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Capitanias hereditárias e governo-geral

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CAPITANIAS HEREDITÁRIA
E
GOVERNO-GERAL
O início da administração colonial e busca da
centralização administrativa
O governo Português não tinha recursos suficientes para investir na
colonização no Brasil. A solução no começo do processo foi transferir a
tarefa para particulares, geralmente pessoas da pequena nobreza
lusitana.
Assim, em 1534 o rei D. João III ordenou a divisão da Colônia em
grandes proporções de terras. Eram 15 Capitanias, e as entregou a 12
pessoas.
Como o próprio nome diz, as capitanias se passavam de pai para filho.
Imagens de como eram as capitanias hereditárias,por Jorge Pimentel Cintra.
O Rei de Portugal e os donatários criaram dois documentos básicos:
Carta de doação: confirmaria autoritário a posse hereditária da
capitania. Os donatários não eram realmente os donos da capitania, era
um direito de administrar toda a capitania e explorá-la economicamente.
Carta foral: estabelecia os direitos e deveres dos donatários.
As capitanias que prosperaram foram Pernambuco e São Vicente. As
demais não progrediram em decorrência de vários fatores, pode-se
mencionar:
•Falta de recursos dos donatários - as terras eram extensas e os
donatários geralmente não tinha dinheiro suficiente para explorá-la.
•Revolta dos indígenas - os grupos indígenas resistiram à dominação,
pois para eles a luta era a única forma de defender suas terras.
•Isolamento das capitanias - havia também problemas de comunicação
distância e aplicar a condições do meio de transporte das capitanias
•Dificuldade com a lavoura- nem todas as capitanias tinham solo
propício ao cultivo da cana-de-açúcar.
Com esses problemas D. João III, instituiu o governo-geral, que ajudaria
os donatários e interferiria mais diretamente no processo de
colonização.
O governo geral que existiu até 1759, quando a última capitania foi
extinta.
A coroa portuguesa escolheu a capitania da Bahia como sede do
governo-geral, o interesse foi a localização, costa central.
Conforme os regimentos, o governo tinha funções:
•Militares - comando de defesa Militar da colônia.
•Administrativa - relacionamento com os governadores e controle de
finanças.
•Judiciário - direito de nomear funcionários da justiça e alterar penas
•Eclesiástica - indicações de verdades para as paróquias.
Tomé de Souza, o primeiro governador-geral do Brasil governou de
1549 a 1553. Algum acontecimentos revelados em sua gestão:
•A fundação de Salvador, primeira capital do Brasil, em 1549.
•Criação do primeiro bispado brasileiro, em 1551.
•A implantação da pecuária e o incentivo ao cultivo da cana de açúcar.
Com Tomé de Souza vieram seis Jesuítas, com a missão de catequizar
os indígenas.
Com o segundo governador-geral, Duarte da Costa, que governou de
1553 a 1558, vieram mais Jesuítas para o Brasil.
Foi também nesse governo, que os franceses invadiram a Baía de
Guanabara, no atual Rio de Janeiro, e fundaram o povoamento que
recebeu o nome de França Antártica.
Mem de Sá, foi o terceiro governador-geral, e governou de 1558 a 1572,
expulsou os franceses do Rio de Janeiro em 1567.
Além de combater os franceses no terceiro governo, o governo-geral
reuniu forças para lutar contra os indígenas que existiam a conquista
colonial portuguesa.
Referência do resumo: História Global: Brasil e Geral - 2 Gilberto Coutinho, 2013
Direto desta edição: Saraiva S.A. -Livreiros Editores, São Paulo, 2013
Referência da
imagem:content://com.android.chrome.FileProvider/images/screenshot/1622124734913-510438398.jpg.

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