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Aula 01 - Evolução Histórica (1)

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1 de 46 
 
AULA 00 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Geografia e História do Estado de Rondônia: aspectos 
gerais; limites; evolução políticoǦadministrativa e 
econômica (parte 1); questão acreana e construção da 
estrada de ferro MadeiraǦMamoré; território federal do 
Guaporé e criação do Estado de Rondônia. 
4 
2. Questões comentadas 25 
3. Lista de questões 37 
4. Gabarito 47 
 
 2 de 46 
 Seguiremos o seguinte cronograma: 
 
 
Aula 0 
(23/04) 
Geografia e História do Estado de Rondônia: aspectos 
gerais; limites; evolução políticoǦadministrativa e 
econômica (parte 1); questão acreana e construção da 
estrada de ferro MadeiraǦMamoré; território federal do 
Guaporé e criação do Estado de Rondônia (parte 1). 
Aula 1 
(30/04) 
Geografia e História do Estado de Rondônia: Exploração, 
conquista, ocupação e colonização da Amazônia; 
mercantilismo e políticas de colonização dos Vales do 
Madeira e Guaporé; submissão do indígena e resistência 
escrava. Setores produtivos da agropecuária; 
hidrografia; área e população. 
Aula 2 Geografia e História do Estado de Rondônia: zoneamento 
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(07/05) socioeconômico e ecológico. História do Estado de 
Rondônia: Navegação no Rio Madeira; abertura do Rio 
Amazonas à navegação internacional; exploração e 
colonização do oeste da Amazônia; processo de 
ocupação e expropriação indígena na área do Beni; mão 
de obra para os seringais do Alto Madeira; evolução 
políticoǦadministrativa e econômica (parte 2) e criação do 
Estado de Rondônia (parte 2). 
Aula 3 
(14/05) 
Simulado 
 
 
 
Dito isto, vamos ao que interessa; ninguém tem tempo a 
perder! 
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1. Geografia e História do Estado de Rondônia: aspectos 
gerais; limites; evolução políticoǦadministrativa e econômica 
(parte 1); questão acreana e construção da estrada de ferro 
MadeiraǦMamoré; território federal do Guaporé e criação do 
Estado de Rondônia. 
 
 No século XVII, os colonizadores portugueses iniciavam a 
exploração do território do atual estado de Rondônia. Contudo foi 
apenas no século XVIII, com a descoberta e a exploração de ouro 
no oeste brasileiro, que aumentou o interesse português por 
aquelas terras. Já no final do século XVIII, com o início da 
construção do Real Forte Príncipe da Beira, às margens do rio 
Guaporé, a implantação dos primeiros núcleos coloniais era 
fomentada, embora eles somente viessem a prosperar realmente no 
fim do século seguinte, com o surto da exploração da borracha. 
 
 É importante ressaltar que, em 1752, Antônio Rolim de Moura 
instalava-se na Vila Bela da Santíssima Trindade, tomando as 
primeiras providências para defender a capitania que lhe havia sido 
confiada. Assim que atendeu as necessidades das demarcações, em 
conformidade com o Tratado de Madrid, ele fez uma incursão sobre 
a povoação espanhola de Santa Rosa Velha, na margem direita do 
Guaporé, e lá instalou um pequeno ponto de vigilância. Isso já 
demonstrava claramente a preocupação em proteger os limites do 
território. 
 
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 Antônio Rolim de Moura foi o primeiro governador da Capitania 
de Mato Grosso nasceu na Vila de Moura, no Baixo Alentejo, no ano 
de 1709. Foi seu pai D. Nuno de Mendonça, IV Conde de Val de 
Reis, senhor de Póvoa e de Meadas, Comendador e Alcaide-Mor das 
Comendas e Alcaidarias. Sua mãe foi D. Leonor de Noronha, filha do 
I Marquês de Angeja, D. Pedro de Noronha. Por linha de varonia, 
vinha da família antiquíssima e nobilíssima dos Mendonças, apesar 
de não ter usado o nome, por sucessão à casa dos Azambujas, por 
ter o último varão renunciado o nome da família. 
 
 Em novembro de 1751, Antônio Rolim de Moura partiu para as 
minas ao norte de Mato Grosso. Em dezembro chegou ao Guaporé, 
e no dia 14 do mesmo mês estava no sítio de Pouso Alegre, o lugar 
em que seria fundada a futura Vila Bela da Santíssima Trindade, a 
primeira Vila-Capital de Mato Grosso, erigida a essa condição, em 
19 de março de 1752, na margem direita do Guaporé. 
 
 Podemos perceber, portanto, que, desde o início do século 
XVII, vários grupos de sertanistas provenientes, sobretudo, do 
sudeste brasileiro partiam para as terras do oeste e do norte 
incumbidos do exercício de capturar índios. Nessas viagens, nas 
primeiras duas décadas do século XVIII, as terras ao oeste do Brasil 
começam a ser efetivamente devassadas e povoadas pelas ações 
dos sertanistas. 
 
Importante ressaltar, antes de prosseguirmos com a 
apresentação dos primórdios do povoamento da região, que o 
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povoamento na região se deu por meio do contato entre os índios 
nativos da região e expedições que chegavam de outras regiões, 
como, por exemplo, São Paulo e Minas Gerais, em busca de ouro. 
Devemos ressaltar que nesse momento houve intenso contato entre 
as populações indígenas e as brancas e negras que chegavam com 
as expedições. 
 
É importante destacarmos, ainda, que a região de Rondônia já 
era habitada, mesmo antes da febre mineradora, por índios nativos 
do local. Outro ponto que deve ser ressaltado é que a convivência 
entre os nativos e os exploradores que chegavam ao local não foi 
plenamente pacífica: há relatos de conflitos violentos que em boa 
parte das vezes resultaram em grandes perdas principalmente para 
as populações indígenas. 
 
 O território de Rondônia, na realidade, já era conhecido e até 
mesmo percorrido por bandeiras desde o primeiro século da 
colonização brasileira, mas seu povoamento só começou a de fato 
acontecer com a busca por minas de ouro, no século XVIII. Esse 
povoamento foi extremamente irregular, uma vez que os 
exploradores não estavam preocupados em desenvolver a região, 
mas sim em enriquecer rapidamente, por meio da exploração das 
minas. 
 
 O surto minerador gerou, para o oeste do país, de modo geral, 
além de irregular e ao contrário do que se possa imaginar, um 
povoamento lento e gradual. A população da época colonial na 
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região foi, em razão das próprias características da atividade de 
busca por minhas de ouro, nômade. Essa característica foi realçada 
principalmente na época do declínio da atividade mineradora, 
quando muitos povoados foram praticamente abandonados. 
 
 Além da importância das atividades econômicas, também 
podemos ver, conforme estávamos conversando, que a necessidade 
de delimitar e proteger as fronteiras foi fundamental para a 
exploração e para o povoamento do local. Justamente com esse 
propósito, o Real Forte Príncipe da Beira foi construído. Ele foi 
inaugurado em 1783 e é considerado um dos marcos fundamentais 
da ocupação portuguesa na Amazônia. A construção dele, bem 
como a dos demais fortes a Oeste do Tratado de Tordesilhas, 
exemplifica a visão geopolítica da diplomacia portuguesa no século 
XVIII, que procurava assegurar a posse do território. 
 
 A delimitação e exploração do território ganharia maior fôlego 
no século XIX. Em abril de 1878, em razão do Tratado de Ayacucho, 
foram mandadas para Corumbá as Plantas Geográficas dos Rios 
Guaporé e Mamoré, que estabeleciam a cartografia delimitadora das 
fronteiras dos rios Guaporé e Mamoré. Segundo esse documento, 
“destas cabeceiras continuam os limites pelo leito do mesmo rio até 
sua confluência com o Guaporé, e depois pelo leito deste e do 
Mamoré até sua confluência com o Beni, onde principia o Rio 
Madeira”. 
 
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 A região do rio Mamoré foi, portanto, delimitada a partir do 
Tratado de Ayacucho. Tal demarcação foi feita pelas comissões 
mistas, cuja seção brasileira foi chefiada inicialmente pelo Barão de 
Maracajú, que terminaria com sucesso a demarcação da fronteira 
com o Paraguai. Contudo, por motivo de saúde, em abrilde 1877, 
ele foi substituído pelo Major Francisco Xavier Lopes de Araujo, 
futuro Barão de Parima e que daria prosseguimento à demarcação. 
 
 Os trabalhos demarcatórios foram realizados por duas 
comissões mistas, na realidade. A primeira campanha (1870-71) 
teve o acompanhamento do delegado boliviano Don Juan Mariano 
Mujia e tratou da demarcação das Lagoas Mandioré, Gaiba e 
Uberaba, assim como da região de San Matias, seguindo até o 
primeiro trecho da reta de San Matias até a Boa Vista. O delegado 
boliviano se retirou em março de 1876, após a realização de três 
conferências, oficializando todos os trabalhos até então realizados. 
 
A segunda campanha, iniciada em 1875 e que realizou as três 
campanhas seguintes, realizadas apenas pela parte brasileira, 
percorreu os trechos já demarcados. Ela passou pela região de 
Quatro Irmãos, subindo até Ronda das Salinas, atualmente 
Casalvasco, ao sudoeste da cidade de Vila Bela, e procurou pela 
nascente do Rio Verde, regressando depois para Corumbá. 
 
Em 1877, teve início a terceira campanha, que inicialmente foi 
realizada apenas pela seção brasileira. Essa campanha, ao voltar à 
região de Vila Bela, dividiu-se em duas seções: a 1ª Seção, que 
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ficou explorando a região que acreditava ser das nascentes do Rio 
Verde, mas que, na realidade, era das nascentes do Tarvo; e a 2ª 
Seção, que iniciou a descida do Rio Guaporé em 1877, passando 
pela foz do Rio Verde, entrando pelo Rio Mamoré, foz do Beni e Rio 
Madeira, até o Amazonas. Chegando a Belem, ela seguiu de navio 
para o Rio de Janeiro, aonde chegou em 1878. Nesse ano, eram 
enviadas as Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e Mamoré, 
conforme vimos. 
 
Parte da Cartografia de 1878 da região de Guajará-Mirim 
 
 
 O Tratado de Ayacucho, conhecido também como Tratado de 
Munhoz Neto ou Tratado de navegação, amizade, limites, fronteiras 
e extradição foi concebido durante o contexto da Guerra do Paraguai 
(1864-1870). Essa guerra foi o maior conflito armado internacional 
ocorrido na América do Sul no século XIX. Rivalidades entre os 
envolvidos e a formação de Estados nacionais deflagraram o 
confronto que destruiu a economia e a população paraguaias e 
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enfraqueceu o exército brasileiro, além de causar prejuízo 
econômico o país. 
 
O Brasil, por causa do contexto de guerra, necessitava 
aproximar-se da Bolívia, o que ocorreria justamente com a 
aprovação do Tratado de Ayacucho. 
 
Segundo Gomes, “a Bolívia, por sua vez, concedia um vasto 
território que percorria a margem esquerda do rio Madeira entre 
Calama, a jusante do rio Madeira um povoado de Humaitá, a 
montante do rio Madeira em Vila Murtinho, hoje Vila Nova do 
Mamoré. Antes do tratado a margem esquerda, referente ao trecho 
citado no rio Madeira, era então boliviana. Outra questão importante 
também no tratado era que já se negociava a construção de uma 
ferrovia superando as cachoeiras e corredeiras do Madeira, para o 
transporte e posterior comércio da borracha. A questão da ferrovia 
será ratificada pelo Tratado de Petrópolis em 1903”. 
 
Entretanto o Tratado de Ayacucho tinha o texto ambíguo e a 
demarcação estabelecida por ele foi controversa. Não ficava definido 
claramente, tampouco nas demarcações que foram feitas, se parte 
da região que compreendia o Acre, ocupada quase que 
exclusivamente por brasileiros, pertencia ao Brasil ou à Bolívia. O 
estabelecimento definitivo do antigo território do Acre, em 1903, 
deu impulso ao desenvolvimento da região, pois justamente esse 
Tratado de Petrópolis obrigava o Brasil a construir a ferrovia 
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Madeira-Mamoré, considerada por diversos historiadores como a 
“mãe” de Rondônia. 
 
A interpretação do Tratado de Ayacucho, dessa forma, abria 
margem para ambiguidades, e o objeto de discordância entre os 
intérpretes compreendia justamente a região acreana, ocupada por 
brasileiros. Resumidamente, as duas interpretações sobre o Tratado 
eram as seguintes: a primeira, defendia que, a partir da margem 
esquerda da nascente do rio Madeira, tirar-se-ia uma reta inclinada 
ou oblíqua que iria ao encontro da origem principal do rio Javari, 
acima do paralelo 10º20’; a segunda sentenciava que da margem 
esquerda da nascente do rio Madeira correria a fronteira por todo o 
paralelo 10º20’ até encontrar a longitude da nascente do rio Javari, 
onde uma reta deveria seguir, pela mesma longitude, até as origens 
deste último rio. O ponto principal que se deve ter presente é que a 
primeira interpretação, conhecida como a da “linha oblíqua”, 
significava que o território acreano seria da Bolívia, ao passo que a 
segunda, conhecida como a da “linha paralela”, conferia ao Brasil a 
região do Acre. 
 
Acontece, todavia, que o território do Acre era de propriedade 
da Bolívia desde metade do século XVIII. Existia naquele local uma 
forte procura por látex e isto fez com que os seringueiros do Brasil 
subissem o Rio Purus e iniciassem mais consistentemente o 
povoamento da região. No ano de 1898, o Brasil reconheceu que 
aquele território pertencia à Bolívia, porém os bolivianos não 
haviam povoado o território que possuía difícil acesso. 
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Foi naquele mesmo ano, então, que a Bolívia enviou uma 
missão de ocupação ao Acre, o que causaria uma enorme revolta 
armada dos colonos brasileiros que por lá já estava e que já 
estavam em grande número. A revolta estourou um ano depois, 
contando com o apoio do Amazonas. 
 
A revolta pressionou os bolivianos, que acabaram sendo 
forçados a se retirar da região, já que os brasileiros eram mais 
numerosos e já estabelecidos na região. Com medo de uma possível 
volta mais forte dos bolivianos, o governador do Amazonas, 
Ramalho Junior, organizou e enviou uma missão de exploradores 
que regressaram ao Acre e proclamaram a emancipação da região, 
em julho de 1899, mudando o nome do local para Porto Acre. 
 
Ao saber da situação, o governo brasileiro reconheceu 
oficialmente a região do Acre como território boliviano e não 
brasileiro, objetivando acabar com essa revolta e evitar um conflito 
ainda mais grave com a Bolívia. Diante dessa situação, o governo 
brasileiro enviou tropas que dissolveram a República do Acre, em 
março de 1900. 
 
Depois desse episódio, a Bolívia organizou uma pequena 
missão militar de exploração e ocupação da região. Porém, mais 
uma vez, foi impedida pelos brasileiros que ainda permaneciam no 
local. Novamente, os revoltosos do Acre tiveram o apoio do 
governador do Amazonas, que agora era Silvério Neri, que enviou 
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uma nova expedição para a ocupação, denominada como a 
Expedição dos Poetas, onde proclamaram a segunda República do 
Acre, em novembro de 1900. 
 
Ocorre que, dessa vez, quem reagiu foram as próprias forças 
militares da Bolívia que colocaram fim à autoproclamada República 
do Acre um mês depois. Em 6 de agosto de 1902, um militar 
brasileiro, Plácido de Castro, foi enviado para o Acre pelo 
governador do Estado do Amazonas e iniciou a Revolução Acreana. 
Numa reunião feita em Caquetá, Plácido e os demais insurgentes, 
formando a Junta Revolucionária, elaboraram as bases do futuro 
Estado Independente do Acre, prevendo sua integração no Brasil. 
Os rebeldes tomaram toda a região e implantaram a terceira 
República do Acre, agora com o apoio do atual presidente do Brasil, 
Rodrigues Alves e do seu ministro do Exterior, Barão do Rio Branco. 
 
A Bolívia mais uma vez buscou reagir por causa da tomada do 
território acreano, mas antes que ocorresse alguma batalha mais 
significativa, o Barão do Rio Branco intermediou diplomaticamente a 
situação, propondo um acordo entre o Brasil e a Bolívia, que ficou 
conhecido como o Tratadode Petrópolis. Ambos os países 
assinaram-no em 1903. 
 
Pelo tratado, decidiu-se que o Acre seria integrado ao território 
brasileiro e que o Brasil pagaria uma indenização à Bolívia no valor 
de 2 milhões de libras esterlinas, entregaria algumas áreas da 
fronteira do Mato Grosso e se responsabilizaria pela construção de 
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uma estrada de ferro que permitisse uma saída da Bolívia para o 
oceano Atlântico (Estrada de Ferro Madeira-Mamoré). 
 
A ideia da ferrovia, na realidade, nasceu, em 1846, muito 
antes na Bolívia, quando o engenheiro boliviano José Augustin 
Palácios convenceu as autoridades locais de que a melhor saída de 
seu país para o oceano Atlântico seria pela bacia Amazônica. O 
pensamento do engenheiro justificava-se na dificuldade para 
transpor a cordilheira dos Andes e na distância do oceano Pacífico 
dos mercados da Europa e dos EUA. Antes da construção da Estrada 
de Ferro Madeira-Mamoré, houve tentativa de construir uma 
ferrovia, mas que não obteve sucesso diante das dificuldades para 
se realizar tal obra. Vejamos o histórico dessa construção até 
chegarmos à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. 
 
Após vários estudos e propostas, no início da década de 1870, 
foram realizadas as primeiras tentativas de construção de uma 
ferrovia que atendesse àqueles objetivos. Em março de 1871, o 
coronel norte-americano George Earl Church, de posse de 
concessões dos governos boliviano e brasileiro, constituiu a Madeira 
& Mamoré Railway Company Limited e contratou a empresa 
britânica Public Works Construction Company para executar a obra. 
 
O primeiro grupo de engenheiros chegou a Santo Antonio do 
Madeira, que então era apenas um pequeno aglomerado de 
casebres, em julho de 1872. Poucos dias depois, os primeiros 
carregamentos de materiais de construção, equipamentos e 
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operários, trazidos de navio desde os Estados Unidos chegaram ao 
local. A Public Works abandonou o canteiro de obras um ano depois, 
sem conseguir assentar um único metro de trilhos. Em 09 de julho 
de 1873, a PWCC entrou na justiça britânica com um pedido de 
rescisão de contrato e de indenização, alegando entre outras razões 
"condições sub-humanas na região". Basicamente, a MMRC e a 
PWCC foram derrotadas pelo desconhecimento da região e o mau 
planejamento da obra. 
 
Acontece que a crise financeira que tomou conta dos Estados 
Unidos em 1873 acabou conduzindo os americanos para o que seria 
a primeira grande obra do país em território estrangeiro. Com a 
quebra de bancos, os projetos de ferrovias no país foram 
interrompidos, deixando uma legião de engenheiros e trabalhadores 
desempregados. Quando souberam que a respeitada firma PT 
Collins, dos irmãos Peter e Thomas Collins, fora contratada para 
criar uma ferrovia na Amazônia, 80 mil homens se candidataram a 
uma vaga. 
 
A empreiteira enfrentou diversos problemas, tais como a 
insalubridade e as doenças, imprevistas e muitas vezes 
desconhecidas; os ataques de indígenas, que defendiam suas terras 
milenares, de invasores que os ignoravam; a conclusão de que os 
custos da obra seriam bem maiores que o originalmente previsto e 
a constatação de que a ferrovia teria extensão significativamente 
maior que a esperada, uma das principais causas do aumento dos 
custos. 
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Diante dessa situação, a construtora norte-americana Dorsay 
& Caldwell assumiu o compromisso de construir mais uma parte da 
linha, mesmo sem receber pagamento, enquanto corria a disputa no 
foro londrino. O primeiro e modesto grupo de trabalhadores chegou 
ao local da obra em janeiro de 1874. Contudo, a comitiva retornou 
poucos dias depois aos EUA, após a primeira morte por doença e 
diante da constatação das dificuldades para empreender a obra. 
 
Em fevereiro de 1878, a firma norte-americana P & T Collins 
desembarcou em Santo Antonio com mais de 700 toneladas de 
cargas para dar andamento aos trabalhos. A construção teve início 
em meio as já conhecidas dificuldades. Poucos meses depois, ainda 
em de 1878, a primeira locomotiva a trafegar na Amazônia andou 
num trecho de somente 3km de extensão dos quais apenas 800m 
eram definitivos. Mais uma vez, e pelas mesmas razões da 
empreiteira anterior, em agosto de 1879, a P & T Collins paralisou 
oficialmente as obras da ferrovia. 
 
Três anos depois, conforme vimos, os governos do Brasil e da 
Bolívia assinariam um tratado inicial que possibilitaria a construção 
de uma estrada de ferro ligando o rio Mamoré ao trecho navegável 
do Madeira, inclusive novos estudos foram encomendados pelo 
governo brasileiro. 
 
Sobre tais estudos, houve duas comissões principais. A 
Comissão Morsing, em 1883, produziu um relatório que depois se 
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mostrou basicamente correto, apesar de inconcluso, uma vez as 
doenças praticamente dizimaram a comissão. No ano seguinte, a 
Comissão Pinkas a substituiu e produziu um relatório bem mais 
otimista que o de Morsing, embora tenha sido acusado de tê-lo 
forjado. A grande discrepância entre os dois estudos deu margem a 
severas críticas ao projeto da ferrovia. 
 
Apesar desses estudos, somente em 1905, e por força do 
Tratado de Petrópolis, que o governo brasileiro abriu concorrência 
pública para a construção da ferrovia, vencida pelo engenheiro 
Joaquim Catramby. O tratado obrigava o Brasil a construir em 
território brasileiro uma ferrovia desde o porto de Santo Antonio, no 
Rio Madeira, até Guajará Mirim, no Mamoré. Ainda segundo o 
Tratado, deveria haver também um ramal que passando por Vila 
Murtinho (ou outro ponto próximo), chegasse a Vila Bela, na Bolívia, 
na confluência dos rios Beni e Mamoré. 
 
A obra iniciada em 1907 foi concluída em 1912. Mais de vinte 
mil operários trabalharam na obra neste período, registrando-se 
centenas de mortes entre eles. Chegou-se ao ponto, diante das 
condições da região de, em 1908, construir-se o Hospital da 
Candelária, que impressionou o sanitarista Oswaldo Cruz, em visita 
de inspeção à região da obra. As moléstias que mais castigaram os 
operários foram: pneumonia, sarampo, ancilostomíase, beribéri, 
febre amarela e malária. 
 
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Em 1910, Oswaldo Cruz, médico sanitarista de reputação 
internacional, foi contratado para realizar uma inspeção na região. 
As palavras dele, em carta enviada para a esposa, não deixam 
dúvidas sobre as condições precárias: “não se conhecem pessoas 
nascidas no local: essas morrem todas. A região está de tal modo 
infectada que a população não tem noção do que seja o estado 
hígido e para ela a condição de ser enfermo constitui normalidade”. 
Os operários foram obrigados a tomar doses altas de quinino; 
muitos se recusaram, preferindo o risco de adoecer a ingerir o 
remédio amargo. Em 1912, a obra foi concluída, coincidindo com o 
fim do primeiro ciclo da borracha, o que tornaria a Estrada um 
“elefante branco” em pouquíssimo tempo. 
 
No início da década de 1930, ocorreram grandes prejuízos que 
resultaram basicamente do declínio do comércio da borracha com os 
produtores da Amazônia e da ausência de novos produtos a 
transportar. Com isso, a Madeira-Mamoré Railway Company 
paralisou o tráfego e a utilização da Estada. Em 1931, Governo 
Federal assumiu o controle total da Estrada de Ferro Madeira 
Mamoré, passando a administrá-la. Durante todo o restante do 
período de operações a ferrovia operou com prejuízos. Foi somente 
em 1972, contudo, após a conclusão da ligação rodoviária entre 
Porto Velho e Guajará Mirim, que a ferrovia foi definitivamente 
desativada. 
 
Percebemos, desse modo, que a ferrovia que foi construída 
com o propósito principal de escoar a borracha e outros produtos da 
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região amazônica, tanto da Bolívia quanto do Brasil, para os portos 
do Atlântico, e que dizimara milhares de vidas, acabou se 
mostrando, em pouco tempo, não rentável. Isso está relacionado 
com o declínio da borracha (estudaremos os ciclos da borracha nas 
próximas aulas). 
 
Basicamente podemos apontar duas importantes razões para a 
Estrada ter se tornando dispensável: a queda do preço do látex no 
mercado mundial, inviabilizando o comércio da borracha da 
Amazônia e o fato de que o transporte de outros produtos que 
poderia ser feito pela Madeira-Mamoré foi deslocado para outras 
duas estradas de ferro (uma delas construída no Chile e outra na 
Argentina) e para o Canal do Panamá, que entrou em atividade em 
1914. 
 
Devemos sempre ter em mente que a ferrovia buscava dar 
vazão principalmente ao látex boliviano. Com a economia da 
borracha em alta na região, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré 
facilitava o transporte de mercadoria e cargas, principalmente a 
borracha para a exportação, mas, com a queda do preço do látex, a 
ferrovia perdia muito de sua importância. 
 
Além disso, não podemos esquecer que a própria floresta 
amazônica, com seu alto índice de precipitação pluviométrica, se 
encarregou de destruir trechos inteiros dos trilhos, aterros e pontes, 
tomando de volta para si grande parte do trajeto que o homem 
insistira em abrir para construir a Madeira-Mamoré. A ferrovia foi 
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desativada parcialmente na década de 1930 e totalmente em 1972, 
ano em que foi inaugurada a Rodovia Transamazônica (BR-230). 
Atualmente, de um total de 366 quilômetros de extensão, sobraram 
apenas sete quilômetros ativos, que são utilizados para fins 
turísticos. 
 
Com o segundo ciclo da borracha, o governo brasileiro voltaria 
a se preocupar com o desenvolvimento do Oeste do país. Esse ciclo 
da borracha tem início durante a Segunda Guerra Mundial, quando 
os japoneses ocupam o Pacífico Sul e a Malásia, principal 
exportadora de borracha do mundo naquele período. Com os 
seringais asiáticos ocupados os olhos dos exportadores voltam-se 
novamente para a Amazônia. Assim, o governo brasileiro mobiliza-
se novamente para reativar a atividade extrativista 
 
 Nesse sentido, em 1943, foi constituído o Território Federal de 
Guaporé, com capital em Porto Velho, com o desmembramento de 
parte de Mato Grosso e do Amazonas. A intenção era justamente 
apoiar de maneira mais direta e consistente a ocupação e o 
desenvolvimento da região. Em 1956, esse território passaria a se 
chamar Rondônia. 
 
A criação do Território Federal do Guaporé, em 1943, e de 
mais quatro territórios: Iguaçu e Ponta-Porã, no Sul e Centro-
Oeste; Rio Branco e Amapá, no Norte, representava uma das 
principais metas do governo de Getúlio Vargas. Vargas queria 
incentivar a ocupação nas terras da Amazônia, desenvolver o 
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comércio e firmar a política de expansão nacionalista, base do seu 
governo. 
 
Essa ação se tornaria possível a partir da assinatura do 
Tratado de Washington, entre o Brasil e o Estados Unidos, durante a 
2ª Guerra Mundial, que seria justamente um marco do início da 
segunda fase do ciclo da borracha, fomentando o desenvolvimento 
econômico e populacional da Amazônia rondoniense. 
 
Na realidade, é importante lembrar que a Sociedade 
Geográfica, dez anos antes, já havia sido incumbida por Vargas para 
realizar um estudo para a construção de diversos territórios 
federais. Todavia, o estudo não incluía o município de Porto Velho, 
apenas Santo Antônio e Guajará-Mirim. A ação de Aluízio Ferreira, 
durante este mesmo período, foi de grande importância para a 
concretização do ambicioso projeto de Getúlio. Aluízio aproveitou 
uma visita de Getúlio Vargas à região, em 1940, e mostrou-lhe as 
potencialidades econômicas de Porto Velho e a sua importância na 
formação do futuro Território. Aluízio Ferreira enfatizou diversas 
vezes a necessidade de uma nova divisão política do País e 
descrevia os problemas enfrentados nos municípios em virtude da 
ausência política administrativa dos governos estaduais que 
impediam o progresso destas regiões. 
 
Com sua forte atuação para concretizar a instalação do 
Território Federal do Guaporé, Aluizio Ferreira se tornaria um dos 
protagonistas da história da criação de Rondônia. Vargas, inclusive, 
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reconheceu os esforços de Aluizio e o nomeou governador do 
Guaporé, após a criação do Território 
 
Aloizio Ferreira, na realidade, já realizava reuniões políticas e 
de divulgação para a criação do Guaporé antes da visita de Vargas. 
Ele também tinha realizado diversas visitas de chefes militares à 
região e enviou a Getúlio um pedido de desmembramento dos 
municípios de Guaporé e Guajará-Mirim dos estados do Mato Grosso 
e Amazonas. O pedido foi reforçado por assinaturas de moradores 
de Guajará-Mirim recolhidas pelo diretor da Concessionária da 
Empresa de Navegação do Guaporé, Paulo Cordeiro da Cruz, que 
destacava o desprezo dos governadores dos dois Estados pelos 
municípios de Guajará-Mirim, Santo Antônio do Madeira e Porto 
Velho. 
 
Interessante situação ocorreu quando Getúlio Vargas 
inaugurou a usina termoelétrica da Estrada de Ferro Madeira-
Mamoré e o prédio dos Correios e telégrafos, em Porto Velho. 
Aluízio Ferreira e Getúlio Vargas descobriram, nos poucos dias que 
passaram juntos, várias ideias em comum. O presidente reafirmaria 
a Aluízio sua intenção de criar territórios federais nas áreas 
fronteiriças, o que corroborava a política de expansão para o oeste. 
 
O Território Federal do Guaporé foi criado pelo Decreto-Lei nº. 
5.812, de 13 de setembro de 1943, a partir das áreas 
desmembradas dos estados de Mato Grosso e do Amazonas. Mais 
quatro municípios brasileiros também foram transformados em 
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territórios: Rio Branco e Amapá – no norte, Ponta-Porã e Iguaçu – 
no Sul e Centro Oeste do País. Segundo o texto do Decreto-Lei, o 
Território do Guaporé possuía os seguintes limites: 
 
 - a Noroeste, pelo rio Ituxí até à sua foz no rio Purús e 
por êste descendo até à foz do rio Mucuim; 
 
 - a Nordeste, Leste e Sueste, o rio Curuim, da sua foz no 
rio Purús até o paralelo que passa pela nascente do Igarapé Cuniã, 
continua pelo referido paralelo até alcançar a cabeceira do Igarapé 
Cuniã, descendo por êste até a sua confluência com o rio Madeira, e 
por êste abaixo até à foz do rio Gi-Paranã (ou Machado) subindo até 
à foz do rio Comemoração ou Floriano prossegue subindo por êste 
até à sua, nascente, daí segue pelo divisor de águas do planalto de 
Vilhena, contornando-o até à nascente do rio Cabixi e descendo pelo 
mesmo até à foz no rio Guaporé; 
 
 - ao Sul, Sudoeste e Oeste pelos limites com a República 
da Bolívia, desde a confluência do rio Cabixí no rio Guaporé, até o 
limite entre o Território do Acre e o Estado do Amazonas, por cuja 
linha limítrofe continua até encontrar a margem direita do rio Ituxí, 
ou Iquirí. 
 
A criação do Território Federal do Guaporé foi um passo 
fundamental para o desenvolvimento de toda a região, pois com 
essa decisão a região passa a ter espaço junto ao Governo Federal, 
e suas reivindicações começariam a serem ouvidas sem 
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atravessadores ou qualquer intermediador. Além disso, 
posteriormente a criação desse território daria origem ao território 
de Rondônia, que depois passaria a ser o Estado de Rondônia. 
 
Posteriormente, em 17 de fevereiro de 1956, foi aprovada a lei 
que autorizava a mudança do nome do Território Federal do 
Guaporé para Território Federal de Rondônia (vejam que ainda não 
é o Estado de Rondônia, mas sim território federal). O nome do 
novo território era uma referência a MarechalCândido Mariano 
Rondon, que contribuiu decisivamente para a integração da região 
amazônica ao restante do Brasil. 
 
 O restante dessa história, pessoal, guardaremos para as 
próximas aulas e para os que adquirirem o curso! 
 
 Abraços, 
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2. Questões comentadas 
 
1. (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) Com qual 
país o Estado de Rondônia faz fronteira? 
 
a) Venezuela. 
 
b) Chile. 
 
c) Uruguai. 
 
d) Paraguai. 
 
e) Bolívia. 
 
 
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 Pelo mapa e também diante de tudo o que conversamos, 
vemos que é a Bolívia, que faz fronteira com Rondônia. Letra e. 
 
2) (IDARON-RO - Funcab - Fiscal de Defesa Sanitária - 2008) 
 
“Nas palavras e atos do passado jaz oculto um tesouro que o 
homem pode utilizar para fortalecer e elevar o seu próprio 
caráter. O estudo do passado não deve se limitar a um mero 
conhecimento da história, mas deve, através da aplicação 
desse conhecimento, procurar dar atualidade ao passado.” 
(I Ching, livro-base milenar chinesa). 
 
Procurando “dar atualidade ao mapa” (abaixo), Portugal e 
Espanha ao “partilharem” o Novo Mundo entre ambas as 
Coroas, celebraram o Tratado de Tordesilhas (1494). 
Conforme o acordo, coube a Portugal as terras situadas a 
leste daquela linha imaginária e à Espanha, as situadas além 
dela. Até que, com a União Ibérica (1580 - 1640), os 
bandeirantes chegaram às terras que hoje formam Rondônia. 
 
A importância da região Amazônica tornava-se cada vez 
maior, pois a facilidade de penetração no território, por meio 
de seus rios, permitia a ligação com as colônias espanholas. 
Era necessário, no entanto, evitar que a região ficasse aberta 
aos estrangeiros. 
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Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
a) o governo da União Ibérica (1621) criou o estado do 
Maranhão e Grão-Pará para inibir a ação de estrangeiros; 
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b) o novo governo unificado criou, em 1621, o estado do 
Grão-Pará para garantir a posse dessas terras; 
 
c) para evitar a presença estrangeira na região, a União 
Ibérica, em1621, criou o estado do Maranhão; 
 
d) como forma de repelir a presença estrangeira na região, 
o novo governo criou, em 1621, o estado de Grão-Pará e 
Amazonas; 
 
e) com o objetivo de evitar a ação de piratas estrangeiros 
na Amazônia, em 1621, o governo da União Ibérica criou os 
estados do Amazonas e Maranhão. 
 
 A fundação do Estado do Grão-Pará e Maranhão ocorreu, em 
31 de julho de 1751, transferindo a capital para Belém. Em 1753, o 
novo estado foi dividido em quatro capitanias: Capitania do Grão-
Pará, Capitania do São José do Rio Negro, Capitania do Maranhão e 
Capitania do Piauí. Cada um com seu governador que continuava 
submetido ao Governador-Geral e Capitão-Geral do Estado do Grão-
Pará e Maranhão. Essa quatro capitanias, em 1772, formara dois 
estados que compunham o Estado do Grão-Pará e Maranhão, o 
primeiro estado foi composto pela Capitania do Grão-Pará e 
Capitania do São José do RIo Negro, com a capital em Belém; e o 
segundo estado foi composto pela Capitania do Maranhão e 
Capitania do Piauí, com capital em São Luís. 
 
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 A ideia da criação desse Estado era justamente impedir a 
ocupação estrangeira, resguardando o território. Nesse sentido, 
eram estratégias importantes da Coroa portuguesa a construção de 
fortes, as missões indígenas, as bandeiras, enfim, tudo aquilo que 
fosse formas de povoamento e de proteção. A criação do estado do 
Maranhão e Grão-Pará é assim justificada. Letra a. 
 
3) (SESAU-RO - Funcab - Assistente Administrativo - 2009) 
A ocupação portuguesa na Amazônia teve início em 1616 
com a fundação do Forte do Presépio. No entanto, os 
primeiros núcleos de povoamento em terras que seriam o 
futuro Estado de Rondônia se deram: 
 
a) pela colaboração dos indígenas da região; 
 
b) devido ao fácil acesso pelos rios da região; 
 
c) através das missões religiosas dos séculos XVII e XVIII; 
 
d) com o empenho dos espanhóis em colonizar a região; 
 
e) pelo declínio da resistência indígena. 
 
O Forte do Presépio, localizado às margens da baia do 
Guajará, marca o início da colonização da atual área do Pará e 
também a colonização da Amazônia. Entretanto, devemos marcar 
duas situações fundamentais na colonização do atual Estado de 
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Rondônia: as missões religiosas e as bandeiras. As missões 
religiosas na Amazônia pretendiam catequizar os índios da região e 
ampliar a presença de Portugal e da Igreja. Letra c. 
 
4) (SEJUS-RO - Funrio - Agente Educador - 2008) O primeiro 
núcleo colonial português na região da Amazônia se 
estabeleceu no século: 
 
a) XIV. 
 
b) XV. 
 
c) XVII. 
 
d) XX. 
 
e) XXI. 
 
 A colonização portuguesa na Amazônia começa no século XVII. 
Nesse período, a ocupação portuguesa foi lenta, uma vez que 
existiam poucas pessoas no reino de Portugal para vir ao Brasil e 
muito menos para ir à Amazônia. 
 
No século XVII, começou a ser ocupada o território do 
Amazonas. Holandeses, ingleses e franceses disputaram as terras 
invadindo a explorando o delta do rio comercializando com os 
nativos, como se fossem donos da região. 
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Em 1616, Francisco Caldeira Castelo Branco comandou uma 
expedição, expulsou os franceses do Maranhão e avançou para o 
norte, fundando o Forte do Presépio que se tornou o núcleo de 
origem da povoação de Belém e base de operações dos portugueses 
contra os estrangeiros. Letra c. 
 
5) (SEJUS-RO - Funrio - Agente Educador – 2008 - adaptada) 
Quem foi o presidente da república que sancionou a lei que 
criou legalmente o Território Federal de Rondônia? 
 
a) Getúlio Vargas. 
 
b) Fernando Henrique Cardoso. 
 
c) Juscelino Kubistchek 
 
d) João Baptista Figueiredo. 
 
e) Jânio Quadros. 
 
 Quem sancionou a lei que mudou o nome do Território Federal 
de Guaporé para Rondônia foi Juscelino Kubistchek. Letra c. 
 
6) (SEJUS-RO - Funrio - Agente Educador - 2008) Com 
relação à ocupação da região amazônica, é correto afirmar 
que a década e o principal motivo das preocupações do 
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governo brasileiro terem se agravado foram, 
respectivamente: 
 
a) 1930, pois houve uma queda na exportação da 
borracha, importante produto da região. 
 
b) 1960, pela renúncia de Jânio Quadros e as repercussões 
na política nacional. 
 
c) 1970, em função de uma possível invasão americana e 
receio de uma guerra civil. 
 
d) 1980, pela criação do Estado de Rondônia e a 
manutenção das áreas fronteiriças. 
 
e) 1990, em função da elevação da taxa de juros que 
afetou as exportações. 
 
 Em 1930, ocorria uma vertiginosa queda do primeiro ciclo da 
borracha. Isso trouxe preocupações para o governo brasileiro, uma 
vez que esse era o principal produto da região e motivo para o 
desenvolvimento e ocupação dela. Letra a. 
 
7) (FUNCAB – 2010 – Procurador – Autárquico) Porto Velho 
nasceu em 1907, como “porto velho dos militares”, 
referência a uma guarnição que acampara no local em uma 
das guerras que ocorreram durante a segunda metade do 
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século XIX, entre as nações do continente. Mais tarde, a 
região passou a ser usada para descarregar material para 
construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. O conflito 
continental a que o texto faz referência foi: 
 
a) Guerra do Pacífico. 
 
b) Guerra do Paraguai. 
 
c) Guerra do Chaco. 
 
d) Guerra da Cisplatina. 
 
e) Guerra dos Farrapos. 
 
 As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, 
em frente às pedras da cachoeira de Santo Antônio, fizeramcom 
que construtores e armadores utilizassem um porto próximo. Era 
chamado por alguns de "porto velho dos militares" fazendo 
referência a um ponto de apoio e estratégico deixado pelo exército 
brasileiro durante a Guerra do Paraguai. Posteriormente, esse nome 
daria origem ao nome da cidade de Porto Velho. Letra b. 
 
8) (FUNCAB – 2010 – DER-RO/Analista de Sistemas) É 
possível detectar algumas fases bem definidas na história da 
ocupação humana na Amazônia Brasileira. Após um longo 
período pré-histórico, que se desenvolveu por alguns 
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milênios – envolvendo grupos étnicos e linguísticos vindos 
por rotas complexas – sucederam-se três modelos históricos 
de apropriação e utilização dos espaços regionais. 
 
Em relação ao estado de Rondônia, a sequência correta é: 
 
a) extração de madeiras nobres / extração da borracha / 
garimpos em floramentos cristalinos e extração de 
diamantes. 
 
b) exploração do ouro e diamantes / extração de madeiras / 
implantação de núcleos de povoamento. 
 
c) exploração de pedras preciosas / extração da borracha / 
implantação de núcleos de colonização. 
 
d) coleta de drogas do sertão / exploração de ouro e 
diamantes / abertura de rodovias de penetração. 
 
e) exploração do ouro e diamantes / extração da borracha / 
implantação de agrovilas ao longo das rodovias de 
penetração. 
 
 A primeira fase econômica diz respeito à exploração 
mineradora do século XVII e XVIII. Posteriormente, temos os dois 
ciclos da borracha e, mais recentemente, surgem as agrovilas em 
razão da agropecuária. Letra e. 
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9) (Funcab – 2010 – DER-RO - Analista de Sistemas) O 
início da exploração da borracha amazônica foi próspero, 
mas a bonança durou pouco. Em 1912, a produção atingia o 
pico de 42 mil toneladas. A borracha representava 40% de 
todas as exportações nacionais. Em um segundo momento, 
entre 1942 e 1945, a borracha teve uma sobrevida que não 
foi com a mesma pujança do início do século, e logo voltou a 
perder em expressão no cenário econômico nacional. Nas 
duas fases mais expressivas da produção, um fator apontado 
abaixo pode ser considerado como responsável pelo declínio 
da borracha brasileira: 
 
a) falta de crédito à extração e ao beneficiamento do látex. 
 
b) precariedade da mão de obra usada pelos seringueiros. 
 
c) dificuldade para escoar a produção até o porto de Belém. 
 
d) concorrência da borracha produzida pelos asiáticos. 
 
e) população indígena dificultava o acesso aos seringais. 
 
 No início do século XX, o mercado asiático se tornou o principal 
produtor de borracha no mundo, o que fez com que a produção 
brasileira entrasse em declínio. Letra d. 
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10) (FCC – 2010 – TCE-RO – Auditor) Considere o seguinte 
texto que apresenta o compromisso do governo brasileiro 
para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré: 
 
Artigo VII 
 
Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em 
território brasileiro, por si ou por empresa particular, uma 
ferrovia desde o porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até 
Guajará-Mirim, no Mamoré, com um ramal que, passando por 
Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo (Estado de Mato-
Grosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência do 
Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará 
por concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os 
países com direito às mesmas franquezas e tarifas. 
 
(http://www2.mre.gov.br/dai/b_boli_11_927.htm) 
 
O artigo foi retirado do Tratado de: 
 
a) Santo Ildefonso, de 1894. 
 
b) Petrópolis, de 1915. 
 
c) Badajoz, de 1907. 
 
d) Petrópolis, de 1903. 
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e) Santo Ildefonso, de 1905. 
 
 O tratado que garante a construção da Estrada é o de 
Petrópolis. A questão se torna, portanto, saber qual foi o ano de 
assinatura do tratado. Então, decorem: 1903. 
 
3. Lista de questões 
 
1. (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) Com qual 
país o Estado de Rondônia faz fronteira? 
 
a) Venezuela. 
 
b) Chile. 
 
c) Uruguai. 
 
d) Paraguai. 
 
e) Bolívia. 
 
2) (IDARON-RO - Funcab - Fiscal de Defesa Sanitária - 2008) 
 
“Nas palavras e atos do passado jaz oculto um tesouro que o 
homem pode utilizar para fortalecer e elevar o seu próprio 
caráter. O estudo do passado não deve se limitar a um mero 
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conhecimento da história, mas deve, através da aplicação 
desse conhecimento, procurar dar atualidade ao passado.” 
(I Ching, livro-base milenar chinesa). 
 
Procurando “dar atualidade ao mapa” (abaixo), Portugal e 
Espanha ao “partilharem” o Novo Mundo entre ambas as 
Coroas, celebraram o Tratado de Tordesilhas (1494). 
Conforme o acordo, coube a Portugal as terras situadas a 
leste daquela linha imaginária e à Espanha, as situadas além 
dela. Até que, com a União Ibérica (1580 - 1640), os 
bandeirantes chegaram às terras que hoje formam Rondônia. 
 
A importância da região Amazônica tornava-se cada vez 
maior, pois a facilidade de penetração no território, por meio 
de seus rios, permitia a ligação com as colônias espanholas. 
Era necessário, no entanto, evitar que a região ficasse aberta 
aos estrangeiros. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
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a) o governo da União Ibérica (1621) criou o estado do 
Maranhão e Grão-Pará para inibir a ação de estrangeiros; 
 
b) o novo governo unificado criou, em 1621, o estado do 
Grão-Pará para garantir a posse dessas terras; 
 
c) para evitar a presença estrangeira na região, a União 
Ibérica, em1621, criou o estado do Maranhão; 
 
d) como forma de repelir a presença estrangeira na região, 
o novo governo criou, em 1621, o estado de Grão-Pará e 
Amazonas; 
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e) com o objetivo de evitar a ação de piratas estrangeiros 
na Amazônia, em 1621, o governo da União Ibérica criou os 
estados do Amazonas e Maranhão. 
 
3) (SESAU-RO, Funcab - Assistente Administrativo - 2009) A 
ocupação portuguesa na Amazônia teve início em 1616 com a 
fundação do Forte do Presépio. No entanto, os primeiros 
núcleos de povoamento em terras que seriam o futuro Estado 
de Rondônia se deram: 
 
a) pela colaboração dos indígenas da região; 
 
b) devido ao fácil acesso pelos rios da região; 
 
c) através das missões religiosas dos séculos XVII e XVIII; 
 
d) com o empenho dos espanhóis em colonizar a região; 
 
e) pelo declínio da resistência indígena. 
 
4) (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) O primeiro 
núcleo colonial português na região da Amazônia se 
estabeleceu no século: 
 
a) XIV. 
 
b) XV. 
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c) XVII. 
 
d) XX. 
 
e) XXI. 
 
5) (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador – 2008 - adaptada) 
Quem foi o presidente da república que sancionou a lei que 
criou legalmente o Território Federal de Rondônia? 
 
a) Getúlio Vargas. 
 
b) Fernando Henrique Cardoso. 
 
c) Juscelino Kubistchek. 
d) João Baptista Figueiredo. 
 
e) Jânio Quadros. 
 
 
6) (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) Com 
relação à ocupação da região amazônica, é correto afirmar 
que a década e o principal motivo das preocupações do 
governo brasileiro terem se agravado foram, 
respectivamente: 
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a) 1930, pois houve uma queda na exportação da 
borracha, importante produto da região. 
 
b) 1960, pela renúncia de Jânio Quadros e as repercussões 
na política nacional. 
 
c) 1970, em função de uma possível invasão americana e 
receio de uma guerra civil. 
 
d) 1980, pela criação do Estado de Rondônia e a 
manutenção das áreas fronteiriças. 
 
e) 1990, em função da elevaçãoda taxa de juros que 
afetou as exportações. 
 
7) (FUNCAB – 2010 – Procurador – Autárquico) Porto Velho 
nasceu em 1907, como “porto velho dos militares”, 
referência a uma guarnição que acampara no local em uma 
das guerras que ocorreram durante a segunda metade do 
século XIX, entre as nações do continente. Mais tarde, a 
região passou a ser usada para descarregar material para 
construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. O conflito 
continental a que o texto faz referência foi: 
 
a) Guerra do Pacífico. 
 
b) Guerra do Paraguai. 
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c) Guerra do Chaco. 
 
d) Guerra da Cisplatina. 
 
e) Guerra dos Farrapos. 
 
8) (FUNCAB – 2010 – DER-RO/Analista de Sistemas) É 
possível detectar algumas fases bem definidas na história da 
ocupação humana na Amazônia Brasileira. Após um longo 
período pré-histórico, que se desenvolveu por alguns 
milênios – envolvendo grupos étnicos e linguísticos vindos 
por rotas complexas – sucederam-se três modelos históricos 
de apropriação e utilização dos espaços regionais. 
 
Em relação ao estado de Rondônia, a sequência correta é: 
 
a) extração de madeiras nobres / extração da borracha / 
garimpos em floramentos cristalinos e extração de 
diamantes. 
 
b) exploração do ouro e diamantes / extração de madeiras / 
implantação de núcleos de povoamento. 
 
c) exploração de pedras preciosas / extração da borracha / 
implantação de núcleos de colonização. 
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d) coleta de drogas do sertão / exploração de ouro e 
diamantes / abertura de rodovias de penetração. 
 
e) exploração do ouro e diamantes / extração da borracha / 
implantação de agrovilas ao longo das rodovias de 
penetração. 
 
9) FUNCAB – 2010 – DER-RO/Analista de Sistemas)O início 
da exploração da borracha amazônica foi próspero, mas a 
bonança durou pouco. Em 1912, a produção atingia o pico de 
42 mil toneladas. A borracha representava 40% de todas as 
exportações nacionais. Em um segundo momento, entre 
1942 e 1945, a borracha teve uma sobrevida que não foi com 
a mesma pujança do início do século, e logo voltou a perder 
em expressão no cenário econômico nacional. Nas duas fases 
mais expressivas da produção, um fator apontado abaixo 
pode ser considerado como responsável pelo declínio da 
borracha brasileira: 
 
a) falta de crédito à extração e ao beneficiamento do látex. 
 
b) precariedade da mão de obra usada pelos seringueiros. 
 
c) dificuldade para escoar a produção até o porto de Belém. 
 
d) concorrência da borracha produzida pelos asiáticos. 
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e) população indígena dificultava o acesso aos seringais. 
 
 
10) (FCC – 2010 – TCE-RO – Auditor) Considere o seguinte 
texto que apresenta o compromisso do governo brasileiro 
para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré: 
 
Artigo VII 
 
Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em 
território brasileiro, por si ou por empresa particular, uma 
ferrovia desde o porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até 
Guajará-Mirim, no Mamoré, com um ramal que, passando por 
Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo (Estado de Mato-
Grosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência do 
Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará 
por concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os 
países com direito às mesmas franquezas e tarifas. 
(http://www2.mre.gov.br/dai/b_boli_11_927.htm) 
 
O artigo foi retirado do Tratado de: 
 
a) Santo Ildefonso, de 1894. 
 
b) Petrópolis, de 1915. 
 
c) Badajoz, de 1907. 
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d) Petrópolis, de 1903. 
 
e) Santo Ildefonso, de 1905. 
 
4. Gabarito 
 
1 - E 2 - A 3 - C 4 - C 5 – A 
6 – A 7 – B 8 – E 9 - D 10 – D 
 
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