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Modalidades de atenção ao idoso

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Modalidades de atenção ao idoso 1
Modalidades de atenção ao idoso
Quem é responsável por cuidar dos idoso
Ministério da Saúde, através do SUS, e o Ministério do desenvolvimento social, através da assistência social.
SUAS - Sistema Único de Assistência Social (1993)
A política de assistência social, que tem por funções proteção social, a vigilância socio-assistencial e a defesa de direitos, 
organiza-se sob a forma de sistema público não contributivo, descentralizado e participativo.
ASSISTÊNCIA SOCIAL → prover proteção à vida, reduzir danos, prevenir a incidência de riscos sociais, independente 
de contribuição prévia. Deve ser financiada com recursos previsto orçamento de Seguridade Social.
OFERTADA EM:
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS);
Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS);
Pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social.
Princípios Organizativos do SUAS
INTEGRALIDADE DA PROTEÇÃO SOCIAL → oferta das provisões em sua completude, por meio do conjunto articulado 
de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais;
GRATUIDADE → a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou contrapartida;
UNIVERSALIDADE → todos têm direito à proteção socioassistencial, prestada a quem dela necessitar;
INTERSETORIALIDADE → integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos 
setoriais;
EQUIDADE → respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas, políticas e territoriais, priorizando 
aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social.
Proteção social básica
Conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visam a prevenir situações de 
vulnerabilidade e risco social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de 
vínculos familiares e comunitários.
DESTINADA À → população que vive em condições de vulnerabilidade - pobreza, privação (ausência de renda), 
fragilização de vínculos afetivos. Inclusão nas políticas públicas, no mundo do trabalho, e na vida comunitária; prevenção 
de situações de risco social ou violação do direito.
Proteção social especial
Conjunto de serviços, programas e projetos que visam contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e 
comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e 
indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.
Modalidades de atenção ao idoso 2
DESTINADA À → indivíduos em situação de alta vulnerabilidade (abandono, maus tratos, abuso/exploração sexual, 
usuários de drogas, adolescentes e conflito com a lei, moradores de rua, etc). Reparo de danos, reinserção social - 
atenção mais personalizada e processos protetivos de longa duração.
CRAS 
Unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas 
com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu 
território de 
abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos de proteção social básica às famílias.
CREAS
Unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou 
regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou 
social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social 
especial.
Assistência ao idoso
Saúde
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
Não é específico para idosos.
ATENÇÃO DOMICILIAR → modalidade de atenção à saúde integrada às RAS. Conjunto de ações de prevenção e 
tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade 
de cuidados.
SAD → serviço complementar aos cuidados realizados na APS e em serviços de urgência, substitutivo ou 
complementar à internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes 
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar EMAD e Equipes Multiprofissionais de Apoio EMAP.
Modalidades de atenção ao idoso 3
CUIDADOR → pessoa, com ou sem vínculo familiar com o usuário, apta para auxiliá-lo em suas necessidades e atividades 
da vida cotidiana e que, dependendo da condição funcional e clínica do usuário, deverá estar presente no atendimento 
domiciliar.
OBJETIVOS:
Redução da demanda por atendimento hospitalar;
Redução do período de permanência de usuários internados;
Humanização da atenção à saúde, com a ampliação da autonomia dos usuários;
Desinstitucionalização e otimização dos recursos financeiros e estruturais da RAS.
EMAD 1 e 2 → médicos, enfermeiros, fisioterapeuta e/ou assistente social, técnicos de enfermagem. Tipo 1 ou 2 
depende da carga horária da equipe, sendo que no tipo 1, ela é maior. Realizam atendimento pelo menos 1x/semana.
EMAP → mínimo de três profissionais de nível superior (assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, 
odontólogo, psicólogo, farmacêutico, terapeuta ocupacional). É acionada a partir da indicação clínica da EMAD, para dar 
suporte e complementar suas ações.
AD1 → usuários que requeiram cuidados com menor frequência e menor necessidade de intervenções 
multiprofissionais, pois pressupõe-se estabilidade e cuidados satisfatórios pelos cuidadores, mas não podem ir até 
UBS. Cuidados prestados pela equipe de AB. Apoio do NASF, ambulatórios, e centros de reabilitação.
AD2 → objetiva abreviar ou evitar hospitalização.
Afecções agudas ou crônicas agudizadas, com necessidade de cuidados intensificados e sequenciais (ex: 
tratamentos parenterais ou reabilitação);
Afecções crônico-degenerativas que demandem atendimento no mínimo semanal;
Necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo semanal (controle da dor e do 
sofrimento).
AD3 → usuário com qualquer das situações listadas da AD2 e que necessite:
Cuidado multiprofissional mais frequente;
Equipamento(s)/procedimento(s) de maior complexidade (ex: ventilação mecânica, nutrição parenteral, transfusão 
sanguínea).
REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO:
 população municipal ≥ 20.000 hab
 hospital de referência no Município ou região a qual integra
 Cobertura de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU 192 habilitado e em funcionamento.
Município solicita e recebe uma contrapartida financeira - Três Lagoas – implantado em 2019
Hospital-Dia
Assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, 
cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo 
de 12 horas (em até 5 dias semanais).
Ex: cirurgia eletiva, procedimento diagnóstico que requeira preparação/observação, procedimento terapêutico que 
requeira observação de até 12 horas.
COMPOSIÇÃO → equipe de plantão com no mínimo 01 médico, 01 enfermeiro e auxiliares de enfermagem em número 
suficiente e correspondente aos leitos disponíveis, durante todo o período de funcionamento da unidade. Se for específico 
de geriatria: 1 geriatra, 2 enfermeiros, 7 aux de enfermagem, 1 assistente social. Outros membros da equipe 
multiprofissional ampliada e equipe consultora, conforme necessidade detectada pela equipe básica.
A equipe multiprofissional ampliada não necessita ser exclusiva do serviço (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, 
nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, farmacêutico e odontólogo).
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a 
Rede Hospitalar.
Modalidades de atenção ao idoso 4
Serviços de Urgência 24 Horas não hospitalares para atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos 
por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica 
ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos,a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
Unidade de Referência à Saúde do Idoso (URSI)
Não existe em todos os municípios.
Unidade especializada para atender ao idoso na sua área de abrangência. Ela se insere no nível secundário da atenção 
à saúde, oferecendo atendimento por equipe interprofissional, em âmbito individual e coletivo. 
OBJETIVO → garantir a promoção e atenção integral à saúde do idoso mais fragilizado no nível secundário de 
assistência do SUS, para que permaneça na comunidade durante o maior tempo possível e com a maior capacidade 
funcional atingível, obedecendo aos protocolos de encaminhamento.
Desenvolve ações de assistência a doenças, ações preventivas e de promoção à saúde, atividades de treinamento e 
capacitação de profissionais da AB e pesquisas na área.
EQUIPE IDEAL (profissionais com especialização em gerontologia/geriatria) → assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, 
fonoaudiólogo, médico nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional. Outros profissionais: Auxiliar Técnico 
Administrativo e Auxiliar de Enfermagem.
OUTROS: 
Clínica do Idoso em Três Lagoas;
Centro de especialidades;
Ambulatórios de Geriatria.
Atendimento intermediário, para os quais os idosos são encaminhados via APS.
Assistência Social
Triplificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.
GRUPO DE CONVIVÊNCIA → proteção social básica; grupos em centros comunitários para atividades; encontros pontuais 
para promover a convivência dos idosos;
Centros de convivência
Proteção social básica.
FOCO → atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, desenvolvimento da autonomia e de 
sociabilidades, fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e prevenção de situações de risco 
social.
INTERVENÇÃO SOCIAL → pautada nas características, interesses e demandas dos idosos e considerando que a 
vivência em grupo, as experiências artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas 
constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social.
USUÁRIOS:
Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada;
Idosos de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda;
Idosos com vivências de isolamento por ausência de acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e 
comunitário e cujas necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão do serviço.
OBJETIVOS:
 Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo;
 Assegurar espaços de encontro para os idosos e encontros intergeracionais de modo a promover a sua convivência 
familiar e comunitária;
 Detectar necessidades e motivações e desenvolver potencialidades e capacidades para novos projetos de vida;
 Propiciar vivências que valorizam as experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e 
decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos usuários.
Modalidades de atenção ao idoso 5
Centro-Dia
Proteção especial de média complexidade.
Atenção integral às pessoas idosas que, por carências familiares e funcionais, não podem ser atendidas no próprio 
domicílio ou em serviços comunitários.
Proporciona atendimento das necessidades básicas, mantém o idoso com a família, reforça o aspecto de segurança, 
autonomia, bem-estar e a própria socialização do idoso.
Não é um espaço apenas de convivência e lazer, oferece também reabilitação.
Destinado a idosos com algum grau de dependência ou com limitações (ex.: estresse do cuidador, falta de cuidados 
adequados, isolamento etc)
FUNCIONAMENTO → período diurno, possibilitando que os idosos retornem para suas casas à noite, pode oferecer 
transporte.
Os profissionais variam, mas incluem desde assistente social, educador físico, técnico de enfermagem, cuidador, até 
profissionais da cozinha.
Oferece atividades como confraternizações, excursões, palestras, oficinais, alimentação, cuidados de saúde (ex.: 
medicação, curativos, PA, fisioterapia)
República
Proteção especial de alta complexidade.
Serviço que oferece proteção, apoio e moradia subsidiada a grupos em estado de abandono, situação de 
vulnerabilidade e risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados e sem 
condições de moradia e autossustentação.
O serviço deve ser desenvolvido em sistema de autogestão ou co-gestão, possibilitando gradual autonomia e 
independência de seus moradores.
Deve contar com equipe técnica de referência para contribuir com a gestão coletiva da moradia (administração financeira 
e funcionamento) e para acompanhamento psicossocial dos usuários e encaminhamento para outros serviços, programas 
e benefícios da rede socioassistencial e das demais políticas públicas.
Destinadas a idosos que tenham capacidade de gestão coletiva de moradia e condições de desenvolver, de forma 
independente, as atividades da vida diária, mesmo que requeiram o uso de equipamentos de autoajuda.
Condomínios
Condomínios com foco para idosos. 
Disponível para idosos com vínculos fragilizados, sem condições de se manter e sem moradia própria.
Não tem cuidadores, mas sim funcionários de apoio.
Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)/Casa-Lar
Proteção especial de alta complexidade.
Sinônimo de asilo, casa de repouso, lar de idosos, clínica geriátrica.
Não se destinam somente a idosos sem família e abandonados, não é um lugar "sujo", não existem somente idosos 
dependentes (alguns decidem por si só). A família não deve ser julgada.
É uma instituição de caráter permanente, portanto os idosos que vivem ali precisam se alimentar, realizar higiene, ter 
atividades de lazer e cuidar da saúde.
Acolhimento para idosos 60 anos, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A 
natureza do acolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as 
possiblidades de autossustento e convívio com os familiares.
Previsto para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, em situações de violência e 
negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.
Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade (casais, irmãos, amigos etc) devem ser atendidos na mesma unidade. 
Preferencialmente, deve ser ofertado aos casais de idosos o compartilhamento do mesmo quarto. Idosos com deficiência 
deve ser incluídos nesse serviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamento desse segmento.
Modalidades de atenção ao idoso 6
De acordo com o Estatuto do Idoso, as ILPI devem:
Ter contrato escrito com idoso;
Observar os direitos previstos no Estatuto;
Fornecer vestuário adequado (se pública) e 
alimentação suficientes;
Instalações físicas em condições adequadas;
Atendimento personalizados;
Preservação dos vínculos familiares;
Acomodações apropriadas para visitas;
Cuidados de saúde;
Proporcionar atividades educacionais, esportivas, 
culturais e de lazer;
Assistência religiosa;
Comunicar casos de doenças infecto-contagiosas;
Providenciar que o MP requisite documentos 
necessários;
Fornecer comprovante de depósito dos bens móveis 
que receberem dos idosos;
Manter arquivo com anotações dos idosos;
Comunicar ao MP situações de abandono por parte 
dos familiares;
As instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos 
prestadoras de serviço ao idoso terão direito à 
assistência judiciária gratuita.
São fiscalizadas pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros.
Descumprimento da lei:
Governamentais: advertência → afastamento provisório dos dirigentes → definitivo → fechamento ou interdição.
Não-governamentais: advertência → multa → suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas → interdição 
→ proibição de atendimento a idosos.
Apesar de serem fiscalizadas sob as mesmas leis e pelas mesmas entidades, a realidade varia muito.
Em 2000 apenas 0,8% dos idosos moravam domicílioscoletivos (incluindo ILPI, conventos, hospitais...)
Levantamento realizado em 2008/2009 Maioria das ILPIs era filantrópica 62,5%, seguida das privadas 30,9% e públicas 
6,6%. Abrigam em média 30 residentes. Gasto mensal médio R$717,91. Das criadas entre 2000 e 2009 a maioria era é 
privada 57,8%.
Anvisa
Reguladas pela RDC No 283, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005 da ANVISA.
O manual de Orientações da Vigilância Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos da prefeitura de Belo 
Horizonte faz um resumo da RDC (ver principalmente as páginas 318.

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