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1 Exame físico Geral: Exame físico geral: Semiotécnica: Exame Físico Geral ≠ Exame dos diferentes sistemas. Deve-se possuir: Local adequado; Iluminação correta; Posição do paciente; Parte examinada descoberta. - Avaliação do estado geral: Avaliação subjetiva; É o que aparenta o paciente, visto em sua totalidade. Utiliza-se os termos: → Estado geral bom; → Estado geral regular; → Estado geral ruim. Utilidade prática e de alerta. - Avaliação do nível de consciência: Avalia limite entre a vigília e o comprometimento da consciência. Deve-se considerar os seguintes fatores: →Perceptividade; →Reatividade; →Deglutição; →Reflexos. . Coma leve, vígil ou grau I: comprometimento leve da consciência,atende a ordens simples, levanta os braços, reage a estimulo doloroso, deglutição normal; . Coma de grau médio ou grau II: perda da consciência quase total, perceptividade reduzida. Responde estimulo doloroso enérgico, deglute com dificuldade, reflexos preservados; . Coma profundo, carus ou grau III: perda total consciência,perceptividade zero, não deglute, arreflexia, relaxamento da musculatura e incontinência esfinctérica; . Coma depassé ou grau IV: elementos do coma de grau III mais o comprometimento das funções vitais: apneia. É quase sempre um estado irreversível, silêncio elétrico cerebral. - Fala e linguagem: ATENÇÃO: Linguagem falada e possíveis alterações. Distúrbios da fala: → Disfonia ou Afonia; → Disalia; → Disartria; → Disfasia. - Avaliação do estado de hidratação: considerado Alterações no peso; Pele e mucosas: umidade, turgor e elasticidade; Fontanelas (em crianças); Alterações oculares. . Quanto à quantidade (intensidade): . Quanto à osmolaridade: → Isotônica: Na entre 130-150 mEq/f IMPORTANTE: O excesso de perdas quase sempre se relaciona com diarreia, vômitos e febre. Na infância: Diarréia como principal importância clínica. → Causas diversas: psicomotora, enteroparasitária, má digestão de grupos específicos. - Medidas antropométricas: Altura, peso, circunferência abdominal. . Altura: planta-vértice - Altura total do indivíduo. Valores médios da população local; → Idosos: encurtamento da coluna - redução dos corpos vertebrais e aumento da curvatura; → Proporções corporais variam de acordo com a faixa etária. . Outras medidas antropométricas: Envergadura, Distância pubovértice, Distância puboplantar; Distúrbio do desenvolvimento físico. 2 Peso: Determinação do peso: Balança comum, Balança própria para recém-nascidos, Cama- balança. - Relação peso x idade x sexo: Recém nascido: peso médio de 3,3 kg. O peso na idade adulta, é classificado em: Peso ideal; Peso máximo normal: somam-se 5 a 10% do peso ideal; Peso mínimo normal: subtraem-se 5 a 10% do peso ideal - Índice de massa corpórea: . Dados relativos à obesidade no Brasil: Maior prevalência nas regiões sul e sudeste. Está se tornando mais frequente do que a desnutrição infantil. Há aumento ponderal do peso até por volta dos 60 anos e, em seguida, queda lenta e gradual. - Circunferência abdominal: Avaliação do risco de doenças. Excesso de gordura abdominal = alterações metabólicas. Valores normais: Homens: até 102 cm; Mulheres: até 88 cm - Relação cintura-quadril: Valores normais: Mulheres: RCQ < 0,8; Homens: RCQ < 0,9 - Obesidade central ou periférica: Obesidade androide ou central e Obesidade ginecoide ou periférica - Variações do peso: . Magreza: abaixo do peso mínimo normal. Constitucional: traço genético. Patológica: relacionada a patologias (diabetes, neoplasias malignas, hipertireoidismo, tuberculose, anorexia nervosa e ingestão insuficiente de alimentos) . Caquexia: extrema magreza, com comprometimento do estado geral do paciente. . Sobrepeso e obesidade: acima do peso normal máximo. A. Obesidade central ou androide: gordura subcutânea e intra-abdominal no tórax e no abdome, típica de homens. Relacionado com o surgimento de diabetes tipo 2, hipertensão arterial e infarto do miocárdio. B. Obesidade periférica ou ginecoide: gordura se deposita nas coxas, nádegas e regiões próximas à pelve, mais frequente nas mulheres.Associada à celulite. Intervalo da perda ou ganho de peso. Pesagem em casos de edema: presença, quantidade, efeito de diuréticos. 3 - Avaliação do estado de nutrição: Peso, Musculatura, Panículo adiposo, Desenvolvimento físico, Estado geral, Pele, pelos e olhos. A quantidade mínima para um adulto manter-se em estado de nutrição razoável é de 2.300 calorias (3.000 calorias seria o ideal) e a ingestão de 65 g de proteínas por dia conforme os critérios da Food and Agriculture Organization (FAO). Estado de nutrição normal; Obesidade ou sobrepeso; Hiponutrição ou desnutrição Critério de Gomez: déficit de peso em relação ao padrão normal para a idade e o sexo. . Desnutrição de 1º grau: déficit de peso superior a 10% . Desnutrição de 2º grau: déficit de peso superior a 25% . Desnutrição de 3º grau: déficit de peso superior a 40%. Desenvolvimento físico: Estudo antropométrico rigoroso; Elementos básicos: altura e estrutura somática; Inspeção global com informações à respeito do desenvolvimento osteomuscular. Buscas: - Desenvolvimento normal - Hiperdesenvolvimento/ Hipodesenvolvimento - Hábito grácil - Infantilismo - Desenvolvimento sexual. O desenvolvimento físico depende de fatores emocionais e sociais. Distúrbios do desenvolvimento físico e sexual: gigantismo acromegálico, gigantismo infantil, nanismo acondroplásico, nanismo hipofisário, raquitismo, cretinismo. Fácies: - Fácies normal ou atípica ❏ Comporta muitas variações, facilmente reconhecidas. É necessário buscar sinais indicativos de tristeza, ansiedade, medo, indiferença, apreensão. - Fácies hipocrática ❏ Como é: olhos fundos, parados e inexpressivos chamam logo a atenção; ❏ Palidez cutânea e uma discreta cianose labial; ❏ Nariz afila-se e os lábios se tornam adelgaçados. - Fácies renal ❏ Apresenta edema que predomina ao redor dos olhos; ❏ Completa o quadro a palidez cutânea; ❏ É observada nas doenças difusas dos rins, particularmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite difusa aguda. - Fácies leonina ❏ Alterações produzidas pelas lesões do mal de Hansen; ❏ Pele espessa sede de grande número de lepromas; ❏ Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga; ❏ Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes; ❏ As bochechas e o mento se deformam.A barba escasseia ou desaparece. - Fácies adenoidiana ❏ Nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta; ❏ Comum nos indivíduos portadores de hipertrofia das adenoides, as quais dificultam a respiração pelo nariz ao obstruírem os orifícios posteriores das fossas nasais. - Fácies parkinsoniana ❏ A cabeça inclina-se um pouco para frente e permanece imóvel nesta posição; ❏ Olhar fixo,e supercílios elevados com a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto. A fisionomia é impassívele costuma-se dizer que esses pacientes se parecem com uma figura de máscara. - Fácies basedowiana ❏ Os olhos são salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacando-se sobremaneira no rosto magro; ❏ Expressão fisionômica indica vivacidade,espanto e ansiedade; 4 - Fácies mixedematosa ❏ Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação de seus sulcos; ❏ Expressão fisionômica indicativa de desânimo e apatia; ❏ Tipo de fácies aparece no hipotireoidismo ou mixedema. - Fácies acromegálica ❏ Saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, e aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas; ❏ Os olhos parecem pequenos. - Fácies cushingoideou de lua cheia ❏ Rosto arredondado; ❏ Frequente aparecimento de acne; ❏ É observado nos casos de síndrome de Cushing e nos pacientes que fazem uso de corticoides; - Fácies mongoloide ❏ Está na fenda palpebral seu elemento característico: é uma prega cutânea (epicanto) que tornaos olhos oblíquos; ❏ Rosto redondo, boca quase sempre entreaberta; ❏ É observada no mongolismo, trissomia do par 21 ou síndrome de Down, que é tradução e um defeito genético. - Fácies de depressão ❏ Cabisbaixo, os olhos com pouco brilho e fixos em um ponto; ❏ Por vez olhar voltado para o chão; ❏ O canto da boca se rebaixa. O conjunto fisionômico denota indiferença, tristeza e sofrimento; ❏ Esse tipo de fácies é observado nos transtornos do humor. - Fácies pseudobulbar ❏ Tem como principal característica súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, mas conscientes, que levam o paciente a tentar contê-las, dando um aspecto espasmódico à fácies; ❏ Aparece geralmente na paralisia pseudobulbar. - Fácies da paralisia facial periférica ❏ Bastante comum; ❏ Assimetria da face, com impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para o lado são e apagamento do sulco nasolabial. - Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson ❏ Caracterizada por ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça; ❏ Ocorre na miastenia gravis e em outras miopatias que comprometem os músculos da pálpebra superior - Fácies do deficientemental ❏ Boca entreaberta, às vezes com salivação. ❏ O olhar é desprovido de objetivo, e os olhos se movimentam sem se fixarem em nada; ❏ Sorriso sem motivação como resposta; ❏ Voz grave percebida por um falar de meias-palavras, às vezes substituído por um simples ronronar. - Fácies etílica ❏ Olhos avermelhados; ❏ O hálito etílico, a voz pastosa e um sorriso meio indefinido completam a fácies etílica. - Fácies esclerodérmica ❏ Quase completa imobilidade facial; ❏ Alterações da pele, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras; ❏ A fisionomia é inexpressiva, parada, imutável, justificando a comparação com múmia. Atitude e decúbito preferido no leito: - Atitudes voluntárias . Ortopneica Aliviar a falta de ar (insuficiência cardíaca, asma, ascites volumosas) Como é: sentado à beira do leito e as mãos apoiadas; respiração com dificuldade . Genupeitoral Facilita o enchimento do coração (derrame pericárdico) Como é: de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas; o rosto descansa sobre as mãos . Posição de cócoras Alívio da hipoxia generalizada (cardiopatia congênita em crianças) 5 . Parkinsoniana Como é: semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores Ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu próprios eixo de gravidade . Decúbito Posição no leito - Lateral: indica dor de origem pleurítica O paciente se deita sobre o lado da dor - Dorsal: indica processos inflamatórios pelviperitoneais Como é: pernas fletidas sobres as coxas e estas sobre a bacia - Ventral: indica cólica intestinal. Paciente deita- se de bruços - Atitudes involuntárias: . Passiva Paciente fica na posição em que é colocado no leito Pacientes inconscientes ou comatosos . Ortótono Tronco e membros rígidos, sem se curvarem . Opistótono Contração da lombar, corpo de apoia na cabeça e nos calcanhares, parecendo um arco Tétano e meningite . Emprostótono Contrário do opistótono (concavidade voltada para diante) Tétano, meningite e raiva . Pleurostótono Corpo se curva lateralmente Tétano, meningite e raiva . Posição em gatilho Irritação meníngea Como é: hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante . Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial Atitudes involuntárias de determinados segmentos do corpo Musculatura - movimentos involuntários: Avaliação da musculatura: Inspeção e palpação (analisar o trofismo e tônus); Movimentos anormais ou involuntários. - Tremores -Tremor de Repouso -Tremor de Atitude ou Postura -Tremor de Ação -Tremor Vibretório - Movimentos Coréicos → Ocorrência inesperada; →Desordenados e sem finalidade; →Na face, membros superiores e inferiores - Coréia de Sydenham (infantil- doenças reumática) - Coréia de Huntington (alterações genéticas) - Movimentos Atetósicos → Lentos; → Estereotipados; → Unilaterais ou bilaterais - Sequela de impregnação cerebral por bilirrubina no recém nascido - Hemibalismo → Abruptos; → Violentos; → Grande amplitude; → Limitados a metade do corpo; - Doença de Parkinson - Mioclonias Contrações musculares; → Breves; → Rítmicas ou arrítmicas; → Localizadas ou difusas; → “Abalos”, “Choques”, “Sacudidas”. - Epilepsias tipo pequeno mal - Mioquinias Contrações fibrilares → músculos íntegros. → Não é patológico - Asterix (flapping) → Rápidos – segmentos distais; semelhante com o bater de asas; - Manobra para notar o flapping. - Tiques → Repetições excessivas - determinado grupos muscular. Dividido em: ➔ Tiques motores: - Simples: Envolvem grupos musculares isolados. - Complexos: Padrões elaborados de movimentos. ➔ Tiques vocais: - Simples; - Complexos: abrangem palavras - Convulsões Movimentos musculares súbitos, incoordenados e involuntários. - Tônicas: Mantidas permanentes e imobilizarem as articulações; - Clônicas: Rítmicas; Alternando contrações e - relaxamentos musculares; - Tônico-clônicas: Somam ambas as - características. - Tetania → Crises tônicas localizadas nos pés e mãos. - “Espasmo carpal” - sinal de Trousseau. - Fasciculações → Contrações leves; → Arrítmicas; → Limitadas a um feixe muscular. - Discinesias orofaciais Movimentos: → Rítmicos; → Repetitivos; → Bizarros. → Podem comprometer a face, a boca, a mandíbula e a língua. 6 - Distonias → Movimentos distônicos parecidos com os atetoides; → Abrangem porções maiores do corpo. Enfisema subcutâneo: Presença de bolhas de ar abaixo da pele. É reconhecido através da palpação. Causa sensação de crepitação por causa das bolhas O ar pode vir: 1. Do tórax 2. Bactérias produtoras de gás (ex.: gangrenas gasosas). Circulação colateral: Presença de circuito venoso anormal visível ao exame de pele. Veias intensas e sinuosas. Advém da dificuldade do fluxo venoso através dos troncos venosos principais Tipos: 1. Tipo braquiocefálica 2. Tipo cava superior 3. Tipo porta 4. Tipo cava inferior Edema: Conceito; Anamnese; Exame físico: ➔ Localização e distribuição; ➔ Intensidade; ➔ Consistência; ➔ Elasticidade; ➔ Temperatura; ➔ Sensibilidade. - Temperatura e Sensibilidade da pele circunjacente: . Temperatura: usa-se a mão para comparar a temperatura do local do edema com a da pele vizinha. Pode ser classificada como: Pele de temperatura normal: não há variação. Pele de temperatura quente: edema inflamatório. Pele de temperatura fria: comprometimento da irrigação sanguínea daquela área. . Sensibilidade: é analisada por meio da manobra de digitopressão da área que está sendo investigada. Categorizado em: Doloroso: pressão desperta dor; Indolor: pressão não desperta dor. - Outras alterações da pele adjacente: Observando a coloração pode-se notar: Palidez: transtorno da irrigação sanguínea. Cianose: perturbação venosa localizada. Vermelhidão: processo inflamatório. Averiguando a textura e a espessura da pele é possível concluir: Pele lisa e brilhante: edema recente e intenso. Pele espessa: edema de longa duração. Pele enrugada: edema está sendo eliminado. - Fisiopatologia e causas do edema: Fatores participantes: estão relacionados a regulação do trânsito de água e eletrólitos ao nível dos capilares. No edema generalizado os mecanismos reguladores da reabsorção de sódio e água ao nível dos rins também são atuantes. São eles: - Principais causas: Síndrome nefrítica, síndrome nefrótica e pielonefrite; Insuficiência cardíaca; Cirrose hepática; Desnutrição proteica; Fenômenos angioneuróticos (edema alérgico); Gravidez e Toxemia gravídica; Medicamentos (corticosteroides, anti-inflamatórios, etc.). - Tipos de edema: . Edema Renal: generalizado, com foque nas regiões subpalpebrais, é mole, inelástico, indolor, e a pele adjacente tem pouca variação de temperatura.Mais evidente no período matutino. 7 . Edema cardíaco: generalizado, predominando nos membros inferiores, é mole, inelástico, sua intensidade é variável, indolor, e a pele adjacente pode estar lisa e brilhante. Mais evidente do período vespertino. . Edema carencial: semelhante ao cardíaco, porém costuma ser de grande intensidade. . Edema medicamentoso: principal causa é a retenção de sódio. Predomina nos membros inferiores, mas, quando é intenso, pode ser facial. . Edema cirrótico: generalizado, predomina nos membros inferiores, é mole, inelástico e indolor. . Edema alérgico: pode ser generalizado, mas costuma restringir-se a determinadas áreas, principalmente a face. É mole e elástico, possui instalação súbita e rápida, torna a pele lisa e brilhante, e geralmente a deixa quente e vermelha. . Edema pré-menstrual: surge na semana que antecede a menstruação. . Edema gestacional: discreto nas gestações normais, presente principalmente nos membros inferiores. Já, nas toxemias gravídicas, geralmente é intenso, e tem como explicação as alterações renais combinadas com as modificações hormonais da gravidez. . Edema localizado: A. Edema varicoso: intensidade leve (+ ou ++), consistência mole (inicialmente), inelástico, coloração castanho-escuro e textura espessa. B. Edema de trombose e flebite: intensidade alta (+++ ou ++++), mole e aspecto pálido/ cianótico. C. Edema inflamatório: localização varia, intensidade leve (+ ou ++), elástico, doloroso, pele adjacente se apresenta lisa, brilhante, vermelha e quente. D. Edema postural: localizado nos MMII, intensidade leve, mole, indolor e desaparece rapidamente em decúbito Temperatura corporal: - Regulação: “Termostato hipotalâmico”. Hipertermia: vasodilatação cutânea e estímulo às glândulas sudoríparas. Hipotermia: vasoconstrição cutânea e piloereção - Locais de verificação da temperatura e Valores normais: Axilas: 35,5° a 37°C, com média de 36 a 36,5°C; Boca: 36 a 37,4°C; Reto: 36 a 37,5°C - Febre: temperatura corporal acima do normal. Pode ocorrer devido a transtornos do cérebro ou substâncias tóxicas (agentes pirógenos) como toxinas bacterianas; Agentes pirógenos alteram o ponto de ajuste do termostato hipotalâmico, elevando-o. Como acontece: uma vez liberado dentro da circulação geral, o pirógeno alcança o SNC e estimula a produção de prostaglandina no cérebro, em particular, na área hipotalâmica. . Semiologia da Febre: 1. Início: Súbito ou Gradual. 2. Intensidade: Leve (até 37,5 ºC), Moderada (36,6 até 38,5 ºC) e Alta (acima de 38,6 ºC). 3. Duração: Influi na conduta do médico; Mais de 1 semana: febre prolongada. 4. Modo de Evolução: Contínua, Irregular, Remitente, Intermitente, Recorrente. 5. Término: Súbito ou Gradual. . Doenças que causam febre: Podem ser divididas em três tipos: 1. Por ↑ da produção de calor (hipertireoidismo) 2. Por bloqueio na perda de calor (insuficiência cardíaca) 3. Por lesão dos tecidos (doenças febris): Todas as infecções por bactérias, vírus, etc, Lesões mecânicas, Neoplasias malignas, Doenças hemolinfopoéticas, Afecções vasculares, Distúrbios dos mecanismos imunitários ou doenças imunológicas, Doenças do sistema nervoso central. 1. Doenças do Sistema Nervoso: Quase sempre há febre após lesão cerebral, e nos casos mais graves a febre é elevada, podendo haver rápida ascensão da temperatura antes do óbito. No acidente vascular cerebral; Na hipertermia neurogênica; Na lesão da medula. 2. Neoplasias malignas: Carcinoma broncogênico, Hipernefroma e carcinoma primitivo ou metastático do fígado Nos linfomas: Leucemia aguda; Anemias hemolíticas e púrpura. 8 3. Doenças infecciosas e parasitárias: A febre é acompanhada de sinais e sintomas indicativos do órgão afetado. Exemplos: Febre e dor de garganta nas amigdalites; Febre, dor pleurítica e tosse com expectoração nas pneumonias; Febre, náuseas e icterícia na hepatite infecciosa; Febre e lesões cutâneas na erisipela. . Febre prolongada - Grupo de doenças infecciosas: Tuberculose, Malária, Endocardite infecciosa, Doença de chagas aguda, Brucelose, Salmonelose, Infecções piogênicas, Amebíase, Esquistossomose. . Outras causas de febre: Podem apresentar quadro febril: As colagenoses (lúpus eritematoso disseminado, artrite reumatoide, periarterite nodosa, moléstia reumática); As crises hemolíticas que ocorrem em alguns tipos de anemia, a tromboflebite, a arterite temporal, a sarcoidose; Uso de alguns medicamentos, inclusive antibióticos. . Controle da temperatura e envelhecimento: Pacientes idosos: alterações no sistema de regulação da temperatura corporal: A. Hipotermia: Sensação de frio ↓, Perceber as alterações da temp. ↓ , Resposta autonômica vasoconstritora ao frio anormal, Resposta de calafrios ↓, Termogênese ↓. B. Hipertermia: Limiar central de temperatura ↑, Sudorese ↓ ou ausente, Percepção do calor ↓, Resposta vasodilatadora ao calor ↓, Reserva cardiovascular ↓. . Febre e antibióticos: Não são somente as doenças infecciosas as causadoras de elevação térmica. É nos germes e nos parasitos que se encontram as causas mais frequentes de febre. O uso de antibióticos indiscriminadamente em todo paciente febril! Postura ou atitude na posição de pé: Classificação: Boa postura, Postura sofrível, Má postura. Observações: Relação da postura com biotipos Longilíneos - características de má postura. Atitude típica nos parkinsonianos. Postura e envelhecimento. Biotipo ou tipo morfológico: Classificação: Longilíneo, Mediolíneo, Brevilíneo Observações: Determinação do biótipo à Interpretação das variações anatômicas. - Forma do estômago. Marcha: Modo de andar → utilidade diagnóstica. Observação: Marcha e envelhecimento. . Análise da marcha: Caminhar: Certa distância (acima de 5m); Descalço; De preferência de calção; Com olhos abertos e fechados; Indo e voltando. . Variações da marcha normal pode ocorrer devido: → Particularidades individuais; → Razões de distúrbios do aparelho locomotor Anotações Práticas: Exame Físico: pode ser alterado por ansiedade, apreensão e medo do paciente ou ansiedade, insegurança e receio de provocar dor do médico. Deve-se prezar pela segurança do médico e do paciente (lavar as mãos antes e depois do exame, usar luvas e jaleco, calçados fechados com solado antiderrapante e de fácil limpeza). É importante explicar todos os procedimentos. Para a realização da inspeção é necessário utilizar todos os sentidos (visão, olfato, tato e audição), além de possuir as habilidades de inspeção, palpação, percussão e ausculta (essa ordem é invertida somente no exame do abdome). É dividido em duas etapas: exame físico geral (somatoscopia ou ectoscopia) e exame físico dos diversos aparelhos. Sequência: inspeção, palpação, percussão e ausculta. Inspeção: se inicia no momento que entra no consultório para “inspeção geral” (marcha, postura, características visíveis, etc); deve-se haver iluminação adequada; realizada por partes (lençóis cobrindo genitálias, por exemplo, expondo cada parte aos poucos); respeitar o paciente se houver recusa; continua fazendo perguntas para entrevista complementar 9 (relação com o paciente). Avaliar se há necessidade de instrumento adicional como lupa, lanterna, otoscópio, oftalmoscópio, e outros. - Maneira 1: observar frente a frente a região a ser examinada; inspeção frontal. - Maneira 2: observar a região tangencialmente vendo mínimos na superfície corporal, tais como pulsações, ondulações e pequenos abaulamentos ou depressões. Palpação: deve-se recolher dados por meio do tato e da pressão; o tato fornece impressões sobre a parte mais superficial, e a pressão, sobre as partes mais profundas podendo-se avaliar textura, temperatura, umidade, espessura, consistência, sensibilidade, volume, dureza, frêmito (sensação de vibração na palpação), elasticidade, flutuações, crepitações (ex. artrose de joelho, que quando esticado faz barulho de crocancia; oubarulho de bolhas), vibração, pulsação e edema. Geralmente o paciente está deitado em decúbito dorsal (depende do sistema avaliado, podendo ficar em pé, sentado [respiratório] ou deitado [cardiovascular, do abdome]). Deve-se aquecer as mãos, manter a temperatura da sala agradável, ficar em pé à direita do paciente (e este em posição anatômica, mas depende do sistema avaliado; geralmente o paciente fica em decúbito dorsal); há o real contato com o paciente (relação médicoXpaciente); deve explicar cada etapa e a maneira de como ele pode cooperar no exame, distraindo o paciente. Deve-se prestar atenção às expressões faciais do paciente ou perguntar se está tudo bem enquanto realiza o exame, pois fontes de dor e preocupações podem ser reveladas. Deve-se chamar um acompanhante em exames mais íntimos, para se resguardar (como enfermeiro, por exemplo). Técnicas: - Palpação com a mão espalmada utilizando-se ambas as mãos. - Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra. - Palpação com a mão espalmada usando-se apensas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos (frêmitos). - Palpação usando-se o polegar e o indicador, formando uma “pinça” (hidratação, elasticidade). - Palpação com o dorso dos dedos (verificar vibrações). - Digitopressão: com a polpa do polegar ou do indicador; compressão de uma área com diferentes objetivos (existência de dor, avaliar a circulação cutânea, detectar se há edema). - Vitropressão: realizada com o auxílio de uma lamina de vidro que é comprimida contra a pele, analisando-se a área através da própria lâmina; distinção entre eritema de púrpura (no caso de eritema, a vitropressão provoca o apagamento da vermelhidão e, no de púrpura, permanece a mancha). - Puntipressão: consiste em comprimir com um objeto pontiagudo um ponto do corpo; é usada para avaliar a sensibilidade dolorosa e para analisar telangiectasias tipo aranha vascular. - Palpação bimanual: usada por exemplo para as glândulas salivares, e no toque ginecológico (combinado com a palpação da região suprapúbica); sempre pode ser usada na pesquisa de flutuações. Percussão: baseia-se no princípio “ao se golpear um ponto qualquer no corpo, originam-se vibrações que tem características próprias quanto à intensidade, timbre e tonalidade, dependendo da estrutura anatômica percutida”. - Tipos de percussão: a. Percussão direta: realizada golpeando-se diretamente, com as pontas dos dedos, a região- alvo; dedos permanecem fletidos na tentativa de imitar um martelo; movimentos de golpear são feitos pela articulação do punho. Ex. percussão no tórax do lactente, seios da face. 10 b. Percussão digitodigital: é executada golpeando-se com a borda ungueal do dedo médio ou do indicador da mão direita a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio do indicador da outra mão. c. Percussão com a borda da mão: os dedos ficam estendidos e unidos, golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, procurando observar se a manobra provoca alguma sensação dolorosa. d. Punho-percussão: mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda cubital a região em estudo e averigua-se se a manobra desperta sensação dolorosa. Esses dois tipos de percussão são usados no exame físico dos rins. Os golpes são dados na área de projeção deste órgão (regiões lombares), e a dor é sugestiva de lesões inflamatórias das vias urinárias altas (pielonefrite). e. Percussão por papirote: com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com papirotes, enquanto a outra, espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas chocando-se contra a parede abdominal; usada na pesquisa por ascite. - Tipos de sons obtidos: a. Som maciço: é o que se obtêm ao percutir regiões desprovidas de ar (coxa, rúvel do fígado, coração e baço). b. Som submaciço: constitui uma variação do som maciço; a existência de ar em quantidade restrita lhe concede características peculiares. c. Som timpânico: é o que se consegue percutindo sobre os intestinos ou no espaço de Traube (fundo do estômago) ou qualquer área que contenha ar, recoberta por uma membrana flexível. d. Som claro pulmonar: é o que se obtêm quando se golpeia o tórax normal; depende da existência de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares. Ausculta: a inclusão da ausculta com estetoscópio no exame clínico, na primeira metade do século 19, foi um dos maiores avanços na medicina desde Hipócrates. Realizada com o estetoscópio (exame no peito), que pode ser de diferentes tipos (clássico, máster, digital, com amplificador, eletrônico, pediátrico, entre outros). Para uma boa ausculta deve-se possuir um ambiente silencioso, o médico e o paciente devem colocar-se comodamente no momento da ausculta e deve-se explicar ao paciente solicitando calmamente as mudanças de posições. A posição habitual para ausculta do coração é com o paciente em decúbito dorsal com a cabeça apoiada ou não em um travesseiro. O paciente sentado com o tórax ligeiramente inclinado para frente ou em decúbito lateral esquerdo são outras posições para se auscultar melhor sons cardíacos específicos. Nas três posições, o examinador fica em pé à direita do paciente. O diafragma é mais apropriado para ouvir ruídos de alta frequência enquanto a campânula capta melhor os ruídos de baixa frequência. - Ruídos respiratórios: paciente mantém-se sentado, um pouco inclinado para frente; o examinador posiciona-se à direita do paciente, durante a ausculta anterior, e à esquerda, durante a ausculta posterior; as solicitações feitas ao paciente devem ser claras (inspire e expire). - Ruídos abdominais: a posição mais frequente do paciente para a ausculta do abdome é decúbito dorsal, com o examinador à direita em pé. Olfato como recurso diagnóstico: em determinadas doenças, odores diferentes são eliminados em decorrência de secreções de certas substancias como o hálito da pessoa que ingeriu bebida alcoólica, pacientes com cetoacidose diabética (odor que lembra ao de acetona), pacientes em coma hepático (odor fétido) e pacientes com uremia (hálito com cheiro de urina). 11 Instrumentos e aparelhos que podem ser utilizados no exame físico: termômetro, abaixador de língua descartável, lanterna, fita métrica, estetoscópio, esfigmomanômetro, luvas descartáveis, lupa, martelo de reflexos, agulha descartável e algodão, diapasão, rinoscópio, balança, oftalmoscópio, otoscópio, anuscópio, espéculo vaginal. Semiotécnica: paciente deve ser examinado nas posições de decúbito, sentada, de pé e andando. Observa-se estado geral, dados vitais, nível de consciência, fala e linguagem, estado de hidratação, medidas antropométricas, peso, estado de nutrição, desenvolvimento físico, fácies, atitude e decúbito preferencial, pele, mucosa e fâneros, tecido celular subcutâneo e panículo adiposo, musculatura, movimentos involuntários, enfisema subcutâneo, linfonodos e veias superficiais, circulação colateral, edema, postura e atitude na posição e m pé, biótipo/tipo morfológico, marcha. Estado geral: é o que aparenta o paciente, visto em sua totalidade; avaliação subjetiva com base no conjunto de dados exibidos pelo paciente e interpretados de acordo com a experiência de cada um. Observa-se quanto a doença comprometeu a vida do paciente (até que ponto a doença atingiu como um todo). Interpretado de acordo com a experiência de cada profissional. Bom estado geral (BEG); Regular estado geral (REG); Mau estado geral (MEG). Dados vitais: - Pulso (frequência cardíaca): palpação do pulso radial por 1 minuto; avaliar frequência, ritmo e amplitude; FC normal: 60 a 100 bpm; taquicardia: >100 bpm; bradicardia: <60 bpm. - Frequência respiratória: avaliar frequência, ritmo e amplitude. FR normal: 12 a 20 irpm; taquipnéia: >20 irpm; bradipnéia: <12 irpm; apnéia: parada respiratória; eupneia: frequência, amplitude e ritmo normais. - Temperatura corporal: verificada por termômetro clínico, graduado em ºC. Locais para mensuração: axilar, oral, retal,timpânico, arterial pulmonar, esofágico, nasofaríngiano e vesical. Diferenças fisiológicas de acordo com os locais de mensuração: axilar: 35,5 a 37ºC; bucal: 36 a 37,4ºC; retal: 36 a 37,5ºC. . Febre: Temperatura corporal acima da faixa de normalidade. Pode ser causada por transtornos do próprio cérebro ou substancias tóxicas que influenciam os centros termorreguladores. Síndrome associada a outros sinais e sintomas: astenia, inapetência, cefaleia, taquicardia, taquipnéia, taquisfigmia, oligúria, dor no corpo, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos, delírio, confusão mental e até convulsões. Características semiológicas: início súbito ou gradual; intensidade leve (até 37,5ºC), moderada (37,6 a 38,5ºC) ou elevada (acima de 38,9ºC); duração (pode ser prolongada); modo de evolução (contínua, irregular, termitente, intermitente, recorrente); Término em lise (termina gradualmente) ou crise (súbito, com suor). . Hipotermia: temperatura corporal abaixo de 35,5ºC na região axilar ou 36ºC no reto. - Pressão arterial: medida indireta da onda de pressão que se propaga através da circulação arterial, decorrente das concentrações cardíacas. Aferir em ambos os membros, deitado, em pé e sentado. Manguito deve ter largura que envolva 40% da circunferência do braço e comprimento de pelo menos 80% do mesmo. Avaliação dos níveis de consciência: implica avaliação neurológica e avaliação psiquiátrica. Estado de vigília: percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo. Avaliação do nível de consciência: perceptividade (capacidade de responder perguntas simples), reatividade (capacidade de reagir a estímulos inespecíficos), deglutição (capacidade de levar alimentos à boca e deglutí-los), e reflexos (resposta a alguns reflexos tendinosos). 12 - Nível de consciência – graduação: consciente (responsivo), sonolento (quando não requisitado, dorme), torporoso/estupor (responde somente a estímulo doloroso), coma superficial, coma profundo, coma com decorticação (flexão MMSS), e coma com descerebração (extensão MMSS). Fala e linguagem: - Disfonia/afonia: alteração no timbre de voz, causada por alteração em algum órgão fonador (voz rouca, fanhosa ou bitonal). - Dislalia: alterações menores na fala (troca de letras). - Disritmolalia: distúrbios no ritmo da fala (gagueira, taquilalia). - Disartria: decorre de alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral, hipertonia ou perda do controle piramidal. - Disfasia: aparelho fonador normal, pode ser de recepção ou sensorial (paciente não entende o que se diz a ele), ou de expressão ou motora (paciente entende, mas não consegue expressar), ou misto. Traduz lesão no hemisfério dominante. - Retardo do desenvolvimento na fala. - Disgrafia: perda da capacidade de escrever. - Dislexia: perda da capacidade de ler. Estado de hidratação: avalia-se alterações abruptas do peso; alterações da pele quanto à umidade, elasticidade e turgor; alterações das mucosas quanto à umidade; fontanelas (crianças); alterações oculares; estado geral. - Desidratação: diminuição de água e eletrólitos totais do organismo. Características clínicas: sede, diminuição abrupta de peso, pele seca e com elasticidade e turgor diminuídos, mucosas secas, olhos afundados (enoftalmia) e hipotônicos, fontanelas deprimidas (crianças), estado geral comprometido, excitação psíquica ou abatimento, oligúria (diminuição de urina). - Classificação: 13 . Intensidade – baseada na perda ponderal: leve ou de 1º grau (perda de peso até 5%), moderada ou de 2º grau (perda de peso de 5 a 10%), e grave ou 3º grau (perda de peso acima de 10%). . Osmolaridade: isotônica (sódio normal 130-150 mEq/l), hipotônica (sódio baixo <130 mEq/l) ou hipertônica (sódio elevado >150 mEq/l). Medidas antropométricas: - Altura: medida planta-vértice; usa-se régua milimetrada; crianças até 4 anos mede-se deitada. - Envergadura: distância entre extremos dos MMSS. Normalmente equivale à altura. - Distancia pubo-vértice - Distancia pubo-plantar - Peso: uso de balança comum ou balança própria para recém-nascidos, ou cama-balança para impossibilitados de deambular. Valores comparados com tabela relacionada à idade e sexo. - IMC: peso/altura2; baixo peso: IMC < 19,99 kg/m2; normal: IMC de 20 a 24,99 kg/m2; sobrepeso: IMC de 25 a 29,99 kg/m2; obesidade: IMC de 30 a 39,99 kg/m2; obesidade mórbida: IMC > 40 kg/m2. - Circunferência abdominal: circunferência logo acima da crista ilíaca. Valores normais: homens até 102 cm, e mulheres até 88 cm. - Variações de peso: magreza, caquexia, obesidade central ou periférica. - Relação cintura-quadril: relação entre a circunferência da cintura (ponto médio entre o final dos arcos costais) e a do quadril (nível das espinhas ilíacas anteriores). Valores normais: homens < 0,9; mulheres < 0,8. Estado de nutrição: avaliado de acordo com os parâmetros peso, musculatura, panículo adiposo, desenvolvimento físico, estado geral, pele, pelos e olhos. - Estado de nutrição normal - Excesso de peso (obesidade ou sobrepeso): peso, panículo adiposo e desenvolvimento físico acima dos valores normais. - Hiponutrição ou desnutrição: peso abaixo do normal, musculatura hipotrófica e panículo adiposo escasso, pele seca e rugosa, cabelos e pelos finos, secos e quebradiços, olhos secos com perda de reflexo à luz, fotofobia. . Desnutrição de grau 1: déficit de peso superior à 10%. . Desnutrição de grau 2: déficit de peso superior à 25%. . Desnutrição de grau 3: déficit de peso superior à 40%. Desenvolvimento físico: determinação exata requer estudo antropométrico rigoroso. Na prática é suficiente a avaliação simplificada, levando-se em conta a idade, sexo, altura e estrutura somática. Achados enquadrados em: desenvolvimento normal, hiperdesenvolvimento (gigantismo), hipodesenvolvimento (nanismo), hábito grácil (constituição corporal frágil e delgada, ossatura fina, musculatura pouco desenvolvida, altura e peso abaixo do normal), infantilismo (persistência anormal das características infantis na idade adulta). Observa-se também desenvolvimento sexual (fase embrionária e fetal, e puberdade). - Alguns distúrbios do desenvolvimento físico e sexual: gigantismo acromegálico (hiperfunção do lóbulo anterior da hipófise), gigantismo infantil (hiperfunção da hipófise anterior antes da soldadura das epífises), nanismo proporcionado (deficiência isolada de hormônio do crescimento) ou desproporcionado (anões acondroplásicos e hipotireóideos), nanismo acondroplásico (nítida desigualdade entre o tamanho da cabeça e tronco e comprimento dos membros). 14 Atitude: Posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum padecimento. Voluntárias: conscientemente procuradas pelo Paciente; Involuntárias: independem da vontade do paciente ou são resultantes de estímulos cerebrais. - Atitudes Voluntárias: . Ortopnéia: Alívio da dispnéia somente quando está sentado. Esta posição facilita o funcionamento dos músculos auxiliares da respiração (escalenos, trapézio e peitorais). Favorece a expansão torácica e a circulação venosa. Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). . Prece maometana ou genupeitoral: Alívio da dor ao ficar ajoelhado no leito com os cotovelos sustentando a parte anterior do corpo. Pancreatite Aguda, Pericardite e Derrame Pericárdico. . Posição de Cócoras (squatting): Melhora do retorno Venoso. Alívio da hipoxemia. Tetralogia de Fallot. . Parkinsoniana: Semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores. Ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade. . Decúbito (dorsal, lateral, ventral) - Atitudes involuntárias: . Passiva: Permanece na posição em que é colocado no leito. Pacientes inconscientes ou comatosos. . Ortótono: tronco e membro rígidos. . Opistótomo: Atitude decorrente de contratura da musculatura lombar.Observada nos casos de tétano e meningite. O corpo passa a se apoiar na cabeça e nos calcanhares. Curvatura do corpo para trás. . Decorticação: O membro superior se apresenta abduzido e flexionado, com a flexão dos dedos. O membro inferior se apresenta extendido e com rotação interna, havendo flexão plantar. Indica disfunção supratentorial em regiões profundas na cápsula interna. Lesão acima do núcleo RUBRO (mesencéfalo); prognóstico ruim. . Descerebração: O membro superior se apresenta abduzido, extendido e pronado, com a flexão dos dedos. O membro inferior se apresenta extendido e com rotação interna, havendo flexão plantar. Indica lesão alta em tronco cerebral, entre núcleo rubro e diencéfalo; prognóstico péssimo. . Mão pêndula . Torcicolo . Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco para diante. . Pleurostótono: curvatura do corpo lateralmente. . Emprostótono: curvatura do corpo para diante. Pele, mucosas e fâneros: - Pele: coloração, textura, temperatura, turgor, elasticidade, alterações de cor, lesões, cicatrizes. - Mucosa: coloração (hipocoradas, hipercorada, cianose, icterícia), umidade, presença de lesões. - Fâneros: unhas, pelos (distribuição, textura, coloração, brilho). Linfonodos: palpar grupos linfáticos superficiais (cabeça e pescoço, axilas, regiões inguinais); Avaliar localização, mobilidade, volume, temperatura e consistência. 15 Fácies: Conjunto de dados exibidos na face do paciente. Resultante dos traços anatômicos mais a expressão Fisionômica. Fácies normal ou atípica. - Fácies Parkinsoniana ou “face bovina”: Cabeça inclinada para a frente, imóvel, fixa: rigidez dos músculos do pescoço; Fisionomia impassível, dura: “figura de máscara”; Sem mobilidade natural das pálpebras e supercílios elevados. - Fácies Hipocrática: Palidez da face; Boca entreaberta; Olhos parados e fundos; Olhar vago e fixo; Nenhuma expressão; Estados agônicos e quadros graves. - Fácies Adenoideana: Nariz pequeno; Lábio inferior grosso e Pendente; Boca constantemente entreaberta. - Fácies Hipertireoideana ou Basedowiana: Exoftalmia (as pálpebras não chegam até a íris); Bócio; Expressão fisionômica indica vivacidade. - Fácies Hipotireoideana ou Mixedematosa: Rosto largo; Lábios grossos; Supercílios escassos; cabelo seco e quebradiço; Expressão de apatia; Pele ressecada. - Fácies Acromegálica: Hipertrofia das partes moles e ósseas; Cabeça alongada; Proeminência da testa, nariz e mandíbula; Aumento ds tecidos moles do nariz, lábios, língua e ouvidos. - Fácies Cushingoide ou de “lua cheia”: Rosto redondo; Atenuação dos traços Faciais; Aparecimento de acne; Aumento dos Mineralocorticoides produzidos na suprarrenal (Síndrome de Cushing). - Fácies Renal ou Urêmica: Ocorre nos casos de insuficiência renal; Edema facial matutino (periorbitário); Pele pálida (coloração amarelo-palha). - Fácies Pseudobulbar: Fisionomia “abobada”; Mastigação e deglutição feitas com dificuldade; Crises de choro ou de riso Irreprimíveis; Pelos lábios entreabertos flui constantemente saliva; A maioria dos indivíduos têm mais de 60 anos. - Fácies de Paralisia Facial Periférica: Paralisia de metade do rosto (impossibilidade de fechar as pálpebras, desvio da boca para o lado são e apagamento do sulco nasolabial). - Fácies Leonina: Ocorre na Hanseníase Virchowiana; Desaparecimento dos supercílios (madarose); Nariz em cela; Lábios proeminentes, grossos e endurecidos. - Fácies Tetânica: Contratura dos músculos da face; Lábios em sentido horizontal, fendas palpebrais estreitas e sulcos nasolabiais mais fundos; “Riso sardônico”. - Fácies Lúpica: Fotossensibilidade; Rash malar em forma de asa de borboleta. - Fácies Luética: Proeminência do osso frontal (fronte olímpica); Nariz em sela; Sífilis Terciária. Musculatura: avaliação com inspeção e palpação. - Troficidade (massa muscular): musculatura normal, musculatura hipertrófica e musculatura hipotrófica. - Tonicidade: tônus normal, hipertonicidade, elasticidade ou rigidez, e hipotonicidade ou flacidez. - Movimentos involuntários: podem ser constantes ou em crises; tremores, coréia, atetose, hemibalismo, mioclonias, mioquinias, Asterix/flapping, tiques, convulsões, tetania, fasciculações, discinesias orofaciais, distonias. Circulação colateral: presença de circuito venoso anormal visível ao examinar a pele. Indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos venosos principais (cava inferior, cava superior, tronco venoso braquicefálico, ilíacas primitivas, veia cava). Aspectos analisados: localização, direção do fluxo sanguíneo (abdome-tórax, ombro-tórax, pelve- abdome), existência de frêmito e/ou sopro. Edema: excesso de líquido acumulado no espaço intersticial. Anamnese: tempo de duração, localização e evolução. Exame físico: localização e distribuição (localizado ou generalizado), 16 intensidade (cruzes; + a ++++), consistência (mole ou duro), elasticidade, temperatura da pele subjacente, sensibilidade da pele subjacente e alterações da pele subjacente. Postura ou atitude na posição em pé: estática normal, escoliosis, lordosis, cifosis. Biótipos/tipo morfológico: - Longilíneo: Pescoço longo e delgado; Tórax afilado e chato; Membros alongados com franco predomínio sobre o Tronco; Ângulo de Charpy menor que 90°; Musculatura delgada e panículo adiposo pouco Desenvolvido; Tendência para estatura elevada. - Normolíneo: Equilíbrio entre os membros e o tronco; Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo; Ângulo de Charpy em torno de 90°. - Brevilíneo: Pescoço curto e grosso; Tórax alargado e volumoso; Membros curtos em relação ao tronco; Ângulo de Charpy maior que 90°; Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso; Tendência para baixa estatura. Marcha: Caminhada de distância acima de 5 m; Descalço; Com olhos abertos e fechados; Indo e voltando. - Ceifante (Espástica): Também conhecida como hemiplégica; Lesão focal do trato cortico- espinhal (AVC, abscesso cerebral, TU cerebral, EM, TCE); O paciente arrasta a perna que está espástica (rígida); O pé é arrastado com os dedos sendo “esfregados” contra o chão; Como mecanismo compensatório, a pelve do lado acometido se inclina para cima numa tentativa de levantar os dedos dos pés. - Em tesoura: Paralisia espástica bilateral (diplegia). - Festinante (Propulsiva): Também chamada de simiesca, “em bloco”, “de pequenos passos” ou parkinsoniana; Postura rígida e inclinada para frente; Braços flexionados e rígidos são mantidos afastados do corpo; Joelhos e quadris fletidos; Passos arrastados, curtos e cada vez mais rápidos com aceleração involuntária (festinação); Perda do controle do movimento para frente (propulsão) ou para trás (retropulsão). Causas: Doença de Parkinson, medicamentos, intoxicação por CO2, Manganês. - Escarvante (Parética): Também chamada de marcha equina, fraca, empinada ou Cadenciada; Queda do pé por paresia ou paralisia dos músculos fibular e pré-tibial, geralmente secundárias a lesão do neurônio motor inferior; Devido à queda do pé, este fica pendente com os dedos apontando para baixo, fazendo-os com que raspem o chão durante a deambulação; Para compensar o quadril gira para fora e o joelho e o quadril flexionam de uma forma exagerada para levantar a perna que avança do chão. Causas: polineuropatia, hérnia de disco lombar, EM, poliomielite, Guillain Barré, traumatismo do nervo fibular, traumatismo Raquimedular. - Atáxica (ou “do ébrio”): Marcha instável, oscilante e de base alargada; Dificuldade exagerada para fazer curvas; Paciente não consegue ficar parado com os pés juntos seja com os olhos abertos ou fechados. Causas: Doenças cerebelares variadas (AVC, abscesso, tumor, metástases, ataxia de Friedreich, ataxia espinocerebelar, EM, TCE, níveis tóxicos de drogas como fenitoína, tricíclicos, anticolinérgicos). 17 - Anserina: Lembra o caminhar de um pato; Ocorre basculaçãoda bacia; O paciente caminha apoiado com as mãos na cintura para melhorar a sustentação do corpo. Causas: Distrofia muscular (Duchenne, Becker), atrofia da musculatura paravertebral, displasia congênita do quadri. 18 Roteiro de Exame físico: Introdução: 1. Segurança – médico e paciente a. Lavagem das mãos b. Uso de luvas c. Uso de jaleco 2. Utilizar todos os sentidos a. Visão b. Olfato c. Tato d. Audição 3. Habilidades: a. Inspeção i. Inspeção frontal ou tangencial b. Palpação i. Posição diante do paciente para exame – direita ii. Explicar ao paciente iii. Mãos espalmadas, usar ambas as mãos iv. Uma das mãos superpondo-se à outra v. Mão espalmada, usando apenas polpas digitais e parte ventral dos dedos vi. Usando o polegar e o indicador, formando uma “pinça” vii. Dorso dos dedos viii. Digitopressão ix. Vitropressão x. Puntipressão xi. Palpação bimanual (glândulas salivares, toque ginecológico) xii. Fricção com algodão c. Percussão i. Percussão direta (seios da face) ii. Digitodigital iii. Borda da mão iv. Punho-percussão v. Piparote vi. Sons: maciço, submaciço, timpânico, claro pulmonar d. Ausculta i. Posições para ausculta cardíaca, respiratória, abdominal e. Instrumentos para exame físico: i. Termômetro ii. Abaixador de língua descartável iii. Lanterna iv. Fita métrica v. Estetoscópio vi. Esfigmomanômetro vii. Luvas descartáveis viii. Lupa ix. Martelo de reflexos x. Agulha descartável e algodão xi. Diapasão xii. Rinoscópio xiii. Oftalmoscópio xiv. Otoscópio xv. Anuscópio xvi. Espéculo vaginal Exame Físico Geral: 1. Estado geral 2. Biotipo 3. Facies 4. Grau de consciência 5. Atitude 6. Grau de hidratação 7. Estado nutricional 8. Dispneia 9. Pele e anexos 9.1. Cor da pele 9.2. Alterações de coloração difusas 9.3 Alterações de coloração localizadas 9.4. Alterações da vascularização cutânea 19 9.4.1. Teleangiectasias 9.4.2. Circulações colaterais 9.5. Edemas 9.6. Turgor, mobilidade e elasticidade 9.7. Lesões dermatológicas 9.8. Características dos pelos 9.9. Características das unhas 10. Mucosas 11. Tônus e trofismo muscular 12. Alterações articulares 13. Cadeias ganglionares 14. Medidas biométricas Exame da Cabeça e Pescoço: A) Cabeça 1. Inspeção 1.1. Estática 1.1.1. Tamanho e forma do crânio 1.1.2. Posição da cabeça 1.1.3. Presença de movimentos anormais 1.1.4. Couro cabeludo 1.1.5. Face 1.1.6. Sobrancelhas, pálpebras e olhos 1.1.7. Nariz 1.1.8. Orelha externa 1.2. Dinâmica 1.2.1. Função dos nervos cranianos 1.2.2. Abertura oral 1.2.3. Movimentação do complexo hióide-laringe 2. Palpação 2.1. Crânio 2.2. Face e seios paranasais 2.3. Parótidas 2.4. Articulações temporo-mandibulares 3. Oroscopia 3.1. Lábios 3.2. Arcada dentária 3.3. Língua 3.4. Assoalho bucal 3.5. Gengivas 3.6. Permeabilidade dos dutos salivares 3.7. Mucosas jugais 3.8. Palatos duro e mole 3.9. Tonsilas e orofaringe 4. Palpação da cavidade oral 4.1. Gengivas e dentes 4.2. Glândulas salivares submandibulares e sublinguais 4.3. Língua B) Pescoço 1. Inspeção 1.1. Cartilagem tiróide e traquéia 1.2. Esternocleidomastoideo s 1.3. Glândula tireóide 1.4. Veias cervicais 1.5. Pulsações arteriais e venosas 2. Palpação 2.1. Cartilagens laríngeas 2.2. Traquéia 2.3. Glândula tireóide 3. Ausculta 3.1. Artérias cervicais 3.2. Veias cervicais 3.3. Glândula tireóide Exame do Aparelho Respiratório: 1. Inspeção 1.1. Estática 1.1.1. Alterações da pele e subcutâneo 1.1.2. Tipos patológicos e deformidades 1.1.3. Massas, protrusões e retrações 1.2. Dinâmica 1.2.1. Ritmos respiratórios 1.2.2. Freqüência respiratória 1.2.3. Expansibilidade torácica 1.2.4. Padrão respiratório 2. Palpação 20 2.1. Identificação de áreas hipersensíveis 2.2. Palpação do tegumento 2.3. Expansibilidade torácica 2.4. Avaliação do frêmito tóraco- vocal 2.5. Pesquisa de frêmitos patológicos 3. Percussão 3.1. Percussão limitante 3.2. Percussão comparativa 3.3. Percussão da coluna vertebral 4. Ausculta 4.1. Ausculta dos sons respiratórios 4.2. Ausculta da voz Exame do Aparelho Cardiovascular: 1. Medida da pressão arterial 2. Inspeção e palpação do precórdio 2.1. Abaulamentos e retrações 2.2. Pulsações anormais 2.3. Palpação de áreas com impulsividade aumentada 2.3. Ictus cordis 2.4. Palpação de vibrações valvulares e frêmitos 2.5. Pulsações epigástricas 3. Percussão do precórdio 3.1. Segundo espaço intercostal 3.2. Região paraesternal esquerda 4. Ausculta cardíaca 4.1. Ritmo cardíaco 4.2. Freqüência cardíaca 4.3. Bulhas 4.4. Ruídos adicionais 4.5. Sopros cardíacos 4.6. Atritos 5. Palpação dos pulsos periféricos 5.1. Perfusão periférica 5.2. Pulsos arteriais 5.3. Pulsos venosos 6. Exame venoso periférico 6.1. Alterações cutâneas 6.2. Manobras especiais Exame do Abdômen: 1. Exame geral 1.1. Inspeção 1.1.1. Alterações da pele e subcutâneo 1.1.2. Circulação colateral 1.1.3. Forma e simetria 1.1.4. Hérnias 1.1.5. Peristaltismo visível 1.1.6. Pulsações 1.2. Ausculta 1.2.1. Ruídos hidroaéreos 1.2.2. Sopros vasculares 1.2.3. Atritos 1.3. Percussão 1.3.1. Percussão exploratória 1.3.2. Pesquisa de ascite 1.3.2.1. Semicírculos de Skoda 1.3.2.2. Sinal do piparote 1.3.2.3. Macicez móvel 1.3.2.4. Manobra do rechaço 1.4. Palpação 1.4.1. Palpação superficial 1.4.1.1. Tonicidade muscular 1.4.1.2. Sensibilidade abdominal 1.4.2. Palpação profunda deslizante 1.4.2.1. Projeção das estruturas 1.4.2.2. Massas e cistos 1.4.2.3. Sinais de peritonite 2. Exame de órgãos específicos 2.1. Exame do fígado e vesícula biliar 2.1.1. Percussão limitante 2.1.2. Palpação 2.1.2.1. Palpação uni- manual 2.1.2.2. Palpação bi- manual 2.2. Exame do baço 2.2.1. Percussão 2.2.2. Palpação 2.2.2.1. Palpação uni- manual 21 2.2.2.2. Palpação bi- manual 2.3. Exame da sensibilidade renal 2.3.1. Manobra de Giordano Exame do Aparelho Locomotor Exame do Sistema Nervoso Exame do Aparelho Reprodutor: Exame ginecológico/urológico
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