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INTRODUÇÃO O presente trabalho trata-se da variação e do ensino do português nas disciplinas linguísticas, sociais e educacionais e, mais especificamente, da variação diária e do preconceito linguístico que ocorre na sociedade atual, procurando responder de forma ideal às questões colocadas. Situação 1. Uma professora do Ensino Médio usa a tirinha a seguir para trabalhar com seus alunos a questão da variação linguística. Ela aponta que na fala de Chico Bento há uma série de estruturas que não pertencem ao padrão da Língua Portuguesa: ‘fessora’, ‘castiga’, ‘pur’, ‘arguma’, ‘qui’, ‘num’, ‘inda’, ‘pruque’, ‘di’, ‘hoji’. Situação 2. Um aluno diz ao professor durante a aula: “_ Oi, professor! Vou pegar na biblioteca o livro que eu falei!” O professor efetua a correção imediatamente: “Vou pegar na biblioteca o livro de que eu falei! Essa é a forma correta”. DESENVOLVIMENTO 1 No caso 1, encontramos muitos dos exemplos a seguir pertencentes à estrutura de um idioma não padrão, pertencentes a uma das diversas variantes, como variantes regionais. Outros aspectos influenciáveis como nível social, cultura, grau de escolaridade, idade e entre outras mais, dentro de uma comunidade na qual o ser social está inserido. A mutação ocorre em qualquer nível da sociedade e existe desde sempre, e não há previsão de para seu término, pelo contrário, vai durar muito tempo, anos, independentemente de quaisquer mudanças regulatórias ou ações normativas. Comparando a fala e a escrita, existem algumas diferenças, porque, ao tentar tornar o discurso mais próximo da escrita, haverá confusão, coloquialismo, jargão, dialeto, falta de pontuação e outras questões no texto. Portanto, é necessário distinguir entre essas duas partes da linguagem. No entanto, isso não impede que os escritores de quadrinhos utilizem essa linguagem, enfatizando a diversidade de seu uso oral, devendo o professor apontar essa informação aos alunos. 2 Fortalecendo o conceito de "certo" e "errado". No segundo caso, os professores corrigem apenas os alunos com base na linguagem padrão, consideram o uso padrão (escrita), e dão prioridade ao uso estipulado pela gramática padrão, portanto, ignorando assim as expressões dos alunos em sua língua nativa. 3 A primeira situação é resolvida e considerada se a proposta é tratada corretamente uso-reflexão-uso, de forma que os alunos pensem que a variante apresentada não é adequada para a situação e o contexto formal do ambiente, ou seja, a sala de aula. Embora isso seja correto, é porque a afirmação pode ser comunicada e compreendida. No entanto, no segundo caso, em comparação com o primeiro caso, o potencial é no mesmo ambiente geográfico, a fala do aluno no segundo caso é adequada na intenção comunicativa. 4 As duas perguntas, baseiam-se na importância dos PCNs em relação as variantes linguísticas, acredita-se que o papel do professor em sala de aula é tentar entender o aluno, mas não julgar, desrespeitar, apontar e constranger, o que fará com que sua língua materna seja considerada inferior, porém, o professor supracitado na questão menosprezou a fala do aluno por não se enquadrar na norma padrão e isso não contribui para reflexão sobre variantes da língua e demonstra considerar a norma padrão como a melhor forma de comunicação. No entanto, os professores têm a responsabilidade de fornecer os métodos de ensino mais adequados para o plano de fundo e o ambiente. Sem subestimar a linguagem atual do aluno, buscando sempre aumentar o interesse do mesmo de forma a distribuir seus conhecimentos, manter o respeito e, gradativamente, abolir o preconceito linguístico na sociedade. CONCLUSÃO Escolas e professores têm direitos e obrigações. Os padrões de ensino mudam, mas não deve-se subestimar os alunos ou nenhuma outra classe que façam uso de variantes linguísticas menos valorizadas na sociedade. Ignorar a cultura do aluno é um erro, e fará com o que o aluno em questão sinta-se desrespeitado e ferido culturalmente. REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS .: SANTOS. Leonor, Werneck Dos. O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E OS PCN'S Disponível em <https://www.filologia.org.br/viisenefil/06.htm>. Acesso em: 20 de março de 2021. BECKER, Lizane Pereira; MÉA, Célia Hele na Pelegrini Della. A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - UM CASO DE INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DA LINGUAGEM COLOQUIAL ?. Disponível em <https://www.periodicos.unifra.br/index.php/disciplinarumALC/articl e/view/729>. Acesso em: 20 de março de 2021. DIANA, Daniela. PRECONCEITO LINGUÍSTICO https://www.todamateria.com.br/preconceito-linguistico/ Acesso em: 22/03/2021 OLIVEIRA, André PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa https://www.cpt.com.br/pcn/parametros-curriculares-nacionais-lingua-portuguesa Acesso em 23/03/2021 https://www.filologia.org.br/viisenefil/06.htm https://www.periodicos.unifra.br/index.php/disciplinarumALC/articl https://www.periodicos.unifra.br/index.php/disciplinarumALC/articl https://www.todamateria.com.br/preconceito-linguistico/ https://www.cpt.com.br/pcn/parametros-curriculares-nacionais-lingua-portuguesa
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