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Embriologia do sistema reprodutor masculino

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Embriologia do sistema reprodutor masculino
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
· Genitália indiferenciada aparece na quinta semana;
· Características masculinas começam a se desenvolver na sétima semana;
· Sinalização bem controlada para evitar más formações.
gônadas masculinas:
· São os órgãos responsáveis pela produção de células sexuais;
· Desenvolve por influência de hormônios;
· Início na quinta semana dentro do abdômen;
· Posteriormente ocorre a descida para o escroto;
· Derivam de 3 fontes:
· NOTA CLÍNICA:Criptoquirdia (não descida dos testículos) pode causar infertilidade pela danificação da espermatogênese pela temperatura;
· Mesotélio:epitélio que reveste a parede abdominal posterior;
· Mesoderma subjacente: preenchimento da gônada;
· Células germinativas primordiais: surgem do mesoderma do saco vitelínico e migram para as gônadas primitivas (viram espermatogonias).
· Importante atuação do gene SRY
· Produção de FTD (Fator Determinante de Testículo);
· Induz a diferenciação da gônada em testículo;
· Inicio do desenvolvimento das células de Leydig e de Sertoli;
· Leydig produz testosterona e induz a formação da genitália externa masculina;
· Sertoli produz substancia inibidora de Muller impede o desenvolvimento dos ductos de Muller.
· NOTA CLÍNICA: mulheres gestantes com excesso de produção de andrógenos podem masculinizar a genitália de meninas.
· Gônadas indiferenciadas:
· Epitélio e mesênquima subjacente formam a crista gonadal;
· Mesotélio forma cordões epiteliais digitiformes que invadem o mesoderma subjacente;
· Regressão do córtex e desenvolvimento da medula no sexo masculino influência do FTD;
· NOTA CLÍNICA: é nessa fase que pode ocorrer alguns tipos de hermafroditismo.
· Células germinativas primordiais:
· Origem da vesícula umbilical e migração para as cristas gonadais;
· Incorporação dessas células pelo mesotélio digitiforme;
· Determinação do sexo:
· Espermatozoide pode carregar tanto o cromossomo X,quanto o Y;
· Espermatozoides com o Y são mais rápidos e com o X é mais resistente
· Braço curto do cromossomo Y é essencial para o processo de diferenciação masculina.
testículos:
· SRY induz a produção de FDT;
· Cordões gonadais condensam e penetram na medula desenvolvida;
· Formação da rede testicular de túbulos;
· Interstício abriga as células de Leydig (produzem testosterona para masculinizar a genitália)
· Na puberdade os túbulos adquirem luz e iniciam a espermatogênese;
· Cordões seminíferos viram túbulos seminíferos retos e rede testicular;
· Produção de testosterona é estimulada pela gonadotrofina coriônica humana (HCG produzido pelo córion);
· NOTA CLÍNICA:Resistência aos hormônios masculinos causa ambiguidade da genitália;
· Hormônio antimulleriano:
· Produzido pelas células de Sertolli;
· Suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonêfricos originam a genitália feminina;
· Túbulos mesonêfricos formam os dúctulos eferentes e o ducto mesonéfrico forma o ducto do epidídimo
ductos e glândulas genitais:
· Ducto mesonéfrico desenvolve a glândula seminal;
· Mesoderma do seio urogenital desenvolve a próstata e as glândulas bulbouretrais;
· Túbulos mesonéfricos viram os ductulos eferentes;
· Ducto mesonéfrico origina o ducto do epidídimo;
· NOTA CLÍNICA:Vasectomia é a secção do ducto deferente;
· A parte distal do ducto mesonéfrico adquire espesso revestimento muscular liso e se torna o ducto deferente;
· Entre a vesícula seminal e a uretra, os ductos mesonéfricos são chamados de ducto ejaculatório;
· Glândula seminal:
· Evaginação da extremidade caudal do ducto mesonéfrico
· Muito tortuosa
· Próstata:
· Múltiplas evaginações endodérmicas do seio urogenital;
· Penetração das evaginações no mesoderma circundante;
· Crescimento da porção glandular da próstata e diferenciação;
· O mesênquima se diferencia em estroma e musculo liso.
· NOTA CLÍNICA:Crescimento da parte glandular da próstata causa emergência urinária com poucas quantidades de urina.
· Glândulas bulbouretrais:
· Evaginações endodérmicas da parte esponjosa da uretra;
· Mesênquima adjacente origina fibras musculares lisas e o estroma;
genitália externa:
· As genitálias externas são semelhantes até a semana 12;
· Formação de um tubérculo genital;
· Tubérculo primordial pode virar o pênis ou o clitóris;
· Desenvolvimento e fusão das saliências labioescrotais para formar o escroto;
· Divisão da membrana cloacal em prega urogenital e prega anal;
· Testosterona induz a masculinização da genitália;
· Pregas urogenitais se unem para formar a uretra esponjosa;
· Abertura da uretra é derivada do ectoderma;
· NOTA CLÍNICA:produção inadequada de andrógenos ocasiona formação do orifício uretral em locais não convencionais(hipospadias) .
canais inguinais:
· Formação do gubernáculo no abdômen orienta a descida dos testículos;
· Aumento da pelve fetal faz os testículos descerem para os anéis inguinais profundos;
· Testículo leva alguns revestimentos do abdômen;
· Descida controlada por andrógenos produzidos pelos testículos fetais;
· NOTA CLÍNICA:criptoquirdia é quando o testículo não desce,mas continua no caminho normal dentro do canal inguinal;
· NOTA CLÍNICA:testículo ectópico é quando o testículo saí do seu caminho habitual e vai para partes do corpo.
referências:
· MOORE, K.L.;PERSAUD, T.V.N.;TORCHIA, M.G. Embriologia Clínica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.
· NETER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
· Aula ministrada pela docente da Faculdade Santa Maria Vanessa Érika Abrantes.
· Autora do resumo: Marília Maia Nascimento.
· Discente do segundo período de Medicina da FSM.

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