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Atividade 1 - fundamentos da tecnologia de aplicação (1)

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Disciplina: Tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas
Professor: Fabrício C. Masiero
Acadêmica: Thaís Becker
Atividades Remotas
Faça uma síntese dos seguintes tópicos relacionados a tecnologia de aplicação (Citar
fontes):
1. Tecnologia de aplicação
A tecnologia de aplicação de defensivos utiliza evidências científicas para garantir
que o produto biologicamente ativo seja aplicado corretamente ao alvo na quantidade
necessária, de forma econômica e contaminação mínima em outras áreas. É um dos campos
mais amplamente usados na agricultura, pois visa o controle de organismos nocivos às
lavouras, como insetos, fitopatógenos e plantas daninhas, as quais afetam a produção de todas
as culturas da cadeia agrícola.
O principal objetivo é garantir um bom controle, reduzir danos, evitar impactos
ambientais negativos e garantir que o sistema seja sustentável. Para tanto, o primeiro passo é
monitorar adequadamente a lavoura e, portanto, determinar a aplicação na hora certa.
A tecnologia de aplicação de defensivos tem progredido significativamente em vários
fatores, principalmente em relação a deriva e clima, assim, novos resultados e recomendações
continuam a surgir fazendo-se necessário atualizar e treinar continuamente o público
envolvido com tal prática.
2. Defensivos agrícolas
A agricultura moderna, em larga escala, ainda exige o uso de todas as ferramentas que
possibilitem a produção de alimentos, e a sua utilização ocorre para evitar perda de produção
por pragas agrícolas, onde então, os defensivos agrícolas compõem uma dessas estratégias.
Os defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos usados para
controlar organismos que atingem o ciclo de determinada, sendo prejudiciais às lavouras.
Dentre esses, incluem-se os herbicidas, inseticidas, fungicidas, bactericidas, acaricidas e
rodenticidas.
O seu uso permite a sustentabilidade da produção agrícola, que mantém o Brasil como
um dos maiores exportadores de alimento do mundo. Sendo assim, o não uso desses produtos
fitossanitários afeta diretamente a quantidade de alimentos ou matérias-primas produzidas.
3. Fatores climáticos para qualidade das aplicações
O clima não é apenas um fator limitante para o crescimento das plantas, mas também
influencia diretamente no controle de pragas, doenças e ervas daninhas. As condições
ambientais são importantes, principalmente para garantir que o produto seja depositado no
alvo desejado. Pulverizar com velocidades de vento superiores a 10 km / h ou mesmo rajadas
de vento aumentará a deriva. O ar e a temperatura também determinam a vida das gotículas
produzidas: quanto mais alta a temperatura e menor a umidade relativa do ar, menor será o
tempo que as gotículas levam para chegar ao alvo antes de evaporarem.
4. Alvo
O alvo, onde o produto obterá o efeito máximo, é uma entidade que foi selecionada
para ser atingida direta ou indiretamente por meio do processo de aplicação. Diretamente
quando o produto toca o alvo durante o uso, e indiretamente por meio do processo de
redistribuição subsequente. O processo de redistribuição pode ser concluído de forma
sistêmica ou mudando a superfície de deposição do produto original.
Qualquer produto químico que não atinja o alvo será ineficaz, resultando em perda.
Portanto, é importante identificar claramente os alvos ao usar os defensivos agrícolas.
5. Tamanho de gotas
A função mais importante do bico é o tamanho das gotas produzidas. O tamanho da
gota está diretamente relacionado à deriva, evaporação e cobertura do alvo. Entendendo o
processo de medição do tamanho das gotas e como comparar as diferentes pontas com base
nessas gotas, deve-se escolher a melhor ponta para o produto selecionado e a aplicação alvo
envolvida.
A ponta de gota mais fina é ideal para áreas de cobertura maiores e menor volume de
aplicação. Nesse caso, como essas gotículas são fáceis de sofrerem deriva, precisa-se ter
muito cuidado com o deslocamento e a evaporação. Para produtos sistêmicos e herbicidas de
pré-emergência, as gotas maiores devem ser usadas para controlar melhor a pulverização e
reduzir a deriva e evaporação.
6. Volume de aplicação;
É a quantidade de líquido pulverizado em uma área ou por planta, com base no tipo de
trabalho a ser realizado. Este volume está relacionado ao uso correto do equipamento para
atingir a cobertura mínima necessária para o controle. O volume da calda é um dos
parâmetros básicos para uma aplicação bem-sucedida. A determinação da quantidade de
calda dependerá do tipo de alvo a ser atingido, da cobertura necessária, do modo de ação do
agrotóxico, da técnica de aplicação, entre outros.
Um consenso foi alcançado para nomear uma aplicação de "alto volume" aquelas que
excedem a capacidade das folhas de reter o produto. De outro modo, "ultra baixo volume"
agora é definido como o menor volume que pode ser alcançado por uma unidade de área sem
ser restringido.
Geralmente, os produtores tentam tratar áreas maiores com volume de calda reduzido
e o que consequentemente oferece menos controle, o que pode afetar o rendimento de suas
safras.
7. Cobertura
Consiste na parte da área coberta por produtos agrícolas, normalmente sendo expressa
em porcentagem. Para defensivos de contato, a cobertura alvo deve ser maior, pois áreas que
não sejam atingidas pelo produto podem apresentar sérios erros de controle. Já para
defensivos sistêmicos a cobertura pode ser menor, mas suficiente para garantir a entrega do
ingrediente ativo ao alvo. Portanto, para produtos de contato deve-se utilizar pulverizações
mais finas para fornecer uma cobertura mais eficaz, enquanto os sistêmicos pode-se utilizar
pulverizações com gotas maiores por serem mais resistentes à deriva.
8. Formulações
De acordo com Kunz (2013), formular um agroquímico consiste em preparar os
componentes ativos na concentração adequada, adicionando substâncias coadjuvantes, tendo
em vista que o produto final deve ser dispersado em determinadas condições técnicas de
aplicação
Tipos de formulações:
Pó-seco (P): Formulação de pronto uso, para aplicação via sólida.
Grânulos (Gr): Na sua elaboração, partículas sólidas são impregnadas pelo ingrediente
ativo.
Pó-molhável (PM): É uma formulação sólida para ser diluída em água e posterior
aplicação via líquida, a suspensão não é tão estável e necessita de agitação contínua para que
a calda se mantenha homogênea.
Pó solúvel (PS): É pouco comum, pois o ingrediente ativo deve ser solúvel em água.
O resultado da diluição de um pó solúvel na água é uma solução verdadeira, o que é
interessante na aplicação, pois, uma vez dissolvida, a calda resultante sempre se mantém
homogênea, sem a necessidade de agitação constante.
Concentrado emulsionável (CE): Para a sua elaboração, o ingrediente ativo é
primeiramente dissolvido em um solvente apropriado, resultando uma solução concentrada.
Como essa solução é imiscível em água, são adicionados adjuvantes, para possibilitar a
mistura com a água.
Solução aquosa concentrada (SAqC): É uma formulação líquida para ser diluída em
água. Na sua elaboração, o ingrediente ativo solúvel, geralmente na forma de sal, é dissolvido
em água, até próximo do limite de saturação.
Suspensão concentrada (SC): Na sua elaboração, geralmente o ponto de partida é o pó
molhável, que é suspendido em pequena porção de água e nele se adicionam os adjuvantes
para manter essa suspensão estável, é uma formulação que se está popularizando entre
herbicidas e fungicidas.
Ultrabaixo volume (UBV): É uma formulação líquida de pronto uso para aplicação em
pulverização a ultra baixo volume. A formulação deve ser concentrada o suficiente para que
esse volume contenha a necessária quantidade do ingrediente ativo.
Grânulos dispersíveis em água (GRDA): É formulação de desenvolvimento recente e
está se popularizando bastante.Algumas podem ser embaladas em saquinhos solúveis e,
assim, podem ser colocadas no tanque do pulverizador sem oferecer risco ao operador. Por
outro lado, o pacote (sobre embalagem) fica praticamente livre de contaminação, facilitandoo seu descarte. Entretanto, nem todos os ingredientes ativos podem ser embalados em filmes
solúveis, pois existem problemas de incompatibilidade entre os compostos.
9. Deriva
A deriva de produtos fitossanitários é um desafio a ser superado na agricultura. Todo
produto aplicado que não atinge o alvo pode ser considerado deriva. É caracterizado por
gotas que não se depositaram na cultura e estão sujeitas a ficar em suspensão devido à sua
baixa massa e condições meteorológicas adversas, como inversão térmica ou ainda serem
arrastadas pelo vento para fora da área de aplicação. Este fenômeno pode causar danos
econômicos e ambientais.
Quando a perda ocorre dentro da cultura é classificada como endoderiva e quando a
perda ocorre fora da área de tratamento é classificada como exoderiva. Em ambos os casos, a
intensidade da deriva depende do tamanho da gota, a distância de lançamento da gota em
relação ao alvo, a velocidade de lançamento e a velocidade do vento.
Ao usar uma mistura aquosa, os problemas de evaporação e deriva devem ser
analisados em conjunto, pois as gotículas perdem peso com a evaporação, tornam-se mais
suscetíveis ao vento, e podem até desaparecer completamente antes de chegarem ao alvo.
Após a evaporação completa, o ingrediente ativo permanece no ar e pode ser transportado por
uma distância considerável. Isso pode causar problemas de poluição e danos às plantas que
podem ser sensíveis a este produto químico.
10. Referências
CONTIERO, Robinson Luiz et al. Capítulo 13 - Tecnologia de Aplicação. Disponível em:
http://books.scielo.org/id/bv3jx/pdf/brandao-9786586383010-15.pdf. Acesso em: 13 maio
2021.
KUNZ, Jefferson Horn. DEFENSIVO AGRÍCOLA. 2013. Disponível em:
http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/18-33-17-apostila-defensivoagricola.pdf.
Acesso em: 13 maio 2021.
AZEVEDO, Francisco Roberto de et al. Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas.
2006. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPAT-2010/10340/1/Dc-102.pdf. Acesso
em: 13 maio 2021.
http://books.scielo.org/id/bv3jx/pdf/brandao-9786586383010-15.pdf
http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/18-33-17-apostila-defensivoagricola.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPAT-2010/10340/1/Dc-102.pdf

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