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Diabetes Mellitus - TIPOS

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UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
1 
Diabetes Mellitus 
 
CONCEITO 
 
“Grupo de doenças metabólicas, com etiologias diversas, 
caracterizado por hiperglicemias, que resulta de uma secreção 
deficiente de insulina pela célula beta, resistência 
periférica à ação da insulina ou de ambas.” 
 
CLASSFICAÇÃO 
 
DIABETES TIPO 1 
• AUTOIMUNE 
> TIPO 1A: Anticorpos + 
> TIPO 1B: Anticorpos - 
• IDIOPÁTICO: Quando não se sabe qual anticorpo está 
atacando as células beta. 
 
DIABETES TIPO 2: Tem insulina, mas tem resistência à ação dela. 
 
LADA: Diabetes latente do adulto, se comporta como um DM1, tem 
anticorpo +, mas em vez de se iniciar na infância, inicia por volta 
dos 30-40 anos de idade. Diagnostico inicial de DM2 e rápido evolui 
para DM1. 
 
DIABETES FLATBUSH OU DM2 COM TENDÊNCIA A CETOSE: 
Sem anticorpo +, tem produção de insulina, mas faz muita 
cetoacidose. 	
 
ATENÇÃO! 
Questão de prova: Toda vida que quero dosar a reserva de 
insulina do paciente solicitamos peptídeo C. Em pacientes DM1 
e LADA é baixo e em pacientes DM2 é elevado ou normal. 
 
OUTROS TIPOS ESPECIFICOS DE DIABETES 
(NÃO SÃO COMUNS) 
 
DEFEITOS GENÉTICOS DA FUNÇÃO DA CÉLULA BETA: MODY 1 
a 14 – diabetes monogênito: paciente produz insulina, mas ela é 
delituosa ou ele tem um problema no receptor dessa insulina. 
Defeito especifico do gene em formar ou secretar a 
insulina, ou de fazer a ligação da insulina com seu 
receptor. 
 
DEFEITOS GENÉTICOS NA AÇÃO DA INSULINA: 
 
1. Diabetes hipotrófico: menos tecido adiposo, menor reserva 
de insulina e consequente aumento dela no sangue. 
2. Resistencia insulínica tipo A 
3. Leprechaunismo 
4. Síndrome de Rabson-Mendehall 
 
INDUZIDO POR MEDICAMENTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS: 
 
Glicocorticoides: Aumento da glicemia pós-prandial, agem 
diminuindo a expressão do GLUT-4 na membrana plástica tanto do 
musculo como do tecido adiposo. O GLUT-4 é responsável de captar 
a glicose no sangue e levar para o meio intracelular. 
 
Tiazídicos: Hidroclorotiazida e Clortalidona 
 
Inibidores da protease: Lipodistrofia (menos tecido adiposo, 
menor reserva de insulina e consequente aumento dela no sangue. 
 
Pentamina e Ácido nicotínico: Diminuem a secreção de 
insulina. 
 
Estatinas: Sinvastina e Rosuvastatina, tem o potencial de fazer 
com o paciente evolua para o diabetes, mas as vantagens do uso 
são maiores. 
 
Hormônios tiroidianos e Antipsicoticos atípicos: Aumentam 
o tônus simpático, aumentando a resistência insulínica. 
DIABETES PÓS-TRANSPLANTE: Acredita-se que as medicações 
usadas nessas situações, levam a um ganho de peso e posterior 
resistência insulínica. 
 
DOENÇAS DO PANCRÊAS EXÓCRINO: 
 
Pancreatite: Destruição das ilhotas de Langherans (células beta, 
alfa e delta) e dos ácinos, causando um diabetes por destruição dos 
pâncreas. 
 
Trauma, neoplasia, Hemocromatose, Fibrose Cística 
 
Pancreotopatia fibrocalculosa: A presença de cálculos leva a 
um acumulo de suco pancreático e destruição do pâncreas. É uma 
das piores e mais graves de tratar, porque causa tanto hipo e 
hiperglicemias severas, já que não tem células beta e alfa. 
 
ATENÇÃO! 
Hormônios produzidos pelo pâncreas: 
• Células beta: insulina 
• Células alfa: glucagon 
• Ácinos: suco pancreático, lipase e todas as enzimas 
responsáveis pelo processo de digestão. 
 
DM1 – não tem células beta, mas tem células alfa, ou seja, produção 
de glucagon preservada. O que é importante para quando o 
paciente apresentar hipoglicemia. 
 
Hormônios contrarreguladores (estimulam a liberação de 
glicose pelo fígado e suprimem a atividade da insulina): glucagon, 
GH – hormônio do crescimento, cortisol. 
 
ENDOCRINOPATIAS: Outras doenças endócrinas que levam a um 
aumento da glicemia. 
 
Síndrome de Cushing: aumento dos glicocorticoides, ou seja, 
um tumor na adrenal que aumenta a produção de Acth na hipófise, 
fazendo com haja um aumento da produção de cortisol. 
Distúrbio no metabolismo 
do carboidrato 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
2 
Acromegalia: Aumento do GH no fígado eleva produção de IgF1. 
 
Glucagonoma: aumento da glicose no sangue 
 
Hipertireoidismo: excesso de T3 e T4, eleva glicose no sangue. 
 
Somatostatinoma: inibe a secreção de glucagon 
 
Aldosteronoma e Feocromocitoma: tumor na adrenal ou supra 
renais. 
 
Diabetes Mellitus Tipo 1 
 
PATOGÊNESE: Deficiência de insulina por destruição das células 
beta, geralmente resultante de um processo autoimune, em 
individuo geneticamente predisposto. 
 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA: 
 
PRINCIPAIS ANTICORPOS CONTRA AS CÉLULAS BETA: 
 
ICA (anticorpos anticitoplasma das ilhotas) 
IAA (anticorpos anti-insulina) 
ANTI-GAD (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico) 
ANTI-IA2 (anticorpo anti-tirosina fosfatase associada 
ao insulinoma) 
ANTI-ZnT8 (anticorpo anti-proteína transportadora-8 do zinco) 
 
ATENÇÃO! 
IAA: só dosamos em paciente que nunca tomou insulina 
Anti-GAD: perdura por mais tempo e por isso são os que mais 
positivam. 
Anti-GAD e Anti-ilhota: podem ser dosados em pacientes que já 
tiveram ou não tiveram contato com insulina. 
 
FATOR GENÉTICO COMO RISCO EMPÍRICO PARA O DM1: 
 
GRAU DE PARENTESCO RISCO (%) 
POPULAÇÃO GERAL 0,4 
PARENTES DE 1° GRAU 1-15 
FILHO DE PAI AFETADO 6,1 
FILHO DE MÃE AFETADA 2-3 
FILHO DE PAI E MÃE AFETADOS 30 
GÊMEOS MONOZIGÓTICOS 30-50 
GÊMEOS HETEROZIGÓTICOS 5 
 
FATORES SUPOSTAMENTE ENVOLVIDOS NA PATOGÊNESE: Em 
um individuo pré-disposto! 
 
• GENÉTICOS: Genes do HLA (cromossomo 6); gene da insulina 
(crom.11); gene do CTLA-4 (crom.2); PTPN22. 
• AMBIENTAIS: 
o Infecções virais: enteroviroses (p.ex.: coxsackie); rubéola 
congênita. 
o Outros vírus: CMV (citomegalovírus), vírus da caxumba e 
COVID-19 
o Fatores ambientais: exposição precoce ao leite de vaca, trigo, 
etc. 
o Deficiência de vitamina D (suposição); 
o Alteração da microbiota intestinal (metabolismo de glicose). 
Lada – Latent Autoimmune 
diabetes of adults 
 
• Forma mais comum de DM autoimune (↑ prevalência) 
• Pacientes com LADA compartilham aspectos genéticos do 
DM1 e DM2 
• Destruição das células beta é mais lenta do que a observada 
no DM1 
• Manifesta-se em geral entre 30 – 50 anos 
• Principal diagnostico diferencial: DM2 
• Diferenciação: Presença de Anti-GAD e ICA, níveis baixos de 
peptídeo C - marcadores de insulina endógena. 
• Prevalência entre pacientes classificados como DM2 
• 1 a 2 anos precisam de insulina 
• 34 a 44 anos → 14%; 45 a 54 anos → 9%; 55 a 65 anos → 
7%; 
Mody. – Maturity Onset 
Diabetes of the Young 
 
• DM de padrão familiar, porque tem essa herança mendeliana 
(pai, mãe, irmão desde cedo manifestando o diabetes) 
• Raro 
• Necessita de insulina 
• Tipicamente se manifesta na infância, adolescência ou adultos 
jovens (< 25 anos) 
• Ate o momento é conhecidos 14 subtipos de MODY 
secundários a mutação em 14 diferentes genes (MODY -1 a 
MODY-14) 
• DM familiar com surgimento precoce e transmissão 
autossômica dominante associado a defeitos na secreção de 
insulina. 
• Glicemia dentro dos padrões diagnósticos 
• Os MODY 1,2 e 3 respondem por cerca de 85% dos total dos 
casos. 
mais utilizados na prática clínica 
mais modernos, diabético tipo 1 tipo 1B 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
3 
Diabetes Gestacional 
 
• Qualquer grau de intolerância à glicose, com surgimento 
durante a gravidez 
• Complicação clinica mais comum da gravidez 
• Em geral, surge entre 24-28 semanas de gestação. Porque 
nesse período ocorre o aumento dos hormônios: lactogênio 
placentário, responsável por manter os níveis de 
progesterona, o que leva a uma resistência insulínica. 
• Implica em risco elevado para complicações maternas e fetais 
• Insulina é anabólico → bebê gigante → laceração da região 
pélvica. 
• Paciente diabética antes, mas só foi diagnosticada na gestação 
(período pré-natal) ou paciente que realmente vai desenvolver 
o diabetes devido a um aumento do hormônio lactogênio 
placentário (Hpl)que aumenta a resistência insulínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diabetes induzida por drogas 
 
o Qual estatina mais eleva o risco para DM? 
Rosuvastatina 
o Qual a estatina parece estar associada a menor risco 
para DM? Pitavastatina 
 
ATENÇÃO! 
Estatinas de alta potencia: são aquelas prescritas para paciente 
com alto risco ou muito alto risco cardiovascular. 
> Atorvastatina: dose de alta potencia: 40-80mg 
> Rosuvastatina: dose de alta potencia: 20-40mg 
Pitavastatina: menor potencia, menor efeito colateral 
Nunca esquecer! Quanto maior a potencia maior o risco 
para diabetes! 
 
Diabetes por endocrinopatias 
 
> Glucagonoma: hiperglicemia + anemia + eritema necrolitico 
migratório (tríade do Glucagonoma) 
 
> Lesões de padrões que em alguns momentos estão ativas e 
outras em fase de cicatrização. 
 
Diabetes Mellitus tipo 02 
 
A produção de insulina é adequada, porém ela não consegue 
exercer seu papel fisiológico. 
 
DEFEITOS METABÓLICOS PRINCIPAIS: 
> Resistencia periférica a insulina no musculo e tecido adiposo 
> Secreção de insulina diminuída 
> Aumento da produção hepática de glicose 
 
ATENÇÃO! 
Glicotoxicidade: Glicemia muito elevada 500,400,600 faz com a 
célula beta deixe de produzir insulina, ou seja, aumenta glicose. 
Essa inibição da produção de insulina leva a termos que a 
prescrever insulina para normalizar a glicemia. 
 
FISIOPATOLOGIA – OCTETO DE DEFRONZO: 
 
1. Células alfa da ilhota: ↑ da produção de glucagon 
2. Células beta da ilhota: ↓ da produção e secreção de 
insulina 
3. Diminuição do efeito incretínico: toda vez que entrar 
glicose no TGI, haverá liberação de hormônios (GLP-1 e GIP) 
que fazem com as células beta ↑ de produção de insulina. 
4. Aumento da lipólise: dislipidemia (LDL e triglicerídeos 
altos) bloqueia a ação da insulina nos receptores. 
5. Alteração da microbiota intestinal 
6. Aumento da reabsorção tubular de glicose: a glicose 
passa pelo rim e é reabsorvida + do que deveria e retorna para 
a circulação. 
7. Diminuição da captação de glicose pelo músculo e 
pelo fígado 
8. Disfunção de neurotransmissores: a nível de hipotálamo, 
os centros de regulação de saciedade estão alterados, levando 
a um ↑ na ingestão de carboidratos e lipídios → aumento da 
glicemia por hiperfagia. 
Somatomamotropina coriônica (lactogênio placentário) 
Estrogênio 
Progesterona 
Cortisol 
Prolactina 
 
Gravidez 
Produção placentária 
de hormônios com 
ação hiperglicemiante 
 
Degradação da 
insulina por enzimas 
placentárias 
 
Resistencia 
Insulínica 
 
Menor secreção 
de insulina 
 
Aumento compensatório da secreção pancreática de insulina 
 
adequado 
 
normoglicemia 
 
inadequado 
 
Diabetes gestacional 
 
Hiperglicemia materna 
 
Hiperglicemia fetal 
 
Risco aumentado 
de abortos 
Malformação 
Congênitas 
Hiperinsulinemia 
fetal 
 
Microssomia 
fetal 
Imaturidade pulmonar 
fetal 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
4 
9. Aumento da glicose hepática: ↑ da resistência insulínica ↑ 
da produção de glicose 
 
Diferenças entre dm 1 e dm 2 
 
 TIPO 1 TIPO 2 
PREVALÊNCIA 
10% DOS CASOS 
0,2% DA POPUL. 
90% DOS CASOS 
-10% DA POPUL. 
IDADE USUAL DE 
INICIO 
< 20 >40 
PESO MAGROS 80% GORDOS 
ICA, ANTI-GAD PRESENTES AUSENTES 
PEPTIDEO C BAIXO NORMAL OU ALTO 
CONCORDANCIA EM 
GEMEOS 
MONOZIGÓTICOS 
50% 90% 
 
• POR CONTA DA GLICONEOGÊNESE: QUEBRA DA 
GORDURA (LIPIDIO) E PROTÉINA FORMANDO GLICOSE 
PARA O FUNCIONAMENTO DO SNC. 
• DESTRUIÇÃO DAS CELULAS BETA 
• ↑ DISLIPIDEMIA ↑DA RESISTÊNCIA INSULINICA 
ATENÇÃO! 
Glicogênese: formação de glicose no fígado. Estou guardando 
glicose na forma de glicogênio. 
Glicogenólise: quebra do glicogênio que estava no fígado para 
liberar glicose para a corrente sanguínea. 
 
 DM1 DM2 
SINTOMATOLOGIA PRESENTE (100%) AUSENTE (50%) 
COMPLICAÇÃO 
AGUDA + 
CARACTERISTICA 
CETOACIDOSE SHH 
TRATAMENTO DIETA + INSULINA 
DIETA + ADOs, 
GLP1-1 Ras, 
insulina 
ADOs = antidiabéticos orais 
GLP1-1 Ras = Agonistas do receptor de GLP-1 
SHH = Síndrome hiperosmolar glicêmica 
Sintomatologia clássica 
 
• POLÚRIA: Excesso de glicose na urina - ↑ glicose ↑ 
osmolaridade ↓ água – diurese osmótica, levando a uma 
desidratação. 
• POLIDIPSIA: sede excessiva para compensar a diurese 
• POLIFAGIA: como a glicose não entra na célula, o cérebro 
(SNC) entende que está tendo uma privação de alimentos e ↑ 
a fome para tentar conseguir carboidratos. Ele até consegue, 
mas o carboidrato fica no sangue e não entra na célula. 
• PERDA DE PESO: gliconeogênese, quebra de gordura e 
proteína no fígado para obtenção de glicose para o cérebro 
não entrar em hipo. 
Critérios para diagnóstico 
 
ATENÇÃO! 
Somente 1 teste não fecha diagnóstico, geralmente se pede 2 testes 
com metodologias diferentes para fechar diagnostico. 
 
Teste de intolerância a glicose fecha diagnóstico, não é necessário 
repetir. Além disso, só serve como diagnóstico! 
 
CRITÉRIO DE DIGNÓSTICO É DIFERENTE DE META DE 
TRATAMENTO! 
Critérios para diagnóstico de pré-
diabetes 
• Glicemia de jejum (GJ) maior ou a 100 e menor que 
126mg/dl: glicemia de jejum alterada 
• Glicemia de 2h no TOTG 75G maior ou igual a 140 e 
menor que 200 mg/dL: tolerância diminuída a glicose 
• HbA1c de 5,7 a 6,4%: hemoglobina glicada 
 
• Tem que tratar paciente com pré-diabetes, pois eles têm maior 
risco de desenvolver diabetes branda e lesão microvascular. 
• Repetir nesses pacientes glicemia e testes de rastreio todos os 
anos. 
• Glicemia pós-prandial: glicemia 2h após as refeições. 
 
ATENÇÃO! 
Quais são os testes para saber perfil glicêmico? 
Glicemia em jejum, hemoglobina glicada e glicemia pós-prandial. 
> Critérios para diagnóstico 
> (Hemoglobina glicada) 
 
• Dosagem de hemoglobina glicada: dosagem da 
quantidade de glicose clivada na hemácia. 
 
• As hemácias se ligam a glicose, elas são glicosadas e clivadas 
em hemoglobina glicada (HbA1c). 
 
• Para avaliar se a intervenção está sendo benéfica ou suficiente, 
deve-se dosar a glicada a cada 3 meses, 120 dias, que é o 
tempo de meia vida da hemácia. 
 
• Correlação entre o nível de HbA1c e a glicemia: Quando 
maior a glicada maior os níveis médios de glicemia. 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
5 
HbAc1 % Média da glicemia 
6 126 
7 154 
8 183 
9 212 
10 240 
11 269 
12 298 
 
• Correlação entre o nível de HbA1c e desfechos 
cardiovasculares: Quando maior a glicada maior o desfecho 
de lesões microvasculares. 
Lesões macrovasculares (acomete órgãos de grande de médio 
calibre): AVC, IAM e doença arterial periférica (amputação). 
Lesões microvasculares (acomete vaso de pequeno calibre ou 
capilares): neuropatia diabética, retinopatia e nefropatia. 
 
• Condições que elevam falsamente a glicada: 
> Insuficiência renal crônica: porque a hemoglobina passa 
mais tempo circulando 
> Hipertrigliceridemia 
> Álcool 
> Esplenectomia: Sem baço, não hemocaterese, hemácia 
circulando por mais tempo. 
> Deficiência de ferro 
> Toxicidade a chumbo 
> Toxicidade por opiáceos 
 
• Condições que diminuem falsamente a glicada: 
> Qualquer condição que diminua a meia-vida das hemácias 
(anemia hemolítica, esferocitoese, eliptocitose, lise 
desencadeada por deficiência de G6PD) 
> Perda de sangue aguda ou crônica 
> Transfusão de sangue recente 
> Gravidez ou parto recente 
> Altas doses de vitamina c e E (1g/dia) 
> Hemoglobinopatias (não com HPLC) 
> Hemoglobina F (imunodetecção) – anemia falciforme 
> Dapsona 
A quem devemos solicitar testes 
para diabetes mellitus? 
 
 
Acantose nigricans: manifestação clinica do acumulo de insulina, 
principalmente em região de dobras. 
Tratamento farmacológico no 
Diabetes tipo 02 
 
Fisiopatologia do DM2 
 
 Mecanismo fisiológico da insulina em um paciente 
normal: Insulina conecta-se com o seu receptor transmembrana, 
esse receptor é fosforilado e a partir dessa fosforilação começa o 
processo de gliconeogênese (formar glicosea partir de proteína e 
lipídio), síntese de glicogênio (armazenar glicogênio no fígado) e 
transporte de glicose, a insulina quer guardar. Com isso tudo tem a 
formação do GLUt-4, que é quem tira a glicose do sangue para 
dentro da célula via tirosinaquinase. 
 
Em um paciente DM2 todo esse processo está modificado e em vez de 
ocorrer pela via da tirosinaquinase, ocorre pela via da serina, dificultando a 
formação de glut-4 e levando a uma resistência a insulina. 
 
ATENÇÃO! PARA A PROVA! 
Via da Serina é ruim, pois não tem a formação de GLut-4. E a vida da 
tirosinaquinase é uma via boa que forma GLUT-4 e permite a captação de 
glicose do sangue! 
 
PATOGÊNESE DO DIABETES TIPO 2: com ênfase para Lipotoxicidade 
e a Glicotoxicidade, as quais agravam a resistência insulínica e disfunção 
das células beta. 
 
FARMACOTERAPIA DO DM2 
PRINCIPAIS PROPOSTAS: 
• REPOSIÇÃO DA INSULINA: INSULINA 
• MELHORA DA SECREÇÃO DE INSULINA: SULFONILUREIAS, 
INIBIDORES DO DDP-4 E ANALÓGOS DO GLP-1 
• REDUÇÃO DA RESISTENCIA INSULÍNICA: METFORMINA E 
GLITAZONAS 
• AUMENTO DA GLICOSÚRIA: INIBIDORES DO SLGT-2 (CO-
TRANSPORTADOR DE SÓDIO E GLICOSE TIPO 2). 
 
METAS TERAPÊUTICAS LABORATORIAIS PARA O 
TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2 
PARÂMETROS 
METAS LABORATORIAIS 
TERAPÊUTICAS TOLERÁVEIS 
HEMOGLOBINA 
GLICADA 
- MENOR OU IGUAL A 7% 
- ENTRE 7,5 E 8,5% EM 
IDOSOS, DEPENDENDO DO 
ESTADO DE SAÚDE 
AS METAS DEVEM SER 
INDIVIDUALIZADAS DE 
ACORDO COM: DUARAÇÃO 
DO DM, 
IDEADE/EXPECTATIVA DE 
VIDA, DOENÇA 
CARDIOVASCULAR, 
COMORBIDADES, 
COMPLICAÇÕES 
MICROVASCULARES, HIPO 
NÃO PERCEBIDA 
GLICEMIA DE 
JEJUM 
< 100mg/dL < 130mg/dL 
GLICEMIA PRÉ-
PRANDIAL 
< 100mg/dL < 130mg/dL 
GLICEMIA PÓS-
PRANDIAL 
< 160mg/dL < 180mg/dL 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
6 
Metformina 
 
• É um sensibilizador, deve ser administrado após as refeições 
• Faz parte do grupo das biguanidas 
• Como tem ação hepática, quando vamos iniciar o tratamento 
sempre começamos com a dose da noite. 
 
MECANISMO DE ACÃO 
PRINCIPAL 
DIMINUI A PRODUÇÃO 
HEPÁTICA DE GLICOSE 
DOSE 500 A 2550 mg/dia 
EFEITOS COLATERAIS Náusea, epigástria e diarreia 
RISCO PRINCIPAL Acidose lática (rara) 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Insuficiência renal ou 
hepática grave, hipóxia 
PRODUZ HIPO EM 
MONOTERAPIA? 
não 
 
Em pacientes que vão ser submetidos a exames com contraste 
suspender 48h antes e retomar a administração 48h depois. 
 
• Dose máxima em bula – 2550 mg/dia: 3 comprimidos de 
850 mg (pós café, almoço e jantar) 
• Dose máxima mais efetiva – 2000 mg/dia: 4 
comprimidos de 500 mg (2 comprimidos após almoço e 2 
após o jantar) 
• Dose terapêutica: a partir de 1000mg 
 
Se o paciente chegar com essa prescrição mais com queixas de 
dores e alterações do TGI, devemos mudar para Metformina de 
liberação prolongada (GlfageR XR), por pelo menos 1 mês. Se 
mesmo assim não melhora diminui a dose. 
 
Com o GlfageR XR, o paciente pode tomar até os 2000mg de uma 
vez, porque ele é liberado ao longo das 24h. 
 
• Metformina e Doença renal crônica: Está contraindicada 
em pacientes com clearance de creatina menores que 30. 
• Clearance de creatina 38-42 – não faz 
• Clearance de creatina maiores que 45 pode administrar 
 
OUTRAS UTILIZAÇÕES: 
 
• Pré-diabetes (glicada 5,7 – 6,4%): Paciente jovem (menor 
65 anos) o tratamento Metformina, para progressão. 
• Diabetes Mellitus: Só em último caso! Tratamento é 
insulina. 
• Sd. dos ovários policísticos: causam alterações glicêmicas, 
geralmente é dectado no teste de intolerância oral a glicose. 
Glitazonas ou Tiazolidinedionas 
 
• Representante: Pioglitazona 
• Como se liga ao receptor demora um pouco para começar a 
fazer efeito. 
• É segura para usar em pacientes em dialise. 
• Contra indicada para pacientes com ICC grau III e IV. Pacientes 
com osteoporose, idoso com maior fragilidade óssea. 
 
MECANISMO DE ACÃO 
PRINCIPAL 
Aumenta a resposta tissular a 
insulina (músculo e gordura) 
DOSE 500 A 2550 mg/dia 
EFEITOS COLATERAIS 
Edema: aumento de peso, 
anemia/ fraturas 
RISCO PRINCIPAL Falência hepática 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Insuficiência cardíaca 
congestiva 
PRODUZ HIPO EM 
MONOTERAPIA? 
não 
 
• Anemia: hemodilui as hemácias 
• Falência hepática: porque é metabolizada pelo fígado, 
paciente pode entrar em cirrose. 
• ICC porque aumenta a reabsorção renal de liquido, pode levar 
a descompensação. Grau II se cansa para caminhar e Grau IV 
cansaço aos mínimos esforços. 
• Fraturas: em uma fratura desvia a formação do osteocito para 
a formação de adipócito, formando um osso com mais gordura. 
 
• Dose máxima em bula – 45mg/dia: recomendado iniciar 
com essa dose em pacientes diabéticos e com cirrose hepática. 
• Dose mais efetiva para reduzir glicada – 30 mg/dia: 
pacientes diabéticos e sem Esteatose hepática. 
 
Não recomendado 
Se ATL > 2,5% , valor superior 
da normalidade 
Se ICC presente (graus III e IV) 
Dose inicial Pioglitazona 15 - 30 mg, 
1x/dia com alimento 
Método de monitorização 
ALT bimestral por 12meses e 
depois periodicamente, 
Automonitorização glicêmica 
Para tratamento 
ALT maior ou igual a 3x o valor 
superior da normalidade. 
ALT ou TGP (TGO e TGP) = alanina aminotransferase, exame para ver 
lesões no fígado. O limite normal da ALT é 50, se 160 a 170 
suspende. 
 
OUTRAS UTILIZAÇÕES: 
• Pré-diabetes (glicada 5,7 – 6,4%): mesmo objetivo da 
Metformina. 
• Esteatose hepática 
Secretagogos 
 
• Representantes: SULFONIURÉIAS e Glinidas (não tem no 
Brasil) 
• Administrar antes das refeições 
• Glimepirida: Dose máxima – 8mg (4mg antes do café e 4mg 
antes do jantar) 
• Gliclazida NR: tem comprimidos de 60mg e pode chegar a 
dose máxima em bula de 120mg. Dose mais efetivas 90 mg. 
• São seguras para clearances menores que 30. 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
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• Começar sempre com a dose mais baixa e ir aumentando por 
conta do risco de hipoglicemia. 
• Mecanismo de ação da Sulfoniuréias: aumento da 
liberação e insulina do pâncreas. Ao se ligar inibe o efluxo de 
íons potássio através dos canais, levando a uma 
despolarização celular. Essa despolarização celular, abre os 
canais de cálcio regulados por voltagem, resultando em maior 
influxo de cálcio e liberação de insulina, independente de 
carboidrato. 
• Efeito colateral: hipoglicemia e aumento de peso 
• Receptores de Sulfoniuréias: 
o SUR 1 – pâncreas (células beta) - ↑ secreção de 
insulina 
o SUR 2A – músculo cardíaco 
o SUR 2B – músculo liso 
• Ideal são medicamentos que atuem somente no SUR-1, 
quando mais especifico melhor: Glimepirida e a Gliclazida 
(menos efeitos colaterais) e não aumentam pré 
condicionamento cardíaco. 
• Glibenclamida e Clorpropamida agem no SUR 1 e SUR 2A 
e B, por isso não são recomendados para paciente que 
acabou de enfartar por aumentar o pré condicionamento 
cardíaco. 
• Gliclazida mais segura do ponto de vista cardiovascular e 
menor hipoglicemia. 
 
Inibidores do Slgt-2 
 
• Dapagliflozina (ForxigaR ) – 10 mg/dia 
• Empagliflozina (JardianceR ) – 125 mg/dia e 10mg – qualquer 
horário 
• Canagliflozina (InvokanaR) – 300 mg, 1x ao dia 
 
Mecanismo de ação: 
• Bloqueio da reabsorção renal de glicose, aumentando a 
glicosúria (promove uma diurese osmótica) 
• Outros efeitos túbulo-glomerulares ou efeitos extra glicêmicos. 
 
Reabsorção renal de glicose em pacientes sadios: 
Praticamente toda a glicose é filtrada e reabsorvida dos túbulos 
proximais através dos co-transportadores de sódio e glicose SLGT-1 
e SLGT-2. 
 
Reabsorção renal de glicose em pacientes diabéticos: 
Quando a glicemia excede o limiar renal (-10mmol/L ou 180mg/dL) 
a capacidade dos transportadores é saturada, resultando em 
excreção urinaria de glicose. 
 
O que o medicamento faz é antecipar isso a partir de uma glicemia 
de 130mg/dL. Ele aumenta a diurese osmótica, diminuindo a 
retenção de liquido (funciona como um diurético), além de fornecer 
uma proteção glomerular (diminui a hipertensão glomerular) 
através da vasoconstricçãoda arteríola aferente. 
 
• Empagliflozina e Dapagliflozina – SLGT-2 
• Canagliflozina – SLGT-1 e SLGT-2 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
BOA TOLERABILIDADE CUSTO ELEVADO 
NÃO CAUSA HIPO INFECÇÕES GENITURINÁRIAS 
↓ PESO, CIRC. ABDOMINAL E PA ↑RISCO DE CAD 
EUGLICÊMICA 
↓MORTALIDADE CARDIOVASCULAR ↑RISCO FRATURAS E 
AMPUTAÇÕES 
↓ ICC ↑LDL 
↓ MACE ↑ CREATININA (TRANSITÓRIO) 
EFEITO RENOPROTETOR 
 
MACE = INFARTO, AVC, AMPUTAÇÃO DE MEMBROS 
CAD EUGLICÊMICA = CETOACIDOSE SEM OS NIVEIS ELEVADOS DE 
GLICOSE 
 
COMO UTILIZAR O ISLGT-2? 
1. MONOTERAPIA 
2. EM ASSOCIAÇÃO COM: 
• Metformina 
• Pioglitazona 
• Sulfonilureia 
• Inibidor da dpp-4 ou análogo do glp-1 
• Combinação dupla ou tríplice (incluindo insulina) 
 
ATENÇÃO! 
GLIFOZINAS NÃO DEVEM SER UTILIZADAS EM PACIENTES COM: 
TFGl < 30 mL/min (Empagliflozina) 
TFGl < 45 mL/min (Canagliflozina e Dapagliflozina) 
 
Inicrenomiméticos – Iddp-4 e Aglp-1 
 
 
Agem no sistema incretínico! 
 
AGONISTAS DO RECEPTOR 
DE GLP-1 
INIBIDORES DO DPP-4 
Ação curta (antes das 
refeições, 2x ao dia): 
Exenatida, Liraglutida, 
Lixisenatida 
 
Ação longa: Exenatida 
semanal, Dulaglutida, 
Albiglutida, Semaglutida. 
Vildagliptina 
Sitagliptina 
Saxagliptina 
Linagliptina 
Alogiptina 
 
 
Mecanismo de ação: Quando há a ingestão de carboidratos as 
células L do íleo liberam GLP-1 ou GIP, que estimula a célula beta a 
produzir e liberar insulina, a célula alfa a liberar glucagon e retarda 
o esvaziamento gástrico, fazendo que haja uma diminuição dos 
níveis glicêmicos. Porém o GLP-1 tem um tempo de ação curto (1 a 
2 min) e logo é inativado pelo DPP-4. 
 
O que o remédio faz é inibir a DPP-4 (gliptinas) , aumentando o 
tempo de exposição do GLP-1 ou GIP (análogos do GLP-1). 
 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
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Inibidores da DPP-4: podem ser usados em todos os clearances 
só é necessário fazer ajuste de dose, a partir de um clearance de 60, 
exceto a Linagliptina (Trayenta) que não necessita de ajuste. 
 
Trayenta, pode ser usado em todos os clearances. É boa para 
pacientes que estão em dialise ou tem uma insuficiência renal mais 
pronunciada. Usar 5mg sempre! 
 
Análogos do GLP-1: são moléculas parecidas com o GLP-1 
(hormônio liberado quando há ingestão de carboidratos por via oral, 
não adianta ser na veia, tem que ter contado com o intestino), eles 
promovem a liberação de insulina-glicose dependente, diminuindo 
a chance de hipoglicemia. 
 
Potenciais efeitos benéficos do GLP-1: 
• SNC: aumenta saciedade e reduz apetite 
• Estômago: Retardo do esvaziamento gástrico 
• Fígado: diminui a secreção de glucagon pós-prandial, 
reduzindo o debito hepático de glicose. Comanda as células 
beta, secreção de insulina glicose-dependente. 
 
Análogos do GLP-1 disponíveis no Brasil: 
• Ação curta (todos os dias): Liraglutida (Victoza e o Saxenda) 
– via subcutânea e Semaglutida (Rybelsus) – via oral 
• Ação longa (1x por semana): Semaglutida (Ozempic) – 
Subcutânea e Dulaglutida (Trulicity) – Subcutânea. 
 
 
VICTOZA: 
• Todos os dias, antes do café da manhã 
• Dose máxima de até 1,8 mg/dia 
• Recomendado para a população diabética 
• Doses menores que 1,8 ajudam a manter o peso, sem 
influenciar na Hba1c 
 
SAXENDA: 
• Todos os dias 
• Dose máxima de até 3,0 
 
• 0,6 mg na primeira semana 
• 1,2 na segunda semana 
• 1,8 na terceira semana 
• 2,4 na quarta semana 
• 3 mg na quinta semana e manter 
 
Estudo leader: 
• Reduzem desfechos cardiovasculares compostos em 13% (IM, 
AVC e Morte Vascular) 
• Reduzem morte vascular e desfechos renais 
• Reduzem IM e AVC não fatais 
• Reduzem casos de microalbuminúrias 
 
ATENÇÃO! 
QUAIS SÃO AS CLASSES COM BENFICIO DE REDUÇÃO 
CARDIOVASCULAR (REDUZEM A CHANCE DE INFARTO, AVC E 
AMPUTAÇÃO)? 
- Inibidores de SLGT-2 e Análogos do GLP-1 (Liraglutida e 
Semaglutida) 
 
SEMAGLUTIDA (OZEMPIC): 
• 0,25mg/semana da 1 a 4 semana 
• 0,5 mg/semana 
• 1mg/semana caso a HbA1c ainda esteja fora da meta (isso para 
pacientes diabéticos) 
• Pacientes diabéticos a dose será entre 0,5mg e 1mg 
• Pacientes obesos 2,4mg/semanal, mas a partir de 1mg já se 
tem uma perda de peso significativa. 
• Começar sempre com a dose mais baixa para evitar efeito 
colateral. 
 
Estudo sustain-6: Em pacientes diabéticos a queda rápida da 
glicada pode levar a uma piora da visão (retinopatia diabética). 
 
Resumindo: 
 
Inibidores do DPP-4: 
• Ingesta oral 
• Aumentam o efeito fisiológico do GLP-1 /GIP 
• Efeitos na glicemia: 
o Aumentam a secreção de insulina glicose-
dependente 
o Diminui a secreção de glucagon 
o Não tem efeitos na questão da saciedade e apetite 
(não tem efeito sobre o peso) 
• Reduzem a glicada em torno de 0,4-0,9% 
• Baixo risco de hipo 
• Se efeito colateral: Nasofaringite ou dor de cabeça 
• É uma boa classe para se prescrever para pacientes idosos por 
que não da hipo, não perde muito peso e nem ganha. É 
neutro! 
 
Análogos do GLP-1: 
• Injeção subcutânea 
• São resistentes a degradação do DPP-4 
• A sua farmacologia é ser agonista do GLP-1 
• Efeitos na glicemia: 
o Aumento da saciedade 
o Menor ingesta calórica 
o Retardo do esvaziamento gástrico 
• Reduzem a glicada em torno de 0,4-1,5% 
• Baixo risco de hipo 
• Principais efeitos colaterais: eventos do TGI (náusea, diarreia, 
constipação) esses efeitos são mais pronunciados no inicio do 
tratamento e vão melhorando com o passar do tempo. 
 
Em relação ao peso: 
 
METFORMINA: Sensibilizador – sem ganho de peso 
 
PIOGLITAZONA: aumenta o peso – aumenta gordura subcutânea 
e retenção hídrica. 
 
ACARBOSE: 
UNINTA – S5 – BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
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• inibidores da alfa-glicosidade, praticamente não se usa, tem 
efeito neutro e é utilizado junto com as refeições. Prescrito 
para pacientes bariátricos para evitar dumping. 
• O carboidrato não é absorvido pelo TGI e acaba sendo 
fermentado pelas bactérias. Da bastante gases (distensão 
abdominal, diarreia) 
• Diminui a absorção de carboidratos 
• Menores glicemias pós-prandiais 
• Menor efeito cardiovascular 
• Não induz hipo 
• Discreta redução de glicada 
• Aumento efeitos no TGI 
 
INIBIDORES DA DPP-4: efeito neutro sobre o peso 
 
ANALOGOS DO GLP-1: reduz peso (bom para o tratamento da 
obesidade) 
 
INSULINAS: hormônio anabólico – aumenta o peso.

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