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É o acompanhamento do desenvolvimento biopsicomotor da criança; Conjunto de técnicas que asseguram o desenvolvimento físico e mental (dos 4 a 5 anos); Vai avaliar: Alimentação; Imunização; Sono; Choro; Higiene; Educação; Vínculo afetivo; Prevenção de acidentes; Entender o contexto social; Desenvolvimento humano. Em média 7 a 8 consultas no primeiro ano de vida OBJ é analisar o desenvolvimento da criança para que possa interferir o mais cedo possível (alterações nessa fase podem repercutir por toda a vida!) História Gestacional Nº de filhos; Nº de consultas pré-natal fez? Intercorrências na gestação (diabetes, internação, pressão alta..) Local do parto Tipo de parto (ex: o estresse do parto normal amadurece a criança em alguns aspectos) Idade gestacional (termo, pré-termo...) Peso ao nascimento Comprimento ao nascimento APGAR Visão mais integral da criança Exame de triagem neonatal Teste do olhinho (reflexo vermelho)- com um oftalmoscopo para o diagnóstico de glaucoma, catarata congênita, retinopatia da prematuridade, infecções... Teste do ouvidinho (triagem auditivo)- para avaliar a integridade da função auditiva. É realizado antes da alta hospitalar (ou até 28 dias de vida). OBS: NÃO DETECTA PROBLEMAS NEUROLÓGICOS DA REGIÃO MAS SIM MECÂNICOS. Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)- detecta cardiopatias congênitas críticas em RN e usa-se um oxímetro medindo em um membro superior direito por ser mais fidedigna (por conta do chant que se fecha após dias do nascimento) e em um dos membros inferiores e é feito entre as 24 e 48 horas de vida (antes da alta hospitalar). Quando o resultado é anormal: saturação é melhor que 95% em qualquer um dos membros OU a diferença entre as meninas está maior que 3%--> ECG Teste do pezinho- realizado entre 3-5º dia de vida. OBS: no SUS já faz o PLUS História atual Alimentação Até 6 meses: leite materno exclusivo Eliminações (coloração, quantidade, cheiro, formato) Diurese Dejeções -pastoso Higiene (sabonete uma vez ao dia para não tirar a flora bacteriana ideal para criança), talco pode desenvolver alergia, limpeza do coto umbilical com álcool 70% Sono (ambiente, quarto sem estímulos visuais, não tão claro e nem com barulho) RN- 15-18 hrs/dia (70-80% do tempo); Lactente- >12-13hrs Pré-escola- 12-13 hrs Adolescente- 10hrs Adulto- 5-8hrs Imunização Exame físico ESTADO GERAL Qualitativa Avaliação do estado geral; Nível de consciência (ativo, sonolento...) Padrão respiratório (dispneico, taquipneico...) Quantitativa Grau de hidratação Grau de cianose (periférica e central) Grau de icterícia Grau de anemia (mucosas hipocoradas) SINAIS VITAIS Freq. Respiratória 0 a 2 meses (60 dias)- 60 incursões por minuto 1. Entender as etapas do DNPM da criança A psicomotrocidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo: Estágio 1 -impulsivo 0-3 meses -emocional 3 meses a 1 ano Estágio 2 - sensório-motor 12-18 anos - projetivo 3 anos 3ª etapa operacional concreto entre 8-12 anos de idade 4ª etapa operacional formal a partir dos 12 anos 2. Desenvolver a relação médico-paciente com o intuito de proporcionar uma melhor atenção à mãe (dica: rede de apoio social da mãe) Direitos e deveres; Relação de confiança; Boa comunicação; Respeito mútuo. 3. Entender o processo do sono e alimentação do RN SONO O sistema nervoso do RN é ainda imaturo, dorme muito, porém apenas uma ou duas horas por vez, seja durante o dia ou a noite. A partir de idade, a maioria dorme 8 a 0 horas de modo contínuo durante a noite; O sono REM predomina no período neonatal (mais de 50% do ciclo) e vai diminuindo até atingir os índices da idade adulta (25% do ciclo); O percentual do sono NREM vai aumentando e, ao final do 1º mês de vida, o ciclo é constituído de 50% de cada fase. Entre o 2º e o 3º mês, inicia-se o predomínio do sono NREM. ALIMENTAÇÃO O aleitamento materno por 2 anos ou mais, sendo de forma exclusiva nos primeiros 6 meses de vida; Além de alimentar a criança, o aleitamento materno protege mãe e criança contra algumas doenças e promove o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança e o bem-estar físico e psíquico da díade mãe-filho. 4. Compreender a importância e o significado da presença ou ausência de cada reflexo primitivo 5. Entender quais os fatores que influenciam no desencadeamento dos problemas respiratórios na infância Infecção do Trato Respiratório de Repetição (ITRR) Infecções respiratórias é uma das principais causas de morbidade na infância. Prevalência estimada na infância: 3,4 a 32,1% Infecções respiratórias de repetição na infância, em geral, NÃO ESTÃO associadas a: falhas na resposta imunológica E SIM ASSOCIADAS: imaturidade imunológica E maior exposição a microrganismos infecciosos durante os primeiros anos de vida. FATORES DE RISCO: ambiente de creche, número de irmãos, poluição ambiental tabagismo passivo contribuem para o aumento da frequência de infecções respiratórias Em média, a criança pode apresentar 4 a 8 infecções respiratórias por ano podem ter 10 a 12 infecções por ano, especialment e se apresentando melhora quando afastadas de ambientes com agrupamento de crianças Fatores que influenciam Tabagismo passivo aumenta o risco de infecções respiratórias. Crianças atópicas são mais propensas a apresentar infecções respiratórias recorrentes e persistentes, provavelmente relacionadas a maior aderência de patógenos ao epitélio respiratório. Atopia A definição de ITRR em criança saudável exclui qualquer patologia de base. Creche Este é um fator de risco importante para ITRR especialmente para o lactente, pela exposição precoce a vários agentes infecciosos, em um período de imaturidade fisiológica do SI risco 2 a 3 vezes maior de adquirir infecções, com impacto na saúde individual e risco de disseminação da infecção na comunidade. Frequentemente, carreiam na nasofaringe bactérias resistentes a antibióticos, resultado do agrupamento de crianças e uso frequente de antibióticos, predispondo a otite média refratária ao tratamento antibacteriano usual. A maioria das infecções são do trato respiratório, otite média principalmente em menores de 2 anos, gastroenterite e infecções por H. influenzae tipo b e pelos vírus da hepatite A e citomegalovírus. Recomendam-se medidas para redução do risco de transmissão de infecções, treinamento dos profissionais orientação da técnica de lavagem das mãos, medidas de desinfecção da área de troca de fraldas, notificação de doenças infecciosas áreas separadas para o manuseio de alimentos, garantir imunização adequada das crianças e profissionais envolvidos no atendimento desses estabelecimentos e também dos familiares mais próximos 6. Diferenciar asma de rinite RINOSSINUSITE Inflamação crônica da mucosa nasal e seios paranasais (infecção do trato respiratório superior) causada por reações mediadas pela imunoglobulina E (IgE) específica para determinados alérgenos; Sintomas comuns: espirros em salvas, prurido e obstrução nasal, rinorreia não purulenta frequentemente associada ao gotejamento pós-nasal; Fase de sensibilização: células APC captam o alérgeno por endocitose e ; apresentam às células T que produzem interleucinasIL4 e IL13. Essas interleucinas interagem com os linfócitos B induzindo à síntese de IgE alérgeno-específica; Fase de reexposição: ligação das moléculas da IgE na superfície do mastócito causa abertura dos canais de cálcio e ativação da célula → Liberação de histamina, proteases, citocinas, fator de necrose tumoral (TNF), prostaglandina D2 e leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4). Essas substâncias são responsáveis pelos sintomas típicos da rinite alérgica; Diagnóstico: clínico (sinais e sintomas, história familiar e pessoal de atopia e exame físico com mucosa nasal pálida); Tratamento: mudança no estilo de vida da criança, realização de lavagem nasal com solução salina. Quando o paciente apresentar sintomas leves, indicam-se: os anti-histamínicos tópicos nasais ou orais não Sedativos. Quando for de moderada/grave indica-se o uso de corticosteroides tópicos intranasais. ASMA Síndrome recorrente do trato respiratório inferior; Sintomas comuns: a repetição de dispneia, sibilância, tosse, sensação de aperto no tórax. Essas características ou manifestações podem ocorrer em crises (exacerbações) leves, moderadas e graves e se manifestarem de maneira intermitente ou persistente (intercrise). Fatores de risco: história de atopia pessoal ou familiar, sexo masculino, obesidade, poluição dentro e fora do domicílio, exposição à fumaça de cigarro, aparecimento de sibilância após os 2 anos de idade; Diagnóstico: história clínica de crises de insuficiência respiratória aguda que melhoram com broncodilatadores, níveis elevados de IgE e avaliação com espirometria antes e após o uso de broncodilatador; 7. Entender as regiões mais frequentes de hérnias em crianças Hérnia é a saída de um órgão, através de um a abertura, congênita ou adquirida, da parede em torno da cavidade que o contém. Dentro desse conceito amplo, temos a considerar não só as hérnias que se exteriorizam através de aberturas da parede abdominal, como também as hérnias de disco vertebral, as meningoceles, as hérnias do pulmão através da parede torácica e outras. Hérnia Inguinal A hérnia inguinal é quase sempre oblíqua externa ou indireta na criança; Ela se dá pela persistência do conduto peritoniovaginal (CPV) ou processo vaginal, um divertículo do peritônio que acompanha o testículo em sua descida Rinite 1. Trato respiratório superior; 2. Espirros em salva com rinorreia não purulenta; 3. Exame físico: mucosa nasal pálida, bem como a hipertrofia dos cornetos e a presença de rinorréia hialina; X Asma 1. Trato respiratório inferior; 2. Dispneia; 3. Exame físico: presença de sibilos; para a bolsa escrotal. Nas meninas, o CPV segue o ligamento redondo através do canal inguinal até os grandes lábios. A obliteração do conduto ocorre normalmente entre a 36ª e a 40ª semanas de gestação. Convém ressaltar que a persistência do CPV é uma hérnia (ou hidrocele) apenas em potencial; A correção cirúrgica da hérnia inguinal é o procedimento cirúrgico mais comum da infância. A hérnia ocorre em 1-2% dos recém-nascidos a termo, e é mais comum nos prematuros. Há predomínio do sexo masculino (4:1 a 10:1), exceto nas crianças de muito baixo peso, nas quais a hérnia é mais freqüente no sexo feminino. Aproximadamente 60% das hérnias são do lado direito, 25% do lado esquerdo e 15% bilaterais, mas no prematuro a incidência relativa de hérnias bilaterais aumenta. 8. Compreender a importância e quais são as vacinas na 1ª infância (tempo ideal para cada vacina) A vacina é um tipo de imunização ativa artificial e pode ser classificada em: · Atenuadas – contêm agentes infecciosos vivos, mas enfraquecidos; · Inativadas – contêm agentes infecciosos mortos; · De subunidades – contêm proteínas virais purificadas. Qual a importância da vacinação na infância? Crianças estão mais suscetíveis às doenças porque suas defesas imunológicas ainda são fracas. Por isso, quanto mais cedo for iniciada a vacinação na infância mais cedo as crianças estarão protegidas. VACINA = PREVENÇÃO DE DOENÇAS Vacinação ➞ sensibilização do sistema imunológico ➞ criação de defesas (anticorpos) contra diversas doenças. 9. Entender como a alimentação influencia no desenvolvimento e crescimento adequado da criança e como deve ser essa alimentação para criança de 5 anos (obs.: inserir desnutrição) 10. Diferenciar ITU alta e baixa em crianças Infecção do Trato Urinário (ITU) Conceito • Fixação e multiplicação de bactérias no trato urinário Como nosso corpo se protege? • Fluxo de urina (urina é estéril) Epidemiologia • Comum na pediatria • 1ª ano de vida: Meninos • Depois: Meninas - Comum recidivas Patógenos • Gram negativas ou enterobactérias Escherichia coli (90% dos casos) Proteus Klebsiella • Gram positivas Classificação Pielonefrite – infecção do parênquima renal Infecção de bexiga (cistite) Bacteriúria assintomática Diagnóstico de ITU Anamnese + Exame Físico Lembrar do Giordano Exames 1. EAS ou Urina tipo 1 • Bacteriúria • Leucocitúria: leucócitos/campo • Nitrito: se +, indica conversão de Nitrato → Nitrito 2. Urocultura + Antibiograma • Vai dizer a quantidade de UFC (Unidades formadoras de colônias) • Acima de 100.000, é positivo Tratamento Alívio de Sintomas – Analgésicos – Antitérmicos Tratamento erradicador – Antibióticos – Obs.: Não esperar o ANTIBIOGRAMA, pois a demora pode causar lesão renal – Como saber se o tratamento está adequado? Cessação de febre e melhora do estado geral Tratamento profilático – É indicado para paciente com ITU de repetição – É o uso de antibiótico após o tratamento erradicador Exames de imagens? – É recomendado após a 1ª ITU em qualquer idade e para qualquer sexo (US é a preferência) ** • Obstrução • Refluxo vesicouteral (RVU) 11. Entender a epidemiologia e o curso clínico da ITU em crianças (adicional: conhecer a relação entre baixa ingesta hídrica e ITU) 12. Compreender as implicações do uso de leite (bovino, de pacote, de cabra...) em crianças (foco: alergias, diluições) Alergia alimentar - Alimento atua como um alérgeno - Leite de vaca; soja; clara de ovo; trigo; amendoim; nozes; frutos do mar Leite Humano - Lactoalbumina Leite de Vaca - Caseína (de difícil digestão) - SBP não recomenda antes de 1 ano Componentes do leite materno: 1. Água: 87% do leite materno; 2. Proteínas: a alfalactoalbumina é a principal proteína e corresponde a 80% do conteúdo proteico. A caseína representa 20%. Essa proporção se inverte no leite de vaca; 3. Imunoglobulinas: IgA, IgM, IgG; 4. Células: neutrófilos, macrófagos, linfócitos B e T; 5. Lactoferrina: proteína que se liga ao ferro e aumenta sua biodisponibilidade; 6. Fator bífido: promove o crescimento de Lactobacillus bifidus, bactéria não patogênica que acidifica as fezes e evita o crescimento de bactérias patogênicas no intestino; 7. Lisozima: enzima que degrada a parede celular de bactérias; 8. Gorduras: ácidos graxos essenciais, LCPUFAs (ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa), DHA (ácido docosa-hexaenoico) e ARA (ácido araquidônico); 9. Vitaminas: A, C, D, E, K e do complexo B; 10. Minerais: cálcio, fósforo, ferro, zinco – não há necessidade de suplementação até os 6 meses quando em aleitamento materno exclusivo.O leite humano maduro apresenta, de uma maneira geral, menor quantidade de proteína do que o de vaca, o que diminui a sobrecarga renal, respeitando a maturidade renal do lactente, além de fornecer todos os aminoácidos essenciais. A proteína encontrada em maior quantidade no leite materno é a alfalactoalbumina humana, de fácil digestão e assimilação. Há, também, proteínas relacionadas à imunidade, como as imunoglobulinas, as lisozimas, a lactoferrina, as interleucinas etc. A lactoferrina é uma proteína de alta afinidade pelo ferro e, por quelar esse elemento, diminui sua disponibilidade para patógenos como E. coli, Staphylococcus sp. e Candida albicans, inibindo a sua proliferação. Os lipídios são responsáveis por cerca de 50% das calorias do leite materno e fornecem os ácidos graxos essenciais e colesterol em quantidades suficientes. Além do aporte calórico, esses ácidos exercem importante função no transporte de vitaminas lipossolúveis e no desenvolvimento do sistema nervoso. O carboidrato encontrado em maior quantidade no leite materno é a lactose, em concentração média de 6,8 g/100 mL. É possível, ainda, encontrar glicose, frutose, glicoproteínas e oligossacarídeos. A lactose é o principal componente osmótico do leite, sendo o processo da sua síntese o principal responsável pela extração de água para o leite, e, ao contrário dos outros dissacarídeos, não é doce e é a mais digerível Fonte: de glicose aos neonatos. Principais vantagens do aleitamento: a) O leite materno atende a todas as necessidades nutricionais e metabólicas até os 6 meses de vida, reduzindo a desnutrição e as patologias decorrentes; b) É absolutamente viável do ponto de vista econômico, sem riscos de contaminação, além de ser acessível a qualquer momento; c) Confere proteção imunológica eficaz contra os patógenos prevalentes na infância, reduzindo significativamente a morbimortalidade infantil; d) Confere proteção para as doenças alérgicas, além de prevenir obesidade, colesterol alto e diabetes; e) Oferece condições ideais para a interação mãe-filho, reforçando o afeto entre ambos; f) Contribui para o desenvolvimento cognitivo; g) Reduz o sangramento pós-parto e leva a involução uterina mais rápida (OCITOCINA); h) Aumenta o intervalo entre as gestações; i) Reduz o risco de câncer de mama e de ovário e pode reduzir o risco de osteoporose no período pós-menopausa; j) Faz retornar mais rapidamente ao peso pré- gestacional; k) A digestão do leite materno é mais fácil, o que diminui a chance de enjoos e cólicas. COLOSTRO De grande importância nos primeiros 3 dias de vida, é produzido em menor volume, o que é adequado à imaturidade renal do RN, que tem dificuldade em manipulá-lo. Possui maior concentração de imunoglobulinas, em especial a IgA secretora e outras imunoglobulinas que se aderem à mucosa intestinal, protegendo contra vírus, bactérias e parasitas. É uma proteção fundamental até que a flora bacteriana intestinal se estabeleça. Apresenta maior concentração de proteínas do que o leite maduro, menor concentração de minerais, gorduras e lactose e elevadas concentrações de vitaminas lipossolúveis, em especial a vitamina K, que auxilia, em parte, na prevenção da doença hemorrágica do RN. Porém, esta não é suficiente para prevenir por completo esta doença, sendo necessária sua aplicação intramuscular ao nascimento. 13. Diferenciar probióticos de alimentos ricos em fibras Prebióticos - Oligocarboidratos não digeríveis – funcionam como substratos energéticos p/ bactérias intestinais - Podem atuar retendo água – combate intestino preso - Ex.: Leite materno; Fórmulas Infantis 14. Elucidar se probióticos são indicados para crianças Probióticos (NÃO RECOMENDADO DEVIDO AS CONDIÇÕES DE ARMEZENAMENTO) São microrganismos vivos que favorecem a saúde do hospedeiro Tratado de Pediatria (Sociedade Brasileira) Caderno da APS – Aleitamento http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf Revisão Narrativa de literatura http://sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/view/ESS2236- 9600.2013.002.0008/381 Entender o calendário de vacinação da criança e da gestante e acometimentos caso algumas vacinas estejam atrasadas (o que pode causar na criança/sua importância) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf http://sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/view/ESS2236-9600.2013.002.0008/381 http://sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/view/ESS2236-9600.2013.002.0008/381 De acordo à Sociedade Brasileira de Imunologia, esses são alguns calendários que contemplam vacinas que são disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI): Criança de 0-10 anos BCG: Dose única aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém- nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Em casos de histórico familiar, suspeita de imunodeficie ̂ncia ou RNs cujas ma ̃es fizeram uso de biolo ́gicos durante a gestac ̧ão, a vacinação poderá ser postergada ou contraindicada (consulte os Calenda ́rios de vacinac ̧ão SBIm pacientes especiais). A revacinação com BCG não é recomendada mesmo para crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal, pela ausência de evidências de que a repetição traga benefício adicional. Vacina BCG Administre o mais precocemente possível, preferencialmente após o nascimento. Para prematuros com menos de 36 semanas, administre a vacina: após completar 1 mês de vida e atingir 2kg Em casos de: crianças menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal administrar UMA DOSE Hanseníase: Em menores de 1 ano de idade que são contatos intradomiciliares de portadores, mesmo comprovadoramente vacinados não é necessário administrar OUTRA DOSE de BCG Casos de contatos com mais de 1 ano de idade, sem cicatriz administrar UMA DOSE Caso exista incerteza sobre a existência de cicatriz vacinal APLICAR 1 DOSE (indp. da idade) OBS: Na eventualidade de contatos de indivíduos comprovadamente vacinados com a primeira dose, administre outra dose de BCG. Mantenha o intervalo mínimo de 6 meses entre as doses da vacina. HIV: Criança HIV+ administrar ao nascer; Criança HIV+; Ñ vacinada vacina está CONTRAINDICADA; Na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência ñ indicada revacinação OBS: Para os portadores de HIV positivo, a vacina está contraindicada em qualquer situação. (BRASIL, 2012) Hepatite B Administre preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde. Para os prematuros com menos de 36 semanas de gestação ou para recém-nascidos a termo de baixo peso (com menos de 2kg), siga esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Para a prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B, administre a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. Deve-se administrar a vacina e a HBIG em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina. (BRASIL, 2012) Vacina adsorvida contra difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae B (conjugada) Administre aos 2, 4 e 6 meses de idade da criança. Faça um intervalo de 60 dias e mínimo de 30 dias entre as doses. São indicados dois reforços da vacina adsorvida contra difteria, tétano e pertussis(DTP). primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses de idade. Já o segundo reforço, aos 4 anos. Observação importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos, 11 meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avalie a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano de idade, inicie esquema com DTP+ Hib. Para não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, inicie esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, devesse completar o esquema com DTP + Hib. Para crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, complete o esquema com DTP. Para crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos de idade ou mais, deve-se antecipar o reforço com dT. (BRASIL, 2012) Vacina contra poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) Administre três doses (aos 2, 4 e 6 meses). Mantenha o intervalo de 60 dias e mínimo de 30 dias entre as doses. Administre o reforço aos 15 meses de idade. Considere para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose. (BRASIL, 2012) Vacina oral contra rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) Administre duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: primeira dose: de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias; segunda dose: de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repita a dose. (BRASIL, 2012) Vacina pneumocócica 10 (conjugada) No primeiro semestre de vida da criança, administre três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade do bebê. O intervalo entre as doses é de 60 dias e mínimo de 30 dias. Faça um reforço, preferencialmente, entre os 12 e os 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de 6 meses após a 3ª dose. Para crianças de 7 a 11 meses de idade, o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre os 12 e os 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. (BRASIL, 2012) Vacina meningocócica C (conjugada) Administre duas doses, aos 3 e 5 meses de idade da criança, com intervalo de 60 dias e mínimo de 30 dias entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre os 12 e os 15 meses de idade. (BRASIL, 2012) Vacina contra febre amarela (atenuada) Administre aos 9 meses de idade da criança. Durante surtos, antecipe a idade de vacinação para 6 meses. Tal vacina é indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação de vacina: Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais, além de alguns municípios dos Estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios dos referidos estados, busque as suas respectivas unidades de saúde. No momento da vacinação, considere a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, busque informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na secretaria de vigilância em saúde do estado. Administre a vacina dez dias antes da data da viagem. Administre reforço a cada 10 anos após a data da última dose. (BRASIL, 2012) Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola Administre duas doses. A primeira dose deve ser administrada aos 12 meses de idade e a segunda dose aos 4 anos. Em situação de circulação viral, antecipe a administração de vacina para os 6 meses de idade; porém, devem ser mantidos o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considere o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. (BRASIL, 2012) Conhecer o funcionamento da triagem neonatal e do plano de cuidados ; A triagem neonatal é uma ação preventiva que permite o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de interferir no curso da doença, e que possibilita a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou a eliminação das sequelas associadas a cada uma delas. O Programa Nacional da Triagem Neonatal prevê o diagnóstico de 6 doenças: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias –principalmente a anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. TESTE DO PEZINHO O momento ideal para a coleta do Teste do Pezinho é entre o 3º e o 5º dia de vida, nunca antes de 48 horas de amamentação e nunca superior a 30 dias. Para a realização do teste na rede pública de saúde, a mãe deverá comparecer ao posto de coleta onde será feita uma ficha cadastral da criança. Uma pequena punção do calcanhar do bebê é feita utilizando agulhas e luvas descartáveis, e o sangue é adsorvido em papel-filtro, que deverá permanecer em temperatura ambiente até a completa secagem do sangue (duas horas), e depois deve ser encaminhado ao laboratório. Para que uma doença seja incluída em testes de triagem neonatal, ela deve apresentar algumas características: – Não apresentar manifestações clínicas detectáveis precocemente. – O teste deve ter elevada sensibilidade e especificidade, reduzindo os achados de falsos-positivos e falso-negativos. – A introdução do teste deve reduzir a morbidade e mortalidade da doença, refletindo bom custo-benefício. – O teste deverá ser de fácil execução. Triagem Neonatal Biológica (Teste do Pezinho) – objetiva realizar o rastreio das seguintes doenças: Fenilcetonúria (5/100.000): através da medida da fenilalanina no sangue do papel-filtro. Hipotireoidismo congênito (52/100.000): através da medida do TSH ou T4 e TSH. Doença falciforme e outras hemoglobinopatias (26/100.000): através de eletroforese de hemoglobina por Focalização Isoelétrica (FIE) ou Cromatografia Líquida de Alta Resolução. Fibrose cística (30/100.000): através da medida de tripsina imunorreativa em sangue do papel- filtro. Hiperplasia adrenal congênita (5/100.000): através da dosagem da 17-OH-progesterona no sangue do papel-filtro. Deficiência de biotinidase: através da dosagem da atividade da enzima biotinidase no sangue do papel-filtro. 1. Caracterizar o bebê quanto ao peso, estrutura e idade gestacional; 2. Conhecer a escala de apgar e qual a sua finalidade; É um teste feito no recém-nascido logo após o nascimento que avalia seu estado geral e vitalidade, ajudando a identificar se é necessário qualquer tipo de tratamento ou cuidado médico extra após o nascimento. Essa avaliação, conhecida como escore de Apgar, atribui 0, 1 ou 2 pontos para cada sinal observado. OBS: O escore é dado ao final do primeiro e do quinto minutos de vida. Portanto, o Apgar do primeiro minuto não deve ser parâmetro para a decisão de iniciar as manobras de reanimação. Ao final do primeiro minuto, pelo menos 2 avaliações dos parâmetros clínicos devem ter sido feitas para orientar a conduta. O valor do primeiro minuto orienta quanto ao prognóstico da criança, e o do quinto orienta quanto à intensidade de qualquer agravo sofrido pelo RN. A avaliação de Apgar deve ser feita a cada 5 minutos até o vigésimo minuto, caso se mantenha menor do que 7. Somam-se as notas de cada item e tem-se o total, que pode ser uma nota mínima de 0 e máxima de 10. Uma nota de 8 a 10, presente em cerca de 90% dos RNs, significa que o bebê nasceu em ótimascondições; nota 7 significa que o bebê teve dificuldade leve; de 4 a 6 traduz dificuldade de grau moderado; de 0 a 3 revela dificuldade de ordem grave. Se essas dificuldades persistirem durante alguns minutos sem tratamento, podem levar a alterações metabólicas no organismo do bebê, gerando uma situação potencialmente perigosa, a chamada anóxia – falta de oxigenação. O escore de Apgar, atualmente, serve para avaliar a resposta às manobras e não é utilizado para indicar a reanimação.
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