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AULA 2 PROCESSO CIVIL

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•Respostas do Réu
Respostas do réu: prazo
• Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo 
de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
• I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão 
de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, 
comparecendo, não houver autocomposição;
• II – do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de 
conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a 
hipótese do art. 334, § 4º, inciso I;
• III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a 
citação, nos demais casos.
• Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do 
começo do prazo:
• I – a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a 
citação ou a intimação for pelo correio;
• II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação 
ou a intimação for por oficial de justiça;
• III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der 
por ato do escrivão ou do chefe de secretaria;
• IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a 
citação ou a intimação for por edital;
• V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao 
término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a 
intimação for eletrônica; 
• VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, 
não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem 
devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar 
em cumprimento de carta;
• VII – a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da 
Justiça impresso ou eletrônico;
• VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada 
dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.
• § 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para 
contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a 
VI do caput.
• § 2º Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado 
individualmente.
• § 3º Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por 
quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de 
representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da 
determinação judicial corresponderá à data em que se der a 
comunicação.
• § 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa. 
Questão
• O prazo de contestação é contado a partir da data da audiência de
conciliação ou mediação, ou da última sessão de conciliação ou
mediação, ou a partir do primeiro do dia útil seguinte à sua
realização?
Jornada de Direito Processual Civil do CJF
• CJF 122 - O prazo de contestação é contado a partir do primeiro
dia útil seguinte à realização da audiência de conciliação ou
mediação, ou da última sessão de conciliação ou mediação, na
hipótese de incidência do art. 335, inc. I, do CPC.
• Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados
excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
• § 1º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos
para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o
expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora
normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica.
• § 2º Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil
seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça
eletrônico.
• § 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir
ao da publicação.
Questão
• Se o réu alegar a incompetência antes de apresentar a contestação, 
haverá preclusão consumativa para concontestar?
Jornada de Direito Processual Civil do CJF
• CJF 124 - Não há preclusão consumativa do direito de apresentar 
contestação, se o réu se manifesta, antes da data da audiência de 
conciliação ou de mediação, quanto à incompetência do juízo.
Prazo em Dobro
• A Fazenda Pública (União, Estados, Municípios, Distrito Federal,
Autarquias e Fundações Públicas), o Ministério Público, a defensoria
pública e assemelhados (escritórios de prática jurídica das
faculdades de direito e entendidas que prestam assistência
judiciária gratuita em convênio com a defensoria pública) e os
litisconsortes com procuradores diferentes (desde que os autos não
sejam eletrônicos e que os advogados pertençam a escritórios de
advocacia distintos) possuem prazo em dobro para todas as suas
manifestações, inclusive recorrer e apresentar contrarrazões.
• Espécies de Respostas do Réu
Espécies
• Contestação
• Reconvenção
• Contestação
• Princípio da Eventualidade
• CPC
•Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a
matéria de defesa, expondo as razões de fato e de
direito com que impugna o pedido do autor e
especificando as provas que pretende produzir.
• Alegações Posteriores
•Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu
deduzir novas alegações quando:
• I – relativas a direito ou a fato superveniente;
• II – competir ao juiz conhecer delas de ofício;
• III – por expressa autorização legal, puderem ser
formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
•Defesa Processual e Defesa de Mérito
• A contestação é a forma de defesa do réu. Nela o réu poderá
apresentar uma defesa processual (alegação de qualquer das
matérias do art. 337 do CPC) e uma defesa de mérito ou
substancial (levantando questões de fato – impugnação dos
fatos narrados pelo autor e apresentação de fatos
impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor –
e questões direito – impugnação das consequências jurídicas
descritas pelo autor e alegação ilegalidade ou de
inconstitucionalidade).
Defesa Processual
• CPC
• Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
• I – inexistência ou nulidade da citação;
• II – incompetência absoluta e relativa;
• III – incorreção do valor da causa;
• IV – inépcia da petição inicial;
• V – perempção;
• VI – litispendência;
• VII – coisa julgada;
• Continuação
• VIII – conexão;
• IX – incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de 
autorização;
• X – convenção de arbitragem;
• XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual;
• XII – falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como 
preliminar;
• XIII – indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
• Continuação
• § 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando 
se reproduz ação anteriormente ajuizada.
• § 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas 
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
• § 3º Há litispendência quando se repete ação que está em 
curso.
• § 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi 
decidida por decisão transitada em julgado.
• Continuação
• § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a
incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das
matérias enumeradas neste artigo.
• § 6º A ausência de alegação da existência de convenção
de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica
aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo
arbitral.
Defesa de Mérito
• Questões de Fato
• E
• Questões de Direito
•Ônus da Impugnação Especificada dos Fatos e 
Contestação por Negativa Geral
• Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as 
alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se 
verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
• I – não for admissível, a seu respeito, a confissão;
• II – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei 
considerar da substância do ato;
• III – estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu 
conjunto.
• Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se 
aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
• Revelia
• Questão
• É possível que a parte conteste e seja revel?
• Conceito
• Efeitos
• Presunção de veracidade ou confissão ficta (efeito
material da revelia): todos os fatos narrados pelo autor
presumem-se verdadeiros.
•Art.344. Se o réu não contestar a ação, será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
Presunção relativa
• Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as 
provas necessárias ao julgamento do mérito.
• Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências 
inúteis ou meramente protelatórias.
• Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às 
alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de 
praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
• Súmula 231 do STF: “O revel, em processo civil, pode produzir provas desde 
que compareça em tempo oportuno”. 
• Não incidência da Confissão Ficta
•Arts. 341 e 345 do CPC
• CPC
• Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as 
alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se 
verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
• I – não for admissível, a seu respeito, a confissão;
• II – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei 
considerar da substância do ato;
• III – estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu 
conjunto.
• Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se 
aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
• CPC
• Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 
se:
• I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
• II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
• III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento 
que a lei considere indispensável à prova do ato;
• IV – as alegações de fato formuladas pelo autor forem 
inverossímeis ou estiverem em contradição com prova 
constante dos autos.
• Primeira Turma do STJ
• Segundo jurisprudência consolidada no STJ, inaplicável à Fazenda
Pública o efeito material da revelia, considerando que seus bens e
direitos são considerados indisponíveis. Precedentes: AgInt no REsp.
1.358.556/SP, Rel. Min. REGINA HELENA COSTA, DJe 18.11.2016;
REsp. 939.086/RS, Rel. Min. MARILZA MAYNARD, DJe 25.8.2014. (STJ
– Primeira Turma, AgInt no AgRg no REsp 1278177 / MG, rel Min.
Napoelão Nunes Maia Filho, DJe 28/6/2017)
• Segunda Turma do STJ
• É orientação pacífica deste Superior Tribunal de Justiça segundo a qual não
se aplica à Fazenda Pública o efeito material da revelia, nem é admissível,
quanto aos fatos que lhe dizem respeito, a confissão, pois os bens e direitos
são considerados indisponíveis ((AgInt no REsp 1358556/SP, Relatora
Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, DJe 18/11/2016; AgRg no
REsp 117.0170/RJ, Rel. Ministro Og Fernandes, Sexta Turma, DJe 9/10/2013
e AgRg nos EDcl no REsp 1.288.560/MT, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda
Turma, DJe 3/8/2012). (STJ – Segunda Turma, REsp 1666289 / SP, rel. Min.
Herman Benjamin, Dje 30.6.2017)
• Julgamento Antecipado do Pedido
• Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, 
proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
• I – não houver necessidade de produção de outras provas;
• II – o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e 
não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
Prazos contra o revel
•Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha
patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato
decisório no órgão oficial.
• Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em
qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
• Reconvenção
•A reconvenção é ação proposta pelo réu (que na
reconvenção se torna reconvinte) contra o autor (que na
reconvenção se torna reconvindo)
• Requisitos
• Seus requisitos são:
• a) existência de lide pendente;
• b) o juízo competente para a ação principal ou 
originária deve ser absolutamente competente para a 
reconvenção;
• c) existência de conexão com a ação principal (há uma
correspondência entre as causas de pedir ou entre os pedidos – v.g., o
autor promove ação de consignação em pagamento de alugueis contra
o réu e este reconvém, pedindo o despejo do autor; o autor promove a
ação rescisória contra o réu e este reconvém pedido igualmente a
rescisão do julgamento, mas por outro fundamento) ou com o
fundamento da defesa (há uma correspondência entre um
fundamento da contestação e a causa de pedir da reconvenção – v.g.,
o réu contesta o pedido de cumprimento do contrato alegando coação,
e reconvém, pedindo indenização por danos morais em razão dessa
mesma coação).
•Observações
RECONVENÇÃO
• A reconvenção é oferecida na própria contestação.
• É possível oferecer reconvenção, independentemente de 
contestação.
•Os requisitos do pedido, as regras sobre alteração da 
causa de pedir e do pedido e o valor da causa também 
se aplicam à reconvenção, por expressa disposição legal.
•O autor será intimado na pessoa do seu advogado, para 
apresentar resposta no prazo 15 dias.
•Havendo extinção da ação principal, não será extinta a 
reconvenção.
• São devidos honorários advocatícios na reconvenção 
(art. 85, § 1º).
•A reconvenção pode ser proposta pelo réu e terceiro ou 
contra o autor e terceiro.
• Súmula 292 do STJ: A reconvenção é cabível na ação 
monitória, após a conversão do procedimento em 
ordinário. 
• CPC, Art. 702. § 6º Na ação monitória admite-se a 
reconvenção, sendo vedado o oferecimento de 
reconvenção à reconvenção.
• Cabe reconvenção em ação rescisória, desde que se peça 
também a rescisão.
• Súmula 258 do STF: É ADMISSÍVEL RECONVENÇÃO EM AÇÃO 
DECLARATÓRIA.
• Admite-se reconvenção nas ações possessórias, desde que se
requeira algo diferente de proteção possessória ou indenização.
• Não se admite reconvenção nos juizados especiais, mas se admite
pedido contraposto.
• CPC
•Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor
reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa
com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
• Continuação
• § 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa 
de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 
(quinze) dias.
• § 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva 
que impeça o exame de seu mérito não obsta ao 
prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
• § 3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
• Continuação
• § 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em 
litisconsórcio com terceiro.
• § 5º Se o autor for substituto processual, o reconvinte 
deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, 
e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, 
também na qualidade de substituto processual.
• § 6º O réu pode propor reconvenção independentemente 
de oferecer contestação.

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