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Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina

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Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 1
Vacinação do idoso e boas 
práticas em sala de vacina
Imunização
Atividade multidisciplinar.
No Brasil, desde o século XIX, as vacinas são utilizadas como medida de 
controle de doenças.
1973 → foi formulado o Programa Nacional de Imunizações PNI. É 
considerado uma das mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil, 
em especial pela redução de doenças nas últimas décadas. Norteia as ações 
de vacinação de Rotina, Campanhas e Bloqueios.
Imunização na Atenção Básica
A AB é responsável por nortear os serviços e orientar a prática profissional 
de atenção à família. No contexto da vacinação, as equipes das UBS realizam 
a verificação da situação vacinal e encaminham a população à unidade para 
iniciar ou completar o esquema vacinal.
É fundamental que haja integração entre a equipe da sala de vacinação e as 
demais equipes de saúde, para evitar as perdas de oportunidades de 
vacinação, assim como intensificar a busca ativa dos faltosos.
Acolhimento
É uma atitude de inclusão que favorece a confiança entre os usuários e as 
equipes.
A recepção é estratégia par ao acolhimento, pois é o primeiro contato do 
usuário com a unidade de saúde. Mesmo que este tenha procurado o serviço 
para outra finalidade (consultas, curativos, exames, farmácia) deverá ser 
orientado sobre a vacinação. Isto é ocorre se toda a equipe estiver envolvida 
com a proposta.
Deve-se exigir ou recomentar que, para ao atendimento na unidade (em 
qualquer circunstância), o indivíduo esteja de posse do cartão de vacinação, 
seja criança, adolescente ou idoso. Esse procedimento pode e deve ser 
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 2
implementado gradualmente, por meio da orientação e sensibilização da 
população sobre a questão.
Calendário vacinal
O atual calendário vacinal é composto por 26 vacinas que abrangem todos 
os ciclos de vida (criança, adolescentes, adulto, gestante e idoso).
Calendário vacinal do idoso (MS)
Oferece o que há de mais prevalente em doenças, a fim de proteger o maior 
número possível de pessoas.
HEPATITE B → 3 doses (verificar situação anterior); esquema 0/30/180 
dias;
FEBRE AMARELA → dose única (verificar situação anterior); verificar risco 
X benefício (vírus vivo atenuado) - deve-se ver o risco da região; sob 
prescrição médica;
DUPLA ADULTO (dT) → difteria e tétano; esquema 0/60/120 dias (verificar 
situação anterior); reforço a cada 10 anos;
PNEUMOCÓCICA 23 VALENTE → pneumonia, otite, meningite e outras 
doenças causadas pelo pneumococo; reforço (a depender da situação 
vacinal anterior); indicada para população indígena e grupos alvos 
específicos, como pessoas com 60 anos ou mais não vacinados acamados 
e /ou residentes em instituições fechadas;
INFLUENZA → 3V (trivalente); uma dose anual;
COVID19 → 2 doses, de acordo com o fabricante e calendário de cada 
município;
Calendário vacinal do idoso (Sociedade Brasileira de 
Imunizações - SBIm - 2020/2021)
Atende às necessidades individuais de cada um. Possui um calendário para 
cada doença.
INFLUENZA → inclui a vacina 4V (tetravalente) nas clínicas privadas;
PNEUMOCÓCICA 13V e VPP23 → disponível como rotina nas clínicas 
privadas;
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 3
HERPES ZOSTER → disponível como rotina nas clínicas privadas;
TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR DO TIPO ADULTO DIFTERIA, TÉTANO 
E COQUELUCHE - dTpa ou dTpa-VIP → disponíveis como alternativas a 
dupla adulto (rotina) nas clínicas privadas; a vacina combinada VIP para os 
idosos que irão viajar;
HEPATITE A → disponível nas clínicas privadas após avaliação sorológica 
ou em situações de exposição ou surtos;
HEPATITE A e B → vacina recomendada quando há necessidade de 
aplicação de ambas; disponível nas clínicas privadas;
MENINGOCÓCICAS CONJUGADAS ACWY/C → disponível nas clínicas 
privadas, para casos de surtos e viagens para áreas de risco;
TRÍPLICE VIRAL → sarampo, caxumba e rubéola; disponível nas clínicas 
privadas, para idosos em situações de risco aumentado;
Campanha vacinal de vacinação contra a 
influenza
Iniciou em 1999, com a meta de cobertura de, no mínimo, 80% de idosos a 
partir de 65 anos.
Em 2000, a idade mínima passou a ser 60 anos, devido à influenza 
pandêmica A H1N1, pandemia de 2009 (pdm09.
A meta de 80% foi mantida até 2016, passando a 90% em 2017 devido aos 
altos índices de mortalidade por gripe no ano anterior - 31% de óbitos dentro 
dos notificados por gripe em 2016 contra 10,25% em 2015.
Campanha nacional contra a influenza 2020
Em 2020, o MS decidiu realizar a 22a campanha com um mês de antecedência. 
A campanha foi adiantada para março, devido ao combate mundial contra o 
covid-19. Os idosos foram vacinados na 1a fase da campanha, junto com os 
profissionais da saúde.
Apesar de a vacina não prevenir contra a covid-19, pretendeu-se proteger a 
população contra a influenza e minimizar o impacto sobre os serviços de 
saúde.
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 4
Campanha nacional - estratégias para 2020
Os números do SIPNI mostram que houve um aumento considerável na 
procura da vacina contra a gripe 2018 = 97,16% → 2020 = 120,74% - ressalta-
se que os números utilizados no denominador /número total de idosos para o 
cálculo estão desatualizados).
No intuito de se evitar aglomerações nas unidades de saúde, muitos municípios 
adota, estratégias de vacinação, como drive-thru, farmácias etc.
Estratégias companha COVID-19 
Essas estratégias ajudaram no planejamento e efetivação da atual campanha 
contra COVID19. Vacinação em drive thru, locais públicos e privados, 
domiciliar etc.
Campanha nacional contra a influenza 2021
12/04 a 09/07/21
É importante que seja priorizada a administração da vacina COVID19, para 
pessoas contempladas no grupo prioritário para a influenza e que ainda não 
foram vacinadas contra a COVID19. Nestas situações, deve-se agendar a 
vacina influenza, respeitando o intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas. 
Além disso, todas as medidas de prevenção à transmissão da covid-19 nas 
ações de vacinação contra a influenza deverão ser adotadas
Houve atualização dos dados populacionais para alguns grupos prioritários da 
vacinação, em especial os trabalhadores de saúde e os idosos, este último 
corrigindo as estimativas do IBGE. 
Os idosos serão vacinados na segunda etapa 11/05 a 08/06.
Procedimentos anteriores à aplicação do 
imunobiológico
Verificar se o usuário está compreendendo à sala de vacinação pela primeira 
vez (cartão e cadastro do SIPNI. Orientar o usuário sobre a importância e da 
conclusão do esquema básico.
Deve-se fazer o registro imunobiológico a ser administrado na caderneta de 
vacinação.
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 5
ANOTAR → data, dose, lote, validade, unidade de saúde e o nome legível do 
vacinador.
O aprazamento deve ser calculado ou obtido do SIPNI e a data deve ser 
registrada com lápis na caderneta de saúde. 
Verificar os "certos" da administração de vacinas -paciente, vacina e 
diluentes, tempos (incluindo administração na idade correta, intervalo correto e 
principalmente validade correta), dose, via, agulha e técnica, sítio de 
inoculação CERTOS.
Preparo de vacinas injetáveis
Com o material e imunobiológico separados, mãos devidamente lavadas e 
conhecimento seguro da indicação, seguir os seguintes passos:
 Abrir a embalagem da seringa;
 Empurrar o êmbolo no sentido do bico, a fim de lubrificar a rolha da 
borracha e mobilizar o êmbolo;
 Colocar a seringa sobre sua embalagem plástica;
 Promover a assepsia da tampa de borracha, após retirar o lacre de 
alumínio ou plástico, com algodão seco (sem álcool) - fazer mistura de 
liófilo (pó), adicionando diluente lentamente nas laterais do frasco e 
movimentando o frasco de forma circular sem produzir espumas;
 Manter o frasco-ampola entre os dedos indicador médio da mão não 
dominante na posição vertical, introduzir a agulha no círculo externo da 
borracha do frascousando a mão dominante. Com os dedos polegar e 
anelar esquerdo, segurar a seringa e aspirar o conteúdo com o auxílio 
dos dedos polegar e indicador da mão dominante - se encontrar 
dificuldade para aspirar o líquido, injete uma pequena quantidade de ar no 
interior do frasco; lembrar que, quando em frasco multidose, usa-se 
obrigatoriamente 2 agulhas, sendo uma para aspirar e outra para aplicar
 Retirar o excesso de ar da seringa no próprio frasco, aspirando o volume 
equivalente à dose a ser administrada;
 Guardar o frasco multidoses na caixa térmica 28 graus), sem a 
seringa; fechá-lo e administrar a vacina;
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 6
Via subcutânea (SC)
É utilizada para a administração de soluções que necessitam ser absorvidas 
mais lentamente, assegurando uma ação contínua. 
Essas soluções não devem ser irritantes, devendo ser de fácil absorção.
O volume máximo a ser introduzido por esta via é de 1,5ml - a maioria é de 
0,5ml.
LOCAIS: regiões do deltoide no terço proximal ou na face superior externa do 
braço, na face anterior da coxa ou na face anterior do antebraço.
Certas vacinas, como a contra o sarampo, caxumba e rubéola, substâncias 
como a insulina e adrenalina e alguns hormônios têm indicação específica 
desta via.
A agulha deve ser curta 134,5mm), podendo ser introduzida em ângulo de 
90 graus em adultos.
Para aplicação, deve ser realizada uma "prega" do subcutâneo utilizando 
apenas 2 dedos, evitando o levantamento da fáscia muscular.
Não se recomenda a aspiração, nem a massagem local após a injeção SC. 
Sua administração deve sempre ser lenta e em seguida fazer uma pressão 
com algodão seco para evitar sangramento.
Via intramuscular (IM)
Utilizada para administração de soluções irritantes com maiores volumes. 
Tem rápida absorção, pois é uma região bastantes vascularizada.
A seleção do local deve considerar:
Distância em relação a vasos e 
nervos importantes
Musculatura suficientemente 
grande para absorver o 
medicamento
Espessura do tecido adiposo
Idade do paciente
Irritabilidade da droga
Atividade do paciente
Nesta via, utilizar a técnica em Z - evita sangramento após injeção e, logo, 
hematomas.
Â
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 7
Ângulo de inserção da agulha
Inserção a 90 graus é melhor do que a 4560 graus em termos de segurança, 
eficácia da vacina e conforto para o paciente. Vasto lateral da coxa 2 anos) 
e deltoide.
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 8
Via IM em Z
 Após passar algodão (sem álcool), distender a pele com o polegar e o 
indicador e fixar o músculo. Introduzir a agulha em movimento único;
 Soltar o músculo, fixar o canhão da agulha com os dedos que pinçaram o 
músculo - não é necessário aspirar;
 Injetar lentamente;
 Retirar a agulha rapidamente comprimindo o local sem massagear.
Sinal de inoculação
Evitar nervos e vasos sanguíneos.
GLÚTEO - não deve ser utilizado, devido à:
Risco de danos ao nervo ciático;
Injetar a vacina em tecido gorduroso denso ao invés do músculo.
A inoculação de vacinas no tecido adiposos dos glúteos, já demonstrou reduzir 
a imunogenicidade das vacinas de hepatite B e raiva.
Contraindicações gerais
A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado 
que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que 
o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença 
contra a qual se deseja proteger.
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 9
Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações: 
Ocorrência de hipersensibilidade (reação anfilática) confirmada após o 
recebimento de dose anterior;
História de hipersensiblidade a qualquer componente dos imunobiológicos.
Notas
A ocorrêcia de febre acima de 38,5 graus, após a administração de uma vacina, 
não constitui contraindicação à dose subsequente.
Quando ocorrer febre, administre antitérmico de acordo com a prescrição 
médica.
Não indique o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação 
para não interferir na imunogenicidade da vacina.
Situações especiais
Algumas situações devem ser avaliadas em suas particularidades para a 
indicação ou não da vacinação, como uso de terapia com corticoesteriores (a 
depender da dose, tempo de uso e via), portadores de HIV, pessoas com 
imunodeficiência, transplantados, paciente que recebeu sangue recentemente, 
paciente com doença febril grave.
Falsas contraindicações
Doença aguda benigna sem febre;
Prematuridade ou baixo peso ao nascer - as vacinas devem ser 
administradas na idade cronológica recomendada, com exceção da vacina 
BCG (administrada nas crianças com peso menor ou igual a 2kg);
Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, como 
reação local (dor, vermelhidão ou inflamação);
Diagnósticos clínicos prévios de doença como tuberculose, coqueluche, 
tétano, difteria, poliomelite, sarampo, caxumba e rubéola;
Doença neurológica estável ou pregressa com sequelapresente;
Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita;
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 10
Alergias, (exceto as alergias graves comprovadas a algum componente de 
determinada vacina
História familiar de evento adverso a vacinação (exemplo: convulsão)
Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral. Avaliar uso de 
Tamiflu e vacinas de vírus 
vivos;
Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os 
vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da 
rubéola;
Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva 
(inativada);
Internação hospitalar;
Mulheres no período de amamentação (considere as situações de 
adiamento para a vacina febre amarela).
Eventos adversos
Devem ser avaliados e, se necessário, imediatamente notificados no sistema 
mediante senha individual: http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-
web/faces/eapv/pesquisarPacienteEapvNotificacao.jsf
Deve-se acolher e notificar sempre.
Pode ocorrer por condições do indivíduo ou por aplicação inadequada.
Reação de Argus
http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 11
Reação de Argus
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 12
Resíduos
O resíduo infectante deve receber cuidados especiais desde a separação até o 
destino final.
Deve-se: 
 Acondicionar em caixas coletoras de material perfurocortante os frascos 
vazios de imunobiológicos, os descartados por perda física e/ou técnica e 
outros resíduos perfurantes e infectantes (seringas e agulhas usadas);
 Encaminhar as caixas com os frascos vazios para a Central de Material e 
Esterilização (laboratório Central), a fim de que os resíduos sejam 
inativados.
Técnicas e intervenções para reduzir a 
dor da injeção
A vacinação parenteral é a causa mais frequente de dor iatrogênica no idoso. 
Recomenda-se:
Distrair o paciente com diálogo de assuntos afins;
Manter o deltoide relaxado apoiando o cotovelo com a mão do braço 
oposto;
A aspiração não deve ser utilizada.
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 13
Antissepsia da pele precedendo a 
vacinação
“Ainda que a pele esteja visivelmente suja e deva ser limpa, a antissepsia da 
pele antes de aplicar uma injeção é desnecessária”
NÃO PASSAR ÁLCOOL!!! - bolas de algodão armazenadas em frascos com 
solução antisséptica não devem ser utilizadas.
Não existe risco aumentado de infecção quando injeções são aplicadas sem 
preparo prévio. As bactérias da flora da pele podem ser introduzidas por 
punção, mas a maioria dessas bactérias não é patogênica e o número de 
organismos introduzidos é suficiente para a formação de abscesso.
Os protocolos tradicionais de preparo da pele, inclusive o uso de álcool 70% 
podem ser insuficientes para eliminar a flora da pele devido ao tempo curto de 
exposição. Enquanto que os benefícios do preparo prévio da pele não são 
evidentes, o preparo inadequado pode ser perigoso.
Escolhacorreta da agulha
A agulha deve ser escolhida tendo em vista:
A espessura da camada subcutânea e a distância entre a pele e as 
estruturas ósseas subjacentes;
O ângulo de aplicação deve ser adequado ao 
tamanho da agulha;
A cada aplicação deve ser feita uma avaliação individual para definir qual o 
tamanho da agulha 
ideal;
De modo geral utilizam-se agulhas:
Vasto lateral: 16mm, 20mm ou 25mm
Deltoide: 16 a 30mm
Não mexer a agulha dentro do músculo.
Uso de luvas na vacinação
Vacinação do idoso e boas práticas em sala de vacina 14
“O uso de luvas não é necessário a não ser quando o profissional deverá ter 
contato com fluidos corpóreos 
potencialmente infectantes ou tenha lesões nas mãos”.
Ressalta-se que “não necessário” não significa “proibição”. Quando utilizadas, 
deverão ser trocadas, com anterior higienização das mãos, a cada aplicação.
Cabe enfatizar que o uso de luvas não substitui a lavagem das mãos. A 
higienização das mãos é de fundamental importância e deve ser realizado 
antes e depois de cada aplicação.
Biossegurança
Nunca coloque a capa de volta na agulha, reaproveite ou corte. Despreze a 
agulha em recipiente próprio para material cortante.
Síntese
Os profissionais de saúde devem ter conhecimento atualizado sobre vacinas 
para explicar com segurança sua necessidade, benefícios e riscos.
As explicações devem ser cientificamente fundamentadas e coerentes entre os 
profissionais.
Isso se alcança com a educação continuada, acesso à informação e clareza na 
compreensão dos problemas.

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