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HIPERTIREOIDISMO

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O termo hipertireoidismo se aplica às
doenças caracterizadas por
hiperfunção da glândula tireoide, e o
termo tireotoxicose se refere às
manifestações clínicas, podendo
estar presente sem haver
hipertireoidismo
 A doença de Graves é a causa mais comum
de tireotoxicose (60 a 80%), seguida por bócio
multinodular tóxico (BMNT: 10 a 30%),
adenoma tóxico (2 a 10%) e tireoidites 
O aumento do consumo de oxigênio com
hipermetabolismo acarreta perda de peso e
disfunção muscular.
É observada uma correlação entre os níveis
hormonais e a apresentação clínica. 
O aumento do metabolismo celular leva à
produção de energia e ao aumento da
termogênese, com as manifestações clínicas de
intolerância ao calor, sudorese, pele quente e
úmida. 
Em idosos, no entanto, o 
quadro clínico pode ser ausente ou discreto,
manifestando-se por meio de arritmias
cardíacas (fibrilação atrial [FA]) ou depressão
(hipertireoidismo apático).
Observa-se aumento do inotropismo, da
contratilidade e da frequência cardíaca (FC) e
redução da resistência vascular periférica,
com consequente aumento do débito cardíaco
(DC).
A avaliação inicial deve incluir história clínica
e exame físico cuidadoso, com o objetivo de
buscar o diagnóstico e estabelecer a sua
etiologia. 
 β-bloqueadores devem ser considerados em
pacientes sintomáticos, com suspeita ou
diagnóstico de tireotoxicose. Estes diminuem os
sintomas de ativação adrenérgica
medicamentos antitireoideanos
outras terapias (iodo radioativo,
tireoidectomia)
 No BMNT e no adenoma tóxico, o controle do
hipertireoidismo por meio do uso de
antitireoideanos é temporário, e o tratamento de
escolha deve ser a ablação com 131I ou
tireoidectomia
 
 O metimazol e propiltiouracil, agem inibindo a
síntese de hormônios pela tireoide por meio da
interferência na utilização do iodeto e na reação
de acoplamento, ambas as reações catalisadas
pela peroxidase tireoideana.
metimazol
propiltiouracil
O metimazol é o medicamento de primeira escolha
na maioria dos pacientes com doença de Graves,
ficando o propiltiouracil como o medicamento de
escolha para gestantes no primeiro trimestre.
 
Qual a emergência clínica relacionada
a esse quadro?
 
Crise Tireotóxica: seus critérios diagnósticos
incluem presença de fator desencadeante,
disfunção gastrintestinal, diarreia, vômitos ou
icterícia; alterações neurológicas; taquicardia
ou insuficiência cardíaca; e hipertermia.
 O tratamento deve ser instituído antes
mesmo da confirmação laboratorial da
tireotoxicose, tendo em vista alta
mortalidade e inclui, basicamente, medidas de
suporte, uso de glicocorticoides,
antitireoideanos em altas doses e beta
bloqueadores.

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