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CONDICIONAMENTO AQUÁTICO PLANOS DE AULA – INCLUSÃO 1. TEMA Inclusão – pessoas com deficiência visual. 1.1. DEFICIÊNCIA VISUAL 1.1.1. CAMPO VISUAL Conjunto de pontos do espaço que um olho imóvel pode abranger. A noção de imobilidade é importante porque existe efetivamente um campo visual estático e um campo visual dinâmico. Num ângulo de visão de 180º, os 120º centrais são visualizados pelos 2 olhos, enquanto os 30º periféricos são visualizados apenas por um olho, respectivamente. Pode ser monocular – campo visual dado por um só olho e binocular – dado por ambos os olhos. Estudos demonstram que há grande importância na boa visão binocular para o desenvolvimento do sistema psicomotor. 1.1.2. CEGUEIRA Ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. 1.1.3. DEFICIÊNCIA VISUAL “Caracteriza-se por perdas parciais ou totais da visão que, após melhor correção óptica ou cirúrgica, limitem o seu desempenho normal”. (MELLO, 1986) Varia da seguinte forma: o BAIXA VISÃO OU VISÃO SUBNORMAL Comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, mesmo após tratamento ou correção. Possui resíduos visuais que permitem a leitura de textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos. o CEGO Não recebe informações visuais que possibilitem a leitura, o aprendizado solicita o Sistema Braille. o SURDOCEGUEIRA Deficiência única que apresenta a deficiência auditiva e visual concomitantemente em diferentes graus, necessitando desenvolver formas diferenciadas de comunicação para aprender e interagir com a sociedade. Atendimento educacional especializado (AEE) é primordial para a inclusão. 2. DURAÇÃO 30 minutos. 3. IDADE 13 aos 17 anos. 4. NÍVEL MATURACIONAL Período das operações formais – Jean Piaget O jovem apresenta raciocínio lógico-dedutivo, cria hipóteses sem a necessidade do objeto concreto à sua frente. Pertence a um estágio de transição cultural e de incertezas. Fase de imperícia motora. Tenta pôr à prova suas hipóteses – mentalmente ou através de experimentos reais. Valorização total no pensamento e uma desconsideração aos obstáculos práticos. (PINHEIRO, 2018) 5. OBJETIVO Desenvolver o condicionamento aeróbico; Lapidar a técnica dos nados crawl, costas e peito; Praticar o equilíbrio; Treinar a coordenação motora. 6. METRAGEM 2000m. 7. MATERIAIS Nenhum. 8. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS METABOLISMO FC PSE % TREINO VOLUME 3x100m | 100m nado Costas, 100m nado Crawl e 100m nado Peito | 10” intervalo Aquecimento Oxidativo 100 2 5% 300m 5x100m | 2x50m Crawl, 2x100m Peito, 3x50m Costas | 20” Técnica, A1 Oxidativa 120 2 25% 500m 3x100m | 1 para cada nado | 5’ AN2 Glicolítica 200 9 300m 4x200m | 200m Propulsão perna Crawl com Deslise braço Peito | Deslize perna Peito com Braçada do Crawl | Deslize perna Peito com Braçada nado Costas | Deslize perna Peito Braçada alternada: um ciclo faz deslize de braçada do Peito e outro Coordenação Motora, A3 Oxidativo 140 6 40% 800m duas braçadas do Crawl | 20” 100m soltura Regenerativo Oxidativo 100 1 5% 100m 9. NÍVEL PEDAGÓGICO Nível III 10. CONCLUSÃO O plano de aula construído foi pensado para adolescentes, para que possam aumentar e evoluir sua capacidade aeróbica durante os treinos, praticar a coordenação motora – que é importante para as práticas aquáticas e para atividades terrestres. Sempre temos que respeitar as limitações e dificuldades de cada aluno e adaptar os exercícios sempre que necessário. Há pessoas e pessoas, algumas com mais e outras com menos dificuldade em alguns exercícios. 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AURICCHIO, José Ricardo. Deficiência Visual. São Paulo: Autoral, 2020. Color; PINHEIRO, Cláudia V.. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Autoral, 2018. Color.
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