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Flebite química - um cuidado multidisplinar (Slide)

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Flebite Química 
- Um cuidado multidisciplinar 
Aluna: Alina dos Santos Calmon Correia 
Definição 
☼ Inflamação da camada íntima de um vaso, na qual as células endoteliais 
da parede venosa ficam bem irritadas. Isso permite que as plaquetas 
adiram, predispondo à inflamação da veia e induzindo à flebite. 
 
Importância epidemiológica: 
 
☼ Alta prevalência → 25,8% a 55,6% 
 
Identificação 
Química 
Medicações irritantes, 
vesicantes ou diluídas errado, 
infusão rápida e partículas na 
solução injetada. 
Mecânica 
Irregularidades 
com seringas durante 
Injeções. 
Infecciosa 
Originada por falta de 
Higiene. 
Causas 
Complicações: 
 
☼ Raras → Infecções, trombose e tromboflebites superficiais. 
☼ Grave → tromboflebite séptica (trombose venosa e inflamação na presença de bacteremia). 
Flebite Química 
☼ Quanto mais ácida a solução intravenosa, maior o risco de flebite química. (O pH diminui com a 
estocagem). 
☼ Fluídos hipertônicos aumentam o risco de flebite. 
☼ Os aditivos podem diminuir o pH e aumentar a tonicidade da solução 
 
Situações de risco relacionadas a medicamentos: 
 
☼ Temperatura em que a solução é infundida (vasoespasmo) 
☼ Periodicidade em que a droga é infundida (intervalo entre as doses) 
☼ Controle da vazão (gotejamento) 
 
Medicamentos irritantes e vesicantes: 
 
☼ Irritantes: Podem causar dor, ardor ou flebite no local do extravasamento 
☼ Vesicantes: Causam destruição tecidual no local do extravasamento 
Flebite Química 
Características dos Fármacos 
 
☼ pH normal do sangue: 7.35 – 7.45 
 
Irritantes Vesicantes 
Fenitoína (pH – 10) Dopamina (pH – 2.5) 
Solução de Potássio Amiodarona (pH – 4.5) 
Bactrim (pH – 10) Noradrenalina (pH – 4.5) 
Aciclovir (pH – 10.5) Solução de Cálcio 
Aminofilina (pH – 9.0) Nitroprussiato 
Classificação em 
grau de evolução 
 
Classificação em grau de evolução 
 
Grau 1 Grau 2 
Classificação em grau de evolução 
 
Grau 3 Grau 4 
Cordão 
Venoso 
Classificação em grau de evolução 
 
Grau 5 
Responsáveis 
 
☼ Equipe médica 
☼ Equipe de Enfermagem 
☼ Serviço de Farmácia 
☼ Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) 
 
 
 
 
About the Disease 
Enter a subtitle here if you need it 
01 
O QUÊ QUEM 
Seguir as medidas de precauções específicas da SCIH Equipe multidisciplinar 
Identificar o risco de flebite no prontuário Enfermagem 
Instituir e fazer cumprir as medidas de barreira quando identificado o risco de flebite Equipe multidisciplinar 
Realizar as orientações relacionadas à diluição e infusão de medicamentos 
prescritos 
Serviço de Farmácia 
Em caso de prescrição médica de medicamentos com potencial para causar flebite, 
avaliar concentração máxima de diluição e tempo de infusão, além de sinalizar à 
equipe multidisciplinar para instituição de medidas de barreira 
Serviço de Farmácia 
Suspender infusão intravenosa; substituir acesso venoso e acionar equipe de 
Farmácia quando ocorrência de flebite 
Enfermagem 
Avaliar pacientes em caso de ocorrência de flebite Equipe multidisciplinar 
Notificar a ocorrência de flebite no Interact Equipe multidisciplinar 
Checar rotineiramente o local de punção periférica Enfermagem 
Gerenciamento dos indicadores de flebite Serviço de Farmácia 
Divulgação dos indicadores às equipes assistenciais, Superintendência e Núcleo de 
Segurança a Pacientes 
Serviço de Farmácia 
Responsáveis 
Fluxograma de Atendimento 
CUIDADOS 
Realizar lavagem das mãos com água e sabão ou desinfecção com álcool gel antes e após contato com o paciente 
Higienizar as mãos antes e após a inserção, palpação, realização de curativo, preparo e administração de fluídos 
intravenosos e qualquer outro procedimento realizado com cateter vascular. 
Aplicar solução antisséptica para inserção do cateter periférico após a palpação local 
Realizar desinfecção dos dispositivos vasculares com álcool swab antes da manipulação e infusão de fluídos 
Cumprir o prazo estabelecido de período de troca de cateter estabelecido pela SCIH (a cada 72 horas) 
Preparar e administrar fluídos parenterais com técnica asséptica 
Inspecionar o local do cateter diariamente, observando presença de sinais flogísticos 
Interromper infusão endovenosa na presença de sinais de flebite (dor, hiperemia, edema ou eritema local) e remover 
cateter 
Solicitar a avaliação farmacêutica na identificação de qualquer sinal de flebite 
Realizar diluição e infusão dos medicamentos de acordo com o Guia Farmacoterapêutico, disponível no Interact 
Instituir ações preventivas de flebite aplicadas à prática 
diária na assistência e gerenciamento do risco, como: 
CUIDADOS 
Critérios de Elegibilidade 
Idade > 65 anos 
Múltiplas punções periféricas 
Infusão IV a partir de 90 ml/h 
Fragilidade capilar 
Uso de drogas vesicantes 
Risco de infecção sistêmica 
Dificuldade imobilização de catéter/membro 
Esclerose venosa grave 
Infusão KCl > 20 mEq/h 
Punção periférica no mesmo local <72h 
Infusão de solução hipertônica 
Inserção de CVP em situação de emergência 
Tratamento 
 
☼ É comum que desapareça espontaneamente; 
☼ Ficar de repouso e aplicar compressas mornas e úmidas; 
☼ A inflamação pode ceder rapidamente; 
☼ Pode levar semanas para as sensações anormais das veias e a dor 
sumirem completamente; 
☼ Pode-se administrar analgésicos para aliviar a dor; 
☼ Anti-inflamatórios para diminuir a inflamação; 
☼ Uso de meias elásticas; 
☼ Em alguns casos, os anticoagulantes podem ser recomendáveis, 
(impedir ou deter a formação de trombos). 
 
 
 
O Papel do Farmacêutico 
 
☼ Orientar a equipe com relação a diluição e infusão de medicamentos prescritos; 
 
☼ Avaliar as prescrições com medicamentos com potencial de causar flebite; 
 
☼ Avaliar a concentração máxima de diluição e tempo de infusão; 
 
☼ Sinalizar à equipe multidisciplinar para instituição de medidas de barreira; 
 
☼ Gerenciamento dos indicadores de flebite; 
 
☼ Divulgação dos indicadores às equipes assistenciais, Superintendência e Núcleo de 
Segurança a Pacientes. 
 
 
 
 
Lembrete: 
 NOTIFICAR QUALQUER SUSPEITA NO INTERACT E 
ACIONAR O SERVIÇO DE FARMÁCIA! 
 
Anexos 
Referências 
• Abdul-Hak, C. K., & Barros, A. F. (2014). Incidência de flebite em uma unidade de clínica médica. Texto contexto enfermagem, 
23, 633-38. 
 
• ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em serviços de Saúde. Medidas de 
Prevenção de Infecção relacionada à Assistência à Saúde. Num 4. ed 1. 87p. 2013. 
 
• BASSAN, M. M.; SHEIKH-HAMAD, D. Prevention of lidocaine-infusion phlebitis by heparin and hydrocortisone. Chest, 
Chicago, USA, v. 84, n. 4, p. 439-441. 1983. 
 
• BRITISH NATIONAL FORMULARY (BNF). BNF September 2015- March 2016. 70th ed. London: BMJ Group and the Royal 
Pharmaceutical Society of Great Britain, 2015-2016.1397p. 
 
• CHIARELLA, A. B. et al: Comparison of four strategies to reduce the pain associated with intravenous administration of 
rocuronium. Br J Anaesth, 2003; v. 90, n. 3, p. 377-379. 
 
• HELBO-HANSEN, S. et al: The reduction of pain on injection of propofol: the effect of addition of lignocaine. Acta 
Anaesthesiol Scand, 1988; v. 32, p. 502-504. 
 
• HIGGINSON, R.; PARRY, A. Phlebitis: treatment, care and prevention. Nursing Times, London, v. 107, n. 36, Sep. 2011. 
Referências 
• http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/correntesanguinea.pdf. Acesso em 11/03/2021 às 19 h. 
 
• IKEDA, S.; DOUCHI, T.; NAGATA, Y. Use of heparin to lower the incidence of phlebitis induced by antineoplastic agents used 
in ovarian cancer. The journal of obstetrics and gynaecology research, Melbourne, Australia, v. 30, n. 6, p. 427-429. 2004. 
 
• INSTITUTE FOR SAFE MEDICATION PRACTICES (ISMP). ISMP’s List of Confused Drug Names. Philadelphia: ISMP, Feb. 
2015. 9p. Disponível em: http://www.ismp.org. 
 
• INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURASNO USO DE MEDICAMENTOS (ISMP-BRASIL). Boletim ISMP-Brasil: Nomes de 
medicamentos com grafia ou som semelhantes: como evitar os erros? Belo Horizonte: ISMP Brasil, v. 3, n.6, abr. 2014. 
8p. Disponível em: http://www.ismp-brasil.org/site/. 
 
• JOHNSON, R. A.; HARPER, N. J. N.; CHADWICK, S. et al: Pain on injection of propofol: methods of alleviation. Anaesthesia, 
1990; v. 45, p. 439-442. 
 
• O'Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the prevention of intravascular catheterrelated infections. Clin Infect 
Dis. 2011. 
 
• ZAGO, LUANA. Aula Flebite. Time de terapia infusional, UFTM, ano 2020, v. 1, n. 1, 15 jan. 2020. 1-12, p. 1-12. Disponível 
em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Flebite+qu%C3%ADmica%2C+infecciosa/4fc60eab-d126-4644-9932-
92f274b05c24. Acesso em: 11 mar. 2021. 
http://www.ismp.org/
http://www.ismp-brasil.org/site/
http://www.ismp-brasil.org/site/
http://www.ismp-brasil.org/site/
- Tati Bernardi 
“A paz, o equilíbrio e o autocontrole vêm de dentro. De 
dentro da farmácia.” 
CREDITS: This presentation template was 
created by Slidesgo, including icons by 
Flaticon, infographics & images by Freepik 
Obrigada 
Aluna: Alina dos Santos Calmon Correia 
Preceptora: Priscilla Lula 
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