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Atividades 
 
6. O que é ação controlada? Qual a sua importância na investigação do tráfico de drogas? 
 
GABARITO 
A Lei de Drogas prevê a possibilidade de retardo na efetuação da prisão em flagrante, a fim de possibilitar a prisão de outras 
pessoas envolvidas. Dessa maneira, mesmo havendo uma situação em que a polícia deve efetuar a prisão (transporte da 
droga em uma rodovia, por exemplo), os policiais podem se abster, deixando a organização atuar, e aproveitar a 
oportunidade para descobrir outras ramificações, produzir provas e identificar outros envolvidos. Para o tráfico de drogas, a 
ação controlada é um mecanismo importantíssimo, pois possibilita que a polícia prenda os "cabeças" do tráfico, 
desmantelando organizações criminosas em seu mais alto nível. 
7. (FUMARC Titular de Cartório/TJMG - 2012 - Adaptada): Sobre a Lei 11.343/2006 (Tóxicos) e em conformidade ao que 
nela está previsto, é correto afirmar que: 
 
Toda e qualquer conduta tipificada na referida Lei é idônea a ensejar prisão em flagrante delito. 
 
O inquérito policial será concluído no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, e de 30 (trinta) dias, se estiver 
solto. 
 
É permitida, em qualquer fase da persecução criminal e mediante autorização judicial, a infiltração por agentes de polícia, 
em tarefas de investigação. 
 
O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação 
dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, 
terá pena reduzida de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços). 
 
A conduta do art. 28 não constitui crime, mas infração administrativa. 
Atividade 
Leia o Relatório Mundial sobre Tráfico de Drogas da ONU e descreva a importância e as 
consequências do problema das drogas em nossa sociedade. 
 
GABARITO 
https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/drogas/relatorio-mundial-sobre-drogas.html
Não existe um gabarito pré-definido. No entanto, em sua resposta você deverá abordar os seguintes argumentos, 
concordando ou discordando deles: 
 
• controle da produção e venda pelo Estado, tal como ocorre com o cigarro e bebidas alcoólicas, vai controlar o consumo e 
as suas consequências; 
• a legalização provocará a redução da violência, pois, tornando-se uma atividade lícita, a droga deixará de financiar o 
tráfico de drogas, na medida em que as pessoas farão uso do comércio regular; 
• a legalização provocará a geração de emprego e circulação de renda; 
 
Além disso, você deverá mencionar quais drogas acha que devem ser legalizadas e por quê. Você poderá argumentar, ainda, 
que os efeitos daquela específica droga são muito nocivos (daí, não poder ser legalizada), o povo brasileiro não tem 
educação suficiente para lidar com tal situação e que poderá sobrecarregar o sistema de saúde (deixando de atender pessoas 
acidentadas em situação grave para atender pessoas dependentes de droga, por exemplo). 
1 - Leia o artigo “Aspectos processuais e m dico legais do e ame de corpo de delito e 
das per cias em geral” , de Eliane Alfradique. Nele há uma análise interessante sobre a perícia e o processo penal. 
Apesar do artigo não ser especificamente sobre os crimes aqui estudados, o conteúdo é completamente pertinente. Depois da 
leitura, responda a seguinte pergunta: 
Até que medida a perícia contribui para a busca da verdade real no processo de crimes de homicídio? 
Escreva sua resposta aqui. 
 
GABARITO 
Não existe um gabarito predefinido. No entanto, em sua resposta, você deverá abordar que a verdade real no processo é uma 
constante busca. Deve-se chegar o mais próximo dela a fim de que se possa dar fim ao processo penal e concluir pela 
condenação ou absolvição do réu. Neste contexto, o exame de corpo de delito é fundamental para os crimes que deixam 
vestígios, mas também pode ser suprido pelo exame indireto em alguns casos. O homicídio é um crime que deixa vestígios 
por excelência. A perícia, como elemento presente nos mais diversos tipos de exame de corpo de delito, é crucial para que se 
afastem presunções e se ofereçam elementos reais para que o juiz possa dar a sua decisão final. 
2 - (2016 - VUNESP TJSP) Diz o parágrafo 5º do artigo 121 do Código Penal Brasileiro, que: “na hipótese de homic dio 
culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão 
grave que a sanção penal se torne desnecessária”. Trata-se de: 
 
Graça. 
 
Perdão judicial. 
 
Anistia. 
 
Indulto. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
3 - (2015 - FUNCAB - Perito Criminal) Sebastião Fernandes e Reinaldo Rezende durante longo tempo disputaram o amor 
de Veridiana Fagundes, sendo que, ao final, esta opta por ficar noiva do primeiro, o que levou Reinaldo a nutrir indisfarçável 
ódio por Sebastião. Em determinada ocasião, aproveitando-se de um descuido de Sebastião, Reinaldo, com a intenção de 
matar, efetua vários disparos de arma de fogo contra ele, seu desafeto. Ferido gravemente, Sebastião é levado a um hospital 
onde foi internado, e nele vem a falecer, não em razão dos ferimentos recebidos resultantes dos disparos de arma de fogo 
http://www.bu.ufsc.br/aspectos.PDF
http://www.bu.ufsc.br/aspectos.PDF
efetuados por Reinaldo, mas sim, queimado em um incêndio provocado por Severino Silva, que destrói a enfermaria onde se 
encontrava. Assim, diante do caso hipotético apresentado, assinale a alternativa que indica o crime pelo qual Reinaldo será 
responsabilizado. 
 
Lesão corporal seguida de morte. 
 
Homicídio privilegiado diante da violenta emoção. 
 
Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima. 
 
Homicídio tentado. 
 
Homicídio consumado. 
4 - (2015 - CESPE - STJ/Analista do Judiciário) A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item que se 
segue. 
Situação hipotética: Lucas, descuidadamente, sem olhar para trás, deu marcha a ré em seu veículo, em sua 
garagem, e atropelou culposamente seu filho, que faleceu em consequência desse ato. 
Assertiva: Nessa situação, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se verificar que as consequências da infração 
atingiram Lucas de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 
 
Certo. 
 
Errada. 
5 - (2015 - VUNESP - MPE/SP - Analista de Promotoria) Sobre o feminicídio, introduzido no Código Penal pela Lei no 
13.104/2015, assinale a alternativa correta. 
 
Foi introduzido como um novo crime no Código Penal, incidindo sempre que mulheres figurarem como vítimas de 
homicídio tentado ou consumado. 
 
Trata-se de mais uma hipótese de homicídio simples, mas que terá sua pena aumentada em 1/3 pelo fato da vítima ser 
mulher. 
 
Não foi incluído no rol dos crimes hediondos, considerando as graves consequências já estabelecidas nas causas de aumento 
do §7° do artigo 121, CP. 
 
Acrescentou uma hipótese de homicídio qualificado no §2° do artigo 121, CP. 
 
Estabeleceu uma modalidade de homicídio qualificado, mas manteve as penas do homicídio simples, considerando as causas 
de aumento previstas no §7° do artigo 121, CP. 
Um funcionário público responsável 
pela confecção de questões de um 
 
vestibular tem o dever de não divulgar 
essas questões. 
 
Contudo, caso o faça para beneficiar 
alguns candidatos, ele responderá por 
violação de sigilo funcional? Justifique 
sua resposta. 
Escreva sua resposta aqui. 
 
Corrigir 
Atividades 
1 - Nesta aula, estudamos dois crimes cibernéticos: art. 313-A e 313-B. Ano passado, foi concluída uma CPI sobre crimes 
cibernéticos na Câmara dos Deputados, em que vários aspectos relativos à matéria foram discutidos. Embora esta aula não 
tenha sido sobre crimes cibern ticos, leia a mat ria “conclusões da CPI” (pg. 187 em diante) a fim de que se possa 
ter uma ideia dos desafios que a atividade investigatória e pericial tem diante de tal assunto. 
Após a leitura, analise como as técnicas de inteligência (Doutrina da Inteligência) podem ser úteispara se evitar ou 
desvendar crimes cibernéticos. 
Escreva sua resposta aqui. 
 
GABARITO 
Não existe um gabarito predefinido. No entanto, em sua resposta, você deverá abordar os desafios que os crimes cibernéticos 
têm proposto. A atividade de inteligência é um instrumento fortíssimo neste contexto, pois ela permite que se atue mais 
efetivamente no pilar da prevenção. Ademais, como tais crimes são virtuais e dificultam a identificação dos autores, a troca 
de informações entre as agências de inteligência é fundamental para uma política nacional de combate ao crime cibernético. 
2 - (2015 - FCC DPE - Analista) Considere as seguintes condutas: 
I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. 
II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros 
interessados. 
III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo. 
IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de 
pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública. 
Um funcionário público cometerá o crime de violação de sigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS em: 
 
II e III. 
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=214D61B364D3F74027CAB7F56C3E0C39.proposicoesWeb2?codteor=1455189&filename=REL+4/2016+CPICIBER+%3D%3E+RCP+10/2015
 
I e III. 
 
I e IV. 
 
III e IV. 
 
II e IV. 
3 - (2015 - VUNESP - TJSP Escrevente) Com intuito de proteger seu filho, João comparece perante a 
autoridade policial e, falsamente, diz ter praticado o crime que em verdade fora praticado por seu filho. João: 
 
Comete falsa comunicação de crime. 
 
Comete falso testemunho, mas não será punido por expressa disposição legal. 
 
Comete falso testemunho. 
 
Não comete crime algum, pois não está descrito expressamente como crime no CP. 
 
Comete autoacusação falsa. 
4 - (2015 - VUNESP - Advogado Prefeitura de Registro) Sobre o crime de inserção de dados 
falsos em sistema de informações, tipificado no artigo 313-A do Código Penal, assinale a alternativa correta. 
 
É crime funcional próprio e admite modalidade culposa. 
 
É crime material, não sendo suficiente apenas que se dê a inserção ou modificação dos dados para que seja consumado. 
 
É aplicável apenas ao sistema previdenciário, não se admitindo sua aplicação a toda a Administração Pública. 
 
Não admite tentativa. 
 
Requer um fim especial de agir consistente na obtenção de vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano. 
5 - (2014 - FMP - RS/TJRS) De acordo com o entendimento do STF, se o agente coloca uma fita adesiva para 
alterar a identificação da placa de seu automóvel e assim poder burlar o rodízio de veículos, ele pratica: 
 
O crime tipificado no art. 311 do CP. 
 
O crime tipificado no art. 311 do CP, somente ante a presença de elemento subjetivo do injusto ou a finalidade específica. 
 
O crime de falso previsto no art. 297 do CP. 
 
O crime de falso previsto no art. 299 do CP. 
 
Fato atípico em razão da falsificação grosseira. 
6 - (2012 - MPEGO - Promotor de Justiça) Analisando o tipo penal incriminador descrito no art. 
311-A (Fraudes em certames de interesse público), é correto afirmar que: 
 
Não incide aumento de pena se o fato é cometido por funcionário público. 
 
A conduta punível e descrita no tipo penal é somente aquela de "utilizar", indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a 
outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de concurso público, processo seletivo para 
ingresso no ensino superior ou exame ou processo seletivo previsto em lei. 
 
Embora o entendimento predominante no STF seja no sentido de que a "cola eletrônica" não constitui estelionato nem 
falsidade ideológica, tem preponderado na doutrina mais moderna a tese de que tal comportamento enquadra-se no tipo 
penal do art. 311-A do Código Penal. 
 
A modalidade culposa somente poderá se configurar quando o sujeito ativo agir com negligência. 
 
As afirmativas são incorretas. 
7 - (2014 - VUNESP - DESENVOLVESP - Advogado) O crime de modificação ou alteração 
não autorizada de sistema de informações (CP, art. 313-B) tem penas aumentadas se: 
 
Praticado mediante fraude. 
 
Praticado com intuito de obter lucro. 
 
O agente estiver a serviço da administração. 
 
Praticado por funcionário público, ou com sua conivência. 
 
Da modificação ou alteração resultar dano para a administração pública ou para o administrado. 
Questão 1 (2016 - CESPE - PCPE) Acerca dos crimes contra a pessoa, assinale a opção correta. 
 
Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de diminuição de pena. 
 
Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio. 
 
O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida. 
 
O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, não existindo hipóteses de exclusão da ilicitude. 
 
O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez 
decorrente de estupro. 
Questão 2 (2015 - VUNESP - TJMS - Juiz de Direito) Em relação aos crimes contra a vida, é correto afirmar que: 
 
A genitora que mata o neonato, sob o estado puerperal e logo após o parto, responderá por homicídio duplamente 
qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e por meio insidioso. 
 
Para configuração do homicídio privilegiado, previsto no art. 121, §1o, do Código Penal, basta que o agente cometa o crime 
sob o domínio de violenta emoção. 
 
Nas lesões culposas verificadas entre os mesmos agentes, é possível aplicar a compensação de culpas. 
 
O feminicídio, previsto no art. 121, § 2o , inciso VI, do código penal, exige que o crime seja praticado contra a mulher por 
razões da condição de sexo feminino envolvendo violência doméstica ou familiar ou menosprezo ou discriminação à 
condição de mulher. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
Questão 3 (2016 - FUNCAB - PCPA - Delegado Pol Civil) Bráulio, inconformado com uma mensagem privada de 
conteúdo romântico observada no aparelho de telefonia celular de sua namorada, decide dele se apossar como vingança. 
Contudo, enfrenta oposição da namorada, que se posta entre o autor e o aparelho. Assim, Bráulio, para assegurar seu intento, 
empurra com violência a namorada contra a parede, ferindo-a levemente. Assegurando a posse do telefone, Bráulio deixa a 
casa da namorada, vai até um terreno baldio e, pegando uma grande pedra que ali se encontra, com ela golpeia o aparelho, 
de modo a torná-lo inservível, o que era sua intenção desde o início. Analisando o caso proposto, assinale a opção que 
corretamente realiza a subsunção do comportamento do autor à norma penal. 
 
Dano qualificado. 
 
Furto e lesão corporal. 
 
Lesão corporal. 
 
Roubo. 
 
Dano qualificado e lesão corporal. 
Questão 4 (2014 - FCC - TRT - Analista do Judiciário) 
De acordo com o Código Penal, se o resultado da lesão corporal for grave, o autor do crime estará sujeito à pena de reclusão 
de dois a oito anos na hipótese de: 
 
Incapacidade para as funções habituais, por mais de trinta dias. 
 
Incapacidade permanente para o trabalho. 
 
Perigo de vida. 
 
Debilidade permanente de membro, sentido ou função. 
 
Aceleração de parto. 
Questão 5 (2016 - FCC - AL/MS Agente de Polícia Legislativo) 
Micaela, de 19 anos de idade, após manter um relacionamento ocasional com Rodrigo, de 40 anos de idade, acaba 
engravidando. Após esconder a gestação durante meses de sua família e ser desprezada por Rodrigo, que disse que não 
assumiria qualquer responsabilidade pela criança, Micaela entra em trabalho de parto durante a 40a semana de gestação em 
sua residência e sem pedir qualquer auxílio aos familiares que ali estavam,acaba parindo no banheiro do imóvel. A criança 
do sexo masculino nasce com vida e Micaela, agindo ainda sob efeito do estado puerperal, corta o cordão umbilical e coloca 
o recém nascido dentro de um saco plástico, jogando-o no lixo da rua. O bebê entra em óbito cerca de duas horas depois. 
Neste caso, à luz do Código Penal, Micaela cometeu crime de: 
 
Homicídio culposo. 
 
Homicídio doloso. 
 
Aborto. 
 
Lesão corporal seguida de morte. 
 
Infanticídio. 
Questão 6 (2014 - ACAFE - PCSC - Agente de Polícia) De acordo com o Código Penal, assinale a alternativa correta. 
 
Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal ou não, o próprio filho, durante o parto 
ou logo após. 
 
Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal, criança, durante o parto ou logo após. 
 
Comete infanticídio a mulher que matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após. 
 
Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as ocupações habituais por mais de 
quinze dias. 
 
Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as ocupações habituais, por mais de sete 
dias. 
Dois aspectos são importantes aqui: 
 
 
Somente admite-se o dolo. Se a autoacusação for feita imaginando-se que era 
mesmo o culpado, a conduta será atípica se restar comprovado que não foi o 
autor. 
 
 
 
 
Contravenções penais não são admitidas. Se alguém se acusar pela prática de 
perturbação do sossego alheio (uma contravenção penal), tal hipótese não 
configurará o tipo do art. 341. 
 
 
 
(2004-ESAF CGU) "F", com 19 
anos de idade, dirigindo um 
automóvel em excesso de 
velocidade, atropelou um pedestre 
que, em razão dos ferimentos, veio a 
falecer. Seu pai, "G", em atitude 
altruísta, assume a autoria do crime. 
"G" teria, em tese, praticado o crime 
de: 
 
Autoacusação falsa. 
 
Denunciação caluniosa. 
 
Comunicação falsa de crime. 
 
Calúnia. 
 
Favorecimento pessoal. 
Falso testemunho ou falsa perícia 
No crime de falso testemunho ou falsa perícia, previsto no art. 342, somente algumas pessoas podem cometê-lo. 
Doutrinariamente, é chamado de crime de mão própria, já que apenas determinadas pessoas estão aptas a 
praticá-lo. 
 
Por exemplo, uma pessoa que não é perita está inabilitada a emitir laudos, de maneira que, se alguém assinar em seu 
lugar um laudo falso, estará cometendo o crime de falsidade (art 298). No presente tipo, apenas testemunhas ou peritos são 
sujeitos ativos. 
Admite-se coautoria ou participação? 
 
Não 
 
Sim 
GABARITO 
No caso, por serem crimes de mão própria, não se admite coautoria. Contudo, admite-se participação. Por exemplo, um 
advogado que incita uma testemunha a mentir em juízo. 
As testemunhas descompromissadas podem cometer este crime? 
 
GABARITO 
De acordo com o art. 208 do Código de Processo Penal, algumas testemunhas são isentas de dizer a verdade: 
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 
14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206. 
O art. 203 se refere exatamente ao compromisso de dizer verdade, o que é dispensado para algumas testemunhas. Neste 
caso, mentindo em juízo, não comete crime, tendo em vista a autorização legal. 
Os meios de se praticar o falso testemunho ou falsa perícia são, em geral, a manifestação verbal/escrita. 
Contudo, também pratica o crime quem se cala. Ou seja, o silêncio também é considerado uma figura típica. A mentira deve 
ser sobre fato relevante ao processo, de maneira que possa influenciar na conclusão do juiz ou autoridade. Uma declaração 
falsa sobre algo secundário (se estava nublado ou não) é, em princípio irrelevante, e, por carecer de potencial lesivo à 
administração da justiça, é atípico. 
Importante destacar que a consumação ocorre com a declaração ou entrega do laudo à autoridade ou juiz (veja que não é 
exatamente no momento em que assina o laudo). O fato de causar algum prejuízo não é requisito para a consumação do 
delito. Portanto, um laudo com declaração falsa com o intuito de inocentar alguém terá a sua consumação 
independentemente da absolvição ou condenação do beneficiado. E isso ocorre porque estamos diante de um crime formal. 
Fraude processual 
Inovar significa introduzir uma novidade. Portanto, no crime de fraude processual, o agente deve introduzir 
circunstâncias afetas ao estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito. 
Essa inovação deve ser relevante e deve ser apta a enganar. Uma inovação que não leve à conclusão alguma 
ou seja irrelevante conduzirá à atipicidade. Assim, se a cor do veículo for irrelevante para a conclusão do juiz ou 
perito, o agente não responderá por fraude processual. 
Embora não esteja explícito, a fraude processual também pode ocorrer durante o inquérito policial, uma vez que 
o parágrafo único menciona “ainda que não iniciado” o processo penal. Contudo, deverá aguardar o processo 
iniciar, já que, caso o inquérito seja arquivado, não haverá crime. 
 
O acusado pode ser autor deste crime? 
 
Não 
 
Sim 
GABARITO 
Prevalece que não, pois ao réu é admitido o amplo direito de defesa. Esta 
hipótese seria a modificação das características de uma arma ou a arrumação 
da casa para dificultar o trabalho do perito. Portanto, este crime se destina 
somente àquele que não é réu! 
Questão 1 (2013-FCC TCE-SP) O crime de coação no curso do processo: 
 
Não se caracteriza quando da violência empregada contra testemunha para forçá-la a não dizer a verdade não resultaram 
lesões corporais. 
 
Só pode ser praticado pelas partes, jamais por estranhos à relação processual ou pelo advogado de qualquer delas. 
 
Exige apenas o dolo genérico, sendo desnecessária a finalidade de favorecer interesse próprio ou alheio. 
 
Não se caracteriza quando o autor do delito ameaça de morte o escrivão de polícia no curso do inquérito policial, com o fim 
de impedir o seu indiciamento. 
 
Consuma-se com a prática da violência ou grave ameaça, pouco importando se o agente conseguiu ou não a abstenção ou 
omissão da vítima em declarar ou apurar a verdade. 
Questão 2 (2012 - FCC TJPE) A respeito do crime de fraude processual, é INCORRETO afirmar que: 
 
Pode ser praticado por qualquer pessoa, ainda que não interessada na solução do processo. 
 
Pode ser praticado pelo procurador de qualquer das partes. 
 
É punido com detenção e sanção pecuniária na modalidade culposa. 
 
Pode ocorrer em processo civil, penal e até em processo administrativo. 
 
É admissível a tentativa, pois a conduta descrita no tipo é fracionável. 
Atividades 
1 - Leia o informativo “Quais são os números da justiça criminal no Brasil?” produzido pelo 
Conselho Nacional de Justiça e elabore um pequeno texto abordando a situação do sistema carcerário brasileiro e suas 
fragilidades a partir de dados oficiais. 
Escreva sua resposta aqui. 
 
GABARITO 
Não existe um gabarito pré-definido. No entanto, em sua resposta você deverá abordar sobre o sistema carcerário brasileiro e 
suas fragilidades a partir de dados oficiais. Temos mais presos a cada ano, mas também temos os índices de violência em 
franco crescimento. Não era para ser o inverso? Quando se fala em violência, qualquer reflexão mais apurada deve levar em 
consideração diferentes aspectos que influenciam a dinâmica da violência. Como mostra o estudo, encarceramento por si só 
não pode ser entendido como o remédio para todos os males. O combate à violência é um problema complexo que dispensa 
soluções simples, como temos visto ao longo dos anos. 
2 - (2016-UFTM-DPE) Mévio, mediante grave ameaça, subtraiu um telefone celular de Maria Rosa, avaliado em 
R$ 2.000,00 (dois mil reais), mantendo-a em seu poder, restringindo sua liberdade por duas horas, com o propósito de 
garantir o êxito da empreitada criminosa. Mévio responderápor: 
 
Roubo circunstanciado. 
 
Roubo e sequestro, em concurso formal. 
 
Sequestro, já que este absorve o roubo. 
 
Roubo e sequestro, em concurso material. 
http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2016/02/b948337bc7690673a39cb5cdb10994f8.pdf
 
Roubo impróprio. 
3 - (2014-FCC-Promotor de Justiça) Quanto ao roubo e à extorsão, 
 
não comportam a continuidade delitiva, posto que ofendem bens jurídicos de natureza personalíssima (vida, integridade 
física ou moral e liberdade). 
 
embora ambos sejam crimes patrimoniais, tutela-se no roubo a integridade e a vida, e na extorsão, tutela-se de modo a 
liberdade autonômica da vítima e sua capacidade decisória, bens sempre ainda remanescentes nessa respectiva situação 
normativa. 
 
são, precípua e respectivamente, crimes contra o patrimônio e contra a liberdade. 
 
ambos são crimes materiais, no atual entender do Superior Tribunal de Justiça. 
 
tem-se, respectivamente, figuras penais mais e menos graves ao olhar da própria lei, em vista das sanções nela cominadas. 
4 - (2010-FCC-Assessor Jurídico) O meliante que, se intitulando falsamente agente policial, exige quantia 
em dinheiro de particular, sob a ameaça de prendê-lo por ter adquirido veículo produto de furto, responderá pelo crime de: 
 
Estelionato 
 
Corrupção passiva. 
 
Concussão. 
 
Extorsão. 
 
Extorsão indireta. 
5 - (2014-FUNCAB) Segundo o Código Penal, apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a 
detenção tipifica o crime de: 
 
Furto. 
 
Roubo. 
 
Extorsão. 
 
Extorsão indireta. 
 
Apropriação indébita. 
6 - (2014-FGV-Guarda Municipal) O crime de estelionato é praticado quando alguém: 
 
Constrange outrem, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem 
econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa. 
 
Subtrai, para si ou para outrem, coisa alheia móvel consistente em vantagem ilícita, em prejuízo alheio, com abuso de 
confiança, ou mediante fraude. 
 
Obtém, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante 
artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. 
 
Apropria-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção, mediante grave ameaça ou recurso fraudulento. 
 
Apropria-se de coisa alheia com valor econômico vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza, mediante 
fraude. 
7 - (2005-NCE-UFRJ-Delegado de Polícia) Fulano pede a Beltrano, seu amigo de longa data, que 
guarde em sua casa um computador de sua propriedade, até que volte de uma viagem que fará para a Europa. Dias após ter 
recebido o aparelho de boa-fé, quando Fulano já se encontrava no passeio, como se fosse seu, Beltrano vende o computador 
para terceira pessoa. A conduta de Beltrano se amolda à prática de: 
 
Receptação. 
 
Receptação qualificada. 
 
Furto. 
 
Apropriação indébita. 
 
Estelionato. 
 
Vamos analisar alguns 
casos especiais! 
 
Imagine um caso de roubo de carro 
onde a vítima, além de ter o seu bem 
roubado, foi alvejada com um tiro. 
No entanto, não houve o resultado 
de morte, pois a vítima não chegou a 
morrer. 
 
 
Em qual tipificação esse crime será 
enquadrado? 
Escreva sua resposta aqui. 
 
GABARITO 
Será enquadrado no crime de latrocínio tentado. 
Agora, imagine o caso de 
uma tentativa de roubo de 
carro onde a vítima foi 
alvejada com um tiro, vindo 
a falecer, no entanto, o 
assaltante não conseguiu 
fugir com o carro. 
 
Em qual tipificação esse 
crime será enquadrado? 
 
Escreva sua resposta aqui. 
 
GABARITO 
Será enquadrado no crime de latrocínio tentado. Nesse caso, o STF tem em sua súmula o Verbete 610: 
“Há crime de latroc nio quando o homic dio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração dos bens da v tima”. 
 
Durante um roubo de joias um assaltante matou duas pessoas, que vieram a falecer. 
O agente responderá por dois latrocínios? 
Marque a opção correta: 
 
 
 SIM NÃO 
Atividades 
1 - Leia o artigo “A Reforma dos Crimes Patrimoniais”, de Lu s Wanderley Gazoto e o “Estudo 
comparativo entre as taxas dos crimes contra o patrimônio com requisições de 
exames periciais e seus respectivos inquéritos instaurados na cidade de Salvador” 
e, em seguida, argumente sobre as mudanças propostas no Código Penal relacionando aos problemas que vivemos, 
atualmente. 
Escreva sua resposta aqui. 
 
GABARITO 
Não existe um gabarito pré-definido. No entanto, em sua resposta você deverá comparar as mudanças propostas no Código 
Penal com os problemas que atualmente enfrentamos, levando em consideração a sua experiência e a opinião do autor do 
artigo. 
Em relação ao caso de Salvador, você deverá comentar sobre os índices de criminalidade e sobre os problemas apontados na 
conclusão do trabalho para a ineficiência da investigação/perícia nestes tipos de crimes. 
http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista60/revista60_210.pdf
https://twiki.ufba.br/twiki/bin/viewfile/PROGESP/Formacao2?rev=&filename=Estudo_comparativo_entre_as_taxas_de_crimes_contra_patrimonio.pdf
https://twiki.ufba.br/twiki/bin/viewfile/PROGESP/Formacao2?rev=&filename=Estudo_comparativo_entre_as_taxas_de_crimes_contra_patrimonio.pdf
https://twiki.ufba.br/twiki/bin/viewfile/PROGESP/Formacao2?rev=&filename=Estudo_comparativo_entre_as_taxas_de_crimes_contra_patrimonio.pdf
2 - (2013–VUNESP–Promotor de Justiça). O roubo: 
 
Qualificado pela morte (latrocínio) é considerado hediondo apenas quando consumado. 
 
Será qualificado pela morte (latrocínio), se a violência for intencional provocando a morte (dolosa ou culpo somente). 
 
Poderá ser qualificado pela morte, se a violência não for intencional e o resultado for culposo. 
 
Impróprio admite que a violência seja praticada durante a subtração. 
 
Qualificado por lesões graves é considerado hediondo. 
3 - (2014-VUNESP–DPE/MS). É correto afirmar que no crime de roubo: 
 
O emprego de “revólver de brinquedo” o bastante para configurar a causa de aumento da pena prevista no inciso I do §2.º 
do art. 157 do CP (emprego de arma). 
 
No roubo impróprio, a violência ou a grave ameaça é elemento subjetivo do agente para obter a subtração do bem mesmo 
ante de se apossar do referido bem. 
 
É admissível a aplicação do princípio da insignificância para esse tipo de infração penal. 
 
O delito de porte de arma é absorvido pela figura penal qualificada, se a violência ou a grave ameaça forem levadas a efeito 
mediante o emprego do referido instrumento vulnerante e evidenciado o nexo de dependência ou de subordinação entre as 
duas condutas, verificando, assim, que os delitos foram praticados em um mesmo contexto fático. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
4 - (2009-FCC-DPE). O funcionário público que, mediante grave ameaça com arma de fogo, subtrai um 
automóvel de um particular, utiliza-o para viagem de turismo e depois o abandona em frente à residência da vítima, comete: 
 
Violência arbitrária. 
 
Roubo de uso. 
 
Roubo simples. 
 
Peculato. 
 
Roubo qualificado. 
5 - (2014–Aroeira–PC–Escrivão). Haverá crime de roubo simples (sem majorantes) na hipótese de: 
 
Subtração de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado. 
 
Ameaça contra a vítima, exercida com emprego de arma de brinquedo. 
 
Vítima em serviço de transporte de valores, conhecendo o agente tal circunstância. 
 
Vítima mantida em poder do agente, tendo restringida sua liberdade. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
6 - (2010–Vunesp–Tecnólogo em Segurança Pública). A subtração de coisa alheia móvel, 
para utilização momentânea, com sua devolução imediata nas mesmas condições, caracteriza: 
 
Furto comum. 
 
Furto de uso. 
 
Furto simples. 
 
Furto privilegiado. 
 
Furto qualificado. 
7 - (2016–FCC–Técnico Judiciário TRF 3ª região) NÃO pode ser objeto de furto: 
 
Bem imóvel. 
 
Energia elétrica. 
 
Aeronave. 
 
Cavalo de raça.Caixa de refrigerantes. 
Por essa definição, responda: um documento autenticado pelo Cartório de 
Notas é documento público para fins penais? 
 
Não 
 
Sim 
GABARITO 
Isto porque a autenticação em cartório apenas reconhece a compatibilidade 
das informações com o original, mas não lhe dá a qualidade de documento 
público. 
Jorge é comerciante e recebeu em seu estabelecimento, sem ter conhecimento, uma cédula falsa de R$ 100,00. Ao tomar 
conhecimento de que a nota era falsa, Jorge decidiu passá-la adiante para não ter prejuízos em seu comércio. 
Neste caso, ele poderá ser penalizado, de alguma maneira, por seu ato? Justifique. 
 
 
GABARITO 
Sim, será enquadrado no art. 289, §2º, pois colocou em circulação moeda falsa tendo conhecimento de que a mesma não era 
autêntica. 
Art. 289, § 2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou 
alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com 
detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
Atividades 
Questão 1 (2016 – FUNCAB – Del Pol PC-PA): Etevaldo, depois de ingressar na posse de uma 
carteira de habilitação pertencente a outrem, aproveitando-se de sua semelhança fisionômica para com o titular do 
documento, adultera o nome ali constante, substituindo-o pelo seu. Considerando que a adulteração não era 
perceptível ictu oculi e que o autor pretendia utilizar o documento para conduzir irregularmente veículo automotor, é 
correto afirmar que Etevaldo cometeu crime de: 
 
Falsificação de documento publico. 
 
Uso de documento de identidade alheia. 
 
Falsa identidade. 
 
Uso de documento falso, na forma tentada. 
 
Falsidade ideológica documento publico. 
Questão 2 (2016 - VUNESP – Procurador Jurídico): A conduta de “falsificar cartão de 
crédito ou d bito”: 
 
É considerada falsidade de documento particular. 
 
É considerada falsidade de documento público. 
 
É considerada falsidade ideológica. 
 
É crime assimilado ao estelionato. 
 
Não é prevista no CP. 
Questão 3 (2016 TRT 4ª Região – Juiz do Trabalho): Assinale a 
assertiva incorreta sobre crimes em espécie. 
 
O empregador que anota, dolosamente, na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seu empregado, data de admissão 
diversa da verdadeira, incorre nas penas previstas para o crime de falsidade ideológica. 
 
O dentista, o médico ou o psicólogo que, no exercício da profissão, dão atestado falso, incorrem nas penas previstas para o 
crime de falsidade ideológica. 
 
O trabalhador que utiliza o atestado falso, emitido por dentista, médico ou psicólogo, comete crime de uso de documento 
falso. 
 
O trabalhador que apresenta declaração de pobreza com informações falsas, para obtenção do benefício da justiça gratuita, 
não comete crime de falsidade ideológica nem de uso de documento falso. 
 
O trabalhador que insere declaração falsa, em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para fazer prova, para fins de 
aposentadoria, incorre nas penas previstas para o crime de falsificação de documento público. 
Questão 4: Qual a diferença entre falsidade ideológica e falsidade material? 
 
GABARITO 
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação a sua forma e 
características. Quando o conteúdo/informação for falsificada, estamos diante de uma falsidade ideológica. Quando se tratar 
de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material. 
Três pessoas, de 25, 22 e 20 anos, foram presas por tráfico de drogas, 
neste sábado (18), na avenida Fernando Bonvino, no bairro Residencial 
Palestra, região norte de São José do Rio Preto (SP). Os suspeitos estavam 
com quase 130 quilos de maconha, quando foram abordados pela Polícia 
Militar, que havia recebido denúncia anônima sobre a entrega da droga. 
Os suspeitos, dois homens e uma mulher, disseram à polícia que a droga 
vinha de Cuiabá (MS) e seria entregue em Rio Preto por R$ 10 
mil. Os três foram levados para a Central de Flagrantes. Os dois homens 
devem ser levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) e a mulher 
para alguma cadeia feminina da região. 
O tipo de crime é: 
 
Associação para o tráfico de drogas 
 
Organização criminosa 
 
Associação criminosa 
Antes de finalizar esta aula, vamos realizar 
alguns exercícios! 
Questão 1: (Vunesp - 2016 - Procurador IPSMI) A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa), 
assinale a alternativa correta. 
 
Quem impede ou embaraça a investigação de infração que envolve organização criminosa está sujeito a punição idêntica à 
de quem integra organização criminosa. 
 
Havendo indício de que o funcionário público integra organização criminosa, o Juiz poderá determinar o afastamento 
cautelar do cargo, com suspensão da remuneração. 
 
Quem exerce o comando da organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente nenhum ato de execução, está 
sujeito a punição idêntica à de quem apenas integra organização criminosa. 
 
A infiltração policial, a ação controlada e a captação ambiental são meios de prova permitidos apenas na fase investigativa. 
 
A colaboração premiada é admitida apenas até a sentença. 
Questão 2: Qual a natureza jurídica da colaboração premiada prevista na Lei de Organizações Criminosas? 
 
GABARITO 
Meio de produção de prova. De acordo com a própria lei, a colaboração premiada não é prova em si, devendo ser um 
caminho/instrumento/meio para a produção da prova que será utilizada para a condenação ou absolvição. 
Questão 3: (CESPE/2016 - PCGO/Escrivão) No curso de IP, o delegado de polícia representou à autoridade judicial 
para que lhe fosse autorizada a infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação. 
Nessa situação, com base na Lei n.º 12.850/2013, que dispõe sobre crime organizado: 
 
A infiltração poderá ser admitida, ainda que a prova possa ser produzida por outros meios disponíveis. 
 
Para que o juiz competente decida, será desnecessário ouvir o MP. 
 
Se a infiltração for autorizada, o MP poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório de infiltração. 
 
A infiltração poderá ser autorizada pelo prazo improrrogável de seis meses. 
 
Se a infiltração for autorizada, ao agente de polícia será vedado a recusa da atuação infiltrada. 
Questão 4: (FUNCAB 2016 – PC-PA) Acerca da Lei nº 12.850, de 2013, que versa sobre organização criminosa, é 
correto afirmar que: 
 
Na colaboração premiada, o colaborador, nos depoimentos que prestar, não estará sujeito à renúncia ao direito de 
permanecer em silêncio mas estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade. 
 
Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada 
pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer 
natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam inferiores a 4 (quatro) anos, e que sejam de 
caráter transnacional. 
 
Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu 
afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à 
investigação ou instrução processual. 
 
O juiz participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá 
entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, 
entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. 
 
O juiz poderá, a requerimentos das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de 
liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação 
e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados: a identificação dos 
demais coautores e partícipes da organizaçãocriminosa e das infrações penais por eles praticadas; a revelação da estrutura 
hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa; a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da 
organização criminosa; a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela 
organização criminosa; a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. 
(CESPE 2016 - Del Pol - Adaptada): Lucas, delegado de polícia de determinado estado da Federação, em dia de folga, 
colidiu seu veículo contra outro veículo que estava parado em um sinal de trânsito. Sem motivo justo, o delegado sacou sua 
arma de fogo e executou um disparo para o alto. Imediatamente, Lucas foi abordado por autoridade policial que estava 
próxima ao local onde ocorrera o fato. 
Nessa situação hipotética, a conduta de Lucas poderá ser enquadrada como: 
 
Crime insuscetível de conversão de pena privativa de liberdade em restritiva de direitos. 
 
Contravenção penal. 
 
Crime, com possibilidade de aumento de pena, devido ao fato de ele ser delegado de polícia. 
 
Crime suscetível de liberdade provisória. 
 
Atípica, devido ao fato de ele ser delegado de polícia. 
A importação irregular de uma arma de airsoft configura algum crime do 
Estatuto do Desarmamento? Justifique. 
 
GABARITO 
Não, pois não é arma de fogo por definição, mas arma de pressão. Essa importação irregular poderá configurar o crime de 
contrabando. 
Port COLOG EB nº 2: 
 
Art 2º II – arma de pressão: arma cujo princípio de funcionamento implica no 
emprego de gases comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar 
previamente armazenados em um reservatório ou ser produzidos por ação de um 
mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma mola. 
 
Parágrafo único. Enquadram-se na definição de armas de pressão, para os 
efeitos desta Portaria, os lançadores de projéteis de plástico maciços (airsoft) e 
os lançadores de projéteis de plástico com tinta em seu interior (paintball). 
Atividades 
1. Verifique no site da Secretaria de Segurança Pública de seu Estado o número de armas apreendidas e o número de 
mortes provocadas por armas de fogo no último ano pela polícia. Depois, faça a mesma pesquisa nos anos de 2000 a 2002 
(antes da entrada em vigor do Estatuto do Desarmamento). Agora, compare os dados e verifique como o Estatuto do 
Desarmamento impactou a segurança pública em seu Estado. 
 
GABARITO 
Não existe um gabarito pré-definido. No entanto, você deverá abordar em sua resposta os seguintes aspectos: 
 
• Se o número de mortes por armas de fogo aumentou ou decresceu após o Estatuto do Desarmamento; 
• Se o número de armas apreendidas aumentou ou decresceu após o Estatuto do Desarmamento; 
• Concluir se o Estatuto do Desarmamento tem sido positivo para a segurança pública ou não dentro de seu Estado. 
2. Leia aqui o voto do Ministro Ricardo Lewandowisk defendendo a possibilidade de liberdade provisória para os 
crimes do Estatuto do Desarmamento e pondere os argumentos dele com os seus sobre o assunto, e responda à questão: 
Você concorda com a conclusão do Ministro? 
 
GABARITO 
Não existe um gabarito pré-definido. No entanto, você deverá abordar os seguintes argumentos do Ministro Ricardo 
Lewandowisk para concordar ou discordar dele: 
 
• Fere os princípios constitucionais da ampla defesa; 
• Obrigatoriedade de fundamentação dos mandados de prisão pela autoridade judiciária competente, não podendo a 
liberdade provisória ser negada ex legis. 
• O juiz pode negar a liberdade provisória, mas deve fundamentar. 
 
http://www.stf.jus.br/imprensa/pdf/adi3112.pdf

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