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Unidade IV

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Ergonomia 
e Segurança
do Trabalho 
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Danilo Cândido Bulgo
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Riscos, Prevenção de Riscos 
e Primeiros Socorros
 
 
• Possibilitar ao estudante o conhecimento dos riscos e prevenção de riscos nos mais varia-
dos ambientes;
• Conhecer o que é a biossegurança e sua relevância na saúde do trabalhador;
• Identificar a importância dos primeiros socorros e a atuação fisioterapêutica. 
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Riscos Físicos, Químicos, Biológicos;
• Noções de Biossegurança;
• Conhecendo Noções Básicas para os Primeiros Socorros.
UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Riscos Físicos, Químicos, Biológicos
Os riscos no ambiente de trabalho recebem a classificação referente a cinco 
tipos distintos, de acordo com a Portaria nº 3.214, do Ministério do Trabalho do 
Brasil, de 1978. Essa Portaria aponta diversas normas regulamentadoras que 
solidificam a legislação trabalhista, relativas à segurança e medicina do trabalho. 
Desse modo, vamos identificar a classificação dos riscos na sua Norma Regula-
mentadora nº 5 (NR-5):
Riscos e seus Agentes
• Riscos de acidentes: Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação 
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São 
exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, pro-
babilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento 
inadequado etc.;
• Riscos ergonômicos: Qualquer fator que possa interferir nas características 
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. 
São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de 
trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho etc.;
• Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de 
energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, 
frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração etc.;
• Riscos químicos: Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, com-
postos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via 
respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, 
ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, podendo ter contato ou 
ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão;
• Riscos biológicos: Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, 
vírus, fungos, parasitos, dentre outros.
Desse modo, se o trabalhador em sua prática laboral realiza seu ofício em locais 
onde existe a exposição à agentes que podem prejudicar à sua saúde, deve utilizar 
todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, a fim de diminuir os 
possíveis riscos de acidente de trabalho.
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Simbologia das Cores
No mapa de risco, os riscos são
representados e indicados por
círculos coloridos de três 
tamanhos diferentes, a saber:
Risco Químico Leve
Risco Químico Médio
Risco Químico Elevado
Risco Ergonômico Leve
Risco Ergonômico Médio
Risco Ergonômico Elevado
Risco Físico Leve
Risco Físico Médio
Risco Físico Elevado
Risco Biológico Leve
Risco Biológico Médio
Risco Biológico Elevado
Risco Mecânico Leve
Risco Mecânico Médio
Risco Mecânico Elevado
Figura 1 – Simbologia das Cores do Mapa de Riscos
O Mapa de Riscos surge como sendo uma representação gráfica de um conjunto 
de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos 
trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos 
elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos 
e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de 
trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, 
treinamento etc.). Perceba que a figura apresenta círculos de diferentes tamanhos, visto 
que significam o grau de risco naquele determinado espaço, assim, o Mapa de Risco 
da instituição será elaborado tendo como base a planta baixa ou esboço do local de 
trabalho, bem como os riscos que serão determinados pelos diâmetros dos círculos.
Desse modo, o objetivo central de um mapa de riscos é informar aos trabalhado-
res, de forma clara e visual, os riscos existentes no seu ambiente de trabalho. Faz-se 
necessário que o mapa de riscos seja fixado em um local de fácil acesso, a fim de 
proporcionar a visualização aos diferentes ambientes aos quais estão expostos. 
Porém, quem é o responsável por elaborar o Mapa de Riscos? De acordo com a 
NR 5, quem deve elaborar o Mapa de Riscos é a CIPA, ou alguém designado pela 
comissão. A partir da Análise de Riscos, não apenas se identifica os riscos existen-
tes, como também se definem os diferentes níveis de riscos. Para definir os níveis de 
riscos são confrontadas as probabilidades e as consequências dos possíveis danos. 
9
UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Observe a seguir um modelo de mapa de riscos de uma clínica fisioterapêutica:
Almoxarifado Banheirofeminino
Banheiro
masculino
Piscina
Terapêutica
Recepção
Sala de atendimento
em �sioterapia
ortopédica
Sala de atendimento
em neurologia
Figura 2 – Modelo de Mapa de Risco de uma clínica fisioterapêutica
Perceba que os cinco tipos de riscos são separados por cores e tamanhos, visto 
que algumas profissões irão combinar cores dependendo do risco ocupacional em 
que estão inseridas. Alguns profissionais podem estar expostos a diferentes riscos 
ocupacionais num mesmo local de trabalho ao mesmo tempo, sendo extremamente 
necessária a sinalização de duas ou mais cores que possam ser incluídas como um 
risco naquele determinado posto laboral, um exemplo é o fisioterapeuta hospitalar, 
que pode estar situado na faixa de risco nas cores amarela (risco ergonômico) e mar-
rom (risco biológico), pois na sua prática laboral, durante as jornadas no hospital, 
pode estar exposto a agentes que colocam em risco a sua saúde, sejam eles postu-
rais, advindos das posições inadequadas durantes os atendimentos e manejos dos 
pacientes, ou agentes como bactérias, fungos, vírus etc. 
Desse modo, os EPIs são obrigatórios na rotina de um fisioterapeuta.
Fisioterapeuta hospitalar – equipamentos de segurança: https://bit.ly/34KgVxQ
Fisioterapeutas hospitalares em contato direto com pacientes internados nas alas 
hospitalares devem estar devidamente paramentados com os EPIs, e, caso não exista 
EPI adequado no manejo dos pacientes, cabe fiscalização e denúncia aos órgãos res-
ponsáveis, com a finalidade de preservar a saúde do profissional. Cabe ressaltar que 
os EPIS e riscos variam de acordo com a área, espaço laboral e atividade exercida.
Importante!
Cabe ressaltar que o Art. 188. destaca que em todas as atividades em que se tornarem 
exigíveis, serão fornecidos pelo empregador, além dos meios gerais, os equipamentos in-
dividuais de proteção à incolumidade do trabalhador, tais como: óculos, luvas, máscaras, 
aventais, calçados, capuzes, agasalhos apropriados etc., equipamentos esses que, apro-
vados pelas autoridades competentes de Higiene do Trabalho, serão de uso obrigatório 
dos empregados.
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Amplie o conhecimento sobre as orientações quanto ao uso de EPIs por fisioterapeutas e 
terapeutas ocupacionais que atuam frente à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) no 
âmbito hospitalar. Disponível em: https://bit.ly/3lACVCp
Noções de Biossegurança 
Frente aos conceitos apresentados, vamos compreender que a biossegurança 
surge como uma área fundamental na relação da ergonomia e saúde do trabalhador. 
Segundo definição de Cavalcante, Monteiro e Barbieri (2003), a biossegurança pos-
sui o seguinte significado: vida e segurança. Desse modo, pode-se conceituar como 
a vida livre de perigos, ou ações que corroborem para a segurança da vida na rotina 
dos indivíduos, como, por exemplo: utilizara faixa de pedestres, uso do cinto de 
segurança, utilizar luvas, jalecos, capacetes e máscaras. 
Figura 3 – Noções de Biossegurança
Fonte: Getty Images
Nessa perspectiva, as normas de biossegurança abarcam todas as medidas que 
tendem a impedir riscos físicos (radiação ou temperatura), ergonômicos (posturais), 
químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes infecciosos) e psicológicos (como 
o estresse). 
Amplie seus conhecimentos acerca da biossegurança do fisioterapeuta no manejo da 
Covid-19. Recomendações do Crefito-3 sobre normas contra infecção por corona vírus. 
Disponível em: https://bit.ly/2GVWqWE
As ações de biossegurança em saúde são fundamentais para a promoção e manutenção 
do bem-estar e proteção à vida humana. No Brasil, a biossegurança começou a ser 
institucionalizada a partir dos anos 80, quando o país tomou parte do “Programa de 
Treinamento Internacional em Biossegurança” ministrado pela Organização Mundial 
11
UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
de Saúde, tendo como objetivo principal estabelecer pontos focais na América Latina 
para o desenvolvimento do tema (BINSFELD, 2004).
Ao se pensar na biossegurança, existe uma relação estreita entre segurança do 
trabalho, tendo em vista que algumas profissões, como a de um profissional de 
saúde, estão diretamente unidas às práticas e ações que auxiliem em uma melhor 
proteção na rotina dos indivíduos, não apenas nos espaços laborais, mas inclusive 
para a população como um todo. Um dos exemplos mais clássicos é o uso dos 
equipamentos de proteção individual  (EPI), que precisam estar de acordo com as 
atividades e riscos de cada trabalhador. Como o nome já sugere, eles servem para 
proteger individualmente cada usuário, bem como para a contenção dos mais varia-
dos riscos existentes que possam ameaçar à segurança. Vamos identificar a seguir 
algumas vantagens de se preocupar com a inserção dos conceitos de biossegurança 
e segurança do trabalho.
Quadro 1 – Conceituação de biossegurança e segurança do trabalho
Redução dos Riscos à 
Saúde dos Trabalhadores
Ao se seguir as normas de biossegurança, existe uma taxa 
alta de redução dos riscos inerentes à saúde dos trabalhado-
res. Atitude simples que é imprescindível, levando em consi-
deração os tipos de materiais e de reagentes que eles utilizam 
em seus ofícios.
Preservação do Meio 
Ambiente e da Sociedade
Seguir as normas de biossegurança visa estabelecer melhor 
consciência sobre preservação do meio ambiente, por meio 
da descontaminação ou da eliminação dos riscos de exposi-
ção. Isso torna o local hábil para o manuseio seguro e promo-
ve o descarte adequado dos materiais utilizados, evitando a 
poluição de rios e solos.
Aumento da Qualificação 
Profissional dos Envolvidos
As normas de biossegurança implicam em treinamentos 
corriqueiros para os trabalhadores, que muitas vezes são 
expostos a diversos momentos e situações de risco a sua 
saúde. Desse modo, os profissionais podem estar bem mais 
qualificados e preparados nos espaços laborais, além de es-
tarem em melhor sintonia com a tecnologia existente, pro-
porcionando uma qualidade muito maior dos procedimentos 
realizados, gerando melhores resultados.
No cenário brasileiro, a regulação e a fiscalização dos aspectos que envolvem a 
biossegurança são realizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 
que se destaca por ser um órgão técnico regulador e que possui uma definição pró-
pria do conceito de biossegurança: 
A condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas 
a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades 
que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. 
(BRASIL, 2010, n.p.)
Embora em sua essência objetive erradicar ou reduzir as chances de um traba-
lhador contrair determinadas patologias, suas estratégias, recomendações e segui-
mentos visam proteger o restante da população e meio ambiente. Para isso, existem 
diversas condutas e boas práticas que são primordiais à segurança.
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Pensando em um fisioterapeuta atuante no âmbito hospitalar, por exemplo, exis-
tem desde as medidas mais simples e basais, como a utilização de jaleco e o hábito 
de lavar as mãos antes de qualquer atendimento, sapatos fechados e luvas, até às 
mais aprimoradas, como os sistemas de esterilização do ar, câmaras que auxiliam 
na desinfecção de EPIs, isolamento de laboratórios e outras. Desse modo, a falta de 
procedimentos de biossegurança nesse ambiente pode elevar os riscos para fora do 
âmbito hospitalar. Aumenta severamente o risco de epidemias, contaminação do 
solo e da água e disseminação de doenças raras ou já erradicadas, o que pode com-
prometer e atingir o restante da população.
No geral, as medidas de biossegurança envolvem dois pontos — os equipamentos 
de proteção individual (EPI) e os equipamentos de proteção coletiva (EPC). 
Importante!
Em nosso país, a regulamentação sobre os temas de biossegurança está presente na 
legislação como uma maneira de ressaltar a importância de preservar a vida e promover 
mais segurança em qualquer atividade, além de direcionar competências e normatiza-
ções, como disposto na Lei de Biossegurança 11.105 de 24 de Março de 2015.
Ela dispõe sobre os riscos relativos às técnicas de manipulação de organismos que foram 
geneticamente modificados, como os alimentos transgênicos, assim como a segurança 
em diversos ambientes de trabalho como hospitais, indústrias, laboratórios, hemocen-
tros, centros de pesquisa e universidades. Disponível em: https://bit.ly/33HOz8k
Pensando em algumas áreas de atuação da fisioterapia, você sabe quais são os 
cuidados básicos de biossegurança que devem ser tomados? Vamos identificar, a 
seguir, alguns métodos de prevenção.
Fisioterapia Pediátrica e Neurologia
O profissional deve seguir as seguintes instruções:
• Utilizar meias e sapatos fechados, quando necessário ficar somente de meias, 
evitar andar pela sala em contato com o solo, pois muitos atendimentos priori-
zam o atendimento descalços;
• Preconizar a atenção ao inserir as crianças em esteiras, camas elásticas e pran-
chas de equilíbrio;
• Manter brinquedos sempre sob o olhar do profissional, a fim de evitar que peças 
pequenas sejam engolidas pelas crianças;
• Higienização local e pessoal: paciente e terapeuta;
• Muitas salas possuem espelhos, pois auxiliam no tratamento, então, deve-se 
tomar precauções a fim de evitar danos à saúde caso algum acidente ocorra;
• Caso resíduos forem gerados durante os atendimentos: luvas, papel toalha, 
calças plásticas ou fraldas descartáveis: devem ser descartados em lixeiras com 
tampa e pedal, com símbolo de lixo comum.
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UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Figura 4 – Atendimento neurofuncional
Fonte: Getty Images
Fisioterapia Urológica, Ginecológica e Obstetrícia
Riscos
Contato com material biológico como: urina, fezes e secreção vaginal.
Figura 5 – Fisioterapia aplicada à saúde da mulher
Fonte: Getty Images
• Uso obrigatório de luvas, jaleco de manga comprida, máscaras e, se necessário, 
óculos de proteção;
• Lençol descartável nas macas, sendo trocados a cada atendimento, bem como 
realizar limpeza da maca com álcool a 70%;
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• Resíduos gerados durante os atendimentos: luvas de procedimentos, máscaras, 
fita adesiva, esparadrapos, hastes flexíveis (cotonetes), gazes, algodão, papel 
toalha, lençol de papel, absorventes e sacos plásticos;
• Luvas, gazes, algodão, materiais descartáveis e outros materiais que entraram 
em contato com material biológico devem ser descartados em lixeiras com tam-
pa e pedal, com símbolo de risco biológico ou infectante. Os demais lixos sem 
contato com material biológico serão descartados em lixeira com identificação 
de lixo comum.
Fisioterapia Cardiorespiratória
• Uso de luvas, máscaras, sapatos fechados, jalecos fechados, protetor facial (óculos 
– quando for realizar procedimento invasivo), é necessário identificar se o atendi-
mento é hospitalar ou clínico;• Lavar as mãos a cada atendimento, bem como evitar o contato mão-rosto, des-
cartar os EPIs nos locais corretos, evitando a reutilização; 
• Utilizar máscaras e luvas durante a realização da conduta terapêutica ou manu-
seio de fluidos orgânicos ou qualquer tipo de manipulação que envolva riscos 
de contágios. Lembrar que não se pode tocar em outra superfície com as luvas 
contaminadas;
• Desinfecção e higienização de materiais e equipamentos.
Fisioterapia Traumato-Ortopédica
Riscos
Exposição à radiação, laser sem óculos protetores, exposição à diatermia por on-
das curtas, exposição à radiação Infravermelha e Ultravioleta sem óculos protetores 
– risco de queimadura da retina e ceratoconjuntivite, daí a obrigatoriedade do uso do 
óculos durante tal procedimento; Escorregão de cama elástica, bolas terapêuticas, 
queda de cama elástica, discos e pranchas.
Figura 6 – Atendimento em traumato-ortopedia
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Fisioterapia Dermatofuncional
Riscos
Contato com material biológico como: sangue, lesões de pele e secreção.
O profissional da fisioterapia mantém contato com objetos perfurocortantes como: 
agulhas, estiletes, tesouras, além de utilizar na sua prática laboral produtos químicos 
como: cosméticos e ácidos, existindo risco de desenvolvimento de processos alér-
gicos ou queimaduras químicas. Utilização de aparelhos estéticos: termoterapia, 
fototerapia, eletroterapia.
Cuidados a serem tomados pelo profissional
Lençol descartável por cima das macas, trocados a cada atendimento, bem como 
limpeza da maca, utilização de máscaras, materiais descartáveis, realizar teste de 
sensibilidade aos cosméticos, recomendando 30 minutos (antes do procedimento). 
Descarte de agulhas em caixa especial de perfuro-cortantes ou em recipiente plás-
tico adequadamente identificados quando essas forem para esterilização. O uso de 
agulhas, esponjas, curetas será realizado de forma individualizada em cada paciente, 
e, após o uso, esse material será descartado ou esterilizado com a devida identifica-
ção. Resíduos gerados no setor: luvas, toucas, máscaras, fita adesiva, abaixadores de 
língua, gazes, algodão, papel toalha, lençol de papel e sacos plásticos. Procedimen-
tos recomendados para o descarte: Luvas, gazes, algodão, materiais descartáveis e 
outros materiais que entraram em contato com material biológico devem ser reco-
lhidos em lixeiras com tampa e pedal, com símbolo de risco biológico ou infectante. 
Figura 7 – Atendimento dermatofuncional
Fonte: Getty Images
Com a disseminação do novo Corona Vírus, o profissional deverá atentar-se mais 
acerca dos cuidados a serem tomados nos atendimentos. Não esqueça que o fisiote-
rapeuta é um profissional de contato e todos os procedimentos de distanciamento, 
máscaras, luvas e higiene pessoal e com os pacientes devem ser tomados.
Você percebeu que a lavagem da mão é fundamental para o processo de biossegurança? 
Como lavar as mãos? O médico Dráuzio Varella mostra como o simples gesto de lavar as 
mãos deve ser realizado. Disponível em: https://youtu.be/rsQlyIwetsE
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Conhecendo Noções Básicas
para os Primeiros Socorros
Um acidente pode surgir de maneira inesperada, podendo acarretar momentos 
de nível simples até as mais altas complexidades, e com um risco à vida humana. 
Assim, os primeiros socorros são definidos como um atendimento temporário e 
imediato de uma pessoa que está ferida ou que adoece repentinamente, bem como 
se insere o atendimento no domicílio quando não se pode ter acesso a uma equipe 
de resgate ou enquanto os técnicos em emergência médica não chegam ao local 
(HAFEN; KEITH; KATHYN, 2002).
Já quando ocorrem casos de maior gravidade, como paradas cardiorrespirató-
rias, queimaduras mais severas, infartos, cortes profundos, acidentes de diferentes 
natureza envolvendo a fratura óssea, dentre outros exemplos, a finalidade é prestar 
atendimento rápido a fim de manter a vida humana até que o atendimento do serviço 
especializado possa ser realizado.
Desse modo, alguns aspectos devem ser compreendidos:
• O socorrista: é uma atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, por 
meio da portaria n° 824, de 24 de junho de 1999. O socorrista é um profis-
sional que possui na sua prática laboral diversos treinamentos para atender à 
demanda diversificada que pode acontecer no dia a dia mais amplo. Esse pro-
fissional é um prestador de atendimento de baixa, média e alta complexidade;
• Urgência: nesse momento, faz-se necessário o encaminhamento o mais rápido 
possível ao âmbito hospitalar. O tempo gasto entre o momento em que a vítima 
é encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possível. Como, 
por exemplo, a parada cardiorrespiratória que pode ocorrer devido a diversos 
fatos como: afogamento, estrangulamento, sufocação, aspiração excessiva de 
gases venenosos, soterramento etc.;
• Emergência: é considerado quando a vítima se encontra em estado grave, ne-
cessitando de atendimento médico, embora não seja necessariamente urgente, 
nos casos de hemorragia e fratura, por exemplo;
• Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que necessitam 
de atendimento;
• Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não resultam pessoas mortas ou 
feridas, mas que pode oferecer risco futuro;
• Sinal: É a informação obtida a partir da observação da vítima;
• Sintoma: É a informação a partir de um relato da vítima.
Sabe-se que acidentes e intercorrências podem acontecer em qualquer ambiente, 
desse modo, a seguir vamos identificar alguns pontos importantes para a aplicabili-
dade dos primeiros socorros:
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UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
• É necessário checar o ambiente onde o acidente ou a intercorrência ocorreu: 
avalie os possíveis riscos, como se existem fios elétricos na proximidade, fogo, 
fumaça tóxica, gases, risco de correnteza (ambiente aquático). Vale ressaltar que 
ao prestar socorro, você também coloca sua vida em risco, pois você pode se 
tornar mais uma vítima da situação, sendo o mais correto aguardar o socorro e 
serviço de emergência especializado. O ambiente lhe dará informações e indi-
cativos do que pode ter causado o determinado acidente, caso você encontre a 
vítima e não saiba o que aconteceu com ela;
• Solicite ajuda especializada, ligue para os serviços de apoio oficial de emer-
gência e resgate. Assim, os primeiros socorros são apenas o início, e a vítima 
precisará de um cuidado sequencial com a chegada do socorro especializado;
• Se possível, cuide da vítima, lembrando que se faz necessário identificar os pos-
síveis riscos locais. Em diversas situações, além dos efeitos deletérios causados 
pelos acidentes, a atenção emocional é indispensável. Manter a vítima calma e 
comunicativa, caso ela esteja consciente e acordada, assim, faça com que ela 
perceba que você está ali por ela, e que a ajuda está a caminho. É fundamental 
que o indivíduo que esteja prestando socorro se mantenha calmo, a fim de 
transmitir esse sentimento à vítima. Evite o desespero e monitore os sinais vitais, 
sem esquecer de verificar a chegada do socorro especializado.
Trocando Ideias...
O Brasil possui alguns serviços de extrema importância para situações de emergências, 
desde a mais baixa até a mais alta complexidade, sendo eles:
• Corpo de Bombeiros (193): para retirar de algum lugar, por exemplo: água, desli-
zamentos, ferragens; 
• SAMU (192): Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – tem como finalidade pres-
tar o socorro em casos de emergência. É um serviço do governo federal, funciona 24 
horas por dia com equipes de profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, auxiliares 
de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clíni-
ca, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população; 
• Polícia (190): para acidentes de trânsito e/ou outras intercorrências; 
• Defesa Civil (199): A Defesa Civil é responsável em precaver, socorrer, assistir e aju-dar na recuperação da população em caso de desastres, sejam chuvas ou outras 
situações de risco.
Assim, vamos identificar a seguir algumas situações clássicas de primeiros so-
corros e como o socorro deve ser prestado.
Queimaduras
São caracterizadas por serem lesões causadas por elevadas temperaturas, 
substâncias corrosivas, líquidos e vapores quentes. Não podemos esquecer que as 
queimaduras podem ocorrer advindas de baixas temperaturas, frio intenso e por 
radiação, inclusive solar e elétrica. Quando apenas a pele é afetada, é conhecida 
como queimadura superficial. 
18
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No local da lesão, geralmente surgem vermelhidão, inchaço e bolhas. Se o tecido 
subcutâneo é atingindo, a queimadura se torna profunda, fazendo com que a pele 
fique com uma coloração mais avermelhada ou escura, podendo, inclusive, soltar 
água. Considerando a profundidade, as queimaduras são classificadas em:
• Primeiro grau: quando a lesão é a nível superficial. Sinais característicos: ver-
melhidão, inchaço e dor;
• Segundo grau: quando a ação do calor tem mais intensidade. Os sinais clínicos 
mais comuns: vermelhidão, surgimento de bolhas ou umidade na região afetada. 
O indivíduo pode relatar dores mais intensas;
• Terceiro grau: existe uma maior ruptura e destruição da pele. Atinge gordura, 
músculo e até ossos. Pela destruição das terminações nervosas, ocorre pouca ou 
nenhuma dor. A pele apresenta-se esbranquiçada ou carbonizada.
Primeiro Grau Segundo Grau
Epiderme
Derme
Hipoderme
Terceiro Grau
Figura 8 – Classifi cação das queimaduras de acordo com a profundidade da lesão.
Fonte: Adaptado de Getty Images
Quadro 1
Como proceder? 
Caso a vestimenta esteja em chamas, o correto é abafar as chamas com 
um cobertor ou uma toalha de tecido mais grosso. Manter o indivíduo 
na posição deitada; caso a roupa esteja molhada, faz-se necessário sua 
retirada imediata, pois o tecido pode manter o calor do líquido; Retire 
da área queimada qualquer roupa que esteja apertada e justa ao cor-
po. Não se esqueça de que as queimaduras podem causar inchaços; 
Cubra suavemente a queimadura com um pano limpo de tecido de 
algodão (lençol, fronha, fralda ou lenço). Evite tecidos sintéticos.
O que não fazer?
É expressamente proibido utilizar: óleo, manteiga, creme ou lo-
ção antisséptica; Caso você perceba que a roupa esteja grudada na 
pele queimada, não retire pedaços de roupa; Não mexa na quei-
madura, principalmente se a pele estiver perdendo o contato com 
a camada interna; Nunca arranque a pele; Caso perceba bolhas, 
não as fure; Não passe material felpudo ou chumaços de algodão.
Quando procurar
um médico? 
Quando a queimadura tiver mais de um palmo; Se a pele estiver 
com sinais anormais do seu padrão (cor acentuada e degradação, 
por exemplo); Quando você não souber identificar a gravidade da 
queimadura, em especial se tiver atingido rosto, mãos ou pés; Se, 
após três dias, a queimadura não começar a cicatrizar.
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UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Amplie seu conhecimento sobre exposição solar e insolação: “Insolação: conheça os peri-
gos da exposição excessiva ao sol”. Disponível em: https://youtu.be/GP2KwUYTPR8
Fraturas, Entorses, Luxações e Contusões
A fratura é a ruptura do tecido ósseo, enquanto a entorse ou distensão é uma lesão 
da articulação na qual os ligamentos são torcidos ou distendidos. A luxação é uma en-
torse mais grave. Aqui rompem-se não só os ligamentos, como também se descolam 
os ossos da articulação. É sempre difícil o diagnóstico sem a ajuda de uma radiografia.
Quadro 2
Sintomas de 
entorses e luxações 
Inchaço local; Aumento da temperatura na região afetada; Dificul-
dade ou impossibilidade de mover a parte afetada.
Sintomas 
de fratura
O paciente pode sentir a fratura ranger; Se o ferimento for muito 
grande, a fratura pode ficar exposta.
Como proceder 
nas entorses? 
Tire as roupas ou sapatos que possam comprimir a articulação afetada 
o mais rápido possível; Aplique compressas frias ou gelo para comba-
ter o inchaço; Imobilize a junta na posição mais confortável possível; 
Cuidado para não apertar muito a faixa. Se isso ocorrer, o paciente vai 
queixar-se de formigamento; Se a dor começar a diminuir, estimule 
movimentos suaves e progressivos da articulação comprometida.
Como proceder 
nas fraturas?
Se houver fraturas expostas, cubra-as com um pano limpo e faça a 
imobilização do membro afetado; Mantenha o paciente aquecido, 
sem exageros; Procure manter o paciente tranquilo e faça-o des-
cansar; Evite movimentos desnecessários. Não se esqueça de que 
a fratura pode provocar hemorragia interna, que se agrava com o 
movimento; Procure um ortopedista.
Como proceder 
nas luxações?
Procure manter a articulação afetada numa posição confortável; 
Se a luxação for de braço, procure prendê-lo junto ao corpo na po-
sição mais confortável. É a conhecida tipoia, feita de faixas largas 
de ataduras. Se a luxação for no pé, procure posição confortável, 
usando travesseiros ou almofadas. O uso de faixas largas é impor-
tante na imobilização da articulação; Não tente mover a parte que 
foi atingida, para não piorar o seu estado.
Fonte: Adaptado FRANGE, 2018
Intoxicações e Envenenamentos
Venenos ou toxinas são substâncias que, se introduzidas no corpo em quantidade 
suficiente, podem causar danos temporários ou permanentes. Os sinais e sintomas 
dependem da toxina e do modo como ela penetrou no organismo. Os causadores mais 
comuns são os remédios, quando tomados em excesso ou quando acompanhados 
de bebidas alcoólicas, produtos como materiais de limpeza, gasolina, tinta e outros. 
As crianças são, geralmente, as maiores vítimas do envenenamento com remédios e 
produtos caseiros. Existem três tipos principais de envenenamentos: por venenos en-
golidos ou absorvidos pela pele, os aspirados e os injetados (FRANGE, 2018).
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Como proceder? Não provoque o vômito se a vítima estiver inconsciente; Se a 
vítima estiver consciente, induza vômitos se o agente tóxico for medicamentos, plan-
tas, comida estragada, álcool, cosmético, veneno para ratos, água oxigenada etc.; Se 
a vítima começar a vomitar, coloque-a deitada de lado, no chão; Não dê nada para 
a vítima beber; Se os lábios ou a boca estiverem queimados, resfrie-os com água ou 
leite frio; Mantenha-se atento à respiração da vítima; Aguarde orientação médica. 
Ao conduzir a vítima ao hospital, não se esqueça de levar a embalagem do produto 
ingerido; Caso você não tenha a embalagem ou pista sobre o produto ingerido, leve 
uma amostra do vômito, pois a identificação do veneno pode ajudar no tratamento.
Picadas de Animais Peçonhentos
Mantenha a vítima deitada para evitar que o veneno seja absorvido rapidamente; 
Se a picada for na perna ou no braço, esses membros deverão ficar em posição 
elevada; A vítima deve ser levada imediatamente, deitada, para um serviço de saúde 
mais próximo; Sempre que possível, leve o animal para ser identificado. Não amarre; 
Não corte, nem fure; Não dê nada para beber ou comer; Os sintomas mais comuns 
são: náuseas, vômitos, salivação, tremores e até convulsão. Podem ocorrer altera-
ções cardíacas, de pressão arterial, respiratórias e choque. O que não fazer? Não dê 
álcool à vítima; Não dê sedativos ou aspirina; Não faça ferimentos adicionais para 
drenar; Não coloque torniquete nem tente sugar o veneno.
Saiba como se prevenir de acidentes com animais peçonhentos.
Disponível em: https://bit.ly/371Ruef
Choque Elétrico
O choque elétrico é causado, geralmente, por altas descargas, e é sempre grave, 
podendo provocar distúrbios na circulação sanguínea e até levar à parada cardiorres-
piratória. Como se manifesta? Dependendo das condições da vítima e das caracterís-
ticas da corrente elétrica, o acidentado pode apresentar: sensação de formigamento; 
contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e dolorosas; inconsciência; 
dificuldade respiratória ou parada respiratória; alteração do ritmo cardíaco ou parada 
cardíaca; queimaduras; traumatismos, como fraturase rotura de órgãos internos; No 
acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada à distân-
cia. É importante distinguir o acidente por corrente de alta voltagem daqueles por 
corrente de baixa voltagem. Ao socorrer uma vítima de acidente com alta voltagem, 
nunca se aproxime antes de ter certeza de que a energia foi interrompida.
Corpos Estranhos e Asfixia
O engasgamento é ocasionado pela introdução de corpos sólidos que podem se locali-
zar na laringe, impedindo total ou parcialmente a passagem de ar. As pessoas geralmente 
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UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
engasgam com pedaços de alimentos que não foram bem mastigados, ou quando tomam 
muita bebida alcoólica. Pedaços de carne não muito bem triturados pelos dentes são os 
principais causadores de engasgamento em adultos. Obstruções da garganta costumam 
ocorrer ainda com pessoas que usam próteses dentárias, principalmente quando essas se 
soltam na hora de comer. A manobra de Heimlich é uma clássica técnica de primeiros 
socorros, sendo bastante utilizada em casos de emergência em situações em que as vias 
respiratórias estão comprometidas, impedindo a pessoa de respirar.
A pessoa engasgada apresenta três sinais clássicos: ela não fala, não tosse e não 
respira. Além do mais, ela sempre prende a garganta com as mãos. Essa reação é 
conhecida como “sinal do engasgo”. Ao socorrer, você pode se deparar com a vítima 
consciente ou inconsciente. 
Procedimento para situações de engasgamento em crianças: https://bit.ly/36QvvXA
Você sabe como prestar primeiro socorros à vítima de sangramento? Amplie seu conhecimento 
assistindo ao vídeo a seguir: “DICASAMUDF – Sangramento – Primeiros Socorros”. 
Disponível em: https://youtu.be/_xICY4VBTfw
Observe a seguir as técnicas a serem utilizadas conforme a faixa etária:
Figura 9 – Procedimento para situações de engasgamento em adultos
Fonte: Adaptado de anrbrasil.org.br
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Parada Cardiorespiratória (PCR)
A parada cardiorrespiratória pode ocorrer em decorrência de diversas situações, 
como, por exemplo, em pacientes com doenças cardíacas e respiratórias, engasgos, 
choques, afogamentos, alergias, dentre outras. A vítima, ao ser acometida pela pa-
rada cardiorrespiratória, demonstrará ausência de respiração e também de pulsação, 
além de inconsciência, pele frígida e pálida. Na região da boca, os lábios e as unhas 
ficam com um tom cianótico, ou seja, de cor azulada. 
Para que a vida possa ser preservada, faz-se necessário manter um fluxo de oxi-
gênio para a região cerebral. O órgão que mantém esse suprimento é o coração. Se 
esse órgão parar, ocorrerá a morte, a menos que se tomem medidas urgentes. Exis-
te um aparelho chamado desfibrilador, que faz parte dos equipamentos de muitas 
ambulâncias, capaz de reabilitar as funções do coração. A manobra de atendimento 
da parada cardiorrespiratória é conhecida como reanimação, devendo ser realizada 
sobre o osso do meio do peito (esterno), na altura entre os mamilos.
Você conhece o funcionamento do desfibrilador? “Desfibrilação – Cardio”. 
Disponível em: https://youtu.be/kKGAKoE258U
Figura 10 – Procedimento para PCR
Fonte: Divulgação
Saiba como é realizada a ressuscitação cardiopulmonar assistindo ao vídeo a seguir: 
“Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) | Primeiros socorros”. 
Disponível em: https://youtu.be/WoB0AQ2aqgA
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UNIDADE Riscos, Prevenção de Riscos e Primeiros Socorros
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Coronavírus: como fica a Biossegurança de Fisios e TOs? | Fisio e TO PodCast #51
https://youtu.be/KUXhJXbFZQ0
 Leitura
Biossegurança e Gerenciamento de Resíduos – Atualizações
https://bit.ly/3lNA3Ch
Segurança no Ambiente Hospitalar
https://bit.ly/3jWhcEu
Manual de Protocolos de Suporte Básico de Vida
https://bit.ly/2GXetMB
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Referências
BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 
BRASIL. Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 NR – 5. Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes. In: Segurança e Medicina do Trabalho. 29. ed. São 
Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).
________. Segurança do paciente em serviços de saúde – Limpeza e desinfec-
ção de superfícies. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 
Brasília, 2010.
CAVALCANTE, N. J. F.; MONTEIRO, A. L. C. M.; BARBIERI, D. D. Programa 
Estadual DST/AIDS. 2. ed. São Paulo: SES de São Paulo, 2003.
FRANGE, P. Manual dos Primeiros Socorros: o que fazer quando o socorro não 
chega? 2018. Disponível em: <https://issuu.com/maicon.moura/docs/manual_pri-
meiros_socorros>. Acesso em: 12/06/2020.
HAFEN, B. Q; KEITH, K. J; KATHYN. F. Primeiros Socorros para Estudantes. 
7. Ed. São Paulo: Editora Manole, 2002.
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