Aula TCC princípios básicos da terapia cognitivo comportamental

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PRINCÍPIOS BÁSICOS
DATERAPIA COGNITIVA
O Q U E P E R T U R B A O S E RH U M A N O N Ã O S Ã O F A T O S , M A S A I N T E R P R E T A Ç Ã O Q U E E L E F A Z D O S F A T O S .
E P I T E C T U S– S É C U L O I
CONCEITUAÇÃO
• A TCC procura desvendar, por meio de 
questionamentos e experimentos 
comportamentais, o que o paciente 
acredita ser verdade e os padrões 
habituais de pensamento subjacentes 
aos seus problemas¹.
• As intervenções cognitivas e 
comportamentais podem ser usadas para 
abordar depressão, ansiedade, problemas 
de relacionamento e de controle da 
raiva, e muitas outras formas de 
psicopatologia².
CONCEITUÇÃO
A TCC tem uma atuação lógica e prática para 
ajudar os pacientes a superarem suas
dificuldades e problemas
Técnicas/métodos cientificamente 
comprovados
Tríade cognitiva
TRÍADE COGNITIVA
Pensamentos
• O que 
passa pela 
nossa 
cabeça
• A forma de 
ver o mundo
Emoções
• O que 
nós 
sentimos
• Como nosso 
corpo reage 
ao que 
acontece
Comportamentos
• Nossas ações
• O que 
fazemos a 
partir do
que 
pensamos e 
sentimos
CRENÇAS CENTRAIS
Desamparo
Desamor 
Desvalor
DISTORÇÃO COGNITIVA
• As distorções representam certos padrões no 
pensamento.
• As pessoas pensam sobre a realidade de
maneira distorcida, o que causa diversos níveis 
de sofrimento. Muitas vezes, isso acontece sem 
que elas percebam.
O QUE SIGNIFICA 
SAÚDE MENTAL?
• Todos nós teremos momentos de tristeza, medo, alegria, raiva. 
Passaremos por sofrimentos, perderemos relações afetivas, 
oportunidades ou viveremos o luto pela morte de alguém.
• Não existe uma única definição de o que seria ser “normal” ou 
ser saudável psicologicamente.
• Quando nossos pensamentos, emoções ou comportamentos 
começam a comprometer nossa qualidade de vida sabemos que 
algo pode não estar bem.
QUAIS SÃO SINAIS DE QUE 
ALGO NÃO ESTÁ BEM?
•Podemos dizer que comprometem nossa 
qualidade de vida quando atrapalham 
nossa rotina, comprometem nossas 
relações sociais, nosso trabalho, 
causam sintomas físicos, atrapalham o 
sono, a alimentação ou levam ao abuso 
de substâncias. Nesse caso devemos 
prestar atenção!
•Por fatores genéticos, de 
desenvolvimento ou ambientais 
algumas pessoas podem ser mais ou 
menos predispostas a adoecerem 
psicologicamente, levando a quadros 
como depressão, ansiedade ou outros 
transtornos. Apesar disso, qualquer 
pessoa pode encontrar problemas em 
alguns momentos da vida.
COMO
ADOECEMOS?
Genéticos ou 
biológicos
Combinação 
de 
fatores:
Processo 
desenvolvimen
tal
Ambiente atual
Q U A N D O E S S E S F A T O R E S C O M B I N A D O S S E S O 
M A M , P O D E M L E V A R A O A D O E C I M E N T O
PRÁTICA 
CLÍNICA
BASEADAEM 
EVIDÊNCIAS
• A depressão é o transtorno mais incapacitante do mundo 
³
• Em São Paulo, estima-se que 4,8% da população 
apresenta algum transtorno psiquiátrico ao longo da 
vida, sendo a classe dos transtornos ansiosos a mais 
frequente ⁴
COMO IDENTIFICAR SINTOMAS DEPRESSIVOS?³
Perda ou ganho
de peso
Alterações no
sono
Diminuição do
nível de
atividade
Humor
Deprimido
Perda de 
interesse 
ou prazer
Sentimento 
de não
querer 
viver/Ideaçã
o Suicida
Enfraqueciment
o da
concentração 
e tomada de 
decisões
Fadiga ou 
perda de 
energia
QUAIS SÃO OS SINAIS DE UM 
TRANSTORNO ANSIOSO?³
Preocupações 
ou medo 
constantes
Inquietação Falta de ar 
ou 
taquicardi
a
Dor ou 
tensão 
muscular
Cansaço
Dificuldade 
com o
sono Alterações 
gastrointestin
ais
Dores de cabeça
Suor, 
extremidades 
frias ou 
tremores
OUTROS TRANSTORNOS MENTAIS 
COMUNS E SEUS SINTOMAS
Esquizofrenia: Alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem), delírios, fala e 
comportamento desorganizados, embotamento afetivo.
Transtornos Alimentares: Alterações de hábitos alimentares extremos, incluindo compulsões, 
anorexia,
bulimia, etc.
Transtorno de estresse pós traumático (TEPT): Ocorre a partir de um evento traumático, 
incluindo memórias e pesadelos persistentes em relação ao evento além de sintomas depressivos e 
ansiosos.
Transtorno Obsessivo- compulsivo (TOC): Pensamentos, ideias ou imagens obsessivas, seguidas de
comportamento s compulsivos.
Transtorno Bipolar: Períodos depressivos alternado com períodos de mania. Pode incluir 
episódios de impulsividade, agressividade ou exposição ao risco.
Uso de substâncias: Uso abusivo de substâncias químicas acompanhado de prejuízos nas relações 
sociais, de trabalho, família e na saúde física e psicológica.
M O D E L OC O G N I T I V O
C O M P O R T A M E N T A L B Á S I C O : 
E X E M P L O D E U M P A C I E N T E
C O M F O B I A S O C I A L
C O M O O T E R APEUTA C O G N I T 
I V O
C O M P O R TA M E N TA L DEVE
ATUAR ?
Foco voltado para o 
problema 
Conceitualização de 
caso individualizada
Relacionamento 
terapêutico 
empírico 
colaborativo
Questionamento 
socrático
Uso de estruturação, 
psicoeducação e 
ensaio para 
melhorar a 
aprendizagem
Evocação e modificação 
de
pensamentos 
automáticos
Descoberta e modificação
de esquemas
Métodos 
comportamentais para 
reverter padrões de 
desamparo, 
comportamento 
autodestrutivo e 
evitação
Desenvolvimento de 
habilidades para 
ajudar a evitar a 
recaída
ESTRATÉGIAS
EXERCÍCIO 
FÍSICO
• Produção de substâncias 
chamadas ”endorfinas” que 
geram sensação de bem-estar e 
ajudam a gerenciar o estresse e 
a ansiedade;
• Promoção da saúde física;
• Redução de níveis de ansiedade
• e estresse;
• Melhor qualidade de sono;
• Combate ao sobrepeso.
COMO COMEÇAR?
Comece escolhendo algo mais fácil e que você 
goste;
Quando você inicia uma atividade acompanhado, as chances 
de continuar são maiores (mesmo em período de isolamento 
social, a interação por vídeo conferência ou redes sociais 
pode incentivá-lo);
Siga sempre aos orientações médicas sobre suas condições 
físicas e
possíveis limitações;
Um profissional educador físico pode te auxiliar a montar sua 
rotina
ideal de exercícios e acompanhar sua correta execução.
SONO
• Quem nunca se sentiu de mal humor depois de 
uma noite de sono ruim? Poisé, isso acontece 
porque a quantidade e qualidade do nosso 
sono impacta diretamente em nossa saúde 
mental!
• Isso significa que dormir bem ou não pode 
piorar quadros de ansiedade, depressão, 
entre outros – e também melhorá-los.
• Logo, é essencial desenvolvermos hábitos 
saudáveis que promovam uma melhor qualidade 
do sono.
COMO DORMIR 
MELHOR?
• Evite cochilos ao longo do dia.
• Não realize outras atividades na cama (como 
mexer no celular e estudar).
• Ajude sua mente a entender que quando está na 
cama, a atividade a ser feita é dormir!
• Tenha uma rotina calma antes de dormir 
(escovar os dentes, tomar banho, ler, etc.) 
e comece-a pelo menos 30 minutos antes da 
hora de dormir.
• Deite-se na cama apenas quando estiver com 
sono
COMO
CONSTRUIR UMA 
ROTINA
SAUDÁVEL?
MONTANDO A ROTINA
• Lembre de separar um espaço para cada uma das 
atividades anteriores (exercícios físicos, sono 
regular)
• Lembre-se de também incluir momentos prazerosos e 
reservar tempo o suficiente para descansar 
(principalmente se sua rotina costuma ser bem 
agitada), além de ter atividades de lazer e algum 
tempo de para conversar com amigos ou familiares.
• Estruturar suas atividades em uma agenda pode 
auxilia-lo a
incorporar novos hábitos.
• Caso você se dê melhor com registros digitais, 
existem diversas agendas eletrônicas ou apps que 
oferecem essa mesma função.
• Vamos começar?
R O T I N A 
S E M A N A L
•Você consegue pensar em uma forma 
mais saudável de estruturar sua própria 
rotina?
• O que seria possível mudar para 
que sua saúde psicológica esteja 
mais protegida?
REFERÊNCIAS
1. World Health Organization. (2017). Depression and other common mental disorders: Global health estimates. 
World Health Organization. http://www.who.int/iris/handle/10665/254610.2. Viana, M. C., & Andrade, L. H. (2012). Lifetime Prevalence, Age and Gender Distribution and Age-of-Onset of 
Psychiatric Disorders in the São Paulo Metropolitan Area, Brazil: Results from the São Paulo Megacity Mental 
Health Survey. Revista Brasileira de Psiquiatria, 34(3), 249–260. https://doi.org/10.1016/j.rbp.2012.03.001
3. American Psychiatric Association., American Psychiatric Association., and DSM-5 Task Force., ‘Diagnostic and 
statistical
manual of mental disorders : DSM-5.’, 2013. http://dsm.psychiatryonline.org/book.aspx?bookid=556.
4. Beck, Marcelo Luis Grassi; Magalhães, Josiane; EXERCÍCIOS FÍSICOS E SEUS BENEFÍCIOS À SAÚDE MENTAL: 
INTERSECÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO FÍSICA E A PSICOLOGIA. Rev. Fac. Educ. (Univ. do Estado de Mato 
Grosso), Vol. 28, Ano 15, Nº 2 p. 129-148, jul./dez. 2017. Disponível em: < 
http://www2.unemat.br/revistafaed/content/vol/vol_28/Faed_28.pdf#page=129>
5. De Oliveira, Ana Paula Alves et al. OS ALIMENTOS E OS TRANSTORNOS MENTAIS. Psicologia.pt, RO (Brasil), p. 
1-11, 18 nov.
2019. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1361.pdf. Acesso em: 24 abr. 2020.
6. Gopinath, B., Flood, V. M., Burlutksy, G., Louie, J. C. Y., & Mitchell, P. (2016). Association between carbohydrate 
nutrition and prevalence of depressive symptoms in older adults. British Journal of Nutrition, 116(12), 2109–2114. 
https://doi.org/10.1017/S0007114516004311
7. Gutiérrez, Alfredo Tamayo. SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DO SONO EM PESSOAS COM TRANSTORNOS 
MENTAIS - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE BERNADINA AUGUSTA BRAGA DE BETIM - MINAS GERAIS. 2015. 
Trabalho de conclusão de curso
(Especialização em Estratégia da Saúde da Família) - Universidade Federal de Minas, [S. l.], 0215. Disponível em:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6021.pdf. Acesso em: 29 abr. 2020.
http://www.who.int/iris/handle/10665/254610
https://doi.org/10.1016/j.rbp.2012.03.001
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https://doi.org/10.1017/S0007114516004311
https://doi.org/10.1017/S0007114516004311
http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6021.pdf