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Vias de administração Introdução Via de administração é o caminho pelo qual o medicamento é colocado em contato com o organismo. O medicamento precisa entrar no organismo para ter contato com o sitio de ação. A via de administração influência na concentração plasmática máxima atingida e na duração do efeito. A escolha da via de administração tem como objetivo especifico: sucesso da absorção, a velocidade da absorção e o tempo que esse medicamento vai permanecer na corrente sanguínea. (Vantagens e desvantagens). Fatores que definem a via de administração Sinal clinico do paciente; Efeito - sistêmico ou localizado; Latência – rápida ou lenta; Duração do efeito do medicamento; Características físico – químicas Contenção física adequada, (estresse pode alterar a homeostase) Locais de absorção dos medicamentos Trato gastrointestinal Mucosa da boca Mucosa gástrica Mucosa do intestino Mucosa retal Trato respiratório Mucosa nasal Mucosa traqueal Alvéolos pulmonares Pele Subcutâneo Intramuscular Endovenosa Mucosa conjuntival Mucosa geniturinária Mucosa vaginal e uretral Concentração plasmática do fármaco Varia com o tempo e depende da dose administrada e da via de administração. Para manter concentração plasmática deve se respeitar as dosagens e os intervalos entre as dosagens, tudo de acordo com a via escolhida. Tudo isso acontece ao mesmo tempo no organismo Biodisponibilidade É a fração de dose administrada que atinge a circulação sanguínea. Via oral Mais prescrita Evitar uso dessa via em animais com vômito e diarreia Vantagens Cooperação dos pacientes Fácil administração Segura (maioria das vezes) Econômica Mais fácil para reverter casos de intoxicação Desvantagens Substancias que são destruídas no suco gástrico Destruídas por enzimas ou microrganismos Fenômeno de primeira passagem Ação O princípio ativo se libera da sua forma farmacêutica e se dissolve no meio e atravessa as barreiras celulares do TGI Absorção Principal local de absorção intestino delgado - absorção TGI Absorção gástrica de ácidos fracos e absorção intestinal de bases fracas Influencia no grau e velocidade de absorção Estado de repleção do estomago Motilidade intestinal (+peristaltismo –absorção) Variação na circulação sanguínea (vasoconstrição menos sangue circulando) Variações das secreções Interação entre medicamentos Interação entre medicamento e o conteúdo TGI Natureza dos excipientes dos medicamentos Esvaziamento gástrico influencia muito na absorção do medicamento Via sublingual Superfície de absorção pequena Drenagem veia cava superior Sem efeito de primeira passagem Via retal Uma parcela não sofre efeito de primeira passagem (escapa da veia porta) Absorção irregular e irritação da mucosa Vias transmucosas ou tópicas Efeito terapêuticos localizados Segura Lesão – interfere na absorção Espessura da pele Cuidado com concentrações Ex: pour on (spot on), adesivos, mucosa ocular, mucosa bucal/ laríngea. Via inalatória Utilizada quando o agente terapêutico é um gás Absorção rápida e constante, tem rápida difusão e os efeitos ao imediatos Potencia- concentração alveolar- sinais clínicos Necessita de equipamentos especializados Utilizado indução ou máscara Via intradérmica Pesquisas de caráter imunológico Administração entre a derme e epiderme Locais de administração: pescoço, cauda, abdômen Via parental Assepsia rigorosa Verificar a existência fluxo sanguíneo Vantagens Não passa pelo TGI Rápida administração e curto período de latência Exclusiva do med vet Desvantagens Irritação no local Reações adversas Dificuldade de reversão dos efeitos Material esterilizado Via subcutânea Modo de administração Administrada com seringa e agulha Assepsia rigorosa Massagem no local Vantagens Pouco dolorosa Permite a administração de grandes volumes Desvantagens Absorção lenta Desvantagem na emergência, mais útil em casos de internamento e vacinas Via intramuscular Modo de administração Assepsia rigorosa Seringa e agulha Verificar existência de fluxo sanguíneo Vantagens Rápida absorção Menor latência que a SC Administração MPA Desvantagens Administração de pequenos volumes Lesões musculares Via intravenosa Modo de administração Tricotomia Seringa e agulha Cateter, PRN ou torneira de três vias Garrote Assepsia rigorosa Vantagens Efeito imediato Efeito controlável Possibilidade de fornecimento prolongado e em grandes quantidades Desvantagens Via perigosa Cuidados Contenção física Venóclise Confirmar acesso venoso Administração lenta Substancia irritantes Via intra-raquidiana/epidural Geralmente essa via é utilizada para fármacos anestésicos, analgésicos e também para diagnostico. Modo de administração Animal anestesiado Identificação do local Preparação Insere agulha na linha mediana Passa espaço epidural Chega espaço sub-aracnóide a pia-máter Vantagens Ultrapassa a barreira hematoencefalica Desvantagens Difusão lenta no liquido cefalorraquidiano Muito cuidado contaminação Espaço com pressão positiva Utilização de cateter Passagem de cateter via epidural para administração de fármacos Via intraperitoneal Vantagens Animais comatosos ou com colapso de veia Possibiidade de injetar grandes volumes de liquido Absorção rápida Latência curta Desvantagens Perfuração de vísceras (peritonites) Modo de administração Seringa ou sistema de venóclise Agulha comprida, com orifícios laterais para evitar a obstrução Aspira o conteúdo Decúbito lateral ou dorsal Necessidade de sedação Via intramedular Vantagens Absorção de soluções, glicosados, soro, e sangue total Via com maior absorção após a IV Pacientes com desidratação severa, neonatos, animais silvestre Desvantagens Risco de osteomielites Abcessos cutâneos Trombose arterial Modo administração Tricotomia, Assepsia rigorosa Punção óssea até a medula Administração lenta Ossos longos Cuidados com as aves Via intracardíaca NUNCA ADMINISTRAR NADA POR ESSA VIA !!!!!!!! SÓ É USADO PARA ALGUNS CASOS DE EUTANÁSIA Via intra-arterial Não se administra nada por essa via. Via intra-pleural Via mais utilizada para administração de analgésicos, em cirurgias torácicas. É mais usada pós cirúrgica, por via de dreno. Via intra-articuar Conclusão
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