
corporais; 
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho; 
• Antes e após ir ao banheiro; 
• Antes e depois das refeições; 
• Antes de preparar alimentos; 
• Antes de preparar e manipular medicamentos; 
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico; 
• Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas (POP Higienização das Mãos 
com preparações alcoólicas). 
 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda os 5 momentos para higiene de 
mãos: 
• Antes de contato com o paciente; 
• Antes da realização de procedimento; 
• Após risco de exposição a fluidos biológicos; 
 
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Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO 
Emissão: 
27/04/2020 
Próxima revisão: 
27/04/2022 
Versão: 1 
 
• Após contato com o paciente; 
• Após contato com áreas próximas ao paciente, mesmo que não tenha tocado o paciente. 
Cuidando direta ou indiretamente do paciente. 
 
 
 
4. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
 
 Antes de iniciar é necessário retirar anéis, pulseiras e relógios, pois tais objetos podem 
acumular microrganismos. Manter unhas curtas. 
 
 Técnica: 
1) Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia. 
2) Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda 
a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); 
3) Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 
4) Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os 
dedos, e vice-versa; 
5) Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais; 
6) Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os 
dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa; 
7) Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando 
movimento circular, e vice-versa; 
8) Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão 
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa; 
9) Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando 
movimento circular, e vice-versa; 
10) Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das 
mãos ensaboadas com a torneira; 
11) Secar as mãos com papel toalhadescartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos 
punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar 
papel toalha. 
 
 
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Documento PROCEDIMENTO POP.SCIRAS.002 Página 3/5 
Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO 
Emissão: 
27/04/2020 
Próxima revisão: 
27/04/2022 
Versão: 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Técnica Higienização das Mãos com água e sabão. ANVISA, 2015. 
 
 
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Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO 
Emissão: 
27/04/2020 
Próxima revisão: 
27/04/2022 
Versão: 1 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.377 de 9 de julho 
de 2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: 
Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA Nº01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA: 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Brasília: ANVISA, 2018. 
 
CDC (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION). Guideline for Hand Hygiene in Health-Care 
Settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the 
HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR, v.51, n. RR-16, p.1-45, 2002. 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Salve Vidas:Higienize suas Mãos/ Organização Mundial da 
Saúde. Guia para a Implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das 
Mãos; tradução de OPAS – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária, 2009. 47p. 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. SALVE VIDAS:Higienize suas Mãos/ Organização Mundial da 
Saúde. Higiene das Mãos na Assistência à Saúde Extra- hospitalar e Domiciliar e nas Instituições de 
Longa Permanência - Um Guia para a Implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a 
Melhoria da Higiene das Mãos e da Abordagem “Meus 5 Momentos para a Higiene das Mãos”; 
tradução de OPAS – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, 2014. 73 p. 
 
 
 
6. HISTÓRICO DE REVISÃO 
 
 
 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
 
 
 
 
 
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Documento PROCEDIMENTO POP.SCIRAS.002 Página 5/5 
Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO 
Emissão: 
27/04/2020 
Próxima revisão: 
27/04/2022 
Versão: 1 
 
 
 
Elaboração 
Rafaella Miguel Viana Gomes 
Andrêza Cavalcanti Correia Gomes 
Luciclaudia Menacho da Silva 
Virgínia Menezes Coutinho 
Data 08/04/2020 
Análise 
Andrêza Cavalcanti Correia Gomes – Presidente SCIRAS 
Danylo César Correia Palmeira – Chefe SGQVS 
Data 25/04/2020 
 
Validação 
Juliana Magalhães Bernardino 
Renata Tenório de Barros 
Escritório da Qualidade – SGQVS 
Data 09/05/2020 
 
Aprovação 
Luiz Alberto Reis Mattos Júnior - Superintendente 
Data 09/05/2020 
 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. 
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados 
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Documento PROCEDIMENTO POP.SCIRAS.003 Página 1/4 
Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
Emissão: 
25/04/2020 
Próxima revisão: 
25/04/2022 
Versão: 1 
 
1. OBJETIVOS 
 
Aplicação do procedimento de higienização das mãos com objetivo de promover a 
remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, utilizando água 
e sabão antisséptico, durante 40-60 segundos. 
 
 
2. MATERIAL 
 
• Lavatório, pia de lavagem; 
• Dispensadores com clorexidina degermante a 2%; 
• Dispensador com papel toalha; 
• Lixeira para descarte de papel toalha. 
 
 
3. INDICAÇÕES 
 
As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete antisséptico nas seguintes 
situações: 
 
• Nos casos de precaução de contato recomendada para pacientes portadores de 
microrganismos multirresistentes; 
• Nos casos de surtos. 
 
 
4. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
 Antes de iniciar é necessário retirar anéis, pulseiras e relógios, pois tais objetos podem 
acumular microrganismos. Manter unhas curtas. 
 
 
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Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
Emissão: 
25/04/2020 
Próxima revisão: 
25/04/2022 
Versão: 1 
 
 Técnica: 
A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização simples 
das mãos, substituindo-se o sabonete comum pela clorexidina degermante a 2%. 
12) Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia. 
13) Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete antisséptico para cobrir toda 
a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); 
14) Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 
15) Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, 
e vice-versa; 
16) Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais; 
17) Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os 
dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa; 
18) Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando 
movimento circular, e vice-versa; 
19) Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, 
fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa; 
20) Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento 
circular, e vice-versa; 
21) Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos 
ensaboadas com a torneira; 
22) Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos 
punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar 
papel toalha. 
 
 
 
 
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Título do 
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HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
Emissão: 
25/04/2020 
Próxima revisão: 
25/04/2022 
Versão: 1 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.377 de 9 de julho 
de 2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: 
Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA Nº01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA: 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Brasília: ANVISA, 2018. 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. SALVE VIDAS:Higienize suas Mãos/ Organização Mundial da 
Saúde. Higiene das Mãos na Assistência à Saúde Extra- hospitalar e Domiciliar e nas Instituições de 
Longa Permanência - Um Guia para a Implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a 
Melhoria da Higiene das Mãos e da Abordagem “Meus 5 Momentos para a Higiene das Mãos”; 
tradução de OPAS – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, 2014. 73 p. 
 
KAWAGOE, J.Y. Produtos utilizados na higienizaçãodas mãos. IN: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Higienização das Mãos. Brasília; 2009b. 
 
PRICE, L.; MELONEA, L.; MCLARNONA N.; BUNYAN, D.; KILPATRICK, C.; FLOWERSA, P.; REILLYA, J. A 
Systematic Review to evaluate the evidence base for the World Health Organization's adopted Hand 
Hygiene Technique for reducing the microbial load on the hands of Healthca workers. American 
Journal of Infection Control, v. 46, p. 814-23, 2018. 
 
 
6. HISTÓRICO DE REVISÃO 
 
 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
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Documento PROCEDIMENTO POP.SCIRAS.003 Página 4/4 
Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
Emissão: 
25/04/2020 
Próxima revisão: 
25/04/2022 
Versão: 1 
 
 
 
Elaboração 
Rafaella Miguel Viana Gomes 
Andrêza Cavalcanti Correia Gomes 
Luciclaudia Menacho da Silva 
Virgínia Menezes Coutinho 
Data 08/04/2020 
Análise 
Andrêza Cavalcanti Correia Gomes – Presidente SCIRAS 
Danylo César Correia Palmeira – Chefe SGQVS 
Data 25/04/2020 
Validação 
Renata Tenório de Barros 
Juliana Magalhães Bernardino 
Escritório da Qualidade – SGQVS 
Data 09/05/2020 
 
Aprovação 
Luiz Alberto Reis Mattos Júnior 
Superintendente 
Data 09/05/2020 
 
 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. 
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Universidade Federal de Pernambuco 
Hospital das Clínicas 
Prof. Romero Marques 
 
 
Tipo do 
Documento PROCEDIMENTO POP.SCIRAS.004 Página 1/4 
Título do 
Documento 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM PREPARAÇÕES 
ALCOÓLICAS 
Emissão: 
27/04/2020 
Próxima revisão: 
27/04/2022 
Versão: 1 
 
 
1. OBJETIVO 
 
Aplicação do procedimento de higienização das mãos com objetivo de reduzir a carga 
microbiana das mãos (não há remoção de sujidades), utilizando gel alcoólico – preferencialmente a 
70% – ou de solução alcoólica a 70% com 1%-3% de glicerina durante 20-30 segundos. 
 
 
2. MATERIAL 
 
• Dispensador de álcool em gel a 70% ou solução alcoólica a 70% com 1%-3% de glicerina 
 
 
3. INDICAÇÕES 
 
A higienização das mãos deve ser feita com preparação alcoólica (sob a forma gel ou 
líquida com 1%-3% de glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as 
situações descritas a seguir: 
• Antes de ter contato com o paciente; 
• Após ter contato com o paciente; 
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos; 
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo 
cirúrgico; 
• Após risco de exposição a fluidos corporais; 
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao 
paciente; 
• Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente; 
• Antes e após a remoção das luvas. 
 
 
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM PREPARAÇÕES 
ALCOÓLICAS 
Emissão: 
27/04/2020 
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27/04/2022 
Versão: 1 
 
4. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
 Antes de iniciar é necessário retirar anéis, pulseiras e relógios, pois tais objetos podem 
acumular microrganismos. Manter unhas curtas. 
 
 
Técnica: 
23) Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir toda a superfície 
das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); 
24) Friccionar as palmas das mãos entre si; 
25) Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os 
dedos, e vice-versa; 
26) Friccionar a palma das mãos entre si, com os dedos entrelaçados; 
27) Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os 
dedos, e vice-versa; 
28) Friccionar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando 
movimento circular, e vice-versa; 
29) Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, 
fazendo um movimento circular, e vice-versa; 
30) Friccionar os punhos com movimentos circulares; 
31) Friccionar até secar. Não utilizar papel toalha. 
 
 
 
 
 
 
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Documento 
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Versão: 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Técnica Higienização das Mãos com água preparações alcoólicas. ANVISA, 2015. 
 
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ALCOÓLICAS 
Emissão: 
27/04/2020 
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7. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.377 de 9 de julho 
de 2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: 
Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA Nº01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA: 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Brasília: ANVISA, 2018. 
 
 
 
8. HISTÓRICO DE REVISÃO 
 
 
 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
 
 
 
 
Elaboração 
Andrêza Cavalcanti Correia Gomes 
Luciclaudia Menacho da Silva 
Rafaella Miguel Viana Gomes 
Virgínia Menezes Coutinho 
Data 08/04/2020 
Análise 
Andrêza Cavalcanti Correia Gomes – Presidente SCIRAS 
Danylo César Correia Palmeira – Chefe SGQVS 
Data 10/04/2020 
 
Validação 
Juliana Magalhães Bernardino 
Renata Tenório de Barros 
Escritório da Qualidade – SGQVS 
Data 09/05/2020 
 
Aprovação 
Luiz Alberto Reis Mattos Júnior 
Superintendente 
Data 09/05/2020 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. 
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