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DPOC - Fisioterapia, reabilitação pulmonar e características

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Fisiopatologia:
Destruição do
parênquima pulmonar
(tecido que constitui
o pulmão que é
formado por alvéolos
apensos aos
bronquíolos)
Presença de
partículas
tóxicas
Levando ao aprisionamento de
ar que ocasiona uma
hiperinsuflação pulmonar
Alteração da parede
torácica e rebaixamento
do diafragma
Incapacidade dos
músculos respiratórios
de gerarem força
Limitação do fluxo
aéreo - Obstrução
brônquica
Normal
 Mecanismos causadores: 
 - Inalação de partículas de gases que alteram as funções mecânicas
progredindo para manifestações sistêmicas, como fumaça de cigarro,
combustão de biomassa, exposição a fumaças, produtos de origem
ocupacional, recidivas de doenças respiratórias graves, fatores
genéticos, déficit no desenvolvimento da estrutura pulmonar. 
 - A maioria dos pacientes com DPOC é fumante ou ex-fumante; 
 
 É uma doença lenta e irreversível caracterizada pela obstrução ou
limitação crônica do fluxo aéreo. Sendo uma das poucas doenças no mundo
cuja prevalência continua a aumentar.
Doença pulmonar obstrutiva crônica
 Manifestações clínicas, sinais e sintomas: 
Alterações posturais -
Hipercifose
Deformidades na caixa
torácica - Tórax de tonel
Dispneia
@fisiolia
 DPOC e depressão: 
 A DPOC é capaz de estar associada a outras comorbidades, junto com a
ansiedade ela é uma das associações mais comuns e provavelmente menos
diagnosticadas e tratadas na DPOC. O número de pacientes com DPOC
acometidos com a depressão é grande principalmente quando comparado a
outras doenças como câncer, cardiopatias, AIDS...
Pode ter sinais de sofrimento
respiratório como batimentos da
asa o nariz, cornagem. 
Limitação em realizar
as AVD’s
Sensação de cansaço a
mínimos esforços
Alterações na arcada dentária
e palato devido ao padrão
respiratório ser bucal
Alterações de peso -
Cerca de 20 a 30% dos
pacientes com DPOC têm
peso abaixo do normal e
30 a 40% deles têm peso
acima do normal 
Tosse
Sibilos
Aumento da secreção de
muco nas vias aéreas,
hipertrofia das células
produtoras de muco e
presença de expectoração
Fraqueza muscular
incluindo dos músculos
inspiratórios
 É importante falar sobre a DPOC e depressão porque são
correlacionados no momento do tratamento. Porque isso direciona as
quanto as aderências ao tratamento, muitas visitas ao hospital,
piora da qualidade de vida, aumento da percepção de sintomas... Pelo
fato do programa de reabilitação pulmonar ser composto por uma
equipe multidisciplinar ocorre também o tratamento psicológico.
 O acúmulo de muco pode promover a
colonização bacteriana, infecções
torácicas repetidas e exacerbações das
condições crônicas. 
@fisiolia
 * Pelos comprometimentos que ocorrem o paciente tende a reduzir as
atividades de vida diária como forma de diminuir os sintomas ocasionando
a predisposição a novos sintomas.
 Diagnóstico e avaliação do paciente:
- Uso de exames de imagem: a radiografia de tórax é capaz de identificar
as estruturas pulmonares, o aumento da estrutura pulmonares e a retração
do diafragma. 
- Espirometria
- Teste de caminhada de seis minutos.
- Anamnese: Verificando se o paciente é fumante ou ex-fumante, 
se está exposto a fumaças nocivas, a idade...
- Ausculta torácica
- Análise dos movimentos torácicos 
- Avaliar se usa a musculatura torácica
Esses exames, procedimentos e testes servirão para confirmar a presença
da doença e conseguir classificar o estado do paciente para realização
dos procedimentos pela equipe multidisciplinar. 
A classificação é realizada através do teste de espirometria que
permite identificar a funcionalidade da mecânica pulmonar.
Classificação: 
 
I – Leve – VEF 1 maior ou
igual a 80% do esperado
II – Moderada VEF1 entre
50 a 80% do esperado
III- Grade VEF1 entre 30
a 50% do esperado
IV – Muito grave VEF1
menor que 30% do esperado
 Porque tratar alguém com uma doença
crônica? 
 Oferta para esses pacientes uma melhora na
capacidade pulmonar, deixando-os mais
resistentes às crises e/ou diminuindo as
crises e maior espaçamento entre elas. 
 Quem participa do tratamento de um
paciente com diagnóstico de DPOC? 
 Uma equipe multidisciplinar, composta por
médico, nutricionista, psicólogo,
fisioterapeuta e outros profissionais
quando necessário e disponíveis. 
 Atividades realizadas pelo fisioterapeuta: 
Eletroestimulação neuromuscular
 Quando o paciente tem fraqueza
muscular e está incapacitado de
realizar exercícios físicos
regulares por ter os sintomas
exacerbados durante a prática. 
@fisiolia
Alongamentos globais
Atividades para
musculatura
acessória da
respiração
Atividades para
membro superior
e inferior
Fisioterapia pulmonar:
Manobras desobstrutivas,
higiene brônquica e
nasal.
 Porque é importante
a limpeza mucociliar? 
Permite a passagem
adequada do ar para que
ocorra o processo de
ventilação/perfursão
Padrões
desinsuflativos
 É preciso treinar os membros superiores porque atuam como músculos
acessórios para respiração e os músculos inferiores quando não treinados
limitam a tolerância aos exercícios.
Cinesioterapia
Fortalecimento
abdominal
Exercícios
aeróbicos
Uso de
dispositivos
como flutter
Manobra de Reexpansão
Pulmonar - MARP
Técnica de Expiração
Forçada - TEF
Aceleração Fluxo
Expiratório - AFE
 Vibrocompressão Tosse assistida Correção das
deformidades
pulmonares
@fisiolia
 - É uma intervenção multidisciplinar 
 - Programa educacional e de exercícios para o paciente
 - Para pacientes sintomáticos e/ou estejam no estágio 3.
 - A reabilitação não é indicada para pacientes incapazes de andar,
com doença cardíaca instável e pacientes com problemas cognitivos que
impedem de compreender ou cooperar com o tratamento. 
 - Duração é de 6 a 12 semanas.
 Reabilitação pulmonar:
Técnicas como de
freno labial
Exercícios
diafragmáticos
Treinamento muscular com e sem
resistência nos membros
superiores e inferiores
Atividades
aeróbicas
Exercícios de
expiração ativa
Terapia para induzir o
relaxamento
Atendimentos: 
 Protocolo 1: Quinze sessões terapêuticas durante oito semanas em duas
vezes na semana durante 60 minutos. 
Verificações: Aferição da pressão arterial, frequência respiratória,
ausculta pumonar e índice de Borg;
1) Exercícios de aquecimento de baixa intensidade (caminhadas e/ou
circuitos aeróbicos)
2) Alongamento ativo e estático de musculatura cervical, respiratória,
músculos superiores, inferiores e tronco. 
3) 15 minutos de atividade aeróbica com exercícios para força muscular,
como usar circuitos com pesos de areia, bola, descer e subir escadas. 
4) Fortalecimento do MMII através de agachamentos livres, exercícios
ativos
5) Fortalecimento muscular abdominal 
6) Atividades de relaxamento 
Podem ser incluídos durante os exercícios a expiração forçada usando
bexigas, apitos, bastões
 Lembrando a importância de aferir novamente a PA, FC e AP após o 
final da sessão. 
 Sobre as hospitalizações:
Quando ocorre uma
exacerbação aguda e não foi
possível controla-la por
medicamentos, limitando suas
atividades físicas normais. 
 Protocolo 2: 10 minutos de alongamento
dos músculos do tronco, membros superiores
e inferiores e 20 minutos de treinamento da
musculatura respiratória, através de
equipamentos e exercícios como respiração
diafragmática e respiração freno-labial
 * Em casos de sofrimento respiratório são realizadas
massagens relaxantes na região do trapézio, ECOM, extensores
cervicais.
@fisiolia

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