Coluna Cervical Distração: o teste é positivo quando diminui ou alivia a dor. O diagnóstico é de compreensão das raizes nervosas cervicais. Spurling: o teste é positivo quando a dor irradia para o membro superior do lado que a cabeça foi inclinado. O diagnóstico é de compressão da raiz nervosa. Coluna Lomb! Teste de Schober: com o pcte em posição ortostática, o examinador faz uma marcação na direção das cristas ilíacas e outra 10 cm acima. Pede-se então que o paciente realize flexão da coluna e mde-se a nova distância entre os dois pontos. O teste é positivo quando <5cm. Diagnóstico: espondilite anquilosaste. Manobras e Sinais E X A M E o s t e o m i o a r t i c u l a r Amanda Viol Teste de Lasègue: com o pcte em decúbito dorsal, flexiona o quadril do membro testado (levanta a perna esticada) até o pcte queixar-se de dor. O teste é positivo quando o pcte relata dor lombar ou irridiação no caminho do nervo isquiático em até 70º de flexão. Diagnóstico: hérnia de disco lombar. Teste de Bragard: para confirmar o teste de Lasègue, abaixe a perna até o alívio da dor e flexione o tornozelo. Diagnóstico: hérnia de disco lombar. Sacroilíaca Lews: com o paciente em decúbito lateral, o examinar posiciona suas mãos na crista ilíaca do pcte e realiza pressão. O teste é positivo quando o paciente apresenta dor. Manobra de Thomas: com o paciente em decúbito dorsal, pede-se que ele abrace um de seus joelhos. O teste é positivo quando a mmii esticado se eleva (flexão do joelho). O diagnóstico é de contratura (encurtamento) do iliopsoas. Manobra de Patrick (Fabere): com o pcte em decúbito dorsal, o membro inferior a ser testado deve ficar com o pé sobre o joelho do membro inferior oposto. O joelho é abaixado em direção a maca. O teste é positivo quando o membro não abaixa até a mesa, ficando acima do nível do joelho oposto, ou paralelo a ela. Diagnóstico: comprometimento da articulação do quadril ou sacroilíacas ou espasmo do mm iliopsoas. Teste de Trendelenburg: com o pcte em pé é solicitado que fique em apoio unipodal. Observa- se a pelve do lado oposto, que deve subir. O teste é positivo quando há queda da pelve do lado contralateral. Diagnóstico: fraqueza do mm glúteo médio. Joelho Sinal da Tecla: manobra utilizada para avaliar se há derrame/líquido articular. Realiza-se com o joelho em extensão e o examinados encaixa a curvatura da articulação entre o primeiro e o segundo dedo da mão na margem superior da patela e faz pressão para baixo. Se existir líquido, este vai-se acumular atrás da patela. Quando se faz pressão na face anterior da patela, esta afunda e quando se alivia a pressão, volta a subir. Mc Murray / Apley: com o paciente em decúbito dorsal, faz-se uma flexão de quadril e joelho à 90º, rotaciona a tíbia externamente (dor = lesão do menisco medial) e internamente (dor = lesão do menisco lateral No teste de tração de Apley, estabiliza-se a coxa do paciente e realiza compressão da tíbia junto com os movimentos rotacionais da articulação do joelho. Para efetuar contra-prova, se repte o movimento aplicando força de distração. O teste é positivo quando a dor é maior na compressão do que da distração. Gaveta anterior e posterior: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador flexiona articulação de quadril e joelho e apoia com sua região posterior de coxa no pé do pcte. Os primeiros quirodáctilos ficam próximos à linha articular do joelho. Na gaveta anterior, o examinador anterioriza a tíbia e verifica se houve um excesso de movimento da mesma (indica ruptura de ligamento cruzado anterior). No gaveta posterior, posteriori a tíbia e analisa o mesmo (indica ruptura de ligamento cruzado posterior). Teste de Lachman: com o pcte em decúbito o dorsal, é posicionado seu joelho em 30º de flexão. Com uma mão estabiliza o fêmur, enquanto com a outra move a região proximal da tíbia para seu corpo. O teste é positivo quando a tíbia move para frente. O diagnóstico é de lesão do ligamento cruzado anterior. Punho Teste de Tinel: pressione ou percuta o nervo medial an região do túnel do carpo. O teste é positivo quando pcte relata dor ou formigamento no 1º, 2º ou 3º quirodáctilo. Teste de Phalen: usado para verificar compressão do nervo mediano ou síndrome do túnel do carpo. É solicitado que o pcte realize uma compressão carpal (punhos em flexão) por 1 minutos. O teste é positivo quando o paciente apresenta dor irradiada para o braço ou em 1º, 2º ou 3º quirodáctilo. Teste de Filkenstein: usado para verificar tendinite De Quervain. Solicita-se que o pcte realize uma oponência do polegar seguida de flexão dos 4 quirodáctilos e então uma flexão ulnar. O teste é positivo quando o pcte relata dor em região radial. Cotovelo Teste do Cotovelo de Tenista ou Teste de Cozen (epicondilite lateral): usado para verificar indício de epicondilite lateral. Deve-se fletir o cotovelo do pcte à 90º e realizar força contraresistente à extensão do punho do mesmo. O teste é positivo quando pcte relata quadro álgico em região de epicôndilo lateral. Teste do Cotovelo de golfista (epicondilite medial): usado para verificar indício de epicondilite medial. Deve-se fletir o cotovelo do pcte à 90º e realizar força contraresistente à flexão do punho do mesmo. O teste é positivo quando pcte relata quadro álgico em região de epicôndilo medial. Ombro Teste do Impacto de Neer: o examinador estabila região de escapula e clavícula do pcte. De forma passiva, realiza-se então elevação do ombro do paciente com ele rodado mediamente (polegar do pcte pra trás). O sinal é positivo quando o pcte expressa dor. O diagnóstico é de tendinopatia de supraespinhal ou bursite subacromial. Hawkins-Kennedy: pcte flexiona ombro e cotovelo à 90º, o examinador apoia o cotovelo e inicia o movimento de rotação interna de ombro. O teste é positivo quando o pcte relata dor na região anterior do ombro. O diagnóstico é de lesão na musculatura do supraespinhal, alteração na região antero-interna do acrômio ou lesão do arco coracoacromial. Teste de Yokum: pcte deve apoiar a mão no ombro contralateral e realizar o movimento de elevação do ombro, até o cotovelo passar a linha da boca. O teste é positivo no caso de dor em região de ombro. É utilizado para verificar a integridade do músculo supraespinhal. Jobe: com rotação interna do braço, o paciente deve realizar uma elevação bilateral do ombro, fazendo força contra a resistência do examinador. O teste é positivo quando o pcte relata dor na região de ombro. É utilizado para verificar a integridade do músculo supraespinhal. Speed: o pcte realiza flexão do ombro com pronação e supinação do braço enquanto o examinador resiste de forma isométrica ao movimento. O teste é positivo quando há dor e aumento da sensibilidade no sulco bicipital, principalmente em supinação. O diagnóstico é de tendinite bicipital. Sinal de Pate: com o pcte em posição ortostática, o examinador eleva seu membro superior à 90º no plano escapular, flexiona seu cotovelo à 90ª, rotaciona lateralmente e resiste de forma isométrica. O pcte deve “fazer força pra trás”. O teste é positivo quando não consegue rotacionar lateralmente o membro superior. O diagnóstico é de lesão do músculo infraespinhal. Teste de Gerber: em pé, o pcte coloca o dorso da mão na parte média da coluna lombar e então tenta distanciar a mão das costas. O teste é positivo quando o pcte é incapaz de realizar o movimento. O diagnóstico é de lesão do músculo subescapular.