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REGENERAÇÃO ÓSSEA

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AULA 6 - REGENERAÇÃO ÓSSEA E TECIDUAL GUIADA
DOENÇAS PERIODONTAIS:
- O caráter evolutivo das doenças periodontais gera sequelas de difícil solução:
· Destruição das estruturas de inserção;
· Contaminação da superfície radicular;
· Alteração anatômica.
TERAPIA PERIODONTA:
- Remoção do biofilme (soluciona o avanço da perda das estruturas de inserção e suporte e descontamina a superfície radicular permitindo a reorganização dos tecidos).
- Mas e as alterações anatômicas como as crateras ósseas e as exposições radiculares de furcas e regiões de fácil contaminação? COMO RESOLVE-LAS?
SEQUELAS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS:
- Facilitam a recontaminação das estruturas dentarias ósseas e radiculares já tratadas.
- Um novo acometimento periodontal pode levar a perda adicional de estrutura de inserção e proteção.
- A não eliminação dos defeitos (sequelas) periodontais podem levar a completa destruição do tecido periodontal e consequentemente a perda dos elementos dentais.
- Como eliminar as sequelas periodontais?
RECONSTRUÇÃO TECIDUAL:
- Consiste na remoção do todos os irritantes:
· Biofilme remanescente;
· Trauma Oclusão.
- Objetivo: é a formação de um epitélio juncional que não avance demasiado para dentro da bolsa tratada, permitindo uma melhor anatomia óssea e consequentemente gengival.
DEFEITOS HORIZONTAIS E VERTICAIS:
- Defeitos verticais (localizado) são mais fáceis de reverter porque possui mais células ósseas. 
DEFEITOS ÓSSEOS:
- Horizontais;
- Verticais (subdividem por quantidade de paredes ósseas remanescentes):
· Defeitos de 1 parede;
· Defeitos de 2 paredes;
· Defeitos de 3 paredes (melhor).
· Cratera interproximal.
- Quanto mais parede, mais estabilidade.
DEFEITOS DE FURCA:
- Classificação horizontal dos defeitos de furca:
· Classe 1: menos de 3 mm de profundidade.
· Classe 2: acima de 3 mm de profundidade mais não lado a lado.
· Classe 3: envolve a furca de lado a lado.
- Classificação vertical:
· Classe A: perda óssea vertical de até 3 mm.
· Classe B: perda óssea vertical de 4 a 6 mm.
· Classe C: perda óssea vertical de 7 mm ou mais.
FATORES QUE AFETAM TRATAMENTO DAS LESÕES OSSEAS:
· Contaminação bacteriana;
· Controle de placa inadequado;
· Fumo;
· Diabetes mal controlado;
· Interferência sistêmica;
· Oclusão;
· Morfologia do defeito;
· Procedimento cirúrgico (exposição de tecidos, cuidados pós-operatorio, o manejo dos retalhos).
BIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO:
· Coagulo de fibrina e células inflamatiorias;
· Reepitelialização de feridas;
· Angiogenese;
· Diferenciação e formação.
- O tecido epitelial tem maior potencial de crescimento, invadindo rapidamente o local tratado, formando um epitélio juncional longo, muitas vezes impedindo o crescimento do tecido ósseo que é de formação mais lente.
DEFEITOS INTRA-OSSEOS:
- Tratamento: realizado normalmente com enxertos osseos e membranas.
- Previsibilidade: defeitos de 3 paredes > defeitos de 2 paredes > defeitos de 1 parede. (depende da retenção e estabilização do...)
CIRURGIA PARA TRATAMENTO DOS DEFEITOS INTRA-ÓSSEOS:
· Preparo básico;
· Anestesia;
· Desenho do retalho;
· Debridamento do defeito ou raiz (limpeza remoção de restos teciduais afim de expor a áreas a serem enxertadas;
· Manejo do enxerto;
· Fechamento do retalho;
· Cuidados pós-operatórios e manutenção periodontal.
OPÇÕES PARA A ENXERTIA:
- Sintéticos: materiais bioabsorvíveis ou não absorvíveis, que agem basicamente como preenchedores biológicos restringindo a invasão conjuntiva-epitelial e favorecendo a formação óssea.
· Biovidros;
· Hidroxiapatitas;
· Sufato e carbonato de cálcio.
- Alógenos: ossos de cadáver liofilizados e desmineralizado. Osso da crista do ilíaco congelado poroso e medular, osso da cabeça do fêmur, tíbia etc....(pouco utilizado).
- Autógenos: utilização de osso vivo do próprio paciente, podendo ser de doação intrabucal ou extrabucal, pode se obter blocos ósseos ou paticulados/raspados. 2 sítios cirúrgicos doador e receptor.
ENXERTOS A LONGO PRAZO?
· Melhoram a profundidade de sondagem;
· Estabilizam os ganhos regenerativos;
· Dificultam o acúmulo de debris.
· Melhoram os níveis de inserção clínica e radiográfica;
· Em caso de enxertia autógena, podem formar novo aparelho de inserção.
RTG (REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA):
- Uso de enxertos osseos e membranas para corrigir defeitos infra-ósseos mantendo uma arquitetura favorável periodontalmente. Visa a reconstrução óssea e preservação das papilas e demais estruturas.
TUNELIZAÇÃO:
- Consiste em ampliar o acesso a uma furca para melhor controle de placa.
- Realizado com brocas diamantadas.
- Indicado em furcas de classificação vertical C (acima de 7 mm) onde a RTG é contra indicada.
RESSECÇÕES PERIODONTAIS:
- Impossibilatando de controle de placa.
- Áreas de furca superiores e inferiores.
- Visa permitir um adequado controle de placa (fios dentais, escova interdental e superfios).
- Pode variar desde a separação de raízes e eliminação das furcas até a amputação radicular.

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