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Saúde do trabalhador- DRAMA

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SAÚDE DO TRABALHADOR
-A CF de 1988 e a LOS atribuem ao SUS a execução das ações voltadas para a saúde do trabalhador com o intuito de promover e proteger a saúde do trabalhador e da trabalhadora, prevenindo agravos e reabilitando os acometidos por situações, por meio da promoção de ações de vigilância na tentativa de reduzir os riscos presentes no local e nas condições de trabalho. 
-Nesse processo, compreende-se trabalhador homens e mulheres que realizam atividades para conseguir sustentar a si e a seus dependentes, independente de estarem inseridos no mercado formal ou informal de trabalho. Além disso, também são considerados trabalhadores aqueles que exercem alguma atividade mas que não são remunerados para tal, como os jovens aprendiz ou os estagiários. 
-As ações em saúde do trabalhador são multiprofissionais, interdisciplinares e intersetoriais, como preconizam as diretrizes do SUS, e têm foco nas mudanças nos processos de trabalho e na relação trabalho-saúde. 
-Tendo em vista que os processos de produção geram riscos à saúde do ambiente, em diferentes níveis em relação à atividades em evidência, nota-se a necessidade da vigilância da saúde do trabalhador estar atrelada à vigilância ambiental e suas ações estarem integradas de maneira a se complementarem. 
- O art. 6° da LOS determina as ações a serem exercidas na saúde do trabalhador: 
. Assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
. A normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, produtos, máquinas e equipamentos que apresentem risco à saúde do trabalhador(a);
. Avaliação do impacto das tecnologias na saúde do trabalhador(a);
. A informação ao trabalhador, à sua entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, sempre respeitando os princípios éticos. 
- No Brasil existem diversas realidade no que se refere às relações de trabalho as quais implicam de diferentes maneiras na saúde do trabalhador. Tem-se que isso é resultado de uma construção histórica e de como a incorporação das tecnologias está impactando nas relações trabalhistas e impulsionando a precarização do trabalho, desregulamentação e perda de direitos trabalhistas e sociais, levando a um aumento considerável das populações no trabalho informal, a um aumento na instabilidade empregatícia e redução dos níveis de salário. Ademais, as novas tecnologias, apesar de serem bastante positivas para o empresário, visto que intensifica o processo de produção e a torna cada vez mais padronizada, reduzindo os custos, ao mesmo tempo torna-se problemática ao trabalhador, já que, se não vigiado, esse processo produtivo traz riscos a saúde física e mental do trabalhador, levando-o ao adoecimento e consequente perda por parte do empregador e da economia do país. 
- Um outro fator importante em relação à saúde do trabalhador é a violência urbana, pois ela implica em diversos aspectos da vida do trabalhador, tanto no trajeto ao/do trabalho, quanto dentro do próprio trabalho, visto qure algumas profissões estão mais expostas a elas. 
- No conjunto de causas externas, os acidentes de transportes relacionadas ao trabalho, acidentes típicos ou de trajeto, representam uma parcela significativa das mortes, incapacidade total ou parcial, permanente ou temporária, envolvendo tanto trabalhadores urbanos, quanto rurais. 
- A atenção à saúde do trabalhador não deve ser desvinculadas da que é prestada à população, mas deve ser desenvolvida: 
. pelas empresas, via SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho);
. pelas organizações de trabalhadores (sindicatos);
. pelo Estado. Implementando políticas sociais pública, principalmente as de saúde, pela rede pública de serviço se saúde;
. pelos planos de saúde, seguros complementares e outras formas de prestação de serviço pagas pelo próprio trabalhador;
. pelos serviços especializados organizados no âmbitos dos hospitais universitários. 
- Nesse processo de atendimento aos trabalhadores e cuidado de sua saúde há o papel dos profissionais de saúde que prestam assistência médica ao trabalhador. 
- Como agentes do processo de saúde do trabalhador há:
VISAT (VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR): A vigilância faz parte do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e age integrando ações que interferem nas doenças e agravos e de seus determinantes resultantes do processo e dos modelos produtivos com o objetivo de promover a saúde e reduzir a morbimortalidade dos trabalhadores. 
O Plano Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora aborda as ações da VISAT:
1. Analisar a saúde do trabalhador, considerando os aspectos sociodemográficos e produtivos, as informações de morbimortalidade da população trabalhadora;
2. Realização de inquéritos epidemiológicos e investigação da doença ou agravo com o trbalho;
3. Produção de protocolos, normas informativas e regulamentares para melhorar os ambientes, processor e condições de trabalho;
4. Promoção da educação em saúde do trabalhador tanto para as pessoas que trabalham, quanto de seus empregadores, apresentando-lhes os potenciais riscos à saúde do trabalhador e estímulo à participação dos trabalhadores e suas organizações (como os sindicatos), sempre que pertinente, às ações do visat para ampliar o comprometimento e legitimação das ações. 
5. Notificar doenças e agravos do trabalho, criando bases de dados e propondo políticas públicas de promoção à saúde sempre contemplando a relação entre trabalho e a saúde. 
A VISAT tem papel fundamental na Atenção Básica:
1- Identificar e levantar no território as atividades laborativas que são desenvolvidas e os riscos associados a elas.
2- Identificar a PEA no território.
3- Analisar a situação e desenvolver ações voltadas para a promoção da saúde, redução de riscos e melhora do ambiente de trabalho em que os trabalhadores do território estão inseridos. 
** Os dados são levantados pelos ACS. 
A VISAT utiliza o sistema CAT da Previdência Social para estabelecer o perfil de mobimortalidade da população trabalhadora. Ela vai utilizar algumas bases de dados e sistemas do MS que também devem incorporar informações de interesse da Saúde do trabalhador: SIM (sistema de informações de mortalidade), SIH/SUS (sistema de informações hospitalares do SUS), SINAN (sistema de informação de agravos de notificação), SIAB (sistema de informações da atenção básica) e IBGE.
A vigilância classifica os acidentes de trabalho (é a doença, lesão ou a morte decorrente do trabalho) como: 
Acidente de trabalho grave:
a) Acidente de trabalho mutilante (grave): é o acidente que acontece no ambiente de trabalho ou no percurso ao trabalho ou durante o exercício de trabalho, levando a lesão que resulte em internação hospitalar, incapacidade para as atividades rotineiras por mais de 30 dias, incapacidade permanente para o trabalho, queimaduras graves, politraumatismo, fraturas, amputações, esmagamento, luxações, traumatismo cranioencefálico, desmaio por asfixia, choque elétrico ou causas externas, lesão que leva a hipotermia, aceleração do parto, aborto, qualquer lesão que leve a hipotermia, doença induzida por calor ou perda de consciência ou que resulte em ressuscitação hospitalar ou não. 
b) Acidente de trabalho com óbito: é o óbito que acontece no ambiente de trabalho, no percurso ao trabalho ou durante o exercício do trabalho. O óbito pode ocorrer imediatamente após o acidente, posteriormente (a qualquer momento, em ambiente hospitalar ou não) desde que a causa seja o acidente sofrido. Nesse tipo de acidente, é necessário se utilizar a causa primária do óbito durante o preenchimento dos formulários da vigilância e de declaração. 
c) Acidente do trabalho com crianças e adolescentes: é o acidente de trabalho que, independente de sua gravidade, acontece com pessoas menores de 18 anos nadata da ocorrência. 
Deve-se preencher a Ficha de Investigação de Acidente de Tabalho Grave detalhadamente e registrá-la no Sinan (sistema de informação de agravos de notificação). 
Quando ocorrer um acidente de trabalho, ele deve ser investigado pela vigilância para determinar os fatores de risco relacionados ao acidente, definindo as circunstâncias e realizando o diagnóstico da lesão e da causa do acidente. Além disso, deve ser feito o nexo causal (relação direta ou indireta do trabalho com o acidente). 
Desse modo, a Visat identifica e analisa as atividades laborais que são um risco para a ocorrência de acidentes graves, realiza inspeções para compreender os riscos em que o trabalhador está inserido, indicando medidas para promover e proteger a saúde do trabalhador. Ademais, articula-se com outras vigilâncias, serviços de saúde e outros setores do SUS para garantir maior eficiência em suas ações. 
Depois do acidente de trabalho, o serviço de saúde que prestou atendimento ao acidentado deve emitir o CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), independente de o serviço ser público ou privado. 
**Todo acidente de trabalho grave (mutilante, com óbito ou com crianças e adolescentes <18 anos) é de notificação compulsória. 
Acidente de trabalho com exposição a material biológico: é o acidente de trabalho que envolve uma exposição direta ou indireta do trabalhador a material biológico (são fluidos orgânicos com potencial infectante: secreções sexuais, líquor, líquidos peritoniais, escarro, fezes, vômito, saliva etc.). 
Esse tipo de acidente deve ser registrado na Ficha de Investigação de Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico do Sinan e a confirmação do ocorrido pode ser feita por qualquer profissional de saúde. Além disso, deve ser preenchida a ficha correspondente ao agravo de notificação compulsória se confirmado casos de doenças infecciosas: tuberculose, hiv, meningite, febre tifoide, raiva, tétano etc. 
Algumas vezes, após o acidente, desenvolvimento de uma doença ou ampliação do problema de saúde por conta do trabalho, o funcionário precisa ser afastado por um período ou permanentemente, sendo esse período maior que 15 dias, ele precisa apresentar-se à perícia Médica do INSS, na qual o médico-perito vai determinar o tipo de afastamento necessário decorrente ou não da incapacidade laborativa. Após a liberação da perícia, o “acidentado” passa a receber o auxílio-doença. A avaliação do grau de comprometimento do paciente e do grau da deficiência deve ser feito pelo médico que atendeu o paciente/segurado complementar a outros especialistas. O médico perito também vai reconhecer se há ou não nexo causal entre a lesão e o acidente, a doença e o trabalho e a causa motriz.
- O médico clínico ou assistente inserido na atenção ao trabalhador deve realizar o diagnóstico da doença que estabelece ou tem suspeita de nexo causal entre doença e trabalho.
- O médico da empresa deve suspeitar ou diagnosticar doença relacionada ao trabalho. 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA- realiza a vigilância de ambientes e condições de trabalho e tem como etapas e ações:
- fazer mapeamento das atividades produtivas, processos de trabalho e estabelecimento que existem na área ou território, mantendo ou cadastrando-os, assim como os resultados das avaliações realizadas;
- classificar as atividades e processos conforme o ramo da atividade;
- identificar as atividades e processos reconhecidos como comprovadamente carcinogênicos;
- dimensionamento da população desses trabalhadores;
- levantamento de dados e estabelecimento das áreas prioritárias para mapeamento de riscos nos locais de trabalho. 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA- realiza a vigilância dos efeitos sobre a saúde e suas etapas, realizando: 
- construção e acompanhamento da série histórica de mortalidade por câncer ocupacional ou relacionado ao trabalho na sua área de abrangência;
- identificação dos tipos de câncer mais prevalentes e/ou reconhecidos pela literatura científica que se relacionam a exposições ocupacionais;
- estudos epidemiológicos, especialmente caso-controle, e inquéritos com pesquisa de alterações citogenéticas em grupos selecionados. 
No processo de realização das suas atividades laborativas, o trabalhador está exposto a riscos que são divididos em: 
Riscos físicos: podem ser ruído (leva a efeitos auditivos: surdez ou zumbidos, ou a efeitos extra auditivos: insônia, gastrite), temperaturas extremas (leva a desidratação, câimbras pelo calor, fadiga, alergias), iluminação (leva a problemas de visão, dor de cabeça, acidentes) ou exposição a radiações ionizantes (levam a câncer de pele, anemia aplástica, catarata, leucemia). 
Riscos químicos: exposição a substâncias químicas que podem estar presentes no ambiente de trabalho em diferentes formas (poeira, neblina, névoa), como os agrotóxicos e outros. Os riscos químicos podem levar a queimaduras, náusea, alergia, câncer, provocar acidentes de trabalho ou intoxicações agudas ou crônicas.
Riscos mecânicos: provocados por máquinas móveis desprotegidas, calandras e cilindros, guilhotinas, prensas, as quais podem levar a acidentes diversos (quedas, fraturas, esmagamento, amputação ou traumatismo). 
Riscos biológicos: exposição a micro-organismos (bactérias, vírus, fungos, protozoárias e outros) ou a animais peçonhentos (cobras, escorpiões, aranhas). 
Riscos psicossociais/ergonômicos: podem ser jornadas longas e exaustivas, esforços físicos exagerados com postura forçada, carregamento de peso, ritmo acelerado, trabalho repetitivo, trabalho noturno, desemprego, trabalho informal, ausência de vínculo trabalhista, gerando: Doenças Osteomuculares relacionadas ao trabalho (Dort), problemas na coluna, dores musculares, sofrimento mental, distúrbios do sono e outros. 
Pode ser feita a classificação das doenças relacionadas ou que tem como causa o trabalho conforme a classificação de SCHILLING: (essa classificação foi adotada em 2017 pela Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017). 
- Tipo I: é a doença que tem o trabalho como causa necessária, pois sem ele ela não existiria, por exemplo: silicose, asbestose ou intoxicação por chumbo (doença profissional). 
- Tipo II: é a doença que tem o trabalho como um fator contributivo, mas que não é necessário para seu acometimento, por exemplo: doença coronariana, câncer, varizes em MMII.
- Tipo III: é a que tem o trabalho como causador de doença latente ou que agrava a doença pré-existente, como: bronquite crônica, asma, doenças mentais, dermatite de contato alérgica. 
Após o acometimento do trabalhador ao acidente ou à doença pode ocorrer: 
Retorno imediato: não precisa notificar e pode voltar a exercer suas funções imediatamente. 
Incapacidade temporária: até 15 dias (emitir atestado médico), > 15 dias deve-se preencher a ficha de notificação para realização do CAT e o funcionário receber o auxílio doença conforme realização de perícia do INSS. 
Incapacidade total: a pessoa passa a receber uma aposentadoria por invalidez e passa por uma perícia. Esse também precisa preencher a ficha de notificação e encaminhar o CAT. 
- Como a comunicação é feita: 
1- O médico faz um relatório médico dizendo que o paciente sofreu um acidente de trabalho. 
2- O acidentado leva o relatório médico para a empresa, a qual tem um dia útil para realizar a CAT (comunicação formal).
3- Caso a empresa não realize o CAT, o médico pode emitir essa comunicação de acidente de trabalho. 
4- A vítima também pode fazer a CAT, mas a obrigação continua sendo da empresa. 
A partir da Portaria de Consolidação n°.2, de 28 de setembro de 2017, foi instituída a política Nacional de Saúde do trabalhador e da trabalhadora. Essa Política nacional propõe o desenvolvimento de ações no âmbito da atenção básica que estruturam e articulam as instâncias do SUS e a Rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador (RENAST), sendo essas ações: reconhecimento e mapeamento das atividades produtivas do território, identificando e reconhecendo a população trabalhadora, seu perfil sócio-ocupacional, os potenciaisriscos e impactos à saúde do trabalhador, às comunidades e ao meio ambiente que as atividades produtivas podem gerar. Nesse sentido, os CERESTs podem facilitar o desenvolvimento das ações estabelecidas pela PNSTT: 
1- Realizar funções de suporte técnico, educação permanente, coordenação de projetos de promoção, vigilância e assistência à saúde do trabalhador. 
2- Dar apoio matricial para o desenvolvimento de ações em saúde do trabalhador na APS, atenção secundária e terciária. 
3- Atuar como organizadora e articuladora das ações intra e intersetorial de saúde do trabalhador. 
4- Os gestores devem coordenar as ações que são desenvolvidas pelo CEREST e planejadas pelas SES e SMS. 
5- Os municípios são, segundo a CF, os primeiros e principais realizadores das ações do SUS, mas caso os municípios não tenham como realizar as ações de vigilância, a SES deve realizar as ações de vigilância da saúde do trabalhador através dos CERESTs de maneira complementar ou suplementar. 
Principais linhas de atuação da Vigilância em Saúde do Trabalhador na RENAST-Ba
1- Prevenção e investigação de acidentes de trabalho graves e com óbito;
2- Vigilância de saúde de populações expostas a agrotóxicos;
3- Vigilância de ambientes e processos de trabalho agrícola;
4- Vigilância da saúde de populações expostas a amianto e outros minerais;
5- Vigilância de ambientes e processos de trabalho e da saúde de trabalhadores em postos de revenda de combustíveis;
6- Vigilância e promoção da saúde de crianças e adolescentes e erradicação do trabalho infantil;
7- Vigilância epidemiológica e atenção a trabalhadores com patologias específicas: LER/DORT, transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho, Intoxicações Exógenas Ocupacionais, Câncer Ocupacional, Pneumopatias Ocupacionais, Acidentes de Trabalho com Exposição a Materiais Biológicos, entre outros;
8- Promoção e proteção da saúde de Agentes de Saúde;
9- Ações de Saúde do Trabalhados na Atenção Primária em Saúde.
DIVAST (DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR)/CESAT (CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR): é composto por duas coordenações técnicas (COVAP- coordenação de vigilância de ambientes e processos de trabalho; COAST- coordenação de atenção à saúde do trabalhador). 
O CESAT tem como objetivo ser um centro de referência no que diz respeito o desenvolvimento da política de saúde dos trabalhadores, desse modo, abrangendo formação de recursos humanos, comunicação e educação continuada, vigilância de ambientes de trabalho, estudos especiais, produção e sistematização de informações, assistência especializada e normatização, apoiando os municípios no desenvolvimento das ações voltadas para a saúde do trabalhador. 
Em conformidade à lei 6514 de 1977, ficou evidente que as empresas têm alguns deveres quanto a manutenção e promoção da saúde do trabalhador e para evitar acidentes que estabeleçam qualquer nexo causal com o trabalho, como:
- Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho (Como o uso de EPIs e as medidas de segurança que foram questionadas pelo médico no problema);
- Instruir os empregados para que eles tomem precauções e os acidentes do trabalho sejam evitados;
- Deve seguir as determinações dos órgãos de vigilância;
Além disso, as empresas devem facilitar a fiscalização pelas autoridades de vigilância. 
AUTORA DO RESUMO: MALU ALMEIDA

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