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Trabalho falência - 2° p _1_

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1 - INTRODUÇÃO 
 
A falência é a insolvência da instituição empresária do seu patrimônio diante dos credores medida por ação processual coletiva. A lei nº 11.101 artigo 1 regula a recuperação judicial, extrajudicial e a falência da sociedade empresária. 
O administrador judicial é a pessoa responsável por administrar a empresa falida, no lugar do sócio devedor, será responsável pela apresentação e fiscalização dos relatórios gerenciais, contábeis e financeiros da empresa diante dos credores e do juiz (BRASIL, 2005). 
Conforme a Lei nº 11.101 do artigo 83, andamento do processo judicial a Lei a classifica os credores que estarão em ordem de pagamento dos créditos referente a sociedade empresária falida, p.ex., créditos derivados de direitos trabalhistas,crédito com garantia real, com privilégio geral,quirografários e subordinados (BRASIL, 2005). 
Assim, a Lei de falência regula as relações entre credor e devedor seja por declaração de falência, recuperação judicial e extrajudicial da sociedade empresária. 2 - PROFISSIONAIS QUE PODEM SER CONTRATADOS PARA AUXILIAR O 
ADMINISTRADOR JUDICIAL 
 
 	O administrador judicial é o responsável pela atividade jurisdicional que, para existir, depende da realização de certos atos, de certas providências, de certa vigilância sobre quem administra a pessoa jurídica ou seu próprio negócio econômico. O administrador judicial é coadjuvante processual, nomeado pelo juiz, para exercer atos necessário ao desenvolvimento regular e válido do processo, sem o que se estaria a frustrar a prestação jurisdicional. Por conseguinte, o administrador judicial não é administrador societário, com quem não se confunde, razão porque não pode ser considerado sucessor tributário, relativamente a débitos fiscais ou responsável por atos públicos, realizados sob o fundamento da despersonalização da pessoa jurídica. O administrador judicial deve ser: 
“(...) profissional com condições técnicas e experiência para bem desempenhar as atribuições cometidas por lei. Note-se que o advogado o advogado não é necessariamente o profissional mais indicado para a função, visto que muitas das atribuições do administrador judicial dependem, para seu bom desempenho, mais de conhecimentos de administração de empresa do que jurídicos. O ideal é a escolha recair sobre a pessoa com conhecimentos ou experiência na administração de empresas do porte da devedora e, quando necessário, autorizar a contratação de advogado para assisti-lo ou à massa.” 
 	O Administrador Judicial pode ser auxiliado, desde que autorizado pelo juiz, por profissionais ou empresas especializadas, se necessário. A autorização para contratação de auxílio de outros profissionais é devida, posto que é o juiz quem escolhe o Administrador Judicial para, por sua vez, auxiliar o juiz na administração da massa falida. Poderá ser uma pessoa física ou jurídica, será um profissional idôneo, de confiança do juiz, preferencialmente advogado, economista ou administrador de empresas, contador ou pessoa juridicamente especializada. Sua função não é plausível de delegação. 
 	Se o Administrador Judicial não apresentar suas contas ou quaisquer outros relatórios, previstos em lei, no prazo estipulado, o juiz o intimará para que em 05 (cinco) dias o faça, sob pena de desobediência. 
 
3 - OS RELATÓRIOS DO ADMINISTRADOR JUDICIAL 
 
Os Relatórios que o Administrador Judicial deve apresentar são diferentes para cada caso. 
Quando a sociedade empresária estiver em recuperação judicial, cabe ao administrador judicial a apresentação do relatório mensal das atividades da sociedade empresaria, sendo tratada como devedor e o relatório sobre o plano de recuperação. Conforme se pode verificar na Lei de Falências n. 11.101/05 e seus artigos: 
 “Art. 22. 
 II – na recuperação judicial: 
 [...] 
c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor; 
d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de que trata o inciso III do caput do art. 63 desta Lei [...].” (PLANALTO, 2014). 
Quando a sociedade empresária estiver em falência, cabe ao administrador judicial a apresentação do relatório de causas e circunstancias que conduziram à situação de falência, nele apontando o responsável civil e penal dos envolvidos, conforme se pode verificar na Lei de Falência n.° 11.101/05 e seus artigos: 
Art 22. 
 III – na falência: 
 [...] 
e) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do termo de compromisso, prorrogável por igual período, relatório sobre as causas e circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qual apontará a responsabilidade civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no art. 186 desta Lei; 
[...] 
§ 4o Se o relatório de que trata a alínea e do inciso III do caput deste artigo apontar responsabilidade penal de qualquer dos envolvidos, o Ministério Público será intimado para tomar conhecimento de seu teor. 
Art. 23. O administrador judicial que não apresentar, no prazo estabelecido, suas contas ou qualquer dos relatórios previstos nesta Lei será intimado pessoalmente a fazê-lo no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de desobediência. Parágrafo único. Decorrido o prazo do caput deste artigo, o juiz destituirá o administrador judicial e nomeará substituto para elaborar relatórios ou organizar as contas, explicitando as responsabilidades de seu antecessor”. Para ambos os casos, posteriormente serão instituídos outros relatórios, como: 
a) Relatórios gerenciais e fluxos de caixa; 
b) Balanços; 
c) Demonstrações de resultados solicitadas; 
d) Relatório contendo a relação nominal de credores (relação da qual posteriormente apresentaremos como a mesma é elaborada); 
e) Relação integral dos empregados contendo todos os seus dados na entidade, salários pendentes entre outros; 
f) Relação de bens particulares dos sócios e controladores e administradores do devedor; 
g) Relatório contendo extratos atualizados de todas as eventuais aplicações, investimentos e contas correntes; h) Relatórios contendo protestos; 
i) Relatórios contendo relação subscrita de todas as ações judiciais com estimativa de respectivos valores demandados; 
j) Outros relatórios aos quais o juiz julgue necessários para analises e melhor julgamento e tomadas de decisões dos casos. 
 	Como pode-se verificar na Lei de Falência n. 11.101/05: 
 “Art. 51. A petição inicial de recuperação judicial será instruída com: 
I – a exposição das causas concretas da situação patrimonial do devedor e das razões da crise econômico-financeira; 
II – as demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária aplicável e compostas obrigatoriamente de: a) balanço patrimonial; 
b) demonstração de resultados acumulados; 
c) demonstração do resultado desde o último exercício social; 
d) relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção; 
III – a relação nominal completa dos credores, inclusive aqueles por obrigação de fazer ou de dar, com a indicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis de cada transação pendente; 
IV – a relação integral dos empregados, em que constem as respectivas funções, salários, indenizações e outras parcelas a que têm direito, com o correspondente mês de competência, e a discriminação dos valores pendentes de pagamento; VI – a relação dos bens particulares dos sócios controladores e dos administradores do devedor; 
VII – os extratos atualizados das contas bancárias do devedor e de suas eventuais aplicações financeiras de qualquer modalidade, inclusive em fundos de investimento ou em bolsas de valores, emitidos pelas respectivas instituições financeiras; VIII – certidões dos cartórios de protestos situados na comarca do domicílio ou sede do devedor e naquelas onde possui filial; 
IX – a relação, subscrita pelo devedor, de todasas ações judiciais em que este figure como parte, inclusive as de natureza trabalhista, com a estimativa dos respectivos valores demandados. 
§ 1o Os documentos de escrituração contábil e demais relatórios auxiliares, na forma e no suporte previstos em lei, permanecerão à disposição do juízo, do administrador judicial e, mediante autorização judicial, de qualquer interessado. 
§ 2o Com relação à exigência prevista no inciso II do caput deste artigo, as microempresas e empresas de pequeno porte poderão apresentar livros e escrituração contábil simplificados nos termos da legislação específica. 
§ 3o O juiz poderá determinar o depósito em cartório dos documentos a que se referem os §§ 1o e 2o deste artigo ou de cópia destes.” 
 
Conforme Marco Tulio, O acompanhamento dos relatórios precisa ser diário. Usando ferramentas de computação, informática, etc., ou despachando nos cartórios e diretamente com o juiz. É preciso dedicar tempo também para atender os credores, acompanhar diligências e fazer pequenas investigações. Os relatórios precisam ser constantes, não só para prestação de contas ao juízo, mas também para controle das atividades desenvolvidas, gastos realizados e prazos para se cumprir. Dentro do que estabelece a lei, entretanto, só fica obrigado a prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar ao cargo. (TÚLIO, 2014). 
 
 
 
4 - ORDENS DOS CREDORES 
 
A classificação dos créditos é feita mediante classes e, seguindo a ordem que foi imposta pelo dispositivo legal, vale ressaltar que somente após ser efetuado o pagamento de toda uma classe é que passará a ser paga a próxima categoria, podendo ocorrer à possibilidade de uma das classes não receber nenhuma quantia referente ao seu crédito. 
Havendo dois ou mais credores da mesma classe concorrendo ao mesmo bem do devedor, deverá haver a divisão entre eles, proporcional ao valor dos respectivos créditos, se o valor do bem não for o suficiente para se fazer o pagamento integral de todos. (FAZZIO JÚNIOR, 2008, p. 76). 
Classificam-se, portanto, os créditos, segundo a ordem de pagamento na falência, nas seguintes categorias. 
 
 4.1 - Créditos preferenciais 
 
São aqueles decorrentes de acidentes de trabalho e créditos trabalhistas, compreendendo toda a sorte de pagamentos devidos pelo empresário aos seus empregados, sendo irrelevante alguma distinção que lhes faça para os fins de direito do trabalho (CLT, art. 449, § 1º); nessa mesma ordem de classificação, tem-se os créditos dos representantes comerciais (Lei nº 4886/65, art. 44, incluído pela lei nº 8420/92); Encontra-se no Artigo 83, I, da lei de falências que diz: “os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários mínimos por credor, e os decorrentes de acidente de trabalho”. 
A preferência dos créditos trabalhistas (derivados da relação empregatícia) está limitada ao valor de 150 salários mínimos por credor. O que se pretende é fazer com que se evite as reclamações trabalhistas simuladas às vésperas de quebra, com valores absurdos, quase que impagáveis. O excedente será classificado como crédito quirografário, de acordo com a alínea c, do inciso VI do mesmo artigo 83. Quanto ao crédito decorrente de acidente de trabalho não existe limitação. 
 Observação importante refere-se aos créditos trabalhistas derivados de serviços prestados após a decretação da quebra, pois de acordo com o inciso I, do artigo 84, não há limitação, sendo denominados de créditos extraconcursais, e deverão ser pagos antes de qualquer outro no artigo 83. É um incentivo ao prosseguimento da atividade empresarial. 
Por outro lado, para a proteção dos trabalhadores de menor renda, a lei determina que o administrador judicial proceda à antecipação do devido, a título de salários vencidos nos três meses anteriores à quebra, desde que limitados a cinco salários mínimos por credor trabalhista. Essa antecipação deve ser feita mesmo que não tenham sido ainda atendidos os credores extraconcursais (LF, art. 151). 
 
4.2 - Créditos com garantia real 
 
Encontram-se no artigo 83, II, da lei de falências que diz: “créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado”. 
Quanto ao inciso II, muitos estão dispensando-lhe uma interpretação equivocada, ao afirmarem que as instituições financeiras estão, a partir de agora, totalmente garantidas. Os créditos com garantia real são aqueles em que a satisfação do direito do credor encontra-se garantida, por uma hipoteca incidente sobre imóvel do falido ou penhor sobre móvel dele. Ocorre que o privilégio que a escoram limita-se ao valor do bem oferecido em garantia real (hipoteca, penhor, alienação fiduciária etc.), cujo valor será conhecido somente com a sua alienação, depois de arrecadado. Aliás, conforme autoriza o art. 111, o bem poderá ser alienado ou adjudicado pelos próprios credores de imediato a arrecadação, não sendo mais necessário se esperar a formação do quadro de credores, evitando-se a natural depreciação e conseqüente desvalorização, prejudicial a todos. 
 A preferência está limitada ao valor do bem onerado. Vendido este na liquidação da falência, destina-se o produto da venda à satisfação do credor titular da garantia. Se os recursos auferidos com a com a venda do bem gravado não forem suficientes ao pagamento integral do crédito garantido, o saldo concorrerá juntamente com os quirografários. 
Assim, o crédito bancário pode ser muito superior ao valor do bem ofertado em garantia real, cujo resíduo em pecúnia será classificado como quirografário, só que na ordem de classificação antes até mesmo do resíduo trabalhista, de acordo com a alínea b, do inciso VI, do artigo 83. 
A seguir, o inciso III, do artigo 83 da lei de falências diz que: “créditos tributários, independente da sua natureza e tempo de constituição, executadas as multas tributárias”. 
Dívida ativa, de natureza tributária ou não - tributária, com exceção das multas (art. 186 do CTN e § 4º, da lei nº 6830/80; LF, art.83, III). Os créditos tributários, de qualquer natureza e tempo de constituição, inclusive das autarquias. As multas tributárias estão excluídas dessa classificação inicial, passando a fazer parte do rol dos créditos quirografários, juntamente com as multas penais e administrativas. 
São credores por dívida ativa a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas autarquias. Essa dívida pode ter origem tributária ou não. Estabelece a lei (LEF, art. 29, parágrafo único) uma ordem interna de pagamento entre os credores desta categoria. Assim, primeiro são satisfeitos os créditos da União e suas autarquias, em seguida, os dos Estados, Distrito Federal, Territórios e suas autarquias, conjuntamente, finalmente, os Municípios e suas autarquias, conjuntamente. São exemplos de créditos incluídos nesta categoria: impostos, taxas, contribuição devida à Seguridade social (Lei nº 8212/91, art.51), anuidade de órgão profissional (Conselho Regional dos Representantes Comerciais Autônomos) entre outros. 
Os chamados créditos para fiscais, ou seja, as contribuições para entidades privadas que desempenham serviço de interesse social, como o SESC, SESI etc, ou para programa social administrado por órgão do governo, como o PIS e O FGTS, gozam da mesma prioridade da dívida ativa federal. 
 
4.3 - Créditos com privilégio especial 
 
No artigo 83, IV, consta, em suas alíneas a até c, alguns créditos com privilégio especial. Encontram-se no artigo 83, IV, que diz: 
a) os previstos no art. 964 da Lei nº 10406, de janeiro de 2002; 
b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta lei”. 
São exemplos de credores com privilégio especial: 
a) o credor por benfeitorias necessárias ou úteis sobre a coisa beneficiada (CC, art. 
964, III); 
 
b) o autor da obra, pelos direitos do contrato de edição, sobre os exemplares dela na massa do editor (CC, art. 964, VII); 
c) os credores titulares de direito de retenção sobre a coisa retida (LF, art. 83, IV, C); 
d) os subscritores ou candidatosà aquisição de unidade condominial sobre as quantias pagas ao incorporador falido (Lei nº 4591/64, art. 43, III); 
e) o credor titular de nota de crédito industrial sobre os bens referidos pelo art.17 do 
Dec. Lei nº 413/69; 
f) crédito do comissário (CC, art. 707) e outros. 
 
 4.4 - Créditos com privilégio geral 
 
Encontram-se no artigo 83 da lei de falências, inciso V, que diz: 
a) os previstos no art. 965 da lei nº 10406, de 10 de janeiro de 2002; 
b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta lei; 
c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária da lei; 
Por sua vez, é exemplo de crédito com privilégio geral, além dos mencionados no art. 965 do CC, o decorrente de debêntures com garantia flutuante, nos termos do art. 58, parágrafo 1º, da LSA, e os honorários de advogado, na falência do seu devedor (EOAB, art.24). 
 
4.5 - Quirografários 
 
Os conhecidos créditos quirografários estão previstos no inciso VI, compreendendo aqueles sem qualquer garantia; os saldos das instituições financeiras superiores à garantia real e os trabalhistas acima dos 150 salários mínimos, nessa ordem. 
Encontram-se no artigo 83, inciso VI, da lei de falências que diz: 
a) aqueles que não previstos nos demais incisos deste artigo; 
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento; 
c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo. 
Os créditos quirografários correspondem à grande massa das obrigações do falido. São dessa categoria os credores pó títulos de crédito, indenização por ato ilícito (salvo acidente de trabalho), contratos mercantis em geral etc. Após o pagamento desses créditos, restando ainda recursos na massa, deve o administrador judicial atender às multas contratuais e penas pecuniárias por infração à lei, inclusive multas tributárias. 
 
4.6 - Subordinados 
 
O inciso VII traz a figura dos créditos subordinados, que corresponde àquele pertencente aos sócios ou administradores, ou seja, o pro labore (retirada) ou à parte dos lucros que lhes cabe nos resultados da empresa falida, pendentes na data da quebra. 
Para crédito, subordinado (ou “subquirografário”) entende-se aquele que é pago somente após a satisfação dos credores sem qualquer garantia, prevendo a lei duas hipóteses: 
a) os créditos dos sócios ou administradores sem vínculo empregatício (LF, art. 83, 
VIII, 
b) crédito por debêntures subordinadas emitidas pela sociedade anônima falida (LSA, art. 58, parágrafo 4º). 
Encontram-se no artigo 83, inciso VIII, da lei de falências, que diz: “a) os assim previstos em lei ou em contrato; b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício”. 
“§ 1º Para fins do inciso II do caput desse artigo, será considerado como valor do bem objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado. 
§ 2º Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento de sua parcela do capital social na liquidação da sociedade. 
§ 3º As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se as obrigações neles estipuladas se vencerem em virtude da falência. 
§ 4º Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários”. 
 
4.7 - Extraconcursais 
 
Encontram-se no artigo 84 da lei de falências, que diz: “Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a: 
I - remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência; 
II - quantias fornecidas à massa pelos credores; 
III - despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência; 
IV - custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida; 
V - obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei. 
Para facilitar a reativação do falido, criou-se o já referido crédito extraconcursal, dividido em duas espécies: 
a) crédito extraconcursal por fornecimento de produtos ou serviços durante a fase de recuperação judicial convolada em falência (§ único do art. 67) 
b) crédito por quantias fornecidas à massa pelos credores (art. 84, II). 
Significa que terceiros confiaram na plena recuperação da empresa, razão pela qual essas duas espécies de crédito estão em primeiro lugar na classificação, superando o trabalhista e o acidentário. São os últimos na ordem, mas os primeiros a receber. Créditos trabalhistas derivados de serviços prestados após a decretação da quebra, não há limitação, sendo denominados de créditos extraconcursais, e deverão ser pagos antes de qualquer outro no artigo 83. 
O novo diploma falimentar, falsamente dá a impressão de que os créditos trabalhistas e por acidente de trabalho detém privilégios na ordem de pagamento. Isto porque a priori impõe o artigo 84 à satisfação dos créditos extraconcursais nele listados (credores da massa e restituições em dinheiro) para que só após seja efetuado o pagamento dos créditos trabalhistas, limitados a 150 salários mínimos por credor, sendo que, o valor que sobejar irá concorrer na ordem dos quirografários. 
Ademais, dispõe ainda o ato normativo em comento certo prestígio aos créditos com garantia real e aos créditos tributários, colocando-os em posição superior aos trabalhistas. Desta forma, com essa nova ordem de pagamento podese verificar que houve uma inversão de valores ao passo que os menos favorecidos, que são os empregados, estão sendo os mais prejudicados, por não receber por completo os valores que lhe são devidos. 
Ademais, existe mais um gravame, a partir do momento em que o legislador concede privilégios aos créditos extraconcursais bem como aos com garantia real e tributária, em detrimento aos empregatícios. Clarividente está à confrontação ao princípio da igualdade, pois, os menos favorecidos estão sendo os mais prejudicados. 
Quando o falido for sociedade de crédito imobiliário, os titulares de letras imobiliárias de sua imissão têm direito de preferência inclusive sobre dívida ativa, por força de regra excepcional constante do art. 44, parágrafo 2º, da lei 4380, de 1964. 
Por força das exceções ao princípio da universalidade do juízo falimentar, ou das referentes à suspensão das ações individuais contra o falido, pode ocorrer de um credor ser satisfeito com inobservância da ordem estabelecida. Nesta hipótese, terá o preterido um direito creditício contra aquele que recebeu indevidamente, no valor do que lhe caberia, segundo a natureza de seu crédito e as forças da massa. 
 
5 - FALÊNCIA DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL 
 
 Para o exercício de atividade econômica por uma pessoa física, normalmente esta atividade será de modesta dimensão (faturamento anual de até R$ 60.000,00 ou R$ 5.000,00 mensal proporcionalmente no 1º ano de atividade.), com pouquíssimos ou nenhum empregado e pequena relevância para a economia local. Se não for informal – traço, aliás, comum na hipótese - , o empresário pessoa física terá registro na Junta Comercial e nos cadastros de contribuintes como firma individual. O empresário individual, ao providenciar os registros obrigatórios por lei, não está constituindo um novo sujeito de direito, com autonomia jurídica, mas simplesmente regularizando a exploração de atividade econômica. O sujeito, istoé, o credor, devedor, contratante, demandante, demandado, falido, etc. Será sempre a pessoa física do empreendedor individual,identificado pela firma que levou a registro. 
 A lei brasileira elegeu-o como figura central da disciplina jurídica, e, assim, muitos dos seus dispositivos têm aplicação somente na falência de pessoa física exercente de atividade econômica. Como a falência nunca é surpresa para o falido, que a antevê na queda do faturamento, na diminuição ou perda da capacidade de investimento, na dificuldade de obtenção de crédito e outros indicadores de deterioração da condição econômica e financeira da empresa, preocupa-se o direito falimentar com a possibilidade do empreendedor individual praticar atos que frustram os objetivos do concurso de credores. Esses atos não produzem efeitos perante a massa falida, embora permaneçam válidos e eficazes em relação aos demais sujeitos de direito. 
 Na lei hipótese de ineficácia objetiva que é exclusiva da falência, de empresários individuais: trata-se da renúncia a herança ou legado até 2 anos antes da declaração da falência. É justificável esse dispositivo no processo falimentar de sociedade empresária, por ser esse um sujeito de direito que não titulariza vocação hereditária e não costuma ser legatário. É esse também o caso das regras sobre falência de espólio, suspensão do direito ao sigilo na correspondência e da maioria dos tipos penais falimentares. 
 O empreendedor individual pode ter sua falência decretada nas mesmas hipóteses da sociedade empresária e os objetivos da instauração do processo falimentar também são iguais. A realização do ativo para a satisfação do passivo, com observância do princípio do tratamento paritário. O processo falimentar também se desenvolve sob as mesmas regras. As diferenças encontram-se nos efeitos da falência do empreendedor individual na responsabilidade penal e na reabilitação. 
 
5.1 - Pessoa e bens do Empreendedor Individual falido 
 
A decretação da falência do empreendedor individual não lhe subtrai a capacidade civil, embora a restrinja. O falido não é incapaz, mas a partir da sentença de quebra, ele perde o direito de administrar e dispor de seu patrimônio. Desse modo, pode, sem a assistência ou atuação do administrador judicial ou do juízo falimentar, praticar a generalidade dos atos civis, como casar, separar-se, adotar, votar, ser eleito, prestar concurso e tomar posse, celebrar contrato de trabalho como empregado, etc. falta-lhe capacidade apenas para atos de conteúdo patrimonial, como compra e venda de imóvel, celebração de contrato social, recebimento e quitação de dívidas, etc. Ressalta-se que ele não perde, desde logo, a propriedade de seus bens, que são arrecadados e passam à administração do juízo falimentar. A propriedade só se transfere da titularidade do falido com a venda dos bens na realização do ativo durante a liquidação. 
 Além da restrição decorrente da falta de capacidade para os atos de conteúdo patrimonial, fica o falido sujeito a outras limitações. Não podendo ausentar-se da comarca em que se processa a falência sem razão justificadora e autorização do juiz. Se autorizado, deve constituir, em qualquer caso, procurador com poderes para representá-lo nos atos processuais. Fica suspenso por outro lado, o direito constitucional de sigilo à correspondência quanto aos assuntos pertinentes ao seu negócio, o administrador estará legalmente autorizado a recolher e abrir todas correspondências. Outro direito constitucional suspenso é o de livre exercício da profissão, visto que o falido não pode exercer atividade empresarial enquanto não for reabilitado. 
 o falido impõe a lei o dever de colaborar com a administração da falência, auxiliando o administrador judicial com zelo e presteza, comparecendo em todos os atos da falência, incluindo a arrecadação dos bens, apresentando a relação de credores, examinando e dando parecer nas contas do administrador judicial, etc. Pode ser decretada a falência do espólio do empreendedor individual, sempre que presentes os pressupostos legais (impontualidade injustificada, execução frustrada, etc.) Nesse caso, o espólio falido, será representado, na falência, pelo inventariante. Como o inventário é também concurso de credores, deve o processo sucessório ficar suspenso enquanto tramita a falência. Após o transite em julgado da sentença de encerramento, prossegue o inventário. Constituem crédito com privilégio geral as despesas com funeral do falido, com o luto de seu cônjuge e filhos, com a doença de que faleceu feitas no semestre anterior à morte, bem como a manutenção dele e da família no trimestre anterior ao falecimento. No processo falimentar, não poderão ser arrecadados os bens absolutamente impenhoráveis, tais como o imóvel que serve de moradia à família do empreendedor individual falido nem os bens de meação do cônjuge. 
 
 
5.2 - Reabilitação do falido 
 
 Só se costuma verificar na prática, o procedimento de reabilitação quando o falido era empreendedor individual ou se o representante legal da sociedade empresária falida foi condenado por crime falimentar. A reabilitação compreende a extinção das responsabilidade civis e penais do falido. 
 No campo do direito cível, deverá o falido requerer a declaração por sentença da extinção das obrigações. Esta ocorre nas seguintes hipóteses: a) pagamento dos créditos; 
b) rateio de mais de 50% do passivo, após a realização de todo o ativo, sendo facultado o depósito da quantia necessária para atingir essa percentagem; 
c) decurso do prazo de 5 anos após o encerramento da falência se o falido não foi condenado por crime falimentar; 
d) decurso do prazo de 10 anos após o encerramento da falência se houve condenação penal do falido; 
e) prescrição de todas as obrigações anteriormente ao decurso dos prazos decadenciais de 5 ou 10 anos. 
 O pagamento é causa de extinção das obrigações que pode ocorrer antes ou depois da sentença de encerramento da falência. O rateio de mais de 50% do passivo, após a realização de todo o ativo, por sua vez, é causa que se verifica necessariamente antes do encerramento da falência. Já as demais causas extintivas de obrigação ocorrem sempre após o término do processo falimentar. O falido deverá apresentar requerimento de declaração de extinção das obrigações, acompanhado da prova de quitação de todos os tributos por ele devidos. Autuado em separado, será publicado por edital com prazo de 30 dias no órgão oficial e em jornal de grande circulação. Nesse prazo, qualquer credor pode opor-se ao pedido, hipótese em que o falido deverá ser novamente ouvido. Após, o juiz profere a sentença. Se for o caso de levantamento de falência (ocorrência de causa extintiva de obrigação enquanto se encontra em trâmite a execução concursal.), o juiz declarará encerrado o processo na mesma sentença que julgar extintas as obrigações do falido. 
 Se o falido não estiver sendo processado penalmente ou tiver sido absolvido por sentença definitiva, poderá, com a simples extinção das obrigações, voltar a exercer atividade comercial, contratar sociedade ou administrar companhia, visto que se encontra plenamente reabilitado. Se, no entanto, ele está sendo processado ou já foi condenado por crime falimentar, deverá ainda reabilitar-se no plano penal. O pressuposto da reabilitação penal é o transcurso do prazo de 2 anos, contados do término do cumprimento da pena. 
 
 	 
6 - A SITUAÇÃO DO ESPÓLIO 
 
O espólio é representado pela pessoa que faz o inventário e é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações que integralizam o patrimônio deixado pelos “de cujus”. De acordo com a análise do Artigo 991, I e Artigo 12, V do CPC, deve-se representá-lo ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, e responde pelas dívidas deixadas pelo “de cujus” e por todas suas decisões errôneas condenatórias que tenham por motivo atos de responsabilidade do falecido. A dívida será separada no inventário na mesma proporção da parte da herança dividida entre todos os herdeiros. O inventariante pode requerer o não pagamento do espólio, ou seja, a inadimplência, sempre que as dividas excederem o valor dos bens deixados. A falência do espóliopode ser requerida após o prazo de um ano. Contra o espólio podem ser propostas todas as ações pertinentes, possessórias, de despejo, de responsabilidade civil, cautelares e etc. 
Segundo o portal tributário a declaração do espólio se classifica em três: 
inicial, intermediária e final. A inicial corresponde ao ano-calendário do falecimento, a intermediária se refere aos anos-calendário seguinte ao falecimento até o anterior da decisão judicial sobre os bens, e por fim a final que corresponde ao anocalendário em que for emitida a decisão judicial dos bens. 
A declaração deverá apresentar obrigatoriamente o nome, CPF (Cadastro das Pessoas Físicas) e endereço, tanto do inventariante quanto do falecido. Para a fase inicial e intermediária deverão ser incluídos no espólio os rendimentos recebidos durante o ano-calendário, todos os bens e direitos. Se houver uma união conjugal deverá ser inclusos os bens existentes nesta união. 
A fase Final deverá conter os rendimentos recebidos no período entre 1° de janeiro e a data da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, aplicando as normas estabelecidas para a época vigente. O imposto de renda deve ser mensurado tendo em vista os valores da época da declaração final que multiplica o numero de meses, partindo de janeiro ate a decisão do juiz. Na declaração final é necessário conter a data da decisão do juiz, o número do processo judicial e da vara. 
Artigos Baseados no Código de Processo Civil, sendo eles: 
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: 
V - o espólio, pelo inventariante; 
Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265. 
Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Art. 597. O espólio responde pelas dívidas do falecido; mas, feita a partilha, cada herdeiro responde por elas na proporção da parte que na herança Ihe coube. 
Art. 991. Incumbe ao inventariante: 
I - representar o espólio ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, observando-se, quanto ao dativo, o disposto no art. 12, § 1°”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – CONCLUSÃO 
 
Portanto, a falência definida como a insolvência patrimonial da empresa por meio de processo coletivo pode observar-se que uma relação de credor versus devedor, onde a sociedade empresária declara a falência e os credores junta-se para recebimento das obrigações pecuniárias da instituição falida por meio legal. 
O espólio é levantamento do inventário físico da empresa falida para pagamento das obrigações pecuniárias conforme estipulado Lei nº 11.101. 
O administrador judicial que conforme a Lei nº 11.101 que o artigo 22 é nomeado por Juiz é responsável pela prestação de contas aos credores e a fiscalização dos relatórios contábeis - financeiros, p.ex., o fluxo de caixa, demonstração de resultados do exercício (DRE) (BRASIL, 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. 
 
FAZZIO, Junior. Lei de Falência e Recuperação de Empresa. P. 76 Ed. Atlas, 2008 
 
NONES, Nelson. A sociedade unipessoal. In: Novos Estudos Jurídicos. Ano VI, n.12., p.13-32, abril/2001. Disponível em: 
<http://www6.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/1460/1154>. Acesso em: 
20/09/2014. 
 
MAMEDE, Gladston, Direito empresarial brasileiro: Empresa e Atuação Empresarial, volume 1. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
TULIO, Marco, Elias Em Entrevista concedida à Carolina Feitosa que escreve sobre administração judicial. Disponível em: 
<http://www.falimentar.adv.br/site/informativo/68-entrevista-com-administradorjudicial.html>, Acesso em 20/09/2014. 
 
PLANALTO, 2014 lei da falência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11101.htm, Acesso em 20/09/2014. 
 
• Livros 
 
Direito empresarial brasileiro: falência e recuperação de empresas. 2. ed. v.4. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: teoria geral e direito societário, volume 1. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011 
 
Curso de direito empresarial, volume 3: falência e recuperação de empresas. São Paulo: Atlas, 2011 
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