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MICRO E MACROSCOPIA: TIREÓIDE

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MACROSCOPIA 
 
Tireoidite de Hashimoto 
FR: mulheres, 45-65 anos
Autoimune
Descrição: extenso infiltrado de linfócitos, plasmócitos e macrófagos, com presença de centro 
germinativo bem desenvolvido;
Presença de células com citoplasma abundante e eosinofílico (Hurthle)
Folículos tireoidianos atróficos
Delicada fibrose
MiCROSCOPIA 
Carcinoma Folicular 
FR: mulher, 40-50anos, deficiência de iodo.
Descrição: padrão microfolicular, cheio de colóide ou arquitetura trabecular.
O caráter de malignidade é a invasão de cápsula e parede de vaso 
Metástase: via hematogênica
Carcinoma Papilífero 
Diagnóstico: baseado em aspectos nucleares (citológicos)
É o mais comum.
FR: mulher, 20-50 anos, exposição prévia à radiação ionizante
Descrição: lesões papilares, variante folicular.
Núcleos vazios e hipocromáticos, desprovidos de nucléolos;
Presença de sulcos nucleares
Inclusões intranucleares eosinofílicas
Corpos de psamoma

 
O diagnóstico do carcinoma papilífero é estabelecido através da aspiração por agulha fina e baseia-se na análise 
microscópica das características nucleares. Isso porque é o aspecto citológico que permite fazer o diagnóstico 
diferencial entre os carcinomas papilíferos de variante folicular e o carcinoma folicular, este que possui pior prognóstico. 
A avaliação morfológica do nódulo através PAAF, combinada com o estudo histopatológico do parênquima tireoidiano 
cirurgicamente ressecado, que oferece a informação mais definitiva sobre a sua natureza. À superfície de corte, as 
lesões podem parecer granulares e algumas vezes contendo focos papilares. Os núcleos das células do carcinoma 
papilífero contêm cromatina muito finamente dispersa, que confere aspecto opticamente claro com acentuação 
periférica– chamados de núcleos em vidro fosco. Além disso, pode haver dobras da membrana nuclear com aspectos de 
sulcos e fendas, e inclusões intranucleares eosinofílicas (pseudoinclusões). As estruturas calcificadas concentricamente 
denominadas corpos de psamoma frequentemente estão presentes no interior das papilas. Os carcinomas papilíferos 
são indolentes, de crescimento lento e de bom prognóstico.

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