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ASPECTOS LEGAIS DO SUS

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Aspectos legais do SUS 
 
 
Constituição de 1988 
A constituição foi o primeiro documento a colocar o 
direito a saúde definitivamente no ordenamento 
jurídico brasileiro. 
O SUS foi regulado pela lei 8.080 (1990) e pela lei 8.142 
(1990). 
Princípios e diretrizes 
Princípios Doutrinários: 
 Universalidade 
 Equidade 
 Integralidade 
Princípios Organizativos: 
 Hierarquização 
 Regionalização 
 Descentralização 
 Participação popular 
Conferência de Saúde: Fórum que reúne todos os 
segmentos representativos da sociedade, espaço 
para debater e avaliar a situação de saúde, propor 
diretrizes para a formulação de políticas de saúde nas 
3 esferas. Acontece de 4 em 4 anos. 
Conselho de Saúde: Um dos órgãos que formulam, 
supervisionam, avaliam, controlam e propõem 
politicas publicas, junto com outros conselhos, como o 
de educação, segurança publica etc. O conselho de 
Saúde deve funcionar mensalmente, ter ata 
registrada das reuniões. 
Quem faz parte do conselho de saúde: 
Lei 8.142 dia que, 50% dos integrantes devem ser 
usuários do sistema, 25% devem ser profissionais da 
saúde e 25% devem ser gestores e prestadores de 
serviço. 
 
Organização do SUS nas 3 esferas do governo 
ESFERA FEDERAL: 
Ministério da Saúde – função de formular politicas 
nacionais de saúde, planejar, normatizar, avaliar a 
nível nacional e financiar. Comissão Tripartite. 
ESFERA ESTADUAL: 
Secretaria Estadual de Saúde – função de formular 
políticas estaduais, planejar, coordenar, avaliar a 
nível estadual e financiar. Comissão Bipartite. 
ESFERA MINUCIPAL: 
Secretaria Municipal de Saúde – função de formar 
políticas municipais, planejar, gerenciar, executar, 
avaliar a nível municipal e financiar. 
Os recursos financeiros são transferidos de forma 
descentralizada. 
Organização do SUS nos 3 níveis de atenção 
ATENÇÃO PRIMÁRIA: porta de entrada do SUS para 
os níveis de maior complexidade. Unidade de 
Saúde. 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA: Serviços ambulatoriais, 
com especialidade clinica e cirúrgica. Serviço de 
apoio diagnóstico e terapêutico. Serviço de 
atendimento de urgência e emergência. UPA, 
Hospital Geral. 
ATENÇÃO TERCIÁRIA: serviços hospitalares de maior 
complexidade 
Leis orgânicas da saúde 
Vieram para reformular o SUS. 
Lei 8.080 (1990) – dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde. Faz 
a regulação de ações, organização e 
funcionamento dos serviços de saúde. Saúde como 
direito fundamental do ser humano. 
Aspectos legais do SUS 
 
Lei 8.142 (1990) – Controle social – dispõe sobre a 
participação da comunidade na gestão do SUS e 
sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na area da saúde e dá outras 
providências. 
Decreto 7.508 (2011) – regulamenta a lei 8.080. 
Organização do SUS, planejamento da saúde e 
assistência. Conceitos para a estruturação e 
regionalização (não fragmentado, mas como um 
fluxo). 
Pacto pela saúde 
Pacto pela Vida: esta constituído por um conjunto de 
compromissos sanitários sobre a situação do país e 
das prioridades definidas pelo governo nas 3 esferas. 
 Saúde do idoso 
 Câncer de colo de útero e de mama 
 Mortalidade infantil e materna 
 Doenças Emergentes 
 Promoção da Saúde 
 Fortalecimento da Atenção Básica 
Pacto em Defesa do SUS: envolve ações concretas e 
articuladas pelas três instancias federativas no sentido 
de reforçar o SUS como politica de Estado mais do 
que política de governos. 
- Compromisso com a reforma sanitária 
- Carta dos direitos dos usuários da saúde 
- Garantia do financiamento de acordo com as 
necessidades 
Pacto de Gestão do SUS: estabelece as 
responsabilidades claras de cada ente federado de 
forma a diminuir as competências concorrentes e a 
tornar mais claro quem deve fazer o que. 
- Descentralização e regionalização 
- Financiamento do SUS 
- Participação e controle social 
- Educação em Saúde 
Agente Comunitário de Saúde (ACS) e 
Agente de Combate a Endemias (ACE) 
 devem se unir para a adequada 
identificação de problemas de saúde nos 
territórios e o planejamento de estratégias de 
intervenção clínica e sanitária mais efetivas e 
eficazes, orienta-se que as atividades específicas 
dos agentes de saúde (ACS e ACE) devem ser 
integradas 
 Conhecer o funcionamento das ações e 
serviços do seu território e orientar as pessoas 
quanto à utilização dos serviços de saúde 
disponíveis; 
 Desenvolver atividades de promoção, de 
prevenção de doenças e agravos, em especial 
aqueles mais prevalentes no território, e de 
vigilância em saúde, por meio de visitas 
domiciliares regulares e de ações educativas 
individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e 
outros espaços da comunidade, incluindo a 
investigação epidemiológica de casos suspeitos 
de doenças e agravos junto a outros profissionais 
da equipe quando necessário; 
 Realizar visitas domiciliares com 
periodicidade conforme as necessidades de 
saúde da população, com especial atenção às 
pessoas com agravos e condições que 
necessitem de maior número de visitas 
domiciliares. 
Apenas da ACS 
 Trabalhar em base geográfica definida e 
cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os 
dados atualizados 
 Utilizar instrumentos para a coleta de 
informações que apoiem no diagnóstico demográfico e 
sociocultural da comunidade; 
 Registrar, para fins de planejamento e 
acompanhamento das ações de saúde, os dados de 
Aspectos legais do SUS 
 
nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à 
saúde, garantido o sigilo ético; 
 Orientar e acompanhar as famílias por meio de 
visita 
 Informar os usuários sobre as datas e horários de 
consultas e exames agendados; 
NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA 
FAMÍLIA 
 O Nasf foi criado com o objetivo de ampliar 
a abrangência e o escopo das ações da Atenção 
Básica, bem como sua resolutividade. A minuta 
propõe que essas equipes multiprofissionais passem 
a complementar não só equipes de Saúde da 
Família, mas também equipes de AB “tradicionais”. 
Por isso, o nome mudaria para Núcleo Ampliado 
de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB). 
 São constituídos por equipes compostas por 
profissionais de diferentes áreas de conhecimento, 
que devem atuar de maneira integrada e 
apoiando os profissionais das equipes de Saúde da 
Família, das equipes de atenção básica para 
populações específicas (Consultórios na Rua, 
equipes Ribeirinhas e Fluviais etc.) e Academia da 
Saúde. Os NASF fazem parte da atenção básica, 
mas não se constituem como serviços com 
unidades físicas independentes ou especiais, e não 
são de livre acesso para atendimento individual ou 
coletivo (estes, quando necessários, devem ser 
regulados pelas equipes de atenção básica). 
 Os NASF podem ser organizados em duas 
modalidades, NASF 1 e NASF 2 
O NASF 1 deverá ter equipe formada por uma 
composição de profissionais de nível superior 
escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que 
reúnam as seguintes condições: 
1. A soma das cargas horárias semanais dos 
membros da equipe deve acumular, no mínimo, 
200 horas semanais; 
 
2. Nenhum profissional poderá ter carga 
horária semanal menor que 20 horas; e 
3. Cada ocupação, considerada 
isoladamente, deve ter, no mínimo, 20 horas e, no 
máximo, 80 horas de carga horária semanal. 
4. cada NASF 1 deve estar vinculado a, no 
mínimo 8 e no máximo 15 eSF/ou eAB 
 
O NASF 2 deverá ter equipe formada por uma 
composição de profissionais de nível superior 
escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que 
reúnam as seguintes condições: 
1. A soma das cargas horárias semanais dos 
membros da equipe deve acumular, no mínimo, 
120 horas semanais; 
2. Nenhum profissional poderá ter carga 
horária semanal menor que 20 horas; e 
3. Cada ocupação, considerada 
isoladamente, deve ter, no mínimo, 20 horas e, no 
máximo, 40 horas de carga horária semanal.4. cada NASF 2 deve estar vinculado a, no 
mínimo 3 e no máximo 7 equipes de Saúde da 
Família.

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