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Caso Clínico: Anatomia pescoço profundo II

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UFJF – Departamento de Anatomia – Anatomia Aplicada à Medicina III 
Exercício Somativo 7 → Pescoço profundo II 
Nome: Diego Martins Sanson 
 
Apresentação da paciente 
Uma mulher com 49 anos de idade é admitida no serviço de emergência 
se queixando de cefaleias constantes. A paciente observa que a pálpebra direita 
cai, e seu olho apresenta uma aparência estranha. 
Achados clínicos relevantes 
 A paciente tem história de 35 anos de tabagismo, fumando dois maços 
por dia. Não tem história prévia de cirurgia ou traumatismo. História ocular sem 
relevância. 
 Exame físico 
Ptose parcial da pálpebra superior no lado direito; 
Miose no lado direito, com anisocoria mais aparente na iluminação fraca; 
Anidrose facial direita 
 
Estudos diagnósticos por imagem 
Radiografias e RM mostraram uma massa de tecido mole medindo 6 × 9 × 6, no 
ápice do pulmão direito desviando a traqueia para a esquerda. 
 Problemas clínicos a considerar- Diagnóstico diferencial 
Síndrome de Horner 
Paralisia do nervo oculomotor 
 
As questões que seguem estão baseadas no texto fornecido 
acima 
(UTILIZE o número de linhas indicado para cada pergunta na 
sua resposta): 
 
 
1) Baseados nos sintomas apresentados pela paciente e nos 
exames de imagem, pode-se concluir que havia uma compressão 
de uma estrutura nervosa cervical. Nomear essa estrutura e 
associar sua compressão com os sintomas descritos (10 linhas). 
 
A síndrome de Horner é causada pela interrupção de um tronco simpático 
cervical e se manifesta pela ausência de funções estimuladas pelo sistema 
simpático no mesmo lado da cabeça. O sistema nervoso simpático, fibras 
pós-ganglionar se origina no gânglio cervical superior e inerva o músculo 
dilatador da pupila através dos nervos curtos. Dessa forma, faz uma ação 
contrária ao nervo oculomotor que age promovendo a contração da 
pupila, logo, no caso de lesão do gânglio cervical superior a contração 
fica sem oposição propiciando a manifestação da miose, como no caso. 
Queda da pálpebra superior (ptose), resultante de paralisia do músculo 
liso (tarsal) mesclado ao músculo estriado do levantador da pálpebra 
superior. Afundamento do olho (enoftalmia), possivelmente causado por 
paralisia do músculo liso (orbital) no assoalho da órbita. Vasodilatação e 
ausência de sudorese na face e no pescoço (anidrose), causada por 
ausência de inervação simpática (vasoconstritora) dos vasos sanguíneos 
e glândulas sudoríferas. 
 
2) Explicar o mecanismo que as fibras originadas da estrutura 
nervosa (lesada) sob compressão adotam para atingir os 
músculos, glândulas e vasos atingidos na patogenia descrita (10 
linhas) 
 
A fibra simpática após fazer sinapse volta para o nervo espinhal para 
pegar uma carona com ele para atingir os tecidos periféricos, muitas 
vezes essas fibras optam por fazer um caminho independente o que é 
raro, mas tem-se a formação dos nervos cardíacos cervicais superior, 
inferior e médio. Outra opção é essas fibras acompanharem vasos, na sua 
distribuição para atingir territórios periféricos. Exemplo: nervo e plexo 
carotídeo interno, fibras simpáticas que colam na artéria carótida interna 
para acompanha-la na sua distribuição, facilitando a chegada do sistema 
simpático. 
 
 
 
Devolutiva 
 
 
Podem se unir a um nervo espinhal 
Chegam através de um plexo sobre os vasos 
Podem formar um nervo especifico → nervo cardíaco

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