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Terceira semana gestacional Roteiro: - Gastrulação - Linha primitiva - Processo notocordal - Alantoide - Neurulação - Somitos - Celoma intraembrionario - Sistema cardiovascular inicial - Vilosidades coriônicas O desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário trilaminar durante a terceira semana é caracterizado por: • Aparecimento da linha primitiva. • Desenvolvimento da notocorda. • Diferenciação das três camadas germinativas. A 3ªs de desenvolvimento coincide com a semana seguinte à ausência da menstruação. Aprox. 5s após o último período menstrual normal, a USG pode detectar uma gravidez. GASTRULAÇÃO > Processo pelo qual três camadas germinativa - precursoras de todos os tecidos embrionários e orientação axial - são formadas. ● Disco bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar. Ocorrem mudanças na forma celular, reorganização, movimento e alterações nas propriedades de adesão celulares que contribuem para esse processo. > É o início da MORFOGÊNESE e o evento mais importante da 3ªs. ● Proteínas morfogenéticas ósseas e outras moléculas de sinalização como FGF, Shh (sonic hedgehog), Tgifs e Wnts possuem uma participação de extrema importância na gastrulação. > As camadas germinativas e seus respectivos tecidos: 1. ECTODERMA: origem à epiderme, aos SNC e SNP, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos conjuntivos da cabeça. 2. ENDODERMA é a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao trato digestório (fígado e pâncreas). 3. MESODERMA dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos. APARECIMENTO DA LINHA PRIMITIVA > primeiro sinal morfológico da gastrulação. > ocorre na superfície do epiblasto do disco embrio bilaminar. > INÍCIO 3ªs: faixa linear espessada aparece caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal do disco. > resultado de proliferações e movimentos das cels. do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. > com seu aparecimento, é possível identi�car o eixo craniocaudal, extremidades cranial e caudal, superfícies dorsal e ventral do embrião. ● Conforme se alonga pela adição de células a sua extremidade caudal, a extremidade cranial prolifera para formar o nó primitivo. > Um sulco estreito se desenvolve na linha primitiva: sulco primitivo - sendo continuo com uma pequena depressão próx. do nó primitivo - fosseta primitiva. RESULTAM DA INVAGINAÇÃO DAS CELS. EPIBLÁSTICAS. > Pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva, as células migram de sua superfície profunda para formar o mesênquima, um tecido conjuntivo embrionário formado por pequenas células fusiformes, frouxamente organizadas em uma matriz EC de �bras colágenas (reticulares) esparsas. ● O mesênquima forma os tecidos de sustentação do embrião, assim como a maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e a trama de tecido conjuntivo das glândulas. ● Uma parte do mesênquima forma o mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que forma o mesoderma intraembrionário. As células do epiblasto (incluindo as do no primitivo e de outras partes da linha primitiva) deslocam o hipoblasto: endoderma embrionário - teto da vesícula umbilical. ● As cels. remanescentes do epiblasto formam o ectoderma embrionário. Algumas pesquisas sugerem que moléculas de sinalização da superfamília do fator transformador de crescimento β induzem a formação do mesoderma. ● A ação combinada de outras moléculas sinalizadoras (Wnt3a, Wnt5a e FGFs) também participam especi�cando os destinos da camada germinativa. As células mesenquimais derivam da ampla migração da linha primitiva. Essas células pluripotentes se diferenciam em diversos tipos celulares, como os �broblastos, os condroblastos e os osteoblastos. Em resumo, as células do epiblasto, por meio do processo de gastrulação, dão origem a todas as três camadas germinativas no embrião, os primórdios de todos os seus tecidos e órgãos. DESTINO DA LINHA PRIMITIVA A linha primitiva forma ativamente o mesoderma pelo ingresso de células até o início da 4ªs; depois disso, a produção do mesoderma desacelera. ● diminui em tamanho relativo e torna-se uma estrutura insigni�cante na região sacrococcígea do embrião. Normalmente, sofre mudanças degenerativas e desaparece no �nal da 4ªs. PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA > Algumas células mesenquimais migram através da linha primitiva e, como consequência, adquirem os destinos de célula mesodérmica. ● Essas células então migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva, formando um cordão celular mediano, o processo notocordal. Esse processo logo adquire um lúmen, o canal notocordal. O processo notocordal cresce cranialmente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal, uma pequena área circular de células endodérmicas cilíndricas no qual o ectoderma e o endoderma se fundem. > O mesoderma pré-cordal é uma população mesenquimal que tem origem na crista neural, localizada rostralmente à notocorda. ● A placa pré-cordal dá origem ao endoderma da membrana bucofaríngea, localizada no futuro local da cavidade oral. Ela funciona como um centro sinalizador (Shh e PAX6) para o controle do desenvolvimento das estruturas cranianas, incluindo o prosencéfalo e os olhos. > As células mesenquimais da linha primitiva e do processo notocordal migram lateral e cranialmente, se misturando com outras células mesodérmicas, entre o ectoderma e o endoderma, até alcançarem as margens do disco embrionário. ● São contínuas com o mesoderma extra embrionário que reveste o âmnio e a vesícula umbilical. ● Algumas células mesenquimais da linha primitiva que têm destinos mesodérmicos, migram cranialmente em cada lado do processo notocordal e ao redor da placa pré-cordal - se encontram para formar o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica, na qual o primórdio do coração começa a se desenvolver no �nal da 3ªs. > Região caudal da linha primitiva: Tem-se uma área circular - membrana cloacal - indica o f uturo local do ânus. ● Disco permanece bilaminar nessa região e na membrana bucofaríngea devido à fusão do ectoderma e do endoderma, impedindo a migração de células mesenquimais entre eles. > Por volta da metade da 3ªs, o mesoderma intra embrionário separa o ectoderma e o endoderma em todos os lugares, exceto: • Cranialmente, na membrana bucofaríngea. • Plano mediano da região cranial até o nó primitivo, onde o processo notocordal está localizado). • Caudalmente, na membrana cloacal. Os sinais instrutivos da região da linha primitiva induzem as células precursoras notocordais a formar a notocorda, uma estrutura celular semelhante a um bastão. ❖ O mecanismo molecular que induz essas células envolve (pelo menos) a sinalização Shh da placa ventral do tubo neural. A NOTOCORDA • De�ne o eixo longitudinal primordial do embrião e dá a ele alguma rigidez. • Fornece sinais que são necessários para o desenvolvimento das estruturas musculoesqueléticas axiais e do (SNC). • Contribui para a formação dos discos intervertebrais localizados entre corpos vertebrais adjacentes. Inicialmente, o processo notocordal se alonga pela invaginação das células da fosseta primitiva. > Fosseta primitiva é um aprofundamento que se desenvolve e se estende para dentro do processo notocordal formando o canal notocordal. O processo notocordal se torna um tubo celular que se estende cranialmente a partir do nó primitivo até a placa pré-cordal. > O assoalho do processo notocordal se funde com o endoderma subjacente > camadas f usionadas se degeneram > aberturas no processo notocordal- comunicação do canal notocordal com a vesícula umbilical. > As aberturas tornam-se con�uentes e o assoalho do canal notocordal desaparece, havendo a formação da placa notocordal - achatada e sulcada. > NA EXTREMIDADE CRANIAL: cels. da placa notocordal proliferam e sofrem dobramento - formando a notocorda. > Porção proximal do canal notocordal: canal neuroentérico - comunicação entre cavidade amniótica/vesícula umbilical. Com a formação completa da notocorda, esse canal se fecha. > A notocorda se destaca do endoderma da vesícula umbilical, voltando a ser uma camada contínua. ● Se estende da membrana bucofaríngea até o nó primitivo. ● Se degenera com a formação dos corpos vertebrais, mas uma pequena porção persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral. > Funciona como um indutor primário no embrião inicial: ● Desenvolvimento notocorda > induz ectoderma sobreposto a se espessar e formar a placa neural - primórdio do SNC. ALANTOIDE Aparece aprox. 16° dia como um pequeno divertículo (evaginação) da parede caudal da vesícula umbilical, que se estende para o pedículo de conexão. > permanece muito pequeno, mas o mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e forma os vasos sanguíneos que servirão à placenta. > A porção proximal do divertículo do alantoide persiste durante a maior parte do desenv. como um cordão, o úraco, que se estende da bexiga até a região umbilical. O úraco é representado nos adultos pelo ligamento umbilical mediano. > Vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias umbilicais. NEURULAÇÃO É o processo envolvido na formação da placa neural e das pregas neurais e no fechamento das pregas para formar o tubo neural. PLACA E TUBO NEURAL Conforme a notocorda se desenvolve, ela induz o ectoderma acima dela, a se espessar e formar uma placa neural alongada de células epiteliais espessas. > O neuroectoderma da placa dá origem ao SNC, o encéfalo e a medula espinhal. ● É fonte de várias outras estruturas, como a retina. > Inicialmente, a placa neural corresponde em comprimento à notocorda subjacente. Ela surge: - rostralmente (extremidade da cabeça) ao nó primitivo - dorsalmente (posterior) à notocorda e ao mesoderma adjacente a ela. Conforme a notocorda se alonga, a placa neural se amplia e �nalmente se estende cranialmente até a membrana bucofaríngea. Posteriormente, a placa neural se estende além da notocorda. > Aprox. no 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central para formar o sulco neural mediano longitudinal, com as pregas neurais em ambos os lados. ● As pregas neurais se tornam particularmente proeminentes na extremidade cranial do embrião e são o primeiro sinal do desenvolvimento do encéfalo. ● Final da 3ªs: pregas neurais se movem e fundem-se - transformando a placa neural em tubo neural: primórdios das vesículas encefálicas e da medula espinhal. ● O tubo neural se separa do ectoderma super�cial assim que as pregas neurais se fundem. > Células da crista neural: ● Sofrem transição de epitelial para mesenquimal e migram à medida que as pregas neurais se encontram ● As margens livres do ectoderma de superfície (ectoderma não neural) se fundem, de modo que essa camada se torna contínua sobre o tubo neural e no dorso do embrião. Em seguida, o ectoderma super�cial se diferencia na epiderme. A neurulação se completa durante a 4ªs. FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL > Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, algumas cels. neuroectodérmicas situadas ao longo da margem interna de cada prega neural perdem a sua a�nidade epitelial e a ligação às células vizinhas. > Conforme o tubo neural se separa do ectoderma super�cial, as células da crista neural formam uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma super�cial acima. ● A sinalização Wnt/β-catenina ativa o gene homeobox GBX2 e é fundamental para o desenvolvimento da crista neural. > A crista neural logo se separa porção direita e esquerda, e estas se deslocam para os aspectos dorsolaterais do tubo neural; ● nesse local elas dão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos. > Em seguida, as células da crista neural se movem tanto para dentro quanto sobre a superfície dos somitos. > A diferenciação e a migração das células da crista neural são reguladas por interações moleculares de genes especí�cos (p. ex., FOXD3, SNAIL2, SOX9 e SOX10), moléculas de sinalização e fatores de transcrição. > As células da crista neural dão origem aos gânglios espinhais (gânglios da raiz dorsal) e aos gânglios do SNA. ● Gânglios dos nervos cranianos V, VII, IX e X também são parcialmente oriundos dessas células. ● Formam também bainhas de neurilema dos nervos periféricos e contribuem para formação das leptomeninges. A aracnóide-máter e a pia-máter. ● Formação das células pigmentares, da medula da adrenal, e muitos outros tecidos > Interações celulares dentro do epitélio de superfície e entre ele e o mesoderma subjacente são necessárias para estabelecer os limites da placa neural e especi�car os locais onde ocorrerá a transformação epitelial-mesenquimal. ● Mediadas pelas proteínas morfogenéticas ósseas e pelos sistemas de sinalização Wnt, Notch e FGF. ● Moléculas como as efrinas também são importantes para orientar os �uxos especí�cos da migração das células da crista neural. Muitas doenças humanas resultam de defeitos na migração e/ou diferenciação das células da crista neural DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial. > Próx. ao nó primitivo, essa população celular aparece como uma coluna espessa e longitudinal de células.. ● Cada coluna é contínua lateralmente com o mesoderma intermediário, que gradualmente se estreita em uma camada de mesoderma lateral. > O mesoderma lateral: contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical e o âmnio. > Próximo ao �nal da 3ªs, o mesoderma paraxial se diferencia, se condensa e começa a se dividir em corpos cubóides pareados, os somitos - que se formam em uma sequência craniocaudal. ● Esses blocos de mesoderma estão localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento. ● Cerca de 38 pares de somitos se formam durante o período somítico do desenvolvimento humano (dias 20 a 30). ● O tamanho e a forma dos somitos são determinados pelas interações celulares. Ao �nal da 5ªs, 42 a 44 pares de somitos estão presentes. ● Os somitos formam elevações na superfície do embrião e são um pouco triangulares em secções transversais. ● Como são bem proeminentes durante a 4ª e a 5ªs, são utilizados como um dos critérios para a determinação da idade do embrião. . > Os somitos surgem primeiro na futura região occipital da cabeça do embrião. ● Logo se desenvolvem craniocaudalmente e dão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como à derme da pele adjacente. ● O primeiro par de somitos aparece a uma pequena distância caudal do local em que o placoide ótico se forma. ● Os axônios motores da medula espinhal inervam as células musculares nos somitos, um processo que necessita da correta orientação dos axônios da medula espinhal para as células-alvo apropriadas. > A formação dos somitos a partir do mesoderma paraxial envolve a expressão dos genes da via de sinalização Notch, dos genes HOX e outros fatores de sinalização. > A formação dos somitos a partir do mesoderma paraxial é precedida pela expressão de fatores de transcrição forkhead FoxC1 e FoxC2, e o padrão segmentar craniocaudal dos somitos é regulado pela via de sinalização Delta-Notch. ● Um oscilador ou relógio molecular foi proposto como o mecanismo responsável pela sequencia ordenada dos somitos. DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA EMBRIONÁRIO > O primórdio do celoma intraembrionário (cavidade do corpo do embrião) aparece como espaços celômicos isolados no mesoderma intraembrionário lateral e no mesoderma cardiogênico (coração em formação). Esses espaços logo coalescem para formar uma única cavidadeem formato de ferradura, o celoma intra embrionário- que divide o mesoderma lateral em duas camadas: 1. somática ou parietal de mesoderma lateral localizado abaixo do epitélio ectodérmico, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio. 2. camada esplâncnica ou visceral de mesoderma lateral localizado adjacente ao endoderma, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical. > O mesoderma somático e o ectoderma embrionário acima formam a parede do corpo do embrião ou somatopleura. > O mesoderma esplâncnico e o endoderma embrionário abaixo formam o intestino embrionário ou esplancnopleura. DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR > No �nal da 2ªs, a nutrição do embrião é obtida a partir do sangue materno pela dif usão através do celoma extraembrionário e da vesícula umbilical. > No início da 3ªs, a formação dos vasos sanguíneos começa no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical, do pedículo de conexão e do córion. ● Os vasos sanguíneos embrionários começam a se desenvolver aproximadamente 2 dias depois. ● A formação inicial do sistema cardiovascular se deve pela necessidade crescente por vasos sanguíneos para trazer oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através da placenta. > Durante a terceira semana, se desenvolve uma circulação uteroplacentária primordial. VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE Formação do sistema cardiovascular se dá por esses dois processos: 1. VASCULOGÊNESE: formação de novos canais vasculares pela união de precursores individuais celulares (angioblastos). 2. ANGIOGÊNESE: formação de novos vasos pelo brotamento e rami�cação de vasos preexistentes. > A formação de vasos sanguíneos no embrião e nas membranas extraembrionárias, durante a 3ªs, começa quando as células mesenquimais se diferenciam em precursores das células endoteliais, ou angioblastos (células formadoras de vasos). ● Os angioblastos se agregam para formar aglomerados celulares angiogênicos isolados, ou ilhotas sanguíneas, que são associados à vesícula umbilical ou com os cordões endoteliais dentro do embrião. ● Pequenas cavidades aparecem dentro das ilhotas sanguíneas e dos cordões endoteliais pela con�uência das fendas intercelulares. > Os angioblastos se achatam para formar as células endoteliais que se organizam ao redor das cavidades das ilhotas sanguíneas para formar o endotélio. ● Muitas dessas cavidades revestidas por endotélio se fundem e formam uma rede de canais endoteliais (vasculogênese). ● Vasos se rami�cam nas áreas adjacentes por meio do brotamento endotelial (angiogênese) e se fundem com outros vasos. > As células mesenquimais ao redor dos vasos sanguíneos endoteliais primitivos se diferenciam nos elementos de tecido muscular e tecido conjuntivo da parede dos vasos sanguíneos. > As células sanguíneas se desenvolvem a partir de células endoteliais especializadas (epitélio hematogênico) dos vasos à medida que eles crescem na vesícula umbilical e no alantoide ao �nal da 3ªs e depois em locais especializados ao longo da aorta dorsal. ● Células sanguíneas progenitoras também se originam diretamente de células-tronco hematopoiéticas. ● A formação do sangue (hematogênese) não começa no embrião até a 5ªs. Primeiro, ela ocorre ao longo da aorta e, depois, em várias regiões do mesênquima embrionário, principalmente no fígado e no baço, na medula óssea e nos linfonodos. ● As hemácias fetais e adultas são derivadas de células progenitoras hematopoiéticas. SISTEMA CARDIOVASCULAR PRIMITIVO O coração e os grandes vasos se formam a partir das células mesenquimais na área cardiogênica. > Os canais longitudinais e pareados revestidos por células endoteliais, ou tubos cardíacos endocárdicos, se desenvolvem durante a 3ªs e se fundem para formar o tubo cardíaco primitivo. > O coração tubular se une aos vasos sanguíneos do embrião, do pedículo de conexão e da vesícula umbilical para formar o sistema cardiovascular primitivo. > Ao �nal da 3ªs, o sangue está circulando e o coração começa a bater no 21° ou 22° dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos a alcançar um estado f uncional. Os batimentos cardíacos embrionários podem ser detectados ao se realizar uma USG com Doppler durante a 4ªs, aprox. 6 s após o último período menstrual normal. Desenvolvimento placentário - Vilosidades coriônicas secundárias: possuem um núcleo central de mesênquima circundado por uma camada interna de citotrofoblasto e outra externa de sinciciotrofoblasto. Desenvolvem-se pelo 16º dia, quando as vilosidades primárias são invadidas por TC frouxo do mesênquima coriônico. Recobrem toda a superfície do saco coriônico. - terciárias: formadas ao �nal da 3ªs, quando as vilosidades 2ª tornam-se vascularizadas com vasos sanguíneos que se desenvolveram nos núcleos de TC. A medida que as vilosidades 3ª vão se formando, as células citotrofoblastos continuam crescendo pelo sinciciotrofoblasto, até encontrarem o endométrio materno, onde há prolongamentos semelhantes que crescem a partir de vilosidades vizinhas: concha trofoblástica. Esta é interrompida apenas nos locais onde há vasos maternos que se comunicam com os espaços intervilosos. ❖ As vilosidades coriônicas se formam continuamente por toda a gestação, a partir dos brotos trofoblásticos. ❖ Podem �car livres: vilosidades �utuante no espaço interviloso; ou crescer do lado materno da placenta: vilosidades tronco principais ou vilosidades de ancoragem. ❖ O crescimento da placenta f utura se dá pelo desenvolvimento da camada intersticial da concha trofoblastica. ❖ A camada de citotrofoblasto parece descontínua e em algumas regiões os núcleos do sinciciotrofoblasto formam nós sinciciais. O número de nós aumenta com a IG da placenta e pode avaliar a maturidade vilosa. Ademais, pode estar correlacionado com condições patológicas (perfusão útero placentária de�ciente). ESTROMA DE TC DAS VILOSIDADES ● Células mesenquimatosas ● Células reticulares ● Fibroblastos ● Mio�broblastos ● Células musculares lisas ● Células apresentadoras de antígenos placentárias fetais (macrófagos) / Hofbauer. ⤿ células fetais que participam das reações imunes inatas placentárias. Quando há presença de antígeno, proliferam e suprarregulam receptores de superfície especí�cos que reconhecem e se ligam a uma variedade de patógenos. ⤿ comuns na placenta inicial. ⤿ quando estimuladas, aumentam o nº de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade II (MHC II). ⤿ vacúolos: lipídios, glicosaminoglicanos e glicoproteínas. Placentas infectadas por HIV: o vírus se encontra principalmente nas CAA placentárias fetais e no sinciciotrofoblasto. FINAL DA TERCEIRA SEMANA, com ~21 dias, o sangue começa a circular através do sistema cardiovascular embrionário e das vilosidades. ⤿ espaços intervilosos: local para troca de nutrientes, produtos e intermediários metabólicos e resíduos entre mãe e feto. ● Durante as primeiras 8s, as vilosidades recobrem toda a superfície coriônica. ● À medida que o crescimento prossegue, as vilosidades na decídua capsular degeneram, produzindo uma superfície lisa ~ avascular: CÓRION LISO. ● Vilosidades adjacentes a decídua basal aumentam rapidamente de tamanho e nº e tornam-se muito rami�cadas: CÓRION VILOSO ou FRONDOSO.
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