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Projeto para brinquedoteca

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FACULDADE DO COMPLEXO EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ – FACESA 
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA, HOSPITALAR E 
INSTITUCIONAL 
 
Técia Gardênia de Sousa Pinheiro 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assú/RN 
Setembro de 2018 
FACULDADE DO COMPLEXO EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ – FACESA 
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PSICOPEDAGOGICO: 
brinquedoteca no ambiente hospitalar 
 
Trabalho apresentado a disciplina de 
Processos de Diagnostico e Intervenção 
na Psicopedagogia Hospitalar. 
Orientador: Prof. Dra. Thatiane Souza 
 
 
 
 
 
 
 
ASSU/RN 
Setembro de 2018 
1 - INTRODUÇÃO 
 
O brincar é uma atividade essencial para a saúde física, emocional e intelectual do 
ser humano. É brincando que se desenvolve o reequilíbrio e a reciclagem das emoções 
vividas, da necessidade do conhecer e reinventar a realidade, desenvolvendo ao mesmo 
tempo a atenção, concentração e muitas outras habilidades. Quando a criança está 
brincando ela mergulha em um mundo de possibilidades, podendo recriar e enfrentar 
situações por ela vividas no seu cotidiano. 
É por isso que todas as crianças precisam usufruir dos benefícios emocionais, 
intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam. Por isso quando uma 
criança sofre uma internação hospitalar o seu curso de desenvolvimento, a sua forma de 
ver o mundo tem continuidade, mas muitas vezes promovem uma série de alterações na 
rotina e na vida da criança e de sua família. 
A criança internada pode apresentar perda de algumas funções em vários e 
diversos níveis do seu desenvolvimento, mas na maioria das vezes não perde a 
percepção do que está acontecendo a sua volta e quer participar ser ouvida e respeitada. 
Por isso é essencial oferecer e encontrar alternativas de atividades nas quais ela possa 
vivenciar o universo lúdico e continuar participando no seu 
meio. 
A BRINQUEDOTECA surge para facilitar o ato de brincar, oferecendo um 
ambiente agradável, alegre onde o mais importante que os brinquedos é a 
LUDICIDADE, sendo assim inquestionável o seu papel no desenvolvimento e 
aprendizagem da criança que encontrará no brincar experiências para o seu crescimento. 
A brinquedoteca é um espaço onde as crianças e adolescentes aprendem a 
compartilhar brinquedos, histórias, emoções, alegrias e tristezas sobre a condição de 
hospitalização. Através das brincadeiras coletivas, elas desenvolvem aspectos de 
socialização, desenvolvimento motor e cognitivo. No espaço da brinquedoteca as 
crianças também desenvolvem o aprendizado do cuidado com o acervo de brinquedos, 
com a preservação do patrimônio e o aprendizado do desprendimento e da posse dos 
brinquedos, seus frequentadores aprendem conceitos de democracia e direitos sociais. 
A atuação será de suma importância na concretização dos objetivos propostos, 
na inserção do brincar na rotina diária das crianças internadas e na elaboração de 
suporte para o funcionamento da brinquedoteca. 
2– OBJETIVOS 
 
O Projeto está voltado para desenvolver ações de recreação, arte, literatura infantil e 
educação na brinquedoteca: 
 Oferecendo a possibilidade de brincar livremente, profundamente, podendo a 
criança dirigir a atividade, criar, inventar, transformar, construir e se expressar. 
 Possibilitar a expressão de uma realidade interior que pode estar bloqueada pela 
necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares e hospitalares. 
 Identificar os efeitos das atividades para o desenvolvimento da criança em todos 
os seus aspectos motor, cognitivo e psicossocial. 
 Valorização do ato de brincar. 
 
3- METODOS 
 
Durante as atividades na brinquedoteca as crianças que podem se movimentar vão à 
brinquedoteca nos horários estipulados pela coordenação do projeto e pelo hospital para 
brincar espontaneamente e ou desenvolver atividades propostas pelos acadêmicos. As 
crianças que não podem sair dos seus leitos recebem a visita dos acadêmicos que levam 
brinquedos e passam um tempo com elas desenvolvendo atividades lúdicas. 
As atividades interventivas deveram envolver a apresentações, combinados de 
regras, desenvolvimento de atividades semiestruturadas explorativas, informativas e 
integrativas, e brincadeiras livres. Seus registros devidamente feitos em livros ou 
cadernos separados para este fim. 
 
4 - DISCURSÃO 
 
Na brinquedoteca, o brincar se torna um ato significativo, pois permiti à criança 
exercer sua condição de sujeito deslocando-se da doença para a saúde. Fazendo do 
brincar a linguagem que vai fazer sentido para a criança, onde ela encontrará suporte 
para a expressão, já que a singularidade infantil e suas expressões ficam deixadas a um 
segundo plano em favor do tratamento hospitalar. Através da atividade lúdica, a criança 
demonstrará ou verbalizará seus medos, dúvidas, alegrias, tristezas, raiva entre outros 
sentimentos, muitas vezes reprimidos e mal compreendidos por ela mesma. 
Durante as intervenções lúdicas, iremos tentar perceber se as crianças participam das 
atividades com entusiasmo e alegria, pois isso auxilia na motivação para a aceitação e 
participação no tratamento, bem como na criação de um vínculo com outras crianças e a 
própria equipe medica. O brincar será inserido como uma tentativa de transformar o 
ambiente das enfermarias, proporcionando condições psicológicas melhores para as 
crianças internadas, na medida em que facilitará o acesso à atividade simbólica e a 
elaboração psíquica de vivências do cotidiano infantil. 
 
O brincar, além de propiciar maior conhecimento de si e do outro, acaba 
por direcionar a uma aproximação e descoberta de quem realmente somos. 
Com isso, a criança não apenas vivencia momentos de autenticidade, como 
também aprende sobre seu mundo, expressa sua realidade, acaba por 
construir um espaço que corresponda às necessidades e que lhe seja 
significativo para aquele momento (MELLO; VALLE, 2010). 
 
5 – RESULTADOS 
 
Os possíveis resultados serão observados a partir da verificação das atividades 
mais pedidas ou requisitadas pelas crianças. Se elas tiveram possíveis mudanças no 
melhoramento do humor durante e depois das seções. Se as crianças conseguiram 
formar vínculos afetivos com outras crianças, com a equipe do projeto e com a equipe 
medica. 
Se a Brinquedoteca colaborou efetivamente como forte aliado nos tratamentos 
das crianças assistidas e se as brincadeiras de fato foram ou não elemento importante 
tanto na distração como no conhecimento de novos amigos e na redução das tenções 
provenientes das inúmeras seções de tratamentos incisivos. 
6 – CONCLUSÃO 
 
Através do trabalho que será realizado na Brinquedoteca, as crianças deverão ser 
acolhidas e auxiliadas na compreensão de seus medos. A escuta dada a essas crianças 
possibilitará que elas possivelmente expressem seus medos, fantasias, angustias 
simbolizado por meio da fala ou do lúdico, e assim tornará o processo de adoecimento e 
internação menos traumático, uma vez que o paciente é castrado de sua rotina habitual 
durante o processo de internação. 
 
REFERENCIAS 
 
 CHIATTONE, H. B. C. A criança e a hospitalização. In: ANGERAMI-
CAMON, V. A. (ORG), et al. A psicologia no Hospital. 2. ed. São Paulo: 
Pioneira Thomson Learning, 2003. 
 HOSPITAL MATERNIDADE JESUS MARIA JOSÉ. Brinquedoteca. 
Disponível em: <http://www.hmjmj.com.br/ serviços /brinquedoteca-
hospitalar/>. Acesso em: 19set. 2014. 
 JUNQUEIRA, M. F. P. S. A Mãe, seu Filho Hospitalizado e o Brincar: um 
relato de experiência. Estudos de Psicologia, v. 8, n.1, p. 193-197.2003. 
 MELO, L. de L.; VALLE, E.R. M. do. A brinquedoteca como possibilidade 
para desvelar o cotidiano da criança com câncer em tratamento 
ambulatorial. Rev. Esc. Enfermagem USP, v.44, n.2, p.517-525, 2010.

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