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Aula 05 - Estrutura do Processo Administrativo Tributário

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Estrutura do 
Processo Administrativo Tributário
Prof. Maysa de Sá Pittondo Deligne
Maysa de Sá Pittondo Deligne
▪ Conselheira Titular da Terceira Seção de Julgamentos do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (CARF)
▪ Mestre e Doutora em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (USP)
▪ Especialista em Direito de Empresa pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais (PUC MINAS)
▪ Graduada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG)
▪ Diretora da Associação Brasileira de Direito Tributário (ABRADT) e associada
do Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT)
• Código Tributário Nacional (Lei n.º 5.172/1966)
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III - as
reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
Art. 156. Extinguem o crédito tributário: (...) IX - a decisão
administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito
dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa
competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela
lei ou por decisão final proferida em processo regular.
➢ Evitar a judicialização de demandas tributárias.
Relevância do Processo Administrativo Tributário
• Revisão do ato administrativo tributário: lavrado por agente fiscal
no exercício de função administrativa
1) Lançamento de ofício (Auto de Infração): art. 142, do CTN.
Constituição e cobrança do crédito tributário.
2) Indeferimento de direito creditório (Despacho Decisório):
restituição, ressarcimento e compensação (art. 165 e art. 170,
CTN).
➢Inexistência de ações ativas, somente passivas.
➢Controle de legalidade dos atos administrativos tributários.
Objeto do Processo Administrativo Tributário
• Limite objetivo: declaração de inconstitucionalidade de leis e atos
normativos (art. 97, da CF/88).
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros
ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público.
✓ Art. 26-A, Decreto n.º 70.235/72 e Súmula CARF 2:
Art. 26-A. No âmbito do processo administrativo fiscal, fica vedado
aos órgãos de julgamento afastar a aplicação ou deixar de observar
tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de
inconstitucionalidade.
Objeto do Processo Administrativo Tributário
• Procedimento: sem natureza jurisdicional = autotutela da
Administração (Geraldo Ataliba, Luís Eduardo Schoueri, Sergio André Rocha, Marçal Justen Filho)
(a) modo de fazer algo/forma; (b) conjunto de atos concatenados
que tem por objetivo o advento de um ato administrativo
(lançamento e autuações).
➢ Procedimento inquisitório (fase de fiscalização): iniciado e
desenvolvido de ofício pelo servidor público competente, mas
não arbitrário, já que possui regime próprio. Direito de
participação do sujeito (cientificação), mas sem contraditório e
ampla defesa. Presta informações no procedimento para instruir
o ato administrativo tributário.
Natureza Jurídica do PAT
➢ Autotutela: revisão hierárquica (autoridade
hierarquicamente superior)
• Processo: natureza jurisdicional = contencioso administrativo
(Eduardo Bottallo, Paulo César Conrado, Odete Medauar)
(a) relação jurídica processual com elementos mínimos (partes,
causa de pedir e pedido) (b) objetivo: resolução de um direito
material conflituoso (litígio)
➢ Função de natureza jurisdicional: (i) resolver problemas jurídico-
tributários; (ii) dizer o direito aplicável ao caso concreto levado a
litígio.
Natureza Jurídica do PAT
➢ Art. 5º, LV, Constituição Federal de 1988: aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com
os meios e recursos a ela inerentes;
Natureza Jurídica do PAT
• Sucessão itinerária e encadeada de atos administrativos
processuais que tendem, todos, a um resultado final e conclusivo
(decisão administrativa definitiva)
• Instrumentalidade do processo: o processo se presta a realizar
materialmente (com justiça) o direito material
• Orientação pelos princípios processuais.
Princípios do Processo Administrativo Tributário
Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal;
➢Vertente substantiva (incorpora garantias de direito material) e
vertente processual (procedural due process - inumeráveis
normas de processo especialmente o contraditório e a ampla
defesa com os meios e recursos a ela inerentes) (James Marins)
➢Desdobramentos: (i) direito de vista, (ii) publicidade dos atos do
processo, (iii) dever de a administração expressamente decidir as
questões suscitadas pelos administrados, (iv) direito à produção
de provas, etc. (Paulo de Barros Carvalho)
Princípios da ampla defesa e contraditório: art. 5º, LV, CF/88.
Diretamente relacionados ao devido processo legal.
✓Nulidade dos atos realizados em prejuízo ao direito de defesa (art.
59, Decreto n.º 70.235/72)
Art. 59. São nulos:
I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente;
II - os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com
preterição do direito de defesa.
§ 1º A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente
dependam ou sejam conseqüência.
§ 2º Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos alcançados, e determinará
as providências necessárias ao prosseguimento ou solução do processo.
§ 3º Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria
a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará
repetir o ato ou suprir-lhe a falta. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993)
Princípios do Processo Administrativo Tributário
✓Desdobramentos do contraditório e ampla defesa: necessidade de
analisar todas as razões trazidas pela parte (art. 31, Decreto
70.235/72), com igualdade entre as partes e motivação das decisões
(art. 93, IX e X da CF)
Decreto n.º 70.235/72: Art. 31. A decisão conterá relatório resumido do processo,
fundamentos legais, conclusão e ordem de intimação, devendo referir-se,
expressamente, a todos os autos de infração e notificações de lançamento objeto do
processo, bem como às razões de defesa suscitadas pelo impugnante contra todas
as exigências. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993)
CF/88: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente
a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública,
sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus
membros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Princípios do Processo Administrativo Tributário
• Princípio da motivação: motivação como elemento necessário
aos atos públicos que interferem na seara de direito dos sujeitos
(administrativo ou jurisdicional)
Princípios do Processo Administrativo Tributário
➢Art. 489, § 1º, CPC/2015
Não se considera fundamentada a decisão que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto
de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em
tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificarseus
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se
ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado
pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a
superação do entendimento.
• Princípio da gratuidade: Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados,
independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder
Princípios do Processo Administrativo Tributário
Súmula 373 STJ: “É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade
de recurso administrativo”
Súmula Vinculante 21 STF: “É inconstitucional a exigência de depósito ou
arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso
administrativo”
• Princípios da moralidade e da eficiência: Matérias de ofício /
ordem pública (em qualquer tempo e grau de jurisdição,
enquanto não ocorrer o trânsito em julgado).
Princípios do Processo Administrativo Tributário
Art. 485, §3º CPC/2015.
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; (...);
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
e (...).
➢ Matérias de ordem pública: (i) Decadência (CSRF, Número do
Processo 10650.000424/2004-13 Data da Sessão 09/07/2019
Relatora Edeli Pereira Bessa. Redatora Designada Cristiane Silva
Costa Nº Acórdão 9101-004.256) (ii) Sujeição passiva (vide
Acórdão 3402-006.831, agosto/2019)
• Princípio da verdade material ou formalismo moderado:
Aproximação entre a realidade dos fatos e a sua representação
formal. Aproximar a atividade formalizadora do crédito tributário
com a realidade dos acontecimentos (James Marins)
Aspecto probatório e não uma ferramenta mágica: não valida
preclusões e atecnias. Se refere à possibilidade de reconstruir fatos
sociais no universo jurídico por intermédio de uma metodologia
jurídica mais flexível, ou seja, menos apegada à forma, o que se dá,
preponderantemente, em razão da relevância do valor jurídico
extraído do fato que se pretende provar juridicamente. (Acórdão
3402.006.859)
Princípios do Processo Administrativo Tributário
•Decisões administrativas definitivas:
Art. 42. São definitivas as decisões:
I - de primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem
que este tenha sido interposto;
II - de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível,
quando decorrido o prazo sem sua interposição;
III - de instância especial.
Parágrafo único. Serão também definitivas as decisões de primeira
instância na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não
estiver sujeita a recurso de ofício.
Decisões do Processo Administrativo Tributário
•Estabilidade das decisões administrativas definitivas
➢ Decisão favorável ao fisco (estabilidade extraprocessual relativa)
Art. 43. A decisão definitiva contrária ao sujeito passivo será cumprida
no prazo para cobrança amigável (30 dias).
§ § 1º e 2º: Disciplina dos valores depositados administrativamente.
Conversão em renda se o sujeito passivo não comprovar, no prazo
legal, a propositura de ação judicial.
Decisões do Processo Administrativo Tributário
➢ Decisão favorável ao sujeito passivo (estabilidade
extraprocessual plena)
Art. 45. No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito
passivo, cumpre à autoridade preparadora exonerá-lo, de
ofício, dos gravames decorrentes do litígio.
• Impossibilidade de concomitância, com potencial decisões
conflitantes = Supremacia da instância judicial em face da
instância administrativa.
• Poder Judiciário é o último competente a dizer o direito no
caso de lesão ou ameaça de lesão ao direito subjetivo (art. 5º,
XXXV, CF/88).
• Monopólio da função jurisdicional pelo Poder Judiciário?
Art. 38, parágrafo único, LEF (Lei n.º 6.830/1980): A propositura, pelo
contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia ao poder
de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso
interposto.
Processo Administrativo x Processo Judicial
Art. 313, CPC/2015: Suspende-se o processo: (...) V - quando a sentença
de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de
existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto
principal de outro processo pendente.
•Súmula CARF nº 1: Importa renúncia às instâncias administrativas
a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer
modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício,
com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível
apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de
matéria distinta da constante do processo judicial.
Processo Administrativo x Processo Judicial
•Principais diplomas normativos
➢ Decreto n.º 70.235/72
➢ Decreto n.º 7.574/2011
➢ Lei n.º 9.784/99 (Lei Geral Processo Administrativo)
➢ Art. 74, Lei 9.430/96 (compensação)
➢ Instrução Normativa 1.717/2017
(restituição/compensação/ressarcimento)
➢ Portaria n.º 343/2015 (Regimento Interno CARF)
Fases do PAT (Federal)
Início de Ação Fiscal - MPF
Fiscalização - Apuração de irregularidades 
(descumprimento de obrigação principal ou acessória)
Lavratura autuação (Auto de Infração).
Intimação/Cientificação sujeito passivo
Impugnação Administrativa
Pagamento/Parcelamento do 
valor indicado com redução da 
multa de ofício.
Manifestação de 
Inconformidade
Pedido de Compensação, Restituição ou Ressarcimento
Apuração pela fiscalização do direito do contribuinte (possível 
MPF-D) 
Decisão negando o direito de restituição, ressarcimento ou 
compensação (Despacho Decisório) 
Possibilidade de realização de Diligência Fiscal.
Decisão de Primeira Instância Administrativa (Delegacias da Receita Federal 
do Brasil)
Êxito contribuinte Êxito Parcial Êxito Fisco
Recurso de Ofício (acima de R$ 
2,5MM)
Recurso Voluntário
60 dias (prorrogáveis)
30 dias
30 dias
Ciência acórdão da Segunda Instância Administrativa, Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF)
Julgamento do Recurso Voluntário e/ou do Recurso de Ofício
Pagamento/ 
ParcelamentoEmbargos de Declaração Tempestivo ou Embargos Inominados (inexatidões 
materiais)
Decisão dos Embargos de Declaração 
(Despacho de admissibilidade ou Acórdão do Colegiado)
Conclusão contencioso administrativo
Recurso Especial (para Recurso de Ofício, Recurso Especial de Divergência)
15 dias
5 dias para os Embargos de Declaração
15 dias
Não admitido
Contrarrazões parte contrária
15 dias
Ciência acórdão CSRF do julgamento do 
Recurso Especial
Admitido
Agravo
Despacho Presidente
Se acolhido o 
Agravo
Se rejeitado o 
Agravo
Possibilidade de 
ED
Conclusão contencioso administrativo (desistência de interposição de qualquer defesa ou não cabimento de 
recursos ou ausência de novo recurso administrativo) 
Encaminhado à Procuradoria
Cobrança Amigável (30 dias)
Pagamento
Inscrição em Dívida Ativa (CDA)_
Discussão Judicial do Débito
Não pagamento
(1) Contencioso de pequeno valor
• Art. 23, I e parágrafo único da Lei nº 13.988/2020 e Portaria ME
n.º 340/2020
➢ Interposição de recurso para a DRJ em última instância
➢ Pequeno valor: 60 salários mínimos (R$ 66.000 em 2021). Cálculo
considerando as parcelas contestadas, consolidadas dos
processos apensos.
➢ Câmara Recursal: julgadores (3 a 5) escolhidos dentre os
Presidentes das Turmas Ordinárias das DRJ.
➢ Art. 48. Recurso voluntário para as Câmaras Recursais das
Delegacias de Julgamento da Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil do Ministério da Economia, no prazo de trinta
dias, contado da data da ciência da decisão.
Questões para debate (Federal)
✓ Sessão de julgamento da DRJ: sem previsão de sustentação oral
(artigos 25 e 26 da Portaria 340/2020) Contraditório e ampla
defesa?
➢ Embargos de Declaração? Nãoprevisto. Devido processo legal?
Art. 39. Será proferido novo acórdão para a correção de inexatidões materiais devido a
lapso manifesto e a erros de escrita ou de cálculo existentes no acórdão, mediante
requerimento da autoridade incumbida da execução do acórdão ou do sujeito passivo. §
1º O requerimento de que trata o caput será rejeitado, por despacho irrecorrível do
Presidente da Turma, caso não seja demonstrado, com precisão, a inexatidão ou o erro. §
2º Caso o Presidente da Turma entenda necessário, preliminarmente, será ouvido o
julgador relator ou, na impossibilidade deste, outro julgador designado.
Questões para debate (Federal)
(2) Voto de qualidade
• Art. 28, Lei n.º 13.988/2020. A Lei nº 10.522, de 19 de julho de
2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 19-E:
“Art. 19-E. Em caso de empate no julgamento do processo administrativo de determinação
e exigência do crédito tributário, não se aplica o voto de qualidade a que se refere o § 9º
do art. 25 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, resolvendo-se favoravelmente ao
contribuinte.”
➢ ADIs 6403, 6399 e 6415 – Pauta STF (02/04/2021 a 12/04/2021).
• Art. 25, § 9º, Decreto 70.235/72
Os cargos de Presidente das Turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais, das câmaras,
das suas turmas e das turmas especiais serão ocupados por conselheiros representantes
da Fazenda Nacional, que, em caso de empate, terão o voto de qualidade, e os cargos de
Vice-Presidente, por representantes dos contribuintes. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
Questões para debate (Federal)
• Portaria ME 260/2020
Art. 2º O (...) § 1º O resultado do julgamento será proclamado em favor do contribuinte, na
forma do art. 19-E da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, quando ocorrer empate no
julgamento do processo administrativo de determinação e exigência do crédito tributário, assim
compreendido aquele em que há exigência de crédito tributário por meio de auto de infração
ou de notificação de lançamento.
Art. 3º A proclamação de resultado do julgamento favorável ao contribuinte nos termos do § 1º
do art. 2º:
I - aplicar-se-á exclusivamente: a) aos julgamentos ocorridos nas sessões realizadas a partir de
14 de abril de 2020, considerando tratar-se de norma processual; b) em favor do contribuinte,
não aproveitando ao responsável tributário; e
II - não se aplica ao julgamento: a) de matérias de natureza processual, bem como de conversão
do julgamento em diligência; b) de embargos de declaração; e c) das demais espécies de
processos de competência do CARF, ressalvada aquela prevista no § 1º do art. 2º.
§ 1º O disposto na alínea "b" do inciso I do caput não impede a proclamação de resultado do
julgamento a favor do responsável solidário, por relação de prejudicialidade, quando exonerado
o crédito tributário.
§ 2º Observar-se-á o disposto no § 1º do art. 2º no julgamento de:
I - preliminares ou questões prejudiciais que tenham conteúdo de mérito, tais como: a)
decadência; ou b) ilegitimidade passiva do contribuinte;
II - embargos de declaração aos quais atribuídos efeitos infringentes
Questões para debate (Federal)
Muito Obrigada!
Maysa de Sá Pittondo Deligne
Linkedin: Maysa Pittondo Deligne
Instagram: @prof.maysapittondo ou 
@m_pittondodeligne

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