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RESUMÃO - BACTERIAS SISTEMA RESPIRATORIO E TEGUMENTAR - MAD II

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BAC. SISTEMA TEGUMENTAR 
 Bactéria chega no individuo através de outro local ou superfície da pele, do meio ambiente, ou de outro 
individuo. 
 Bactéria ENTRA na pele de duas maneiras: inaparente (orifícios de pelos) ou aparente (trauma, cirurgias, 
queimaduras, picadas de insetos, etc.) 
TERMINAÇÕES: 
- Eritrema: vermelhidão 
- Mácula: lesão plana com eritrema 
- Pápula: lesão elevada 
- Pústula: lesão elevada com presença de pus. 
- abcesso: região localizada de pus circundado por tecido inflamado (postula maior). 
- Vesicula: lesão pequena e cheia de fluido. 
- Bolha: lesão maior e cheia de fluido. 
- Exantema: erupção cutânea que surge em decorrência de uma doença. 
- Enantema: erupção na mucosa em decorrência de uma doença. 
- bacteremia: presença de bactéria no sangue. 
- sepse: resposta inflamatória sistêmica acentuada diante de uma infecção. Associada a pelo menos dois 
sinais (febre, calafrios, falta de ar, etc). 
- sepse grave: comprometimento funcional de um ou mais órgãos causado pela bactéria. 
- choque séptico: hipotensão drástica, falência de vários órgãos causado pela bactéria. 
- choque toxico: hipotensão, falência de vários órgãos, causado por toxina bacteriana 
- gangrena: necrose do tecido, associada a obstrução do fluxo sanguíneo. 
- infecção supurativa: que resulta na formação de pus. 
- infecção piogenica: que forma pus. 
 
 Streptococcus pyogenes 
 
- estreotococo ou diplococo (cocos em cadeia ou pares), gram positivo. 
FATORES DE VIRULENCIA: 
 
 
- capsula composta de acido hialuronico – adesão e proteção contra a fagocitose 
- proteína M – adesão, evita ativação do sistema complemento, liga-se a Fc do anticorpo bloqueando 
interação com macrófagos. 
- Pili: adesão 
- Hialuronidase: enzima que degrada o acido hialuronico do tecido conjuntivo. 
- Exotoxina pirogenica: existem toxinas especificas para síndrome do choque toxico estreptocócico, faceite 
necrosante, etc. Existe a exotoxina eritrogenica, toxina pirogenica que não atua como superantígeno, 
responsável pelo eritrema na escarlatina. 
 
- Estreptolisina O (tipo de hemolisina) – exotina do grupo II – lise de hemácias, leucócitos e outras celulas. 
- estreptoquinase: enzima que dissolve coágulos. 
- Dnase: enima que degrada DNA. 
1. Fasceíte necrosante 
- camada subcutânea e fascia muscular. Destruição dos tecidos muscular e gorduroso que se dissemina ao 
longo do plano fascial. 
- rápida progressão de edema para bolhas e necrose. 
- transmissão: ruptura na pele 
- fator de virulência: EXOTOXINA PIROGENICA (grupo I superantígeno). 
- falência múltipla de órgãos, alta taxa de mortalidade. 
- tratamento: antibióticos, desbridamento, câmara hiperbárica, amputação. 
2. Celulite 
- derme profunda, camada subcutânea. 
- lesão com superfície lisa e opaca, nem sempre é clara a diferença de onda há ou não infecção. 
- febre, dor, calafrios, mal estar 
- S. pyogenes, S. aureus, Haemophilus Influenzae, Cryptococcus neoformans (fungo), etc. 
- fator de virulência: adesinas, invasinas, enzimas líticas, etc. 
3. Erisipela 
- epiderme e derme superficial, envolve vasos linfáticos. 
- lesão com superfície de aspecto casca de laranja brilhante, da pra perceber qual tecido é e o que não é 
infectado. 
- febre, dor, calafrios, mal estar 
- S. pyogenes, raramente S. aureus. 
 
 Staphylococus aureus 
- estafilococo, gram-positivo. 
FATORES DE VIRULENCIA: 
- capsula polissacaridica: proteção contra fagocitose. 
- proteína A : se liga a fração constante do IgG, impedindo que esses anticorpos interajam com os fagócitos. 
- ácidos teicoicos: adesão de patógenos as celulas epiteliais da mucosa nasal. 
- coagulase: enzimas que converte fibrinogênio em fibrina. 
- catalase: enzima que converte peroxido de hidrogênio em agua e oxigênio. 
- hialuronidase: destrói acido hialuronico do tecido conjuntivo. 
- esfoliatina: toxinas esfoliativas A e B. 
-TSST-1 toxina da síndrome do choque toxico 1 – funciona como superantígeno, estimula de forma 
exacerbada a liberação de citocina. 
4. Sindrome da pele escaldada 
- forma disseminada 
- toxina esfoliativa, que se disseminam via hematogenica. 
- toxina atua no desmossomo provocando a separação das camadas epiteliais EPIDERME E 
INTRAEPIDERMICA. 
- sinal Nikolsky POSITIVO 
- bolhas com ausência de bactérias e leucócitos 
- aparecimento de um eritema que se espalha pelo corpo. 
5. Impetigo bolhoso 
- bolhas superficiais na pele EPIDERME MAIS PROFUNDA (INTRAEPIDERMICA) 
- causada pela toxina esfoliativa produzida no local. 
- forma localizada da síndrome da pele escaldada 
- sinal de Nikolsky NEGATIVO 
- contagiosa 
6. Impetigo não bolhoso 
- epiderme mais superficial, face e membros principalmente. 
- lesão: macula – pústula sobre a base eritematosa – rompimento da pústula – formação de crosta de 
coloração castanha. 
7. Foliculite 
- infecção piogenica do folículo piloso 
- hordéolo, conhecido como tersol. 
- lesão: pústula, eritema 
8. Furunculo 
- pode se desenvolver a partir de uma foliculite. 
- lesão: nódulo grande, duro, elevado, eritematoso, dolorido, com pus. 
- antibióticos não penetram bem no abcesso. 
9. Carbunculo 
- furúnculos se estendem ao tecido subcutâneo 
- lesão: inflamação endurecida, profunda e eritremitosa. 
- calafrio, febre e pode ocorrer bacteremia. 
10. Sindrome do Choque toxico 
- provocada por S. aureus produtoras de TSST-1 
- febre, hipotensão, erupção cutânea (difusa, macular e similar a queimadura de sol, que evlui para 
descamação), e envolvimento de três ou mais órgãos: fígado, rim, trato gastrointestinal, SNC, músculos ou 
sangue. 
- casos menstruais (menos comum) e não menstruais (cirurgias nasais, com bandagens absorventes). 
11. Gangrena gasosa 
- Clostridium perfringens (bacilo gram positivo) 
- infecção no musculo 
- fator de virulência TOXINA 
- lesão: edema e pele pálida no local – cor bronzeada – vermelha – bolhas hemorrágicas – crepitação a 
palpação – corrimento fétido. 
- febre, dor intensa, hipotensão 
- transmissão através de lesão muscular com material que contenha o endósporo. 
- diagnostico: clinico, bacterioscópico, ausência de neutrófilos. 
 
BAC SISTEMA RESPIRATORIO 
 
Trato respiratório superior: nariz, faringe e suas estruturas 
- sistema mucociliar, saliva (lisozima), IgA. 
- Doenças: faringite, estreptocócica, escarlatina, difteria, otite media, sinusite. 
Trato respiratório inferior: laringe, traqueia, brônquios, alvéolos, pleura. 
- BALT (tecido linfoide associado aos brônquios), fagocitose (macrófagos alveolares) 
- doenças: coqueluche, pneumonia, tuberculose. 
1. Faringite 
- Streptococcus pyogenes 
- inflamação na garganta, febre, exsudatos tonsilares, adenopatia cervical. 
2. Escarlatina 
- Streptococcus pyogenes 
- complicação da faringite 
- amostras de S. pyogenes lisongenizadas por fagos que codificam as toxinas pirogenicas SPEA e SPEC 
- depende de uma reação as substancias que a bactéria produz (toxinas). 
- febre, mal estar, dores de garganta, erupções cutâneas, palidez perioral, língua de framboesa, descamação dos pés 
e mãos. 
- diagnostico laboratorial através de da pesquisa pelo estreptococo num esfregaço colhido po swab da garganta., 
também se faz a confirmação após a cura através de testes sorológicos (ASLO e estreptolisina O). 
- penicilina e eritromicina. 
3. Difteria 
- Corynebacterium diphtheriae 
- bastonetes irregulares gram positivos 
- fator de virulência: toxina diftérica, toxina do tipo AB 
- apresenta placas pseudomembranosas, dor de garganta dicreta, febre, pescoço taurino (edema com grande 
aumento dos linfonodos) 
- antibioticoterapia, imunização adiquirida passiva aritificial, SAD – soro anti diftérico 
- vacinação. 
4. Coqueluche 
- Bordetella pertussis 
Fases: 
- catarral: febre, mal estar, coriza, tosse seca, inicio de surtos de tosse peroxistica 
- paroxística: paroxismos de tosseseca, inspiração forçada com ruído, vomito, presença de cianose. 
- covalescença: tosse comum, podem ocorrer outras infecções. 
- trato respiratório inferior (traqueia e brônquios). 
Laboratório: isolamento e cultura de bactéria (fastidioso) e PCR. 
- Vacinação: pentavalente, DTP e dTPa 
5. Pneumonia 
- Streptococcus pneumoniae 
- radiografia de tórax, amostra de escarro, coloração de gram, antibiograma. 
- Haemophilus influenzae 
- bacilos gram negativos 
- pneumonia principalmente em pacientes com DPOC. 
- diagnostico: isolamento do microorganismo em agar chocolate enriquecido com fatores específicos da 
espécie, provas bioquímicas como a produção de uréase, teste de imunofluorescencia ou aglutinação em 
látex. 
- Vacina Hib conjugada

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