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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA/ CESCD BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ESP. TIAGO MOREIRA GONCALVES ALUNO: AKYLLAS MATHEUS MORAES DA SILVA ALUNO: MÁRCIA LAIANA SOUSA DUTRA ALUNO: LUCAS DE BRITO MORAES ALUNO: THAILESON PILAR OLIVEIRA ALUNO: DANIELE MACHADO ARAÚJO AVALIAÇÃO SUBJETIVA (EQUIPE DE 5 PESSOAS - MÁXIMO 15 LINHAS POR QUESTÃO) 1 – Discorra sobre os princípios constitucionais do direito administrativo. Fundamente. Primeiro, para podermos falar de princípios, é importante destacar o que são princípios. Eles são pressupostos, condições nas quais uma ciência se baseia. Nesse caso, falando sobre princípios do direito administrativo, é importante salientar que eles foram trabalhados na constituição federal, no caput do art. 37 da constituição, porém, não estão restritos apenas à este artigo. O direito administrativo tem como princípio maior, o interesse público, o interesse da coletividade. O artigo 37º da constituição federal, cita como princípios basilares do direito administrativo: a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Legalidade: podemos classificar como total subordinação à lei. Impersonalidade: a administração só deve estabelecer critérios imparciais. Moralidade: dever de honestidade, boa fé, lealdade. Publicidade: os atos da administração devem ser públicos, não podem ter sigilo. Eficiência: basicamente, fazer mais com menos. Dos princípios do direito administrativo, é importante saber que eles não se limitam apenas ao art. 37, mas que também estão presente ao longo da legislação, na doutrina e muitos outros âmbitos do direito. 2 – Discorra sobre Administração Direta e Indireta Unidade. Fundamente. A Administração Direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo próprio Estado e seus órgãos, ou seja órgãos que estão diretamente ligados ao chefe do Poder Executivo. Esses órgãos não possuem personalidade jurídica própria, o que significa que eles não têm um número de CNPJ (cadastro nacional de pessoas jurídicas) A administração direta possui autonomia, uma vez que seus orçamentos são subordinados às esferas das quais fazem parte. Indireta é quando o Estado transmite a realização de determinadas funções para outras pessoas jurídicas que possuem autonomia administrativa e financeira, mas não política. É uma administração descentralizada e está ligada à criação de entidades administrativas que têm personalidade jurídica. Assim, quando a União, os Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, prestam serviços públicos por seus próprios meios, diz que há atuação da Administração Direta. Se cria autarquias, fundações, sociedades de economia mista ou empresas públicas e lhes repassa serviços públicos, haverá então a Administração Indireta. 3 – Discorra sobre poderes da Administração Pública. Fundamente. A administração pública possui poderes que muitas vezes podem ser confundidos na forma executar, ou como é executada, por exemplo, o poder de polícia administrativa geralmente é confundido com o poder de polícia judiciário. Os poderes da administração pública são: O Poder Hierárquico, Poder de Polícia, Poder Disciplinar, Poder Discricionário, Poder Vinculado e Poder Normativo, todos estão poderes estão interligados à administração pública, diferente dos poderes políticos. Os poderes da administração pública estão colocados dentro do poder executivo, e são instrumentos para a administração pública alcançar seus objetivos que é o interesse público. 1: Poder Hierárquico tem ligação com a submissão dentro da própria administração. 2: Poder de Polícia administrativa, como já mencionei é diferente do poder de polícia judiciário porque é direcionado aos particulares e age de forma preventiva. 3: Poder Disciplinar é o poder de punir atos errados dos servidores públicos e particulares. 4: Poder Discricionário está relacionado com a liberdade na escolha de sua conveniência e oportunidade na ação de seus atos administrativos. 5: Poder Vinculado também é relacionado com a prática dos atos administrativos. 6: Poder Normativo ele complementa a lei para que ela seja executada. 4 – O que são bens públicos. Qual suas subclassificações. Fundamente. Bens Públicos são bens de titularidade do Estado, para o desempenho das funções públicas, sujeitados a um regime jurídico de direito público. De acordo com o Código Civil (artigo 98), bens públicos são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, quais sejam: União, Estados, DF, Municípios, Autarquias e Fundações Públicas. Classificação de bens públicos: I) Quanto à titularidade: Federais – União (art. 20, CF); Estaduais – Estados (art. 26, CF); Distritais – artigo 26, CF (competência estadual); Municipais – Municípios (previstos em lei orgânica). II) de acordo com o Código Civil (art. 99): Bens de uso comum do povo: são bens pertencente ao Estado, designados para o uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, atribuído ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim, compete a cada proprietário definir os critérios de utilização desses bens. Bens Dominicais: constituem o patrimônio ativo, exercendo o poder público, os poderes de proprietário como se fosse particular, ou seja, bens desafetados, no qual não possuem destinação pública. 5 – Em se falando de interferência do Estado na propriedade, discorra sobre desapropriação e suas modalidades. Fundamente. A desapropriação de propriedade é um meio pelo qual o Estado pode intervir no bem particular, por meio deste ele pode requerer certo bem privado para o uso social, tal ato pode ser considerado a forma mais ativa de intervenção do Estado e de seu poder de polícia. A desapropriação está fundamentada no Decreto-lei de número 3365/41, de acordo com o artigo segundo, a desapropriação pode ocorrer em todo bem privado seja de qual natureza for, resguardando o objetivo final de tal ato que seria o uso social. A 1° modalidade é a sancionatória, que provém do mau uso de propriedade urbana ou rural, o proprietário urbano recebe prévia indenização paga em títulos da dívida pública que podem ser resgatados em até 10 anos, proprietário rural recebe títulos de dívida agrária e podem ser resgatados em até 20 anos; 2° modalidade é a confiscatória que é de caráter compulsório e se dá quando o proprietário cultiva plantas psicotrópicas, está prevista no art 243 CF, aqui não existe indenização; 3° modalidade é a indireta que se dá de forma irregular e pelo uso exacerbado do poder público onde este não segue o processo legal; 4° é a direta e se dá pelo interesse social, utilidade pública e necessidade pública e há uma indenização em dinheiro.
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