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FMUSP2021-Cirurgia_Geral_R3-prova

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CIRURGIA GERAL AVANÇADA 
 
 
INSTRUÇÕES 
 
 
 
• Verifique se este CADERNO DE QUESTÕES contém 120 questões de múltipla escolha. 
 
• Caso não esteja completo, informe imediatamente o fiscal da sala. Não serão aceitas 
reclamações posteriores. 
 
• Escreva seu nome completo, sala, carteira e assine no campo indicado. 
 
• Utilize caneta de tinta preta ou azul. 
 
• Responda as questões de múltipla escolha na FOLHA OBJETIVA. 
 
• Não será permitida qualquer espécie de consulta nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
 
 
 
 
 
As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação. 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
Boa prova! 
 
 
03/Janeiro/2021 
 
Nome do Candidato: 
 
_________________________________________ 
 
 
 
_________________________________________ 
ASSINATURA 
 
SALA: CARTEIRA: 
RESIDÊNCIA MÉDICA - 2021 
C
A
D
E
R
N
O
 
D
E
 
Q
U
E
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T
Õ
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Página 2/28 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 3/28 
QUESTÃO 01 
Paciente de 49 anos com antecedente de doença do refluxo 
gastroesofágico. Endoscopia digestiva alta demonstra esofagite 
Los Angeles C e hérnia de hiato por deslizamento com 4cm de 
extensão. Ao exame físico abdominal, sem dor à palpação ou 
visceromegalias palpáveis. IMC: 24,9kg/m2. Após uso de 
omeprazol em dose otimizada, apresenta importante melhora dos 
sintomas, apesar de alguns episódios de disfagia. Com relação 
ao caso, assinale a melhor alternativa: 
 
(A) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser 
proposto após realizar estudo radiológico contrastado de 
esôfago, estômago e duodeno. 
(B) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser 
proposto após realizar estudo radiológico contrastado de 
esôfago, estômago e duodeno e manometria esofágica. 
(C) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser 
proposto sem necessidade de mais exames 
complementares. 
(D) O tratamento cirúrgico está contraindicado, já que o 
paciente teve melhora dos sintomas após tratamento 
medicamentoso. 
 
QUESTÃO 02 
Paciente em investigação de megaesôfago chagásico apresenta 
estudo radiológico contrastado de esôfago, estômago e duodeno 
com ondas terciárias e diâmetro máximo do esôfago de 5cm. 
Manometria mostra aperistalse esofágica. Qual o melhor 
tratamento nesse momento? 
 
(A) Esofagectomia em 3 campos. 
(B) Tratamento medicamentoso. 
(C) Cardiomiotomia com fundoplicatura. 
(D) Esofagectomia transhiatal. 
 
QUESTÃO 03 
Paciente com doença de refluxo gastresofágico, em seguimento 
de Esôfago de Barrett, apresenta disfagia rapidamente 
progressiva. Realizada a endoscopia digestiva alta com 
visualização de lesão de 32cm a 38cm da arcada dentária 
superior (ADS), sendo a transição esofagogástrica a 40 cm da 
ADS. Conforme a classificação topográfica de Siewert, como 
classificar esta lesão? 
(A) Tipo 1. 
(B) Tipo 2. 
(C) Tipo 3. 
(D) Lesão não passível de classificação. 
 
QUESTÃO 04 
Homem, 60 anos, com diagnóstico de carcinoma espinocelular 
de esôfago médio. Foi submetido a tratamento neoadjuvante com 
quimio e radioterapia. Realizado re-estadiamento clínico com 
tomografia de pescoço, tórax, abdome e pelve, negativo para 
metástases e endoscopia demonstra retração cicatricial em 
topografia do tumor, com biópsias negativas para neoplasia. Qual 
a melhor conduta para o caso nesse momento? 
(A) Novo estadiamento clínico em 6 meses. 
(B) Ultrassom endoscópico com biópsias seriadas. 
(C) Radioterapia complementar. 
(D) Esofagectomia transtorácica com esôfago-gastro 
anastomose. 
 
 
 
QUESTÃO 05 
Homem, 44 anos, com perda ponderal não quantificada há 6 
meses e sensação de empachamento progressivo com vômitos 
recorrentes. Endoscopia digestiva alta mostra lesão subepitelial 
a 1cm de piloro, em grande curvatura de antro gástrico. 
Ultrassom endoscópico demonstra lesão subepitelial de 5cm de 
diâmetro sugestiva de tumor gastrointestinal estromal (GIST). 
Tomografia de tórax, abdome e pelve negativas para metástases. 
Sobre o caso, qual a melhor conduta terapêutica? 
 
(A) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. 
(B) Gastrectomia subtotal com linfadenectomia D2 e 
reconstrução em Y de Roux. 
(C) Gastrectomia em cunha. 
(D) Gastrectomia total com linfadenectomia D2 e reconstrução 
em Y-de-Roux. 
 
QUESTÃO 06 
Mulher, 77 anos, realizou durante consulta de rotina Endoscopia 
Digestiva Alta que mostrou lesão elevada de 1cm em grande 
curvatura gástrica. Biópsia de lesão demonstra adenocarcinoma 
gástrico bem diferenciado. Quais exames devem ser solicitados 
nesse momento para definir a melhor conduta terapêutica? 
 
(A) Tomografia de tórax, abdome e pelve. 
(B) Tomografia de tórax, abdome e pelve e ultrassom 
endoscópico. 
(C) PET-CT de corpo inteiro. 
(D) Não há necessidade de exames adicionais, considerando 
que se trata de paciente idosa e não será proposto 
tratamento invasivo para a mesma. 
 
QUESTÃO 07 
Paciente de 58 anos, com antecedente de gastrectomia parcial 
por úlcera perfurada há 5 anos. Vem ao ambulatório por quadro 
de dispepsia e regurgitação intensa com resposta inadequada a 
tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons. Endoscopia 
digestiva alta mostra: esofagite erosiva grave (Classe C de Los 
Angeles), status pós gastrectomia parcial com reconstrução à 
Billroth II, lago mucoso bilioso abundante e intenso edema e 
enantema com erosões em mucosa gástrica principalmente 
próximo a anastomose gastrojejunal. Sobre o caso, assinale a 
melhor conduta: 
 
(A) Totalização de gastrectomia com reconstrução em Y-de-
Roux. 
(B) Otimizar tratamento clínico com dose dobrada de inibidor 
de bomba de prótons. 
(C) Solicitar pH-metria para comprovar o refluxo gastro 
esofágico. 
(D) Conversão da reconstrução à Billroth II em Y de Roux. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4/28 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 08 
Homem, 29 anos, com queixa de perda ponderal > 10% do peso 
corpóreo nos últimos 6 meses, empachamento progressivo e 
anemia sintomática. Endoscopia digestiva alta mostra lesão 
ulcerada, de 5cm de diâmetro, em grande curvatura de antro 
gástrico, friável ao toque, ocupando cerca de 50% da 
circunferência do órgão, cujo exame anatomopatológico da 
biópsia demonstra adenocarcinoma. Estadiamento clínico 
demonstra 3 lesões hepáticas de 3cm cada em segmentos II e VI 
do fígado. Sobre o caso, assinale a melhor alternativa cirúrgica. 
 
(A) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux 
com linfadenectomia D2 e hepatectomia lateral esquerda. 
(B) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux 
com radioterapia intra-operatória. 
(C) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. 
(D) Gastroenteroanastomose em Y de Roux. 
 
QUESTÃO 09 
Paciente de 68 anos com quadro de colúria e acolia fecal há 7 
dias. Ultrassonografia de abdome superior demonstrava 
colecistopatia crônica calculosa e dilatação de vias biliares intra 
e extra-hepáticas, com cálculo de 1 cm em colédoco distal. 
Realizada colangiopancreatografia retrógrada endoscópica 
(CPRE) com retirada do cálculo após infundibulotomia, 
cateterização da via biliar principal e introdução de sonda tipo 
basket. 
No 1º dia após procedimento, paciente evolui com dor em andar 
superior do abdômen, irradiada para região lombar e vômitos. Ao 
exame físico apresenta-se ictérico, ++/4+, frequência cardíaca de 
120 bpm, temperatura 38oC, dor a palpação de andar superior do 
abdômen e extenso enfisema de subcutâneo na região cervical. 
A principal hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Perfuração duodenal. 
(B) Pancreatite aguda. 
(C) Colangite. 
(D) Sangramento. 
 
QUESTÃO 10 
Paciente de 71 anos, em pós-operatório de 
duodenopancreatectomia (há 2 anos) por adenocarcinoma de 
cabeça de pâncreas. Apresenta-se em unidade depronto 
atendimento com quadro de icterícia, colúria e acolia fecal, 
associado a dor em hipocôndrio direito e febre de até 39oC. 
Ultrassom de abdome total demonstra lesão sólida em topografia 
de pâncreas com dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas. 
Qual a melhor conduta para desobstrução das vias biliares nesse 
momento? 
 
(A) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. 
(B) Drenagem transparieto hepática. 
(C) Laparotomia exploradora com coledocotomia e alocação de 
dreno de Kehr. 
(D) Anastomose biliodigestiva em Y-de-Roux. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 11 
Durante colecistecomia videolaparoscópica eletiva, foi realizada 
colangiografia intraoperatória que mostra, após a injeção de 
contraste, apenas a contrastação da via biliar principal distal ao 
clipe, com bom esvaziamento de contraste para duodeno, sem 
identificação de cálculos no interior da via biliar, porém sem 
contrastar a via biliar intra-hepática ou vesícula biliar. Qual a 
melhor conduta neste momento do ato operatório? 
 
(A) Prosseguir com a colecistectomia, uma vez que via biliar 
está sem cálculos. 
(B) Prosseguir com a colecistectomia, uma vez que a via biliar 
está com bom esvaziamento. 
(C) Drenar a via biliar com dreno trans-cístico. 
(D) Rever cuidadosamente as estruturas biliares no campo 
operatório. 
 
QUESTÃO 12 
Mulher, 28 anos, com diagnóstico de lesão cística em cauda do 
pâncreas de 5cm de diâmetro em ultrassonografia de abdome 
superior de rotina. Solicitada ressonância magnética, com 
diagnóstico de neoplasia cística mucinosa do pâncreas com 
diâmetro de 5cm. Qual a melhor conduta? 
 
(A) Repetir ressonância magnética em 12 meses. 
(B) Enucleação. 
(C) Pancreatectomia distal. 
(D) Ultrassonografia endoscópica com punção. 
 
QUESTÃO 13 
Mulher, 48 anos, assintomática. Fez ultrassom de abdome total 
que evidenciou lesão cística em lobo hepático direito medindo 
9 x 10cm, com paredes finas, sem septos e com conteúdo 
homogêneo. Foi solicitada ressonância magnética que confirmou 
lesão cística ocupando o lobo direito, parcialmente exofítica, sem 
septos. Qual a melhor conduta para essa paciente? 
 
(A) Hepatectomia direita. 
(B) Destelhamento (“unroofing”) por laparoscopia. 
(C) Alcoolização do cisto. 
(D) Acompanhamento clínico. 
 
QUESTÃO 14 
Mulher, 32 anos, em uso de anticoncepcional oral há 12 anos, 
com empachamento pós-prandial, vômitos e perda de peso não 
aferida há 6 meses. Endoscopia digestiva alta mostrou 
compressão extrínseca na parede anterior do estômago. 
Tomografia de abdome com contraste mostrou lesão sugestiva 
de hemangioma no setor lateral esquerdo do fígado, com 
diâmetro máximo de 12 cm e compressão da parede gástrica 
anterior. Qual a melhor conduta para o caso? 
 
(A) Solicitar ressonância magnética com contraste 
hepatoespecífico. 
(B) Ressecção da lesão hepática. 
(C) Seguimento clínico e realizar ultrassom de abdome de 
controle em 6 meses. 
(D) Seguimento clínico e realizar ultrassom de abdome de 
controle em 12 meses. 
 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 5/28 
QUESTÃO 15 
Homem, 63 anos, com antecedente de cirrose hepática pelo vírus 
da hepatite B, classificada como Child-Pugh A5, sem sinais de 
hipertensão portal. Tomografia de abdome total com contraste 
trifásico demonstrou nódulo único de 3,5 cm de diâmetro em 
segmentos II/III do fígado, sugestivo de carcinoma hepatocelular. 
Qual a melhor conduta para tratamento desta lesão? 
 
(A) Ressecção do setor lateral esquerdo do fígado. 
(B) Quimioembolização arterial. 
(C) Ablação por radiofrequência. 
(D) Tratamento sistêmico com sorafenibe. 
 
QUESTÃO 16 
Mulher, 36 anos, em uso de anticoncepcional oral há 8 anos, com 
diagnóstico de nódulo hepático ao ultrassom. Realizada 
ressonância nuclear magnética com contraste hepatoespecífico 
que evidenciou lesão nodular hepática de 2,7 cm em segmento 
III do fígado, sugestiva de adenoma hepático. O uso do 
anticoncepcional foi prontamente interrompido sob orientação de 
seu ginecologista. Com relação à lesão hepática, deve-se: 
 
(A) Indicar ressecção cirúrgica (nodulectomia). 
(B) Indicar ressecção cirúrgica (setorectomia lateral esquerda). 
(C) Manter seguimento clínico, com exame de imagem de 
controle em 6 meses. 
(D) Não há necessidade de seguimento, considerando que 
paciente suspendeu o uso de anticoncepcional. 
 
QUESTÃO 17 
Paciente de 47 anos, com IMC de 35kg/m2, diabetes tipo 2 há 5 
anos, com queixa de dispepsia importante, com melhora parcial 
após uso de omeprazol em dose otimizada. Endoscopia digestiva 
alta mostra mucosa esofágica em terço distal de aspecto colunar, 
com biópsia comprovando metaplasia intestinal sem displasia. 
Com relação ao tratamento cirúrgico para o caso em questão, 
assinale a melhor alternativa: 
 
(A) Gastrectomia vertical. 
(B) Hiatoplastia com fundoplicatura total à Nissen. 
(C) Hiatoplastia com fundoplicatura parcial à Toupet. 
(D) Gastroplastia com derivação em Y de Roux (Bypass 
gástrico). 
 
QUESTÃO 18 
Paciente de 43 anos em pós-operatório tardio de Gastroplastia 
com derivação em Y de Roux (Bypass gástrico) para tratamento 
de obesidade. Evoluiu com reganho de 70% do peso perdido no 
último ano. Estudo radiológico contrastado demonstra gastro-
jejuno anastomose em bom aspecto, sem sinais de refluxo 
gastroesofágico e estômago excluso contrastado. A melhor 
conduta em relação ao reganho de peso é: 
 
(A) Cirurgia revisional com correção de fístula gastro-gástrica. 
(B) Cirurgia revisional com alongamento de alça alimentar. 
(C) Cirurgia revisional com conversão para cirurgia de 
Scopinaro. 
(D) Não há indicação cirúrgica nesse momento, devendo-se 
intensificar o acompanhamento multiprofissional. 
 
 
 
 
QUESTÃO 19 
Paciente de 35 anos submetida à Gastroplastia com derivação 
em Y de Roux (Bypass gástrico) por videolaparoscopia há 2 anos, 
com boa evolução de perda de peso. Vem apresentando crises 
de dor abdominal difusa, em cólica, mais intensa em epigástrio e 
com irradiação dorsal, principalmente pós alimentar, com alguns 
episódios de diarréia. No atendimento no pronto socorro, realizou 
exames de radiografia simples do abdômen e ultrassonografia de 
abdome, os quais não mostraram alterações. 
Qual das alternativas representa o diagnóstico mais provável 
para o caso clínico? 
 
(A) Dor abdominal por úlcera gástrica. 
(B) Claudicação intestinal. 
(C) Hérnia interna recorrente. 
(D) Colite bacteriana recorrente. 
 
QUESTÃO 20 
Paciente em programação de cirurgia bariátrica. Durante preparo 
para cirurgia, teve perda de 20% de excesso de peso (calculado 
para IMC ideal de 25km/m2), com IMC atual de 36kg/m2. Tem 
antecedente de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, 
ambos com tratamento medicamentoso otimizado. Sobre o caso, 
assinale a melhor conduta: 
 
(A) A cirurgia bariátrica não deve mais ser realizada 
considerando que o paciente teve perda de 20% do 
excesso de peso. 
(B) Deve-se manter conduta cirúrgica proposta inicialmente. 
(C) A cirurgia bariátrica não deve mais ser realizada 
considerando IMC atual menor que 40kg/m2. 
(D) A cirurgia bariátrica deve ser proposta para o paciente em 
questão apenas se houver reganho de peso a partir desse 
momento. 
 
QUESTÃO 21 
Paciente de 48 anos admitido em Unidade de Pronto 
Atendimento com quadro de dor abdominal de forte intensidade. 
Radiografia simples de abdome demonstra pneumoperitônio. 
Durante laparotomia de urgência, foi evidenciada obstrução em 
alça fechada com perfuração de ceco e lesão neoplásica 
obstrutiva em reto baixo, a 4cm de borda anal ao toque retal. Qual 
a melhor conduta a ser tomada durante a cirurgia de urgência? 
 
(A) Colectomia total com ressecção de lesão primária e 
ileostomia terminal. 
(B) Rafia de ceco com ileostomia em alça à montante da lesão. 
(C) Colectomia total com ressecção da lesão primária e íleo 
reto anastomose. 
(D) Colectomia direita com ileostomia à Mikulicz.Página 6/28 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 22 
Paciente com dor anal há 2 anos e sangramento frequente às 
evacuações. Exame físico revela lesão ulcerada em canal anal 
com 3,0 cm de diâmetro, dolorosa e friável ao toque retal. Biopsia 
realizada durante anuscopia confirma diagnóstico de carcinoma 
espinocelular de canal anal. Estadiamento demonstra ausência 
de lesões à distância e ressonância de pelve confirma lesão 
neoplásica restrita ao canal anal. Qual a melhor conduta para o 
caso nesse momento? 
(A) Tratamento neoadjuvante com quimio e radioterapia de 
curta duração seguido de amputação de canal anal com 
colostomia terminal. 
(B) Tratamento neoadjuvante com quimio e radioterapia 
seguido de proctectomia com anastomose coloanal. 
(C) Tratamento com quimio e radioterapia exclusivas. 
(D) Imunoterapia exclusiva. 
 
QUESTÃO 23 
Homem, 56 anos, com dor em fossa ilíaca esquerda há 2 dias, 
sem febre. Tem antecedente de doença diverticular (confirmada 
por colonoscopia recente em exame de rotina). Durante 
atendimento na unidade de pronto atendimento, tomografia de 
abdome total com contraste endovenoso demonstra apendagite 
epiplóica em região de fossa ilíaca esquerda, sem outros 
achados no exame de imagem no contexto de urgência. Com 
relação ao diagnóstico, qual o melhor tratamento a ser proposto 
nesse momento? 
 
(A) Internação para antibioticoterapia parenteral. 
(B) Analgesia e anti-inflamatório domiciliar. 
(C) Antibioticoterapia oral domiciliar. 
(D) Retossigmoidectomia de urgência. 
 
QUESTÃO 24 
Paciente gestante de 34 semanas com queixa de dor anal 
importante. Exame físico demonstra hemorróida externa com 
trombose, sem sinais de infecção secundária. Toque retal não 
realizado por dor importante no momento do exame. Sobre o 
caso, assinale a melhor alternativa: 
 
(A) Deve-se propor tratamento clínico e contraindicar parto 
vaginal. 
(B) Deve-se propor tratamento cirúrgico e contraindicar parto 
vaginal. 
(C) Deve-se propor tratamento clínico e não contraindicar parto 
vaginal. 
(D) Deve-se propor tratamento cirúrgico e não contraindicar 
parto vaginal. 
 
QUESTÃO 25 
Homem, 24 anos, com diagnóstico de Doença de Crohn. 
Apresenta nos últimos 6 meses quadro de dor abdominal 
frequente com sensação de distensão pós-prandial. Já internado 
por vômitos em outras ocasiões e em acompanhamento clínico 
em uso de medicação biológica em doses crescentes. 
Tomografia de abdome mostra espessamento importante em íleo 
terminal, junto à válvula ileocecal. Qual a melhor conduta para o 
caso? 
 
(A) Ressecção ileocecal com anastomose íleo-cólica. 
(B) Colectomia direita com ligadura dos vasos íleo-cólicos em 
sua origem na a. mesentérica superior. 
(C) Plastia de válvula ileocecal. 
(D) Derivação interna com ileotransverso anastomose. 
ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 26 e 27: 
Homem de 67 anos procura o pronto-socorro com queixa de 
hiperemia e dor ao redor de ileostomia e parada de eliminação 
de secreções pela mesma, há 2 dias. Fez cirurgia para 
tratamento de câncer de cólon há 3 anos, na urgência, quando 
foi feita a ileostomia terminal. Está livre de doença neoplásica até 
este momento, de acordo com a oncologia clínica (sic). O 
paciente diz ainda que está em preparo para fazer a reconstrução 
do trânsito intestinal. Ao exame físico, nota-se abaulamento 
doloroso e hiperemia à volta da ileostomia. Esta apresenta 
coloração vinhosa e está edemaciada. A bolsa está vazia, não 
tendo sequer gás. Ao toque, que é muito doloroso, a ileostomia 
está pérvia, embora pareça estreitada. 
Esta é a foto do abdome do paciente na chegada ao pronto-
socorro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 26 
Em relação ao problema deste paciente, é correto afirmar: 
 
(A) Por se tratar de doença neoplásica, a reconstrução do 
trânsito intestinal, com fechamento da ileostomia, está 
contraindicada neste momento. 
(B) O quadro de obstrução intestinal está descartado, visto que 
a ileostomia está pérvia ao toque. 
(C) A tomografia de abdome e pelve com contraste descarta 
com segurança a hipótese de estrangulamento. 
(D) Deve tratar-se de hérnia paraileostômica, com 
encarceramento de intestino delgado e sofrimento vascular. 
 
QUESTÃO 27 
Em relação à condução deste caso, é correto: 
 
(A) Deve ser feita cirurgia de urgência e confeccionada nova 
ileostomia, devido ao quadro de obstrução intestinal. 
(B) No fechamento de ostomias, o uso de tela de material 
inabsorvível está contraindicado, pelo alto grau de 
contaminação do campo cirúrgico. 
(C) A reconstrução do trânsito intestinal não deve sequer ser 
considerada em casos de suspeita de hérnia estrangulada. 
(D) O paciente deve fazer enema opaco e avaliação 
endoscópica de todo o cólon e da região da ileostomia, 
antes de se proceder ao tratamento cirúrgico desta 
complicação. 
 
 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 7/28 
QUESTÃO 28 
Uma mulher de 38 anos vem ao pronto-socorro com queixa de 
dor abdominal em região epigástrica e hipocôndrio direito há 1 
semana. Diz que a dor é de forte intensidade e piora após a 
alimentação. Nega alteração do hábito intestinal. Há dois dias, 
vem tendo náuseas e vômitos. Nega cirurgias prévias, outras 
doenças, uso de medicações, icterícia, colúria ou acolia fecal. 
Está em bom estado geral, corada, desidratada e anictérica. Tem 
dor à palpação abdominal profunda, na região do rebordo costal 
direito, interrompendo a respiração profunda por causa da dor. 
A ultrassonografia mostra vesícula biliar com parede de 
espessura normal, com microcálculos e sem dilatação de vias 
biliares. 
Qual deve ser a sequência correta para o atendimento desta 
paciente, além de administrar sintomáticos e fazer hidratação 
venosa? 
 
(A) Dosagem de eletrólitos e pesquisa de coledocolitíase, 
antes da cirurgia de urgência. 
(B) Encaminhamento para colecistectomia eletiva. 
(C) Dosagem de eletrólitos e preparo para colecistectomia por 
videolaparoscopia, na urgência. 
(D) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) 
antes da colecistectomia, devido à presença de 
microcálculos. 
 
ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 29 e 30: 
Uma senhora de 54 anos está em seguimento pré-operatório por 
hérnia incisional abdominal. Refere diabetes mellitus, apneia do 
sono, esteatose hepática e dislipidemia. IMC: 37,5 kg/m2. 
Tabagista. Foi realizada tomografia, onde se observa anel 
herniário de 9,2 X 7,5 cm e relação volume herniário/cavidade 
abdominal de 15%. Exames laboratoriais: 
hemoglobima: 12,5 g/dL, HbA1c: 9,5%, creatinina: 1,5 mg/dL e 
albumina: 3,1 g/dL. 
 
QUESTÃO 29 
Qual é a classificação da hérnia desta paciente e qual é o preparo 
pré-operatório mais adequado, entre as opções apresentadas? 
 
(A) Hérnia moderada. Iniciar protocolo de pneumoperitônio pré-
operatório progressivo. Se a espirometria mostrar distúrbio 
ventilatório, iniciar corticoide 5 dias antes da operação. 
Suspender o tabagismo desde já. 
(B) Hérnia grande. Iniciar programa de emagrecimento, 
ponderando inclusive a oportunidade de fazer gastroplastia 
para obesidade mórbida. Manter HbA1C < 8% e suspender 
o tabagismo ao menos 4 semanas antes da operação. 
(C) Hérnia muito grande. Iniciar CPAP noturno ao menos 
quatro semanas antes da operação. Fazer protocolo de 
pneumoperitônio pré-operatório progressivo, além de 
suspender o tabagismo. 
(D) Hérnia moderada. Manter HbA1C < 8% e suspender o 
tabagismo ao menos duas semanas antes da operação. 
Fazer gastroplastia no mesmo ato operatório da correção 
da hérnia incisional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 30 
Durante o seguimento pré-operatório, a paciente precisou ser 
internada no pronto-socorro devido a dor abdominal intensa na 
região da hérnia, febre e vômitos, havia 2 dias. Foi proposta 
cirurgia de urgência, identificando-se necrose isquêmica (sem 
perfuração) de 30 cm de jejuno. Foi feita enterectomia com 
anastomose primáriajejunojejunal. A paciente, apesar da 
necrose de delgado, ficou estável hemodinamicamente durante 
toda a operação. Qual é a consideração mais apropriada a 
respeito da conduta? 
 
(A) Fechamento provisório do abdome à Barker, por causa da 
contaminação e para prevenção da síndrome 
compartimental abdominal; reoperação em 48 a 72 horas, 
para revisão (second look) e provável fechamento definitivo 
do abdome, com tela. 
(B) Hernioplastia com fechamento primário da parede 
abdominal, borda a borda, com pontos separados de fio 
inabsorvível, reforçando a parede com tela de polipropileno. 
(C) Fechamento primário da parede abdominal, com incisão 
relaxadora, reforço do fechamento da aponeurose com tela 
de polipropileno e monitorização da PIA (pressão intra-
abdominal) durante a operação e nos primeiros dias de pós-
operatório. 
(D) Fechamento da parede abdominal com separação de 
componentes, sem o uso de tela, por causa da necrose 
intestinal, e monitorização da PIA (pressão intra-abdominal) 
durante toda a operação. 
 
QUESTÃO 31 
Um paciente de 57 anos, sem antecedentes mórbidos relevantes, 
está no primeiro pós-operatório de retossigmoidectomia, por via 
convencional, por tumor obstrutivo de cólon. Foi submetido à 
operação de Hartmann. Recebeu antibioticoterapia profilática na 
indução anestésica. Queixa-se de dor na incisão e tem 
desconforto abdominal difuso. A incisão está com bom aspecto. 
Pulso: 100 bpm, PA: 110 X 70 mmHg, T: 37,7 oC, frequência 
respiratória: 16 irpm, saturação de O2: 96%, em ar ambiente. 
Diagnóstico mais provável e melhor conduta: 
 
(A) Tromboembolismo pulmonar (TEP). Anticoagulação, 
Doppler de membros inferiores e tomografia de tórax com 
protocolo TEP. 
(B) Pós-operatório dentro do esperado. Analgesia e 
fisioterapia. 
(C) Infecção de ferida operatória. Antibioticoterapia empírica. 
(D) Deiscência de coto retal. Tomografia de abdome. 
 
QUESTÃO 32 
Um homem de 54 anos está no primeiro pós-operatório de 
hernioplastia à Lichtenstein. A cirurgia não teve intercorrências 
intraoperatórias. Comorbidades: IMC: 40 kg/m2, hipertenso, 
tabagista, diabético não insulino dependente. Pelas 
comorbidades, recebeu uma dose de heparina (5.000 UI) logo ao 
chegar ao leito da enfermaria. Queixa-se de abaulamento 
acentuado na região inguinal operada, com sangramento 
persistente pela ferida operatória, sendo necessárias várias 
trocas de curativo. Conduta mais apropriada: 
 
(A) Revisão da hemostasia em centro cirúrgico. 
(B) Ácido tranexâmico, protamina e curativo compressivo. 
(C) Drenagem da ferida à beira leito, com dreno de Penrose e 
curativo compressivo. 
(D) Arteriografia, seguida de reabordagem em centro cirúrgico, 
se o sangramento persistir. 
 
 
Página 8/28 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 33 
Um homem de 25 anos, sem comorbidades, está no segundo 
pós-operatório de laparotomia exploradora por úlcera pré-pilórica 
perfurada. Foi feita sutura da úlcera e drenagem da cavidade, 
sem intercorrências. Queixa-se de dor abdominal difusa (5 em 
escala analógica de 0 a 10) e náuseas. Pulso: 100 bpm, 
PA: 100 X 70 mmHg, T: 36,7 C. A ferida operatória está com 
bom aspecto e o dreno abdominal teve débito de cerca de 210 mL 
de secreção biliosa em 24 horas. Conduta mais adequada: 
 
(A) Endoscopia digestiva e colocação de prótese. 
(B) Tomografia de abdome com contraste oral. 
(C) Sonda nasogástrica aberta e nutrição parenteral. 
(D) Reoperação. 
 
QUESTÃO 34 
Um senhor de 69 anos, obeso, foi internado por 
descompensação diabética, com necrose seca de hálux (pé 
diabético), completando duas semanas de internação e 
antibioticoterapia com ciprofloxacina e clindamicina, com boa 
resposta clínica. Faz uso de metformina, omeprazol (por refluxo 
gastroesofágico) e codeína (pela dor no hálux). Volta ao pronto-
socorro alguns dias após a alta, por quadro de pré-sincope e 
diarreia profusa. Está em regular estado geral, mas bastante 
desidratado. Temperatura: 37,4 C, pulso: 110 bpm, PA: 
100 X 70 mmHg. O abdome está bastante distendido e doloroso, 
ficando dúvida sobre sinais de irritação peritoneal. Não tem sinais 
de infecção na lesão do hálux. Melhor conduta inicial, além de 
jejum oral e hidratação venosa: 
 
(A) Pesquisa de toxinas de Clostridioides difficile nas fezes. 
Suspensão de omeprazol. Introdução de vancomicina ou 
metronidazole oral. 
(B) Coprocultura e introdução empírica de antibiótico 
carbapenêmico. 
(C) Tomografia computadorizada, antidiarreicos e probióticos. 
(D) Laparotomia exploradora, por provável megacólon tóxico. 
 
QUESTÃO 35 
Um senhor de 53 anos, etilista de uma garrafa de destilado por 
dia, deu entrada no pronto-socorro com quadro compatível com 
colecistite aguda. Foi submetido a colecistectomia de urgência, 
sem intercorrências. Na unidade de terapia intensiva (UTI), no 
pós-operatório, evoluiu inicialmente sem disfunções orgânicas. 
Cerca de 36 horas após a chegada à UTI, apresentou agitação 
psicomotora, sudorese e taquicardia. Pulso = frequência 
cardíaca: 145 bpm, ritmo sinusal, PA: 170 X 100 mmHg. Teve 
ainda um episódio de crise convulsiva tônico-clônica 
generalizada, com reversão espontânea em 1 minuto. 
Gasometria arterial: pH: 7,50, paO2: 80 mmHg, paCO2: 32 mmHg, 
bicarbonato: 21 mEq/L, BE: -1, SatO2: 96%. Na+: 154 mEq/L, 
dextro: 90 mg/dL. Restante dos exames: normais. 
Qual é o diagnóstico mais provável e a melhor conduta? 
 
(A) Sepse. Antibioticoterapia de amplo espectro, inicialmente 
empírica. 
(B) Síndrome de abstinência. Diazepam. 
(C) Peritonite. Nova abordagem cirúrgica. 
(D) Delirium hiperativo. Neuroléptico. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 36 
Uma paciente de 57 anos, obesa, submetida a correção de hérnia 
incisional gigante com colocação de tela, foi encaminhada à 
unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorização pós-
operatória. Durante o procedimento cirúrgico, a paciente recebeu 
cerca de 6.000 mL de soluções cristaloides. Nas primeiras horas 
após a cirurgia, a paciente evoluiu com abdome tenso, piora do 
padrão respiratório e da complacência pulmonar e anúria. 
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável e qual a conduta 
imediata que deve ser tomada? 
 
(A) Hemorragia pós-operatória. Coleta de hemoglobina e 
coagulograma e fazer tromboelastograma e tomografia de 
abdome e pelve. 
(B) Síndrome compartimental abdominal. Mensuração da 
pressão intravesical e solicitar imediatamente avaliação 
cirúrgica, para fazer peritoniostomia. 
(C) Síndrome compartimental abdominal. Mensuração da 
pressão intravesical, sondagem nasogástrica 
descompressiva, aprofundamento da sedação com 
bloqueio neuromuscular e evitar excesso de fluidos. 
(D) Infecção de sítio cirúrgico. Troca de sondas e cateteres, 
coleta de culturas e administração de antibióticos de amplo 
espectro. 
 
QUESTÃO 37 
Um paciente 22 anos, vítima de queda de moto após colisão com 
anteparo fixo, encontrado na cena com Glasgow 6, foi submetido 
a intubação orotraqueal pela equipe de atendimento pré-
hospitalar. Avaliado e reanimado na sala de emergência, foi 
transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI). A 
tomografia de crânio mostra edema cerebral difuso. Não foram 
achadas outras alterações relevantes. 
Após 24 horas, o paciente está com Glasgow 3T, com pupilas 
mediofixas, sem sedação. Saturação de O2, com fração inspirada 
de O2 de 100%: 92%, PA: 70 X 30 mmHg, pulso: 145 bpm, 
diurese: 100 mL nas últimas 6 horas, temperatura central: 
34,2 C. Exames laboratoriais: Na+: 154 mEq/L, 
lactato: 39 mg/dL, creatinina: 2,5 mg/dL. 
Quais devem ser as condutas imediatas? 
 
(A) Notificar a Organização de Procura de Órgãos (OPO) e 
convocar a família para propor cuidados paliativos, visto 
que o paciente não pode ser doador, pelas condições 
clínicas. 
(B) Iniciar a primeira prova de morte encefálica com uso de 
pressão positiva, para evitar hipóxia grave durante a prova. 
(C) Passar sonda nasoenteral, aumentar o aporte de água livre, 
coletar hemocultura, cultura desecreção traqueal e 
urocultura e iniciar antibioticoterapia de amplo espectro. 
(D) Expansão volêmica, passagem de cateter venoso central e 
uso de vasopressores para manter pressão arterial média 
(PAM) > 65 mmHg. 
 
QUESTÃO 38 
Em qual das situações a seguir está contraindicada a abordagem 
cirúrgica laparoscópica? 
 
(A) Paciente com lesão cerebral traumática com abertura 
ocular apenas ao estímulo de pressão e sem resposta 
verbal. 
(B) Terceiro trimestre da gestação. 
(C) Paciente cardiopata que já fez revascularização do 
miocárdio. 
(D) Abdome agudo com peritonite difusa. 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 9/28 
QUESTÃO 39 
Um paciente 45 anos, sem comorbidades, foi vítima de queda de 
moto, sofrendo fratura fechada da diáfise do fêmur direito. Na 
avaliação inicial, não foram achadas outras lesões significativas. 
Cerca de 24 horas após o trauma, enquanto aguardava o 
procedimento cirúrgico ortopédico definitivo, evoluiu com 
rebaixamento do nível de consciência, hipoxemia e petéquias em 
região torácica alta. 
Qual é a principal hipótese diagnóstica e qual deve ser a conduta, 
além de suporte ventilatório e clínico? 
 
(A) Embolia gordurosa. Postergar a fixação da fratura até 
normalização das condições clínicas. 
(B) Lesão cerebral traumática grave e contusão pulmonar. 
Medidas clínicas para hipertensão intracraniana e 
avaliação neurocirúrgica de urgência. 
(C) Embolia gordurosa. Fixação da fratura de fêmur logo que 
possível. 
(D) Lesão cerebral traumática grave e contusão pulmonar. 
“Pulso” de corticosteroides. 
 
QUESTÃO 40 
Um homem de 33 anos, vítima de colisão automobilística, sofreu 
traumatismo craniencefálico moderado e trauma de tórax e 
abdome. Teve necessidade de esplenectomia, devido a lesão 
grave de baço. Foi extubado no segundo pós-operatório, 
mantendo-se em Glasgow 12 desde então. No quinto dia pós-
trauma, passa a apresentar febre (38,2 C) e leucocitose. No dia 
seguinte, encontra-se no seguinte estado: Glasgow: 9, frequência 
respiratória: 40 incursões por minuto, com uso de musculatura 
acessória, saturação de O2, com máscara de oxigênio não 
reinalante: 87%, pressão arterial: 60 x 40 mmHg, frequência 
cardíaca: 145 batimentos por minuto, tempo de enchimento 
capilar: 4 segundos. O laboratório revela leucocitose, aumento 
acentuado do lactato sérico e disfunção renal aguda (depuração 
de creatinina estimada: 20 mL/minuto). 
Quais são as condutas imediatas mais apropriadas, além de 
expansão volêmica? 
 
(A) Intubação traqueal, dobutamina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, angiotomografia com 
protocolo para embolia pulmonar e início imediato de 
anticoagulação plena com heparina de baixo peso 
molecular. 
(B) Intubação traqueal, noradrenalina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, coleta de culturas, radiografia 
de tórax e início imediato de antibioticoterapia de amplo 
espectro. 
(C) Ventilação não invasiva, dobutamina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, coleta de culturas, radiografia 
de tórax e início imediato de antibioticoterapia de amplo 
espectro. 
(D) Ventilação não invasiva, noradrenalina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, angiotomografia com 
protocolo para embolia pulmonar e início imediato de 
anticoagulação plena com heparina de baixo peso 
molecular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 41 
Uma senhora de 59 anos foi operada eletivamente por neoplasia 
de sigmoide. No sétimo pós-operatório, foi diagnosticada 
deiscência da anastomose colorretal, pela saída de conteúdo 
entérico pelo dreno abdominal. A paciente foi prontamente 
reoperada. Após a reintervenção cirúrgica, a paciente teve infarto 
do miocárdio e evoluiu de maneira crítica, estando agora em 
ventilação mecânica e em uso de drogas vasoativas. Apesar da 
correta identificação e tratamento da deiscência, a filha, que é a 
responsável pela paciente, suspeita de erro médico, exigindo 
acesso pleno ao prontuário de sua mãe e solicitando a cópia 
integral do mesmo. Qual é a alternativa correta, a respeito desta 
solicitação? 
 
(A) O prontuário deve ser enviado para revisão pelo comitê de 
ética do hospital e, só depois, a filha poderá ter acesso a 
ele. 
(B) Deve ser permitido o acesso ao prontuário apenas 
mediante procuração legal. 
(C) Apenas após a recuperação ou o óbito da mãe é que a filha 
poderá ter acesso ao prontuário dela, por causa do sigilo 
médico. 
(D) Deve ser providenciado prontamente o acesso integral ao 
prontuário da paciente. 
 
QUESTÃO 42 
Durante o preparo pré-operatório para operação de gastroplastia, 
um paciente de 45 anos com IMC = 42,5 kg/m2, informa que é 
testemunha de Jeová e apresenta um parecer jurídico que o 
protege contra transfusão sanguínea compulsória. Qual é a 
alternativa correta, a respeito da condução do caso? 
 
(A) O médico pode opor-se a operar este paciente, bastando 
referenciá-lo para outro médico da rede de atendimento. 
(B) Como o paciente já apresenta parecer jurídico, o médico é 
obrigado a fazer a cirurgia sem utilizar transfusão 
sanguínea. 
(C) O médico deve operar o paciente e fazer transfusão 
sanguínea, se for pertinente, independentemente de 
qualquer parecer jurídico. 
(D) O caso deve ser encaminhado para o comitê de ética 
médica do hospital, que decidirá sobre o que fazer. 
 
QUESTÃO 43 
Vítima de ferimento por arma de fogo em hipocôndrio direito, um 
paciente de 30 anos deu entrada no pronto-socorro estável 
hemodinamicamente. A tomografia de abdome mostrou 
ferimento hepático, nos segmentos 6 e 7, com líquido ao redor do 
fígado. Optou-se por realizar videolaparoscopia. Foi achado 
apenas sangue ao redor do fígado. Os ferimentos foram 
visualizados, não havendo sangramento nem saída de bile. 
Optou-se por aspirar todo o sangue. No quinto dia pós-
laparoscopia, o paciente, que aparentemente vinha evoluído 
bem, embora com aceitação alimentar ainda ruim, apresentou 
dor e distensão abdominal, além de febre e icterícia. 
Qual é a melhor conduta, neste momento? 
 
(A) Laparotomia exploradora. 
(B) Nova videolaparoscopia. 
(C) Pesquisa de foco infeccioso (culturas e radiografia) e 
observação clínica. 
(D) Tomografia de abdome e pelve. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 44 
Atropelada por ônibus, uma menina de 12 anos é transportada 
de helicóptero para o pronto-socorro. Atendimento realizado na 
cena: imobilização com colar cervical e prancha rígida, intubação 
traqueal, ventilação mecânica, acesso venoso em membro 
superior direito e administração de soro fisiológico. Saturação de 
O2: 85%, frequência cardíaca: 140 bpm. Ao dar entrada na sala 
de emergência, a criança continuava com saturação em torno de 
83%, apesar de FiO2 de 100%, e com frequência cardíaca de 
120 bpm. No exame clínico do tórax, nota-se ausência de 
murmúrio vesicular do lado esquerdo. Qual é a principal suspeita 
clínica e qual deve ser a primeira medida terapêutica? 
 
(A) Pneumotórax hipertensivo. Drenagem torácica no quinto 
espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média. 
(B) Atelectasia por intubação seletiva. Reposicionamento do 
tubo traqueal. 
(C) Pneumotórax hipertensivo. Punção torácica no segundo 
espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. 
(D) Pneumotórax simples. Radiografia de tórax na sala de 
emergência, seguida de drenagem de tórax. 
 
QUESTÃO 45 
Uma senhora de 69 anos, tem quadro de dor localizada em 
hipocôndrio direito, acompanhada de anorexia e náuseas. O 
exame de ultrassonografia mostra vesícula biliar com cálculos. 
Foi submetida a colecistectomia videolaparoscópica, que não 
teve intercorrências. Saiu de alta após 48 horas. O exame 
anatomopatológico da vesícula biliar mostrou adenocarcinoma 
localizado no fundo da vesícula, com invasão até a lâmina própria 
(estadiamento: pT1a). Qual é a melhor conduta, agora? 
 
(A) Nova operação para ressecção do leito vesicular. 
(B) Reoperação para ressecção hepática central, associadaa 
limpeza ganglionar (linfadenectomia). 
(C) Acompanhamento ambulatorial, pois a colecistectomia é 
considerada curativa em mais de 80% desses casos. 
(D) Quimioterapia com 5-fluorouracil (5-FU), combinado a 
doxorrubicina. 
 
QUESTÃO 46 
Um rapaz de 23 anos foi vítima de ferimento por projétil de arma 
de fogo, com entrada no hemitórax esquerdo, na zona perigosa 
de Ziedler. Chega à sala de emergência agitado, com hálito 
etílico, taquipneico e descorado. Pressão arterial: 60 x 40 mmHg, 
pulso: 140 batimentos por minuto. Nota-se estase jugular bilateral 
e não há desvio de traqueia. À ausculta pulmonar, o murmúrio 
vesicular está diminuído à esquerda, embora sem 
hipertimpanismo, e normal à direita. Não tem dor abdominal à 
palpação. Subitamente, o paciente apresenta parada cardíaca e 
é intubado com sucesso. Qual o diagnóstico mais provável e a 
próxima conduta? 
 
(A) Tamponamento cardíaco. Toracotomia anterolateral 
esquerda. 
(B) Pneumotórax hipertensivo esquerdo. Drenagem torácica. 
(C) Choque hipovolêmico. Sangue tipo O Rh negativo e 
massagem cardíaca externa. 
(D) Hemotórax maciço. Drenagem torácica. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 47 
Uma mulher de 69 anos, hipertensa e diabética, tem história de 
dor abdominal localizada em região de flanco e fossa ilíaca 
esquerda, associada a febre de 38 °C e calafrios, há 5 dias. 
Pulso: 110 bpm, rítmico; PA: 120 X 80 mmHg. O abdome é 
doloroso na região da fossa ilíaca esquerda, com sinais de 
peritonismo no quadrante inferior esquerdo. O exame 
tomográfico mostra diverticulite aguda, tipo Hinchey II, com 
abscesso de 6,0 cm x 6,0 cm x 4,0 cm, localizado na região do 
cólon sigmoide. Qual é a melhor conduta, em condições ideais, 
além de cuidados dietéticos e antibioticoterapia? 
 
(A) Hidratação intravenosa e controle clínico, internada. 
(B) Laparotomia exploradora com ressecção cólica, 
anastomose primária em dois planos e drenagem da 
cavidade abdominal. 
(C) Laparotomia exploradora, com ressecção do segmento 
cólico acometido e cirurgia de Hartmann. 
(D) Drenagem percutânea do abscesso, guiada por radiologia 
intervencionista. 
 
QUESTÃO 48 
Uma criança de 8 anos, vítima de atropelamento, chega ao 
pronto-socorro, trazida pelo Resgate, lúcida, orientada (Glasgow 
15), taquipneica, com pressão arterial 90 X 50 mmHg e 
frequência cardíaca de 120 bpm. Tem trauma grave no membro 
inferior direito, com extensa lesão de partes moles. Tem 
torniquete na coxa, aplicado pelo socorrista há 20 minutos. 
Queixa-se dor abdominal, tendo descompressão brusca (DB) +. 
Os RHA estão +. O FAST é negativo. Qual é a melhor conduta 
para o quadro abdominal desta criança? 
 
(A) Angiotomografia de abdome. 
(B) Laparotomia ou laparoscopia. 
(C) Observação e repetição do FAST. 
(D) Reavaliação após conduta ortopédica. 
 
QUESTÃO 49 
Você é chamado para avaliar um paciente de 30 anos internado 
na UTI de Queimados com cerca de 60 % de área corpórea 
queimada (predominantemente segundo grau). O trauma ocorreu 
há 48 horas e o paciente já recebeu reposição de volume intensa. 
Está sedado e curarizado, em ventilação mecânica. Chocado 
logo após o trauma, chegou a apresentar melhora inicial, mas 
agora vem apresentando piora na função renal e ventilatória. 
Está em anasarca. Diversas medidas da pressão intravesical têm 
mostrado valores entre 30 e 35 cm de água. 
Qual deve ser a conduta? 
 
(A) Tomografia de abdome para avaliação de provável lesão 
despercebida. 
(B) Enteroclisma gota a gota, dieta enteral precoce e troca de 
antibióticos. 
(C) Laparotomia com peritoniostomia. 
(D) Melhora da reposição volêmica, com albumina ou plasma 
fresco congelado. 
 
QUESTÃO 50 
Qual das alterações a seguir é observada durante a 
laparoscopia? 
(A) Aumento da pressão endotraqueal. 
(B) Aumento da complacência pulmonar. 
(C) Aumento do fluxo sanguíneo portal. 
(D) Aumento do fluxo sanguíneo renal. 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 11/28 
QUESTÃO 51 
Uma paciente de 28 anos de idade foi vítima de ferimento por 
arma branca na face medial da coxa esquerda há três horas. Ao 
exame físico, apresenta frequência cardíaca de 96bpm, pressão 
arterial de 110x70mmHg, palidez, frialdade e cianose fixa do 
membro acometido, pulso femoral palpável e ausência de pulsos 
poplíteo e distais. Em relação a conduta para esse caso, assinale 
a alternativa correta: 
 
(A) Solicitação de ultrassonografia Doppler para confirmação 
de lesão vascular. 
(B) Anticoagulação sistêmica e aquecimento passivo do 
membro. 
(C) Solicitação de arteriografia para confirmar a presença de 
lesão vascular. 
(D) Tratamento cirúrgico definitivo imediato aberto ou 
endovascular. 
 
QUESTÃO 52 
Um jovem de 26 anos de idade, vítima de ferimento por arma de 
fogo em coxa direita há 40 minutos, é trazido ao atendimento de 
emergência estável hemodinamicamente, com relato de pouco 
sangue na cena do resgate. Ao exame físico admissional, o 
membro acometido apresentava déficits motores e sensitivos na 
perna, boa perfusão periférica, todos os pulsos palpáveis e 
ausência de sangramento ativo pelos orifícios de entrada e saída 
do projétil, respectivamente nas faces lateral e medial da coxa. 
Em relação a melhor conduta vascular para o caso, assinale a 
alternativa correta: 
 
(A) Exploração cirúrgica dos orifícios ainda na sala de 
emergência. 
(B) Solicitar exame diagnóstico com objetivo de 
confirmar/descartar lesão vascular concomitante. 
(C) Aquecer o membro e reavaliar em 48h presença de sinais 
de isquemia. 
(D) Dar alta da especialidade e solicitar avaliação da cirurgia 
plástica/ neurocirurgia para reparo de lesão de feixe 
nervoso. 
 
QUESTÃO 53 
Homem de 18 anos, fazia entregas com bicicleta, sem outras 
doenças. Foi atendido no posto de saúde com parestesia, 
frialdade e palidez do pé direito com início há 24 horas quando 
estava andando de bicicleta. Referia cansaço na panturrilha 
direita há mais ou menos dois anos e parestesia quando realizava 
maior esforço muscular nas pedaladas. Os sintomas 
desapareciam com a interrupção das pedaladas. Ao exame 
físico, apresentava, em membro inferior direito, pulsos femoral e 
poplíteo e ausência de pulsos tibial posterior e pedioso, sem 
sopros. Apresentava palidez, frialdade e parestesia de 
pododáctilos, mas a motricidade estava mantida. No membro 
inferior esquerdo, pulsos presentes sem sopros. À flexão dorsal 
forçada ocorria diminuição acentuada dos pulsos tibial posterior 
e pedioso no membro inferior esquerdo. Considerando os dados 
de anamnese e exame físico apresentados, em relação ao 
diagnóstico mais provável, assinale a alternativa correta: 
 
(A) Síndrome do aprisionamento da artéria poplítea. 
(B) Doença cística da artéria poplítea. 
(C) Aneurisma de poplíteas bilateral com embolização distal a 
direita. 
(D) Tromboangeíte obliterante. 
 
 
 
QUESTÃO 54 
Homem de 72 anos de idade, em tratamento quimioterápico para 
um câncer de pulmão metastático para ossos. Há 3 dias queixou-
se de dor no membro inferior esquerdo de moderada intensidade 
associada a inchaço. Hoje, com discreta dor torácica à direita, 
procurou o pronto atendimento do hospital de referência. Ao 
exame físico, o paciente apresentava-se eupneico, acianótico. 
Frequência cardíaca de 84bpm, frequência respiratória 18mpm, 
pressão arterial 140x80mmHg. A dor no membro inferior 
esquerdo era menor que no início dos sintomas e apresentava 
edema desde a raiz da coxa até o pé esquerdo, com cianose dos 
pododáctilos esquerdos que melhorava com a elevação do 
membro. Sensibilidade e motricidade estavam preservados em 
ambos os pés. Investigação com exames de imagem mostrou 
trombose venosa profunda à esquerda em segmento ilíaco-
fêmoro-poplíteo e embolia pulmonar sub-segmentar em lobo 
inferior direito. A contagem de plaquetas mostrou 217 mil/mm³ e 
o clearence de creatinina foi estimado em 62 mL/min. O 
tratamento mais adequado para este paciente é: 
 
(A) Fibrinólise por cateter multiperfurado com monitoramentoem unidade de terapia intensiva seguida de anticogulação 
com heparina não fracionada por 6 meses. 
(B) Bloqueio de veia cava inferior com filtro endoluminal. 
(C) Anticoagulação com heparina de baixo peso molecular por 
via subcutânea ou com varfarina (tempo de protrombina 
com INR entre 2,0 e 3,0) por via oral durante 6 meses. 
(D) Anticoagulação enquanto houver doença oncológica ativa 
com heparina de baixo peso molecular por via subcutânea 
ou com inibidor direto do fator Xa por via oral. 
 
QUESTÃO 55 
Paciente fará tratamento endovenoso com infusão de drogas 
vesicantes por pelo menos seis meses, com intervalos de 21 dias. 
O acesso vascular mais adequado é: 
(A) Cateter semi-implantável de alto fluxo. 
(B) Cateter de alto fluxo não tunelizado. 
(C) Cateter totalmente implantável. 
(D) Jelco número 16. 
 
QUESTÃO 56 
Homem de 72 anos, com hipertensão e diabetes há 40 anos, deu 
entrada no Pronto-Socorro, com queda do estado geral e 
confusão mental. Após admissão apresentou quadro de 
hematêmese em pequena quantidade, sem repercussões 
hemodinâmicas. Ao exame apresentava discreta desorientação 
e sonolência. Exames laboratoriais mostravam ureia 240 mg/dL, 
creatinina 7 mg/dL e potássio 6,5 mEq/L. Eletrocardiograma 
mostrava onda T apiculada. Com base no caso acima, assinale 
a alternativa correta: 
(A) Paciente apresenta quadro de uremia, com necessidade de 
diálise imediata, indicadas medidas para controle da 
hipercalemia e colocação de cateter para diálise, 
preferencialmente em veia jugular interna. 
(B) Indicada confecção de fístula arteriovenosa braquio-
cefálica, para diálise, logo após a maturação da fístula 
arteriovenosa. 
(C) Realização de estudo ultrassonográfico arterial e venoso 
dos membros superiores, para confecção de fístula 
arteriovenosa, preferencialmente radio-cefálica, no 
membro dominante. 
(D) Sugerir transplante renal imediato, pois existem sinais de 
insuficiência renal. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 57 
Homem de 55 anos, com úlcera ativa em região de maléolo 
medial em perna esquerda e doença varicosa bilateral. Ao exame 
ultrassonográfico com doppler colorido foi verificado refluxo de 
safena interna em toda a extensão com diâmetro máximo de 
9mm e perfurante insuficiente próximo a ulceração. Sobre este 
caso, é correto afirmar que: 
 
(A) O tratamento com espuma é a melhor escolha com 
menores taxas de recanalização. 
(B) O tratamento da safena suprapoplítea pode ser feito por 
extração ou ablação, tendo esta última um retorno mais 
precoce às atividades habituais. 
(C) O mais provável é haver doença valvar profunda, já que as 
úlceras são raras com a doença superficial exclusiva. 
(D) Qualquer procedimento invasivo deve ser realizado 
somente após o fechamento da úlcera através de medidas 
compressivas. 
 
QUESTÃO 58 
Mulher de 65 anos, com insuficiência renal crônica dialítica há 1 
ano, com fístula radio cefálica no membro superior esquerdo. 
Encaminhada pela clínica de diálise com queixa de mal 
funcionamento da fístula arteriovenosa há 2 semanas e parada 
do frêmito há 24 horas. Assinale a alternativa correta: 
 
(A) Dificilmente as fístulas arteriovenosas entram em falência 
por problemas venosos. Indicada anticoagulação imediata, 
pois provavelmente essa paciente apresenta trombofilia. 
(B) Os acessos venosos são inúmeros, dessa forma deve-se 
abandonar essa fístula a realizar nova fístula arteriovenosa 
braquio-cefálica. 
(C) Colocar um cateter de longa permanência semi implantável, 
pois as fístulas não apresentam boa evolução em mulheres. 
(D) Indicada a trombectomia da fístula arteriovenosa + 
venografia para avaliação de estenose e necessidade de 
angioplastia venosa, pois em muitos casos a falência da 
fístula arteriovenosa está associada com estenose venosa. 
 
QUESTÃO 59 
Homem de 73 anos com diabetes e hipertensão arterial e com 
insuficiência renal crônica terminal. Procurou o Pronto-Socorro 
da vascular no 1º pós operatório de confecção de fístula arterio 
venosa braquio cefálica esquerda, com quadro de dor durante o 
exercício e cianose leve na mão esquerda, associada a ausência 
de pulso radial e ulnar. Assinale a alternativa correta: 
 
(A) Pacientes idosos, diabéticos, com múltiplos procedimentos 
no membro, com doença arterial obstrutiva periférica, prova 
de Allen positiva e uso de prótese, não apresentam risco 
aumentado de desenvolverem isquemia distal, após a 
confecção de fístulas braquio-cefálicas. 
(B) O Tratamento cirúrgico está indicado em todos os casos de 
roubo – isquemia, gerados pelas fístulas proximais. Tais 
procedimentos consistem em corrigir o fator causal: 
estenose proximal - angioplastia ou revascularização 
convencional, aumento da resistência periférica - ligadura 
da fístula arteriovenosa, fistula arteriovenosa de grande 
calibre – revascularização distal. 
(C) O paciente apresenta sintomas de Roubo – isquemia distal, 
causados pela fístula braquio cerfálica. Por apresentar 
sintomas leves, a observação é o mais adequado, ficando 
a intervenção reservada aos quadros severos, com dor em 
repouso, úlcera ou necrose. 
(D) Esse quadro não tem relação com a fístula arteriovenosa, 
devendo a paciente ser submetida a uma avaliação 
reumatológica. 
QUESTÃO 60 
Homem de 60 anos, com queixa de dor em membro inferior 
direito, que surge durante a caminhada, quando atinge 
aproximadamente 100 metros. Refere que a dor se inicia na 
panturrilha e progride para coxa com a manutenção do exercício. 
Relata que tem de parar de andar aos 150 metros. Após poucos 
minutos em repouso a dor cessa e ele consegue retornar a 
caminhada. Como antecedentes pessoais ele apresenta 
hipertensão, dislipidemia e Diabetes Mellitus. Tabagista de 1 
maço / dia há 40 anos. Ao exame físico o paciente não apresenta 
pulso femoral, poplíteo e distais a direita. Assinale a alternativa 
correta: 
 
(A) A cirurgia para revascularização do membro inferior direito 
é mandatória devido ao risco de perda do membro. 
(B) O paciente apresenta quadro de claudicação intermitente 
em membro inferior direito. Deverá ser tratado clinicamente 
com controle dos fatores de risco, treinamento físico, 
antiagregação plaquetária e estatina. 
(C) Esse paciente não apresenta risco aumentado de doença 
coronariana. 
(D) A isquemia piora ao exercício devido ao aumento da 
demanda de oxigênio pelos tecidos, portanto o repouso é 
uma recomendação fundamental para evitar a progressão 
da doença. 
 
QUESTÃO 61 
Ainda com base no caso apresentado na questão anterior, 
assinale a alternativa correta: 
 
(A) O risco de amputação é extremamente elevado nos 
pacientes claudicantes. 
(B) O exercício físico supervisionado é superior ao não 
supervisionado para o tratamento de claudicação 
intermitente. 
(C) O exercício físico resistido (musculação), não traz benefício 
aos pacientes portadores de claudicação intermitente de 
membros inferiores. 
(D) O mecanismo de melhora aguda da distância de caminhada 
livre de dor e da distância total de claudicação de membros 
inferiores é o desenvolvimento de circulação colateral, não 
se aplicando o mecanismo de pré-condicionamento 
isquêmico, para esse tipo de musculatura. 
 
QUESTÃO 62 
Paciente de 5 meses de vida é trazido pelos pais para avaliar 
uma mancha na pele. Relatam que a lesão apareceu na segunda 
semana de vida e vem crescendo desde então. Após o exame 
físico, é realizado o diagnóstico de hemangioma infantil. Qual das 
seguintes alternativas corresponde à melhor orientação a ser 
dada aos pais? 
 
(A) “Hemangioma infantil é um tumor de pele benigno. 
Apresenta uma fase de crescimento progressivo e mantêm-
se estável permanentemente”. 
(B) “Hemangioma infantil é uma malformação vascular 
presente ao nascimento”. 
(C) “Hemangioma infantil é uma malformação vascular. Seu 
crescimento é proporcional ao desenvolvimento da 
criança”. 
(D) “Hemangioma infantil é um tumor de pele benigno. 
Apresenta uma fase de crescimentoprogressivo, seguido 
de involução espontânea”. 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 13/28 
QUESTÃO 63 
O estilo de vida moderno contribui para o aumento de obesidade 
na população. O impacto na infância e adolescência têm sido 
cada vez mais frequente, com aumento no número de casos de 
dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Sobre a 
ginecomastia, pode-se afirmar: 
 
(A) Deve ser diferenciada da pseudoginecomastia, que 
corresponde a um aumento de gordura na topografia da 
mama, sem hipertrofia glandular. 
(B) O aumento do tecido adiposo gera uma redução na 
atividade da enzima aromatase. 
(C) Diferente do uso crônico do álcool, drogas como heroína e 
Cannabis podem estar associados ao desenvolvimento de 
ginecomastia. 
(D) A investigação etiológica é necessária, pois não há casos 
idiopáticos. 
 
QUESTÃO 64 
O Conselho Federal de Medicina, através das Resoluções 
nº 1.974/11 e nº 2.126/15, delineia claramente o uso correto das 
mídias sociais para a categoria médica. Assinale a afirmativa 
correta: 
 
(A) É vedado ao médico fazer propaganda de método ou 
técnica reconhecida ou não pelo Conselho Federal de 
Medicina. 
(B) É permitida a publicação de imagens do tipo “antes e 
depois” de procedimentos. 
(C) É vedado ao médico participar de anúncios de empresas 
comerciais ou de seus produtos, qualquer que seja sua 
natureza. 
(D) É permitida a publicação nas mídias sociais de autorretrato 
(selfie), imagens e/ou áudios, mesmo que tenham caráter 
sensacionalista. 
 
QUESTÃO 65 
Conhecer a anatomia da face é fundamental para a execução de 
procedimentos cirúrgicos. Sobre o sistema musculoaponeurótico 
superficial (SMAS), assinale a alternativa correta: 
 
(A) Está localizado profundamente à musculatura da mímica 
facial. 
(B) Pode ser utilizado na confecção de retalhos em cirurgias 
reconstrutivas da face. 
(C) Na região da parótida, encontra-se em contato direto com 
os ramos bucais do nervo facial. 
(D) É uma estrutura isolada e sem continuidade com outros 
elementos fasciais da região cervical e craniana. 
 
QUESTÃO 66 
Sobre o uso de terapia por pressão negativa, assinale a 
alternativa correta: 
 
(A) Está associado à redução dos índices de infecção da ferida. 
(B) A vascularização no leito de uma ferida é reduzida com seu 
uso. 
(C) O uso sobre enxertos de pele causa instabilidade maior que 
os curativos convencionais. 
(D) Não é utilizado em regime ambulatorial. 
 
 
 
 
QUESTÃO 67 
O uso de anestésicos locais permite não só a realização de 
cirurgias ambulatoriais, como uma redução na quantidade de 
drogas administradas em uma anestesia geral. Sobre seu 
mecanismo de ação, assinale a alternativa correta: 
 
(A) O manejo da dor pós-operatória independe do uso de 
anestésicos locais. 
(B) O uso de vasoconstritores não está associado à dosagem 
máxima de uso de anestésicos locais. 
(C) Além do bloqueio nervoso químico, a compressão pela 
injeção do anestésico colabora para o efeito analgésico. 
(D) A espessura dos nervos não é uma variável determinante 
ao efeito do anestésico local. 
 
QUESTÃO 68 
Com relação às plásticas em Z, assinale a alternativa correta: 
 
(A) Permite o encurtamento de uma cicatriz. 
(B) Finaliza a cicatriz em uma linha reta. 
(C) Corrige problemas de hipercromia cicatricial. 
(D) Permite a transposição das linhas de tensão de uma 
cicatriz. 
 
QUESTÃO 69 
Sobre a reconstrução de uma ferida com enxerto de pele parcial, 
assinale a alternativa correta: 
 
(A) A sensibilidade cutânea no enxerto depende das 
terminações nervosas oriundas da pele enxertada. 
(B) A quantidade de anexos transplantados depende da 
espessura do enxerto de pele. 
(C) A hidratação da área enxertada previne a retomada da 
sudorese local. 
(D) A retração da ferida é menor em comparação ao uso de 
enxertos de pele total. 
 
QUESTÃO 70 
Sobre o manejo de queimaduras, assinale a alternativa correta: 
 
(A) A escaldadura é a causa de queimadura mais comum em 
crianças, geralmente por água quente. As lesões 
costumam ser mais profundas, necessitando de excisão 
tangencial e enxertia de pele parcial. 
(B) As queimaduras elétricas são frequentemente do tipo “flash 
burn”, em que uma corrente de menor tensão passa pelo 
corpo, acarretando em uma queimadura de menor 
gravidade. 
(C) As queimaduras inalatórias aumentam a mortalidade do 
paciente, independente da porcentagem de superfície 
corporal queimada. 
(D) O Ácido Sulfúrico é o agente químico mais comumente 
envolvido em queimaduras. É recomendada a 
neutralização imediata com uma base fraca, interrompendo 
o dano local no tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2011/1974
https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2015/2126
 
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QUESTÃO 71 
Paciente de 50 anos é encaminhado pelo mastologista com 
proposta de quadrantectomia inferolateral direita. Sobre a 
reconstrução após o procedimento oncológico, assinale a 
alternativa correta: 
 
(A) Caso a paciente apresente mamas com grande volume e 
presença de ptose, a reconstrução mamária será realizada 
apenas pela mastoplastia redutora. 
(B) Mesmo com mamas de grande volume, a paciente 
apresentará um defeito lateral e deve ser tratada com um 
retalho torácico lateral. 
(C) Caso apresente mamas de pequeno volume, o melhor 
tratamento reconstrutivo é a ampliação da ressecção 
glandular e reconstrução com prótese. 
(D) Como paciente provavelmente realizará radioterapia após 
o procedimento, os aloplásticos não são indicados, dado 
seu maior risco de complicações. 
 
QUESTÃO 72 
Mulher, 65 anos, recebendo tratamento paliativo para neoplasia 
de mama estadio IV. Ex-tabagista e HAS controlada com 
medicamentos. Apresentou há 4 semanas derrame pleural à 
direita associada a dispneia. Submetida na ocasião a 
toracocentese diagnostica e de alívio (retirado 900 mL de 
derrame). Resolução dos sintomas após procedimento e 
expansão pulmonar completa em radiografia de controle. Procura 
seu ambulatório com queixa de há 1 semana recidiva da dispneia 
e tosse seca, nega dor torácica e febre. Apresenta boa condição 
clínica com KPS (performance status de Karnofsky) 90. Abaixo a 
radiografia de tórax atual. Análise do líquido pleural na ocasião 
mostrou ser um exsudato com predomínio linfocítico e citologia 
oncótica positiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinale a conduta recomendada para o caso. 
 
(A) Toracocentese na borda inferior da costela superior. 
(B) Drenagem com cateter pleural e manter até débito baixar. 
(C) Toracotomia com pleurectomia parietal ampla. 
(D) Drenagem com cateter pleural e pleurodese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 73 e 74: 
Homem, 68 anos, tabagista 80 anos.maço, HAS controlada com 
medicamentos. Sem outros antecedentes pessoais e familiares 
relevantes. Procurou com pneumologista para cessação do 
tabagismo. Solicitada radiografia de tórax que mostrou nódulo 
pulmonar. Prosseguiu investigação com Tomografia de tórax. 
Abaixo imagem dessa tomografia. Submetido a biópsia 
transtorácica que confirmou ser um adenocarcinoma primário do 
pulmão. Completou Estadiamento clínico que não lesões 
suspeitas para metástases linfonodais ou sistêmicas. Apresenta 
baixo risco cirúrgico e prova de função pulmonar permite 
ressecções maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 73 
Assinale a principal hipótese diagnóstica para o caso. 
(A) Neoplasia secundária no pulmão (metástase). 
(B) Nódulo cicatricial secundário a infecção prévia. 
(C) Neoplasia primária do pulmão. 
(D) Atelectasia redonda. 
 
QUESTÃO 74 
Assinale a conduta recomendada para o caso. 
(A) Ressecção em cunha com margem de 2 cm e 
linfadenectomia hilar e mediastinal por videotoracoscopia. 
(B) Lobectomia inferior esquerda com linfadenectomia hilar e 
mediastinal por videotoracoscopia. 
(C) Radioterapiana topografia do nódulo pulmonar. 
(D) Radioterapia na topografia do lobo inferior esquerdo, hilo e 
mediastino ipsilateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 15/28 
ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 75 e 76: 
Mulher de 68 anos, acompanha com cardiologista por 
insuficiência cardíaca congestiva classe funcional II pós infarto 
agudo do miocárdio há 7 anos. Encontrava-se compensada com 
medicações. Radiografia de tórax do mês anterior sem 
opacidades pulmonares ou pleurais. Procurou serviço de 
emergência com quadro de tosse produtiva, febre e piora da 
dispneia havia 5 dias. Diagnosticada pneumonia e iniciado 
tratamento com antibioticoterapia. Retorna após 5 dias de 
tratamento com persistência do quadro febril e piora da dispneia, 
agora aos mínimos esforços. Ausculta pulmonar com murmúrios 
abolidos em metade inferior do hemitórax direito. Submetida a 
toracocentese diagnóstica e de alívio (retirado 1200 mL de 
derrame pleural). Radiografia de tórax abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 75 
Assinale a sua principal hipótese diagnostica e os resultados da 
análise do líquido pleural esperados para ela. 
 
(A) Derrame pleural parapneumônico e pH < 7,2, 
glicose < 40 mg/dL e DHL > 1000 U/L. 
(B) Derrame pleural parapneumônico e pH > 7,2, 
glicose < 80 mg/dL e DHL < 1000 U/L. 
(C) Transudato por descompensação cardíaca e pH > 7,2, 
glicose > 80 mg/dL e DHL > 1000 U/L. 
(D) Derrame pleural por pleurite crônica ph < 7,2, 
glicose < 40 mg/dL e DHL > 1000 U/L. 
 
QUESTÃO 76 
Melhora clínica após procedimento, mas 6 dias após piora da 
dispneia e novos picos febris. Investigação com Tomografia de 
tórax. Abaixo imagem dessa tomografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinale a conduta recomendada para o caso. 
 
(A) Drenagem pleural com dreno tubular. 
(B) Toracostomia com drenagem pleural aberta. 
(C) Drenagem com cateter pleural guiada por ultrassonografia. 
(D) Videotoracoscopia para desfazer as coleções pleurais. 
 
 
 
QUESTÃO 77 
Paciente de 35 anos após internação por COVID-19 evolui com 
estenose traqueal de 1,3 cm de extensão em traqueia média. Já 
submetido a tratamento por dilatação evolui com recidiva da 
estenose. Considerando que o paciente não tem nenhuma outra 
comorbidade, qual o tratamento ideal para esse caso? 
(A) Colocação de tubo T de Montgomery. 
(B) Dilatação com colocação de endoprótese auto expansível. 
(C) Ressecção e anastomose de traqueia. 
(D) Traqueostomia definitiva. 
 
QUESTÃO 78 
Homem de 17 anos com história prévia de pneumotórax 
espontâneo primário, 1 episódio no ano passado tratado de forma 
conservadora com resolução adequada. Nesta internação devido 
grande volume do pneumotórax foi tratado com drenagem 
torácica fechada, que se mantém há 7 dias com escape aéreo 
pelo dreno. Radiografia de tórax com boa expansão pulmonar e 
exame do dreno torácico sem aparente distócia. Assinale a 
conduta recomendada para o caso: 
 
(A) Videotoracoscopia com tratamento da fístula e pleurodese. 
(B) Intensificar Fisioterapia. 
(C) Repassar dreno de maior calibre. 
(D) Aguardar mais 7 dias antes de propor outra conduta. 
 
QUESTÃO 79 
Mulher de 36 anos, com diagnóstico de miastenia gravis. Em 
investigação do quadro fez tomografia de tórax com lesão em loja 
tímica suspeita de tumor com 2,1 cm sem sinais de invasão de 
estruturas adjacentes. Assinale a conduta recomendada para o 
caso: 
(A) Radioterapia. 
(B) Resseção da lesão e do timo. 
(C) Quimioterapia. 
(D) Controle clínico da miastenia e acompanhamento 
radiológico da lesão. 
 
QUESTÃO 80 
Mulher de 41 anos vem encaminhada para avaliação de cirurgia 
torácica por história de hemoptise de pequena monta. Apresenta 
imagem sugestiva de sequestro pulmonar em lobo inferior 
esquerdo. Não tem outras comorbidades e apresenta uma 
avaliação de função cardiopulmonar com boa reserva. Assinale a 
conduta recomendada para o caso: 
 
(A) Ressecção do lobo inferior esquerdo. 
(B) Broncoscopias seriadas até a interrupção do sangramento. 
(C) Embolização por angiografia. 
(D) Tratamento endovascular do vaso anômalo com 
endoprótese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 81 
Paciente de 21 anos previamente hígido, politraumatizado em 
acidente automobilístico sem lesão de Sistema Nervoso Central. 
Foi submetido a esplenectomia de emergência na chegada e a 
drenagem torácica a esquerda devido a hemotórax. Evolui bem 
do quadro abdominal, porém no quinto pós-operatório realiza 
tomografia que revela com imagem sugestiva de coágulo retido a 
esquerda com volume estimado em 700ml a despeito de dreno 
em posição adequada. Assinale a conduta recomendada para o 
caso: 
(A) Instilação de fibrinolítico pelo dreno torácico. 
(B) Toracotomia de urgência. 
(C) Pleurostomia aberta. 
(D) Videotoracoscopia. 
 
QUESTÃO 82 
Neonato prematuro, apresenta ao nascer defeito da parede 
abdominal à direita do cordão umbilical, através do qual existe 
protrusão de alças intestinais, com serosite. Assinale a 
alternativa correta associada com esta patologia. 
 
(A) Esta malformação está associada a síndromes 
cromossômicas. 
(B) Associa-se com frequência a malformação cardíaca. 
(C) Existe frequentemente prolongado íleo adinâmico 
seguindo-se o reparo cirúrgico. 
(D) Raramente associa-se a atresia intestinal. 
 
QUESTÃO 83 
Neonato síndrome de Down, história de polidrâmnio e vômitos 
biliosos após o nascimento, sem distensão abdominal. 
Radiografia simples abdômen com “dupla bolha”. Qual a 
alternativa correta para o diagnóstico sindrômico? 
(A) Estenose hipertrófica do piloro. 
(B) Obstrução intestinal por atresia de íleo. 
(C) Megacolo congênito. 
(D) Obstrução intestinal alta, duodenal. 
QUESTÃO 84 
Criança sexo feminino, com 3 anos de idade com quadro clinico 
recorrente sugestivo de invaginação intestinal diagnóstico 
confirmado por exames de imagem. Nestes casos deve-se 
sempre suspeitar da seguinte associação. Assinale a resposta 
correta. 
 
(A) Linfoma ileal ou linfossarcoma. 
(B) Volvo intestino médio. 
(C) Neuroblastoma. 
(D) Hepatoblastoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 85 
Neonato com história de polidrâmnio e ao nascer salivação 
espumosa, tosse, não progressão sonda oro-gástrica, realizou 
radiografia (fotografia). Qual as anomalias que constituem a 
associação VACTERL que podem estar presentes nestes casos? 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Viscerais, aórticas, cardíacas, entéricas, renais, lombares. 
(B) Vertebrais, ano-retais, cardíacas, esofagianas, renal, 
membros. 
(C) Vertebrais, aórtica, coronariana, esofagianas, retro 
cardíacas. 
(D) Vasculares, ano-retais, cardíacas, entéricas, renal, 
membro. 
 
QUESTÃO 86 
Menino de 4 anos, previamente hígido, é admitido no Pronto-
Atendimento com história de dor abdominal periumbilical de início 
há 48 horas, vômitos e febre baixa (37,8°C). Ao exame físico, 
encontra-se prostrado, levemente desidratado e com dor à 
palpação em andar inferior do abdome, principalmente à direita, 
com sinais de irritação peritoneal. Foi avaliado pela equipe 
cirúrgica e internado com hipótese diagnóstica de apendicite 
aguda. Durante a cirurgia foram encontrados: moderado volume 
de secreção turva / purulenta fluida na cavidade peritoneal e 
apêndice cecal sem sinais inflamatórios. Diante desse achado 
intra-operatório, assinale a alternativa que contém o diagnóstico 
mais provável deste paciente: 
 
(A) Volvo de intestino médio. 
(B) Doença inflamatória pélvica. 
(C) Diverticulite de Meckel. 
(D) Doença inflamatória intestinal. 
 
QUESTÃO 87 
Neonato com 25 dias de vida, encontra-se ictérico em consulta 
de rotina na Unidade Básica de Saúde. No prontuário, o médico 
que havia realizado o primeiro atendimento duas semanas antes 
anotou que o paciente estavaictérico e formulou a hipótese 
diagnóstica de que o quadro seria de icterícia fisiológica do 
recém-nascido. No atendimento atual, o médico discorda da 
hipótese de icterícia fisiológica e suspeita de icterícia obstrutiva, 
baseado em um dado identificado na anamnese / exame físico 
da criança. Assinale a alternativa que descreve esse dado: 
 
(A) Esplenomegalia. 
(B) Urina com coloração normal. 
(C) Incompatibilidade de tipo sanguíneo entre mãe e filho. 
(D) Acolia fecal. 
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QUESTÃO 88 
Lactente com 7 meses de idade é admitido no Pronto-
Atendimento com história de crises de choro / irritabilidade há 
cerca de 12 horas. Há 1 hora, apresentou um episódio de vômito 
pós-alimentar e evacuação com sangue misturado com fezes e 
muco. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, com 
abdome globoso e massa palpável dolorosa em flanco direito. 
Assinale a alternativa que descreve a principal hipótese 
diagnóstica para esse paciente: 
(A) Intussuscepção intestinal. 
(B) Neoplasia de cólon direito. 
(C) Apendicite aguda retrocecal. 
(D) Divertículo de Meckel com mucosa gástrica ectópica e 
sangramento intra-luminal. 
 
QUESTÃO 89 
Menina de 5 anos, com diagnóstico de neoplasia hematológica, 
está sendo submetida a instalação de cateter totalmente 
implantável de longa permanência para administração de 
quimioterapia. A radioscopia realizada durante o procedimento 
revela a imagem apresentada a seguir. Analise a foto e assinale 
a alternativa correta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) O cateter está muito introduzido – extremidade no 
ventrículo direito. 
(B) O cateter está bem posicionado. 
(C) O cateter foi inadvertidamente introduzido através da 
artéria carótida interna direita. 
(D) Há extravasamento de contraste no hemitórax direito. 
 
QUESTÃO 90 
Menino de 3 anos é admitido na sala de emergência do Pronto-
Socorro vítima de atropelamento por veículo automotor há 30 
minutos. Com relação ao atendimento à criança politraumatizada, 
assinale a alternativa correta: 
(A) Pequenos volumes de perda sanguínea na criança (5 – 
10%) geram grandes repercussões hemodinâmicas e 
sinais evidentes de choque hipovolêmico. 
(B) Com relação à reanimação volêmica pós-trauma em 
crianças, após a administração de solução cristaloide, se 
persistirem os sinais de choque hipovolêmico, é necessária 
transfusão de hemoderivados. O volume inicial de 
concentrado de hemácias transfundido usualmente é de 
50 ml/kg. 
(C) Crianças apresentam maior repercussão ventilatória e 
hemodinâmica decorrentes de pneumotórax hipertensivo 
que adultos. 
(D) A ausência de fraturas nas crianças sugere menor risco de 
lesões de órgãos internos. 
QUESTÃO 91 
Lactente com 1 ano e 2 meses de idade apresentando aumento 
intermitente de volume escrotal direito, indolor, notado nos 
últimos 2 meses. A mãe relata que habitualmente no período da 
manhã não há nenhuma alteração evidente e, no final do dia 
(horário do banho), ela nota o volume aumentado da bolsa 
testicular direita. Ao exame físico, não há espessamento do canal 
inguinal direito. Assinale a alternativa que descreve a principal 
hipótese diagnóstica e a conduta proposta nesse caso: 
 
(A) Hidrocele não comunicante à direita / tratamento cirúrgico 
eletivo. 
(B) Hidrocele comunicante à direita / tratamento cirúrgico 
eletivo. 
(C) Hidrocele comunicante à direita / conduta expectante até 
3 anos de idade. 
(D) Hérnia ínguino-escrotal à direita / tratamento cirúrgico 
eletivo o mais breve possível. 
 
QUESTÃO 92 
Lactente portador de atresia de vias biliares sem 
portoenterostomia evolui rapidamente com disfunção hepática e 
hipertensão portal. Aos 9 meses de idade, é submetido a 
transplante hepático intervivos. No 1° PO, apresenta boa 
evolução, sendo extubado, mantido sem drogas vasoativas e 
com níveis de AST / ALT em torno de 900 U/L. No 2° PO, 
apresenta piora da evolução clínica, caracterizada por 
rebaixamento do nível de consciência, hipoglicemia, melena e 
instabilidade hemodinâmica, necessitando de reintubação / 
ventilação mecânica. Dosagem de AST / ALT: em torno de 
2.000 U/L. 
Assinale a alternativa que apresenta a principal hipótese 
diagnóstica para essa situação pós transplante hepático: 
 
(A) Trombose de veia porta ou artéria hepática. 
(B) Rejeição aguda do enxerto. 
(C) Infecção por Pseudomonas sp. 
(D) Hepatite autoimune de novo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 93 
Menina de 4 anos com apresentação clínica de grande massa 
palpável em flanco esquerdo. Angiotomografia de abdome 
revelou lesão ocupando loja renal esquerda, com imagem 
sugestiva de nefroblastoma (tumor de Wilms), com extensão para 
a veia cava retro-hepática. A criança foi exposta à quimioterapia 
(protocolo SIOP) e encaminhada para avaliação cirúrgica. A 
imagem da angiotomografia atual (pós-QT) revela redução da 
massa inicial e do trombo tumoral, porém este ainda ocupa a luz 
da veia cava retro-hepática até cerca de 2 cm inferiormente à 
confluência das veias hepáticas, conforme imagem apresentada 
a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com relação à próxima etapa do tratamento dessa paciente, 
assinale a alternativa que contém a proposta mais adequada: 
 
(A) Trombólise percutânea da veia cava retrohepática antes da 
abordagem cirúrgica (nefrectomia esquerda). 
(B) Nefrectomia esquerda e transplante hepático intervivos. 
(C) Radioterapia – não há possibilidade de tratamento cirúrgico 
com esse estadiamento da lesão. 
(D) Nefrectomia esquerda com trombectomia de veia cava 
retrohepática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 94 
Criança de 3 anos de idade apresentando icterícia e massa 
palpável em região epigástrica ao exame físico. Foram 
solicitados exames de imagem, que confirmaram massa 
localizada em lobo hepático esquerdo, com cerca de 8 cm, de 
provável origem biliar intra-hepática, sugerindo fortemente a 
hipótese diagnóstica de rabdomiossarcoma de vias biliares. Não 
há evidências de metástases à distância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tomografia computadorizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colangiorressonância 
 
Considerando as possibilidades terapêuticas, assinale a 
alternativa que contém a proposta mais adequada para o 
paciente nesta fase do tratamento: 
 
(A) Transplante hepático intervivos. 
(B) Embolização do ramo portal esquerdo. 
(C) Hepatectomia esquerda e biópsia amostral de linfonodos 
peri-hepáticos. 
(D) Colangiografia transparieto hepática, drenagem biliar 
externa e cuidados paliativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 95 
Criança de 7 anos de idade apresenta dor testicular à esquerda 
súbita, intensa, irradiada para região inguinal, edema e 
vermelhidão na bolsa testicular (fotografia). Ausência de reflexo 
cremastérico à esquerda. Sinal de Prehn não observado testículo 
esquerdo. Realizou ultrassonografia com Doppler mostrando 
ausência de fluxo no testículo esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerando como provável diagnóstico torção testicular, em 
relação a esta afecção podemos afirmar. Assinale a resposta 
certa. 
 
(A) Realizando a cirurgia antes das vinte horas de instalação 
da sintomatologia é grande a chance do testículo estar 
viável. 
(B) Realizando a cirurgia antes das seis horas de instalação da 
sintomatologia é grande a chance do testículo estar viável. 
(C) A torção testicular no pré-natal costuma ser intravaginal. 
(D) Após o tratamento cirúrgico do testículo com torção 
testicular, não é necessária a fixação do testículo 
contralateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 96 
A tomografia mostrada a seguir mostra um cálculo

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