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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA Aluno: Felipe Vettoraci Passamani Professora: Dr.(a) Elma Heitmann Mares Azevedo Disciplina: Clínica dos Transtorno de Motricidade Orofacial MAPA MENTAL – AULA 1 NEUROPLASTICIDADE É a capacidade do cérebro de se adaptar a mudanças por meio do sistema nervoso (adaptação neuronal). A plasticidade neuronal pode resultar em mudanças comportamental MAS nem toda mudança comportamental envolve plasticidade. REABILITAR PRINCÍPIOS 1 – Use ou Perca Deglute = aumento de representação cortical Não Deglute = sem ativação cortical Logo, desuso = perda da função da deglutição 2 – Use e melhore Plasticidade = treinamento prolongado Quando + deglute + aperfeiçoada a função deglutição (treinamento). 3 – Especificidade Depende do tipo de experiência Foco da terapia z 4 – Repetição Repetição = melhora e reorganização cerebral suficiente para continuar a deglutir fora da terapia com ganhos funcionais (continuidade) 5 – Intensidade Intensidade afeta indução da plasticidade (não no sentido de força, mas sim na dificuldade) 6 – Tempo Treino prolongado e contínuo = maximização das mudanças neurais Atraso = comportamentos compensatórios 7 – Motivação Atividade intencional + habilidade treinada = melhor indução Trabalhar com o que o paciente gosta (melhor envolvimento) 8 – Idade Sistema Nervoso jovem é + responsivo (plasticidade decresce com a idade) 9 – Transferência Transfere os ganhos de uma função sadia para mais comprometida 10 – Interferência Capacidade de um conjunto de circuitos neurais de impedir a indução/expressão da plasticidade dentro desses circuitos (interferência negativa da terapia) POTENCIALIZAR AS ESTRATÉGIAS Imput visual Imput Olfativo Imput Gustativo Diferentes imputs exigem menos fora para deglutir Fonoterapia - Disfagias Mecânicas (Mapa mental - aula 2) Manobras, posturas, utensílios e consistências diferentes. Técnicas + Alimento = treino de eficiência da deglutição. Eficiência e segurança da passagem do bolo alimentar da Cavidade Oral para Farínge e Exôfago; São compensatórios e Temporais; Não muda fisiologia. Reabilitação Fonoaudiológica Normalizar ou compensar a função; Eficiência da deglutição + proteger VAI; Manter estado nutricional/hidratação; Facilitar interação do cuidador com paciente; Conforto, segurança e prazer na função Aluno: Felipe Vettoraci Passamani Professora: Dr(a) Elma Heitmann Mares Azevedo Manobras Posturais Aumenta espaço valecular; Protege VAI na deglutição; QUEIXO PARA BAIXO CABEÇA PARA TRÁS Facilita passagem pela gravidade auxiliando na limpeza; Difícil ejeção do bolo; Maior risco de aspiração. CABEÇA VIRADA PARA LADO RUIM Direciona alimento para lado menos comprometido; Alteração da mobilidade/sensibilidade unilateral da laringe/faringe (compensar fechamento glótico) CABEÇA INCLINADA PARA LADO BOM Direciona o bolo para o lado menos comprometido; Alteração unilateral de C.O. Flexão do queixo para prevenção da aspiração; Base de língua e epiglóte mais próximos da PFF e a entrada da VAI fica mais estreita (17,5°). Manobras de PVA Fechamento das VAI antes e depois (paciente com alteração do fechamento/elevação da larínge. SUPRAGLÓTICA SUPER SUPRAGLÓTICA Fechamento da VAI com força (aumenta o contato das aritenóides com a base da epiglóte para fechar vestíbulo laríngeo; Melhora fechamento da VA antes/durante. Maximiza proteção de VAI Forma de proteção x exercício indireto (fortalecimento muscular e para expandir a amplitude de movimento do osso hióide). Prender respiração, deglutir com a respiração presa e tossir após expiração, engole, expira. Manobras de limpeza faríngea MENDELSOHN Paciente deglute e no meio da deglutição (laringe elevada), segura 2s e relaxa; - Pacientes com redução da elevação laríngea; - Aumento da extensão e duração da elevação da larínge e movimentação anterior durante deglutição + eleva abertura de TFE. DEGLUTIÇÃO COM ESFORÇO Aumento do contato de base de língua com farínge e o bolo é dirigido com velocidade; Limpa a estase; Aumenta elevação do hióide, tempo de fechamento do vestíbulo laríngeo e a pressão na orofarínge. Manobras de PVA Com alimento na boca o paciente deglute com a língua entre os dentes; - Aumento do movimento da parede posterior de farínge, tempo de elevação laríngea indicado para estase e dificuldade na progressão do bolo; - Há aumento da estase e redução da proteção de VAI. MASAKO DEGLUTIÇÃO MÚLTIPLA Reduz estase na cavidade oral, orofarínge e hipofarínge; Paciente com redução de ejeção. ROTAÇÃO DE CABEÇA Reduz a estase faríngea no lado ruim; Paciente com estase na valécula e seio piriforme; -Líquidos/ escarro/moblidade faríngea/alternar consistência. SHAKER Maximiza força e eficiência da musculatura extrínseca (elevação); - Paciente deitado com ombros na cama, eleva a cabeça olhando ara os pés, sem tirar ombros da cama durante 1 min e descansando 60s (repetição de 3x após - elevar a cabeça 30x consecutivas) - Isocimetria e Isocinesia - Quanto mais devagar mais ganho de resistência. CHIN TUCK AGAINST RESISTENCE (CTAR) Bola de borracha de 12 cm; 10s/10 repetições Manobras de limpeza faríngea Manobras MM Extrínseca da Larínge Técnicas de Indução da deglutição INTRODUÇÃO DA COLHER SEM ALIMENTO MANUPULAÇÃO DIGITAL DA GENGIVA FO alterada; Propriocepção diminuída; Redução do contato BL x PRF; Dificuldade na propulção do bolo; Atraso na deglutição faríngea (limpeza das estases) ALTERAÇÃO DO CONTROLE MOTOR ORAL ALTERAÇÃO DA PROPULSÃO DO BOLO Ex.: base de língua Colocar alimento posteriormente Cabeça para trás (Atenção: VA aberta) Cabeça inclinada para lado bom - KAKAKA com cabeça inclinada; - Sucção com canudo ocluído; - Sucção de gaze com alimento; Sucção de bochechas + engolir; - Facilita a concentração do bolo na língua aumentando a propriocepção e condução REDUÇÃO DE ELEVAÇÃO DA LARÍNGE Língua para fora + passá-la no céu da boca; /i/ prolongado e /u/ Mendelshon - ajuda ou não do TP Shaker/CTAR IR - respiron Tubo Finlandes O QUE FAZER? FOR REFERENCE: WWW.ENTREPRISESCANADA.CA INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL TRAQUEOSTOMIA TRAQUIOSTOMIA X DISFAGIA Empuxo; Sons positivos; Modulação de frequência; Tounge holding RRRRRa + Língua para fora ; Ki ki ki + DE; Shaker; Manobra SG; Manobra Mendelson Mudança de postura; Deglutição incompleta sonorizada; Adução tecidos laríngeos/PVA; Coaptação PVV; Sequelas temporárias, permanentes, unilaterais / bilaterais na laringe / produção vocal; Dessensibilização laríngea; Fixação da cartilagem crico-aritenóidea; Alteração do movimento/ força da mm laríngea; Edema nas pregas vocais --> impacto na fisiologia vocal/deglutição; Elevação de laringe; Movimentação da mm orolaringofaringeo; Contração faríngea/ limpeza; Base de língua X PPF; Dorso de língua; Elevação de larínge/ estases; Aspiração D/AP; Aumento de tempo elevação laringe e aumenta abertura SFE; Facilitar condução do bolo; Coaptação forçada e deslocamento vertical laringe; Combinar sabores X temperaturas X manobras X posturas (Reduzir ou eliminar estase) Indicado... Obstrução das Vias aéreas; Facilitar remoção de secreções; Suporte de ventilação prolongado; SV prolongado. Diminuição elevação laringe; Pode haver obstrução esofageana-cuff; Dessensibilização laringe-ar não passar PPVV; Fechamento das PPV - proteção importante PPV; Cânula de TQT ocluída- melhora sensibilidade da laringe reflexos protetores preservados; Impacto da TQT na deglutição - 1. MECÂNICO ou 2. FUNCIONAL MAPA MENTAL AULA 3 Felipe Vettoraci Passamani Valécula-alteração de base de língua; Altera base de língua e faringe; Alteração de elevação de laringe ou do SFE. Estases: O que sobraapós a primeira deglutição; NA REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DEVE-SE LEVAR EM CONTA: D IAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCE, ESTADIAMENTO OU FASE DA DOENÇA, TÉCNICAS ADEQUADAS, CIRURGIA MENORES/ RECONSTRUÇÕES/ RECIDIVAS, ADESÃO DO PACIENTE/ MOTIVAÇÃO, REDE DE APOIO; MELHORA DOS PARÂMETROS E FUNÇÕES; PERCEPÇÃO DO PACIÊNTE. Protocolo 24H(adulto)/48H(idoso) pós extubação - Critério para avaliação fonoaudiológica; Estabilidades clínica (saturação, está acordado); Deve-se ter um parecer sobre atuação do fonoaudiólogo com paciente intubado; Na Intubação endotraqueal... PVC, silicone, misto destes materiais, metal CUFF Promover um selo de vedação para possibilitar uma pressurização do pulmão com o uso de pressão positiva (ventilação mecânica ou ressucitardor manual) sem deixar escapar AR; Não impede aspiração!! Pressão entre 20 e 25mmHg - apenas o suficiente para vedar traqueia; Comprometimento da mucosa e a mm; O desvio do fluxo aéreo para o estomago. 1. 2. Iniciação de via oral... Não tolerância digital ou êmbolo de seringa (edema); Melhor execução dos exercícios; Deglutição salva; Acelera processo de decanulação e reintrodução de VO; Dor no peito, alimento parado na garganta, regurgita, tosse, engasgos... AVC; Traumatismo crâniano; Dça de Parkinson; Demencias; Paralisia supranuclear progressiva; Dça de neurônio motor; Síndrome de Guillan-Barré; EM; Tumores; Miastenia Gravis; Miopatia; Acidente vascular de tronco encefálico; Dessensibilização por aspiração crônica; Própria desordem motora; Intubação endotraqueal; Medicamentos; Diminuição do reflexo de tosse: QUEIXAS E SINTOMAS Disfagia Neurogêgica É COMUM ETIOLOGIA Causada por doença ou trauma neurológico. MAPA MENTAL 4 - FELIPE VETTORACI PASSAMANI Desidratação, desnutrição, complicações pulmonares; Perda de peso/ tempo aumentado de refeição/ diminuição de apetite!/ isolamento. Diferentes fases da deglutição O QUE FAZER? Estímulo Tátil térmico gustativo; Exercícios OFAS, laringe e faringe; Mudança posturais; Manobras PVAI; Mudança de consistência o Técnicas indutivas; Novas tecnologias. NERVO VAGO Informações Complementares RAMO INTERNO Sensibilidade de laringe LERINGEO SUPERIOR LARINGEO RECORRENTE NERVO DIREITO Mucosa da larínge, abaixo das PPVV NERVO ESQUERDO (arco aórtico) RAMO EXTERNO Motor (exceto TC) Mucosa da laringofarínge, epiglóte, larínge acíma das PPVV, receptores articulares na larínge, pregas ariepiglóticas e pequena área do terço posterior da língua.
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