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Autores: Paula Andrade Alvares e Marcelo Jenné Mimica. INFECÇÕES OSTEOARTICULARES EM PEDIATRIA Seminário de Saúde da Criança II Professora: Sônia Torres Horta de Araújo Faculdade de Medicina de Barbacena Setembro de 2020 Alessandra Seoldo Martin Aline Reis Tavares Isabella Oliveira Rocha Sofia Laura Archângelo Stárley Augusto Thaís Furieri Thalya Teles Victoria Maria Iatarola Integrantes • As infecções osteoarticulares são infecções do osso ou da articulação ocasionadas por um patógeno microbiano. • Possuem como etiologia fungos, vírus, micobactérias e bactérias. • Possuem alta morbidade. • As infecções osteoarticulares são mais comuns nas crianças abaixo de 5 anos e ocorrem principalmente no sexo masculino. • Imunodepressão, prematuridade e anemia falciforme são fatores predisponentes. • De acordo com a sua epidemiologia devem ser consideradas como parte do diagnóstico diferencial de dor nos membros e pseudparalisia. Introdução e Epidemiologia Formas de adquirir uma IOA: BACTEREMIA TRANSITÓRIA DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA PÓS-TRAUMA / PROCEDIMENTO CIRÚRGICO INFECÇÃO ARTICULAR PRÓXIMA INOCULAÇÃO DIRETA CONTIGUIDADE Patógenos Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus (CA-MRSA) Staphylococcus aureus produtor de leucocidina de Panton-Valentine Kingella kingae Streptococcus do grupo A e do grupo B Streptococcus pneumoniae E. Coli e Salmonella ssp. Pseudomonas aeruginosa Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meingitidis •Quadro agudo: início entre 2-4 dias. •Manifesta com dor que pode estar acompanhada de aumento do volume articular, eritema, aumento da temperatura local, redução da mobilidade articular e sinais de toxemia. •Neonatos e lactentes jovens: irritabilidade e inapetência com ou sem febre e/ou recusa em mover a articulação acometida. •Articulações do joelho e quadril seguidas do tornozelo, cotovelo e ombro. Artrites sépticas Crianças < 3 anos Máx 7 dias Sintomas inespecíficos Joelho com sinais flogísticos sugestivo de artrite séptica. PEREIRA, Clara Isabela. ARTRITE SÉPTICA: infecção na articulação. INFECÇÃO NA ARTICULAÇÃO. 2013. Disponível em: https://medifoco.com.br/artrite-septica-infeccao-na- articulacao/. Acesso em: 17 jan. 2013. Aspecto clínico evidenciando articulação com grande volume por aumento do líquido intra-articular. MOTTA FILHO, Geraldo da Rocha; BARROS FILHO, Tarcisio Eloy Pessoa de. Ortopedia e traumatologia. Rio de Janeiro: Líquido purulento. MOTTA FILHO, Geraldo da Rocha; BARROS FILHO, Tarcisio Eloy Pessoa de. Ortopedia e traumatologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. •Tempo de evolução variável: •Manifesta com dor na metáfise comprometida. •Edema, eritema e febre. •RN e lactentes jovens: sintomas inespecíficos. •Acomete o fêmur, tíbia e úmero. Osteomielite Aguda < 2 semanas Subaguda 2 - 3 meses Crônica > 3 meses Evolução da osteomielite aguda. MONTILLO, André Luis G.. OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGÚDA. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2018. 44 slides, color. Disponível em: http://montillo.dominiotemporario.com/doc/Osteomielite_hem_aguda.pdf. Espondilodiscite •Apresentação insidiosa e inespecífica. •Dor lombar, recusa em movimentar as costas, ficar de pé, sentar e andar. •Dor abdominal e constipação. •Febre e outros sintomas sistêmicos não são comuns. •O tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico final é de aproximadamente 27 dias. •Acomete mais a região lombar. •Acomete o disco e a vértebra ao mesmo tempo. L4/L5 Espondilodiscite infecciosa. MAGALHÃES, Janine. Discussões clínicas: espondilodiscite. espondilodiscite. 2012. Disponível em: http:// discussoesclinicas.com.br/casos-clinicos/avaliacao-de-dor- lombar-2/attachment/espondilodiscite-5/. Acesso em: 10 out. 2020. Análise do líquido sinovial • indispensável para identificação do agente infeccioso; • testar sensibilidade ao antimicrobiano; • a punção do líquido retira o material infectado, diminui a pressão e alivia a dor; • pouco viscoso, aspecto turvo e purulento e com intensa leucocitose (>50.000/mm³) e predomínio de polimorfonucleares. Hemograma normal na fase inicial, evoluindo com leucocitose e neutrofilia. Provas de atividade inflamatória: PCR e VHS elevados. Diagnóstico Laboratorial ARTRITE SÉPTICA: RN:VHS normal • Hemograma > 12.000 leucócitos; caracteristicamente infeccioso; • Hemocultura: deve ser realizada, quando positiva, auxilia no diagnóstico, identificação do agente etiológico e escolha do antibiótico; • PCR: aumentado, mais sensível e e s p e c í f i c a d o q u e a V H S p a r a acompanhar o processo de cura da OHA. Diagnóstico Laboratorial OSTEOMIELITE : Curva dos valores de VHS e da PCR em caso de OA. Os valores de PCR se normalizam mais rapidamente. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria, 4ª edição, Barueri, São Paulo: Manole, 2017. • Exames laboratoriais inespecíficos e hemoculturas negativas em aproximadamente 50% dos pacientes. • “Espondilodiscite em idade pediátrica - um desafio diagnóstico” • 1020 leucócitos/uL • 30,2% de neutrófilos, • 61, 1% linfócitos, • 1,3% eosinófilos e 6,8% monócitos; • hemoglobina em 10,6 g / dL; • contagem de plaquetas em 587000 / uL. • Função hepática e a análise da urina normais. • VHS aumentada em 32 mm / hora. • PCR sem alteração. Diagnóstico Laboratorial ESPONDILODISCITE Acometimento multifocal ou nos casos em que não é poss íve l determinar o local exato da infecção; Alto grau de radiação. Boa sensibilidade para as infecções osteoarticulares; Útil no planejamento de procedimentos cirúrgicos Alto grau de radiação. Artrites sépticas; Alta sensibilidade para derrame articular; Guia a aspiração terapêutica ou diagnóstica e/ou drenagem. Todos os casos de suspeita de IOA; Afasta neoplasias ou fraturas; Alterações líticas ocorrem após perda de 30 a 50 % de matriz óssea; Baixo grau de radiação. Exames de Imagem Radiografia Ultrassom Tomografia Computadorizada Mais indicado para o diagnóstico de IOA; Alta sensibilidade: osteomielites e espondilodiscites; Ressonância Magnética Cintilografia Valor diagnóstico: detecta líquido no espaço articular. Artrite séptica Ultrassonografia Moderado derrame articular no recesso suprapatelar MEDICINANET. Caso clínico: Monoartrite. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/ m/conteudos/casos/6021/ caso_clinico_–_monoartrite.htm Alterações presentes de 10 a 21 dias após o início dos sintomas; Indica perda óssea, sequestros, alterações líticas, elevação periosteal, sombreamento em torno de corpos estranhos; Osteomielite Radiografia Lesão circunferencial, lítica na região póstero-medial do côndilo medial do fêmur esquerdo, com bordas escleróticas bem definidas. VOLPON, José B.; ANDREGHETTO, Ana Claudia; CARVALHO, Luiz Cláudio C.. Osteomielite subaguda na criança. Revista Brasileira de Ortopedia, Rio de Janeiro, fev. 1999. Tomografia e Ressonância Osteomielite Alteração morfoestrutural no terço proximal da clavícula esquerda, com lesão de aspecto permeativo nessa metáfise, com importante reação periosteal e rotura cortical, além de presença de insuflação. MATOS, Letízia Aurilio; VITOR, Julia Maria Gomes. Investigação clínica de osteomielite crônica em região proximal de clavícula esquerda em escolar de 8 anos do sexo feminino: relato de caso. Publicação Oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 2, n. 10, p. 68-73, nov. 2020. Alteração de sinal, no colo femoral e no grande trocânter afetado com a substituição do sinal da medula óssea brilhante e normal na imagem em T1 ponderado. São demonstradas reações corticais e uma periostite. PEREIRA, Rodrigo Araújo. Osteomielite aguda na infância. 29 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, Tomografia: lesões líticas em e s p a ç o d i s c a l e a b s c e s s os paravertebrais, epidurais; Ressonância: destruição dos platôs discais, associada a hipossinal em T1 e hipersinal em T2 nos corpos vertebrais; Espondilodiscite Tomografia e ressonância A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) da coluna mostraram disco intervertebral L1-L2 difuso e a infiltração do corpo vertebral adjacente consistente com espondilodiscite, acompanhada por formação de abscesso paravertebral. FERREIRAI, Joana et al. ESPONDILODISCITE EM IDADE PEDIÁTRICA: um desafio diagnóstico. Nascer e Crescer: Birth and Growth Medical Journal, Portugal, v. 3, n. 27, p. 196-202, fev. 2018. •Drenagem da secreção purulenta com posterior coleta de amostras para estudos microbiológicos e inicio rápido de antibioticoterapia empírica. •Maioria hospitalizada para a terapia intravenosa, utilizada até melhora clínica e laboratorial do paciente. Terapia intravenosa empírica: • Patógenos mais prováveis conforme a idade do paciente, estado de imunização, doenças subjacentes, coloração de gram, clínica e epidemiologia. Tratamento: Betalactâmicos: são as principais drogas de escolha. Clindamicina: locais com elevada taxas de MRSA adquiridos na comunidade. (10 - 15%) CEFALOSPORINACLINDAMICINA + CEFALOSPORINA MRSA MRSA Terapia direcionada: microrganismo isolado com sua sensibilidade determinada, a antibioticoterapia será direcionada para tal microrganismo. Cultura + Continuar com antibiótico oral semelhante a classe utilizada no tratamento IV. Cultura - Idade ou Condições clínicas Microorganismos frequentes Tratamento < 3 meses Staphylococcus aureus Streptococcus grupo B Enterobactérias Ceftriaxone / Cefotaxima ou Oxacilina + Gentamicina Se CA-MRSA > 10-15% associar Clindamicina > 3 meses Staphylococcus aureus Streptococcus grupo A Oxacilina Se CA-MRSA > 10-15% associar Clindamicina Se Kingella kingae for prevalente trocar Oxacilina por Ceftriaxone Anemia falciforme Staphylococcus aureus Salmonella spp. Ceftriaxone Se CA-MRSA > 10-15% associar Clindamicina Sepse Choque séptico Staphylococcus aureus Streptococcus grupo A Vancomicina + Clindamicina Se Kingella kingae for prevalente ou se < 3 meses ou anemia falciforme associar a Ceftriaxone Adaptado: ALVARES, Paula Andrade; MIMICA, Marcelo Jenné. Infecções osteoarticulares em pediatria. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 1, n. 96, p. 58-64. 2020. Indicações: compressão medular, instabilidade da coluna, cifose grave e falha do tratamento conservador. • Drenagem e irrigação conjunta assim que possível, no caso de suspeita de infecção. • Drenagem e antibioticoterapia iniciadas em 5-7 dias apresentam um melhor prognóstico. • Procedimento: esterilização, descompressão do espaço articular e remoção de debris inflamatórios • Aliviar a dor e evitar deformidades ou sequelas funcionais. 90% dos pacientes respondem bem ao tratamento conservador. Procedimento: aspiração ou drenagem das coleções e debridamento de áreas necróticas. Indicações: • Resposta inadequada a terapia antimicrobiana dentro de 72-96h; • Persistência de febre e elevação de PCR; • Localização e tamanho do abcesso; • Identificação de MRSA ou PVL; • Osteomielite crônica ou presença de prótese. Procedimentos cirúrgicos: Osteomielite: Artrite séptica: Espondilodiscite: São raras; Podem incluir: • Comprometimento da placa de crescimento do osso acometido com posterior diferença no tamanho dos membros; • Necrose avascular da cabeça do fêmur; • Fraturas patológicas; • Perda de função; • Infecções recorrentes; • Osteomielite crônica. São as iniciais ou tardias, e estão associadas aos casos de infecção por microrganismos mais virulentos, como CA-MRSA, S. aureus produtor de leucocidina de Panton- Valentine ou Salmonella spp. Complicações TARDIAS Óbitos são raros; Secundárias à bacteremia, geralmente de algum foco não controlado de infecção, que podem ser: • Abcessos não drenados; • Sepse ou choque séptico; • TVP associada em especial às infecções c a u s a d a s p e l o C A - M R S A e , consequentemente, a embolia pulmonar. iNICIAIS • As infeções osteoarticulares são causa importante de morbidade na faixa etária pediátrica. • Sua etiologia principal é o Staphylococcus aureus, porém podem também ser causadas por outros microrganismos, que variam com a faixa etária, localidade e condições clínicas do paciente. • O diagnóstico e início de tratamento antimicrobiano precoces são fundamentais para a boa evolução dos pacientes, bem como o controle do foco infeccioso. Conclusão AGRADECEMOS A ATENÇÃO! REFERÊNCIAS • ALVARES, Paula Andrade; MIMICA, Marcelo Jenné. Infecções osteoarticulares em pediatria. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 1, n. 96, p. 58-64. 2020. • NASSIF, Kédima Caldeira et al (org.). Artrite séptica em pediatria. Revista Médica de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 2, n. 19, p. 39-45, fev. 2009. • MATOS, Marcos Almeida; GUARNIERO, Roberto; GODOY JÚNIOR, Rui Maciel de. Artrite séptica do quadril. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 6, n. 41, p. 187-94, fev. 2006. • PEREIRA, Rodrigo Araújo. Osteomielite aguda na infância. 29 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2015. • BARROS FILHO, Tarcísio E. P. et al. Discite lombar na criança. Revista Brasileira Ortopedia, São Paulo, v. 1/2, n. 28, fev. 1993. • HAMIDAH, Naima M.; VASCONCELOS, Filipe L. Artrite séptica em pediatria: proposta de um protocolo clínico. 2018. 1 v. Monografia (Especialização) - Curso de Medicina, Programa de Residência Médica em Pediatria do Hospital Materno Infantil de Brasília, Distrito Federal, 2018. • GELATTI, Luciane Cristina et al. Staphylococcus aureus resistentes à meticilina: disseminação emergente na comunidade. Anais Brasileiros de Dermatologia, Porto Alegre, v. 84, n. 5, p. 501-506, out. 2009. • Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria, 4ª edição, Barueri, São Paulo: Manole, 2017. • SAAVEDRA-LOZANO, Jesús et al. Bone and Joint Infections. The Pediatric Infectious Disease Journal, Madrid, v. 36, n. 8, p. 788-799, ago. 2017. • VOLPON, José B.; ANDREGHETTO, Ana Claudia; CARVALHO, Luiz Cláudio C.. Osteomielite subaguda na criança. Revista Brasileira de Ortopedia, Rio de Janeiro, fev. 1999. • MATOS, Letízia Aurilio; VITOR, Julia Maria Gomes. Investigação clínica de osteomielite crônica em região proximal de clavícula esquerda em escolar de 8 anos do sexo feminino: relato de caso. 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TCC (Graduação) - Ciências biológicas, modalidade médica, Universidade Estadual Paulista “ Julio Mesquita Filho”, Botucatu (SP), 2008. • ESPADA, Filipa V et al. Espondilodiscite. ACTA Médica Portuguesa, Portugal, n. 16, p. 279-284. 2003. • SBOT. Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Grupo GEN, 2017. • MEDICINANET. Caso clínico: Monoartrite. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/casos/6021/caso_clinico_– _monoartrite.htm • Paul Krogstad, MD. Bacterial arthritis: Clinical features and diagnosis in infants and children. Post TW, ed UpToDate.Waltham, MA: UpToDate Inc.https://www.uptodate.com/contents/bacterial-arthritis-clinical-features-and-diagnosis-in-infants-and-children? search=ostearticular%20infections%20in%20pediatrics&source=search_result&selectedTitle=2~41&usage_type=default&display_rank=2#H1 2020. REFERÊNCIAS https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572020000700058&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572020000700058&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
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