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Conceito É a função do Estado, na qual ele aplica o direito aos casos concretos que lhe são submetidos, com o fim de solucionar os conflitos de interesse. Obs: Casos de jurisdição sem lide ➔ “demanda necessária” Ex.: Anulação de casamento, que o resultado só pode ser produzido através de um processo jurisdicional, mesmo que não haja lide entre os interessados. Características ♥ Inércia – Estado (representado pelo juiz) só pode exercer a função jurisdicional se for provocado. Consequência da inércia: necessidade de congruência entre a demanda e o resultado do processo. Não podendo ser mais amplo. ♥ Substitutividade – Jurisdição é uma função estatal exercida em razão da vedação da autotutela, ou seja, não é autorizado que cada pessoa pratique por via própria os atos necessários à satisfação dos seus interesses, incumbindo ao Estado exercer a jurisdição e praticar os atos necessários à satisfação do Direito. ♥ Natureza declaratória – Através da jurisdição, o Estado não cria direitos subjetivos, mas reconhece direitos preexistentes. Sendo a atividade jurisdicional declaratória de direitos. Classificação ♥ Jurisdição voluntária – atividade de natureza jurisdicional exercida em processos cujo objeto seja uma pretensão à integração do negócio jurídico, uma vez que há negócios jurídicos que dependem de um ato judicial que o complemente para poder aperfeiçoa- lo. Não há interesse resistido. Ocorre, por exemplo, nos casos de interdição ou em casos de divórcio consensual de um casal com filhos incapazes, onde o negócio jurídico só é válido depois de ser aprovado judicialmente. ♥ Jurisdição contenciosa – Será que a que “não for voluntária”, ou seja, formulado qualquer pedido que não seja de mera integração de negócio jurídico, deverá ser instaurado um processo de jurisdição contenciosa. Havendo lide. Citrapetita – menos que o pedido Ultrapetita – além do pedido Extrapetita – diverso do pedido
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