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Urinálise: Avaliação Física e Química da Urina

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Tendo em vista o livro de Valter T. Motta de 
“Bioquímica Clínica” volume 16, é possível salientar 
que a formação urina é um processo que envolve 
ultrafiltração, secreção e a reabsorção de 
componentes essenciais como a água, glicose, 
aminoácidos, entre outros. 
Assim, as concentrações dos componentes da urina 
podem variar de acordo ao metabolismo, uso de 
medicamentos, patologias, ingestão de alimentos, 
entre outros. 
A urinálise é um exame laboratorial simples, 
amplamente utilizado na prática clínica e que 
compreende a avaliação física, química e 
microscópica da urina, sendo assim, é um método 
que fornece informações importantes sobre o sistema 
urinário e possíveis patologias. 
 
Diante disso, é possível salientar que em tal exame 
são avaliados componentes macro e microscópicos, 
como a cor e os aspecto da urina, bem como a 
análise física que inclui o pH e a densidade e por fim, 
a química que inclui o uso de tiras reagentes que 
possuem substâncias químicas fixadas e que revelam 
uma série de parâmetros por modificação de cor. 
OBS: Para a coleta de urina na mulher, é recomendado a 
limpeza cuidadosa da genitália externa. Tanto em homens 
quanto em mulheres, o jato inicial de urina deve ser 
desprezado, coletando-se o jato intermediário. A amostra 
de urina deve ser avaliada em no máximo 2 horas. 
 
 
 Exame visual 
 Avaliar a cor e a transparência da urina. 
 
A urina normal tem tonalidades 
variadas de amarelo. Cores 
incomuns podem ser causadas por 
doenças, medicamentos e 
alimentos. 
 
Por exemplo, beterraba pode torná-
la avermelhada, que precisa ser distinguida da cor 
que é resultado da presença de sangue, que é sempre 
anormal. 
A urina em geral é transparente, mas pode ficar turva 
pela presença de cristais, muco ou esperma, que 
geralmente não indicam doença, ou por 
contaminantes, como loções ou talcos. Por outro 
lado, a turvação da urina por leucócitos, hemácias 
ou bactérias sempre exige investigação. 
 
OBS: Muitas dúvidas nessa fase são esclarecidas nos 
exames químico e microscópico. 
 
COR 
Sendo assim, a cor da urina de indivíduos normais 
varia de amarelo citrino a amarelo âmbar fraco e 
vários fatores podem alterá-la e dentre esses estão a 
 
Características da urina dentro dos padrões de normalidade 
e o que pode ser encontrado quando fora desse padrão. 
 
 
 
ingestão de alimentos ou líquidos e até mesmo 
algumas patologias do trato urinário. 
É importante lembrar que em repouso a urina muda 
a coloração e isso se deve possivelmente à oxidação 
do urobilinogênio. Ainda de acordo à Valter, a cor da 
urina pode ser indicativo de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exame químico 
Faz-se o uso de tiras reagentes para o exame químico 
da urina. São de plástico com pequenos pedaços de 
papel embebidos em reagentes químicos que mudam 
de cor quando imersos na urina. 
Essa alteração é comparada com uma escala de cor 
fornecida para cada área de reação. Para otimizar o 
tempo, geralmente é usado um aparelho automático 
de leitura de tiras. 
 
OBS: Primeiro é feito o cadastro dos pacientes e só 
depois as tiras são colocadas no aparelho na ordem. 
 
A intensidade da cor final fornece uma medida 
aproximada da quantidade de substância presente na 
urina. Por exemplo, uma pequena alteração na área 
de proteína indica uma pequena quantidade de 
proteína na urina, e uma cor intensa indica uma 
grande quantidade. 
 
 
Os testes químicos usados com frequência em tiras 
reagentes são: 
 Densidade; 
 pH; 
 Proteínas; 
 Glicose; 
 Cetonas; 
 Hemácias; 
 Esterase de leucócitos; 
 Nitritos; 
 Bilirrubina; 
 Urobilinogênio 
Urina amarelo-claro 
Diabetes Mellitus; Insuficiência 
renal aguda; alta ingestão de 
líquidos; medicações diuréticas e 
ingestão de álcool. 
 
 
Urina amarelo-escuro 
 Comum em casos de 
hematúria, beterraba, 
vitamina A, contaminação 
menstrual, entre outros. 
 
 
Urina azulada ou esverdeada 
Em casos de infecção por 
pseudomonas, utilização de 
azul de metileno, em cólera e 
icterícias antigas. 
 
 
Urina branco-leitosa 
Pacientes com lipidúria e 
algumas patologias 
purulentas do trato. 
 
 
Urina marrom-escuro 
Ocorre em pacientes com 
carcinoma de bexiga, uso de 
metronidazol, 
glomerulonefrite aguda e 
outras patologias. 
 
 
 
 
 
Densidade 
A densidade da urina indica a concentração de 
solutos diluídos, assim, em condições normais e de 
um indivíduo adulto produz urina com a densidade 
de 1.015 a 1.025 em um dia. 
 
 
 
 
 
 
A densidade expressa a quantidade total de 
substâncias dissolvidas na urina, em comparação 
com a água pura, que não tem substâncias diluídas 
e tem uma densidade igual a 1,000 g/cm3 a 25 ºC. 
Não existem valores anormais da densidade da urina. 
Os comuns variam, mas podem ser observados 
valores até 1.003 e 1.030, dependendo do grau de 
hidratação da pessoa. Densidades baixas indicam 
hidratação excessiva, e altas indicam desidratação. 
Assim, a densidade urinária aumentada é encontrada 
por exemplo em casos de uma hipersecreção de 
hormônio antidiurético (ADH), obesidade, nefropatias 
obstrutivas, desidratação e etc. 
Vale-se ressaltar que a urina com densidade 
diminuída pode ser vista em pacientes com anemia 
falciforme, tuberculose renal, diabetes insipido e 
alcoolismo agudo. 
pH 
Normalmente o pH urinário está entre 4,5 e 8,0 e 
reflete a capacidade dos rins em manter a 
concentração dos íons hidrogênio no LEC (líquido 
extracelular). Dessa forma, o glomérulo excreta 
ácido, provenientes de atividades metabólicas e nas 
células tubulares tais íons são trocados pelo sódio 
(Na) e a urina torna-se ácida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Algumas substâncias dissolvidas na urina se 
precipitam formando cristais quando ela está ácida. 
Outras se precipitam quando a urina está alcalina. Se 
a formação de cristais for intensa, podem surgir 
cálculos que causam obstrução do fluxo de urina. A 
formação desses cálculos é reduzida com dietas ou 
medicamentos que modificam o pH da urina, de 
acordo com o tipo de cristal formado. 
Proteínas 
A urina em níveis normais contém quantidades muito 
pequenas de proteínas, em média 150mg/dia. A 
proteinúria pode acontecer em casos de lesão da 
membrana glomerular, hemorragia, mieloma 
múltiplo, etc. 
 
Diante disso, o pH ácido (baixo) é 
visto em situações de acidose 
metabólica (diabética, diarreia, 
desnutrição), respiratória, dieta 
proteica, urina matinal, dentre 
outros. Em contrapartida, o pH 
alcalino (alto) em casos de dieta 
vegetariana, urina vespertina, 
alcalose metabólica/respiratória e 
outros. 
O pH mede o grau de acidez ou de 
alcalinidade de uma solução. O 
pH da urina depende da 
quantidade de ácidos e bases na 
alimentação e do estado 
do equilíbrio ácido-base do corpo. 
Não há valores anormais de pH 
urinário. Em geral ela é um pouco 
ácida (pH de 5,0 a 6,0), mas, 
dependendo principalmente da 
alimentação, os valores podem 
variar bastante (de 4,5 a 8,0). 
 
 
 
Dessa forma, sabe-se que 
quanto menos diluída maior 
será a densidade dessa urina. 
Valter aborda no seu livro que 
a incapacidade de diluir ou 
concentrar a urina é um 
indicativo de doença renal ou 
deficiência hormonal. 
 
 
 
As tiras reagentes avaliam a quantidade 
de albumina na urina. Normalmente, essa 
quantidade não pode ser detectada por esse método. 
Quando a tira reagente fornece um resultado positivo 
(expresso em cruzes, de um a quatro), há excesso de 
albumina, que pode ser um sinal precoce de doença 
renal ou de outros distúrbios que precisam ser 
esclarecidos com outros exames. É usado outro 
método para fazer uma avaliação quantitativa 
das proteínas na urina, incluindo todas as proteínas 
presentes. 
 
Lembrando que pessoassaudáveis podem apresentar 
proteinúria após exercícios extenuantes ou em casos 
de desidratação e mulheres grávidas nos últimos 
meses de gestação podendo ser um indicativo de pré-
eclâmpsia. 
Glicose 
A glicose é uma molécula pequena e pode ser 
facilmente filtrada pelo glomérulo, para evitar a sua 
perda esta é reabsorvida por transporte ativo nos 
túbulos proximais. Caso a concentração plasmática 
da glicose ultrapasse 180 mg/dL essa capacidade de 
reabsorção não é eficiente e o açúcar é identificado 
na urina. 
Assim, em paciente com diabetes há uma alta 
concentração da glicose na urina, a glicosúria que 
também pode ser vista na gravidez, Síndrome de 
Cushing, infecção grave e outros. 
Normalmente, não há glicose na urina. Os rins não 
a excretam glicose, a não ser que a quantidade no 
sangue ultrapasse um valor determinado (limiar de 
excreção da glicose). A presença de glicose na urina, 
chamada glicosúria, ocorre quando ela existe em 
excesso no sangue, como no Diabetes Mellitus, ou 
quando há diminuição do limiar de excreção. São 
necessários outros exames para determinar a causa 
de glicosúria. 
 
Cetonas 
Cetonas não são encontradas normalmente na urina. 
São produtos do metabolismo de gorduras e podem 
aparecer quando a pessoa não ingere quantidades 
adequadas de carboidratos, por falta de alimentos ou 
em dietas, ou quando os carboidratos não são 
usados adequadamente pelo corpo, como no DM. A 
excreção de cetonas na urina é chamada cetonúria. 
 
Urobilogênio 
Sabe-se que o urobilogênio é um pigmento biliar que 
resulta da degradação da hemoglobina e parte deste 
é reabsorvido pelo intestino, indo para o sangue e 
sendo levado ao fígado e assim que passa nos rins 
são filtrados pelos glomérulos, a elevação do 
urobilogênio na urina é visto em casos de 
hepatopatias e distúrbios hemolíticos. 
O urobilinogênio está presente na urina em pequenas 
quantidades. Um aumento ocorre em doenças 
hepáticas ou quando há destruição de hemácias 
(anemia hemolítica). 
 
Bilirrubina 
A bilirrubina conjugada pode ser encontrada na urina 
de pacientes com icterícia obstrutivas, por ocorrer o 
seu extravasamento para a circulação. É importante 
salientar que a icterícia causada pela hemólise não 
produz a bilirrubinúria pois a bilirrubina está na forma 
não conjugada, ou seja, não poderá ser excretada 
pelos rins. 
A presença de bilirrubina na urina indica doença 
hepática ou obstrução das vias biliares. Esse exame 
pode ser positivo antes que seja 
observada icterícia na pessoa. 
 
Esterase Leucocitária 
A esterase é uma enzima presente em leucócitos. Um 
número aumentado de leucócitos na urina indica 
inflamação das vias urinárias, em geral resultado 
de infecção bacteriana. 
Quando presentes na urina (piúria), são indicativo de 
uma possível infecção do trato urinário. 
 
Nitrito 
Muitas das bactérias que causam infecções urinárias 
produzem nitrito. Um exame positivo sugere infecção 
urinária. Entretanto, nem todas as bactérias que 
produzem infecções urinárias produzem nitrito, e um 
teste negativo não exclui infecção urinária. 
 
 
 
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/conditions/jaundice/
 
Exame microscópico 
Um volume de urina (cerca de 10 mL) é centrifugado 
e o sedimento obtido é examinado ao microscópio. A 
quantidade dos elementos observados é expressa 
como um número por campo microscópico ou com 
termos como raros, numerosos etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemácias 
Esse exame é usado para detectar hemoglobina 
(hemoglobinúria) ou hemácias na urina (hematúria). 
Normalmente, pode ser encontrado um pequeno 
número de hemácias na urina, e o exame com a tira 
reagente é negativo. Hematúria ocorre por irritação 
ou traumatismo do trato urinário. 
 
Hemoglobinúria ocorre quando há destruição de 
hemácias na urina ou destruição de hemácias no 
sangue (hemólise intravascular). A reação é positiva 
também quando há excreção de mioglobina na urina 
(mioglobinúria), o que pode ocorrer quando há 
destruição de tecido muscular. 
 
OBS: Na urina normal pode ser encontrado um pequeno 
número de hemácias. Aumenta quando há inflamação ou 
lesão dos rins ou das vias urinárias. A coleta inadequada 
pode contaminar a urina com sangue menstrual ou das 
hemorroidas. 
 
 
 
 
Hemácias na urina, 450x. 
 
Leucócitos (piócitos) 
É normal achar um pequeno número de leucócitos no 
sedimento urinário. Números aumentados indicam 
inflamação das vias urinárias, em geral provocada 
por infecção. 
 
 
Abundantes piócitos, exame a fresco, 450x. 
 
Células epiteliais 
Algumas células epiteliais da uretra e da bexiga são 
encontradas normalmente na urina. São menos 
comuns células renais. Quando há inflamação ou 
infecção das vias urinárias, o número de células 
aumenta, e a altura da lesão pode ser determinada 
pelo tipo de célula predominante. 
 
 
Bactérias e leveduras 
Em pessoas saudáveis, a urina é estéril; não são 
observados micro-organismos no sedimento 
urinário. Bactérias da pele circundante podem 
penetrar na uretra e causar uma infecção urinária, 
que, se não for tratada, pode se expandir até os rins, 
Procedimento 
1. Centrifugue por 10min à 3.000rpm; 
2. Desprezar o sobrenadante; 
3. Pipetar o sedimento e preparar a lâmina; 
4. Leitura com as objetivas de 10x e de 40x. 
 
Na objetiva de 10x 
 - Filamentos de muco: Ausentes, Raras, 
algumas e numerosas; 
 - Células epiteliais: Ausentes, Raras, algumas 
e numerosas. 
Na objetiva de 40x 
 - Leucócitos: 1-3 por campo (p/c); 
 - Hemácias: 1-5 P/C; 
 - Cilindros: 0-2 P/C; 
 -Bactérias: Ausentes, Raras, algumas, 
numerosas. 
 
 
 
 
provocando uma pielonefrite. Deve ser feita cultura 
de urina sempre que houver suspeita de infecção. 
 
Leveduras também podem ser encontradas na 
urina, especialmente em mulheres com infecção 
vaginal por fungos. As infecções urinárias por 
leveduras devem ser tratadas. 
 
Trichomonas 
Trichomonas são parasitas encontrados na urina, 
especialmente de mulheres. Como as leveduras, em 
geral a infecção principal é vaginal (Trichomonas 
vaginalis), que precisa ser investigada e tratada. 
 
Cilindros 
Cilindros são partículas de proteína coagulada que 
se formam nos túbulos renais, onde adotam sua 
forma característica. Um pequeno número de 
cilindros hialinos é normal. Números maiores 
sugerem doenças renais. 
 
Quando há um distúrbio renal, leucócitos ou 
hemácias podem ser incluídos na proteína que forma 
o cilindro, e este passa a se chamar cilindro 
leucocitário ou cilindro hemático. Diferentes tipos de 
cilindros estão associados a doenças renais 
diferentes. 
 
O tipo encontrado sugere um diagnóstico específico. 
Por exemplo, cilindros leucocitários indicam 
pielonefrite, e cilindros hemáticos indicam 
glomerulonefrite. 
Outros tipos de cilindros incluem cilindros 
hialinos, granulosos, cilindros gordurosos e cilindros 
céreos. 
 
Cristais 
Aparecem na urina quando há, geralmente, ingestão 
insuficiente de água, casos de dieta rica em proteínas 
ou até mesmo quando há alteração do pH da urina. 
A urina contém muitas substâncias dissolvidas. 
Dependendo da concentração da substância, do pH 
e da temperatura da urina, podem se formar cristais 
que são observados no exame microscópico. Os 
cristais podem ser partículas sem forma definida 
(amorfos) ou com formas geométricas que permitem 
sua identificação. Alguns cristais comuns na urina 
normal são: 
 Uratos amorfos; 
 Cristais de ácido úrico; 
 
 Oxalato de cálcio; 
 Fosfatos amorfos; 
 Carbonato de cálcio. 
Outros cristais são considerados anormais porque 
são formados por substâncias que não costumam 
estar presentes na urina normal, e indicam processos 
metabólicos alterados, como cristais de: 
 Cistina; 
 
 Tirosina; 
 
 Leucina. 
Quando existemcristais nos rins, eles se agrupam e 
formam cálculos, que obstruem os cálices renais ou 
os ureteres e provocam dor intensa. 
Medicamentos, como sulfas e contrastes radiológicos 
também podem se cristalizar na urina, sendo 
identificados na microscopia. 
Na avaliação do sedimento urinário, os resultados 
devem ser interpretados juntamente com o 
conhecimento do método de coleta, exame químico 
e exame físico. 
 
 
 
 
Referências: 
VALLADA, E.P. Manual de exames de urina. 7º ed. Atheneu: Rio de Janeiro, 1988. 
MOTTA, T Valter. Bioquímica Clínica. 4º ed. Porto Alegre, 2003. 
Imagens microscópicas: BIASOLI, Wander. Atlas do Sedimento Urinário. Control Lab, Fortaleza, 1980. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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