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RESUMO 2: Administração Científica de Taylor A administração científica, fundada por Taylor e seus seguidores, constitui a tentativa da teoria da administração. A preocupação em criar uma ciência da administração começou com a experiência concreta e imediata do trabalho dos operários e com ênfase nas tarefas. No primeiro período de sua obra, Taylor voltou-se exclusivamente para a racionalização do trabalho dos operários, estendendo-se no segundo período á definição dos princípios da administração¹, aplicáveis a todas as situações da empresa. A organização racional do trabalho fundamenta-se na análise do trabalho operário, no estudo dos tempos e movimentos, na fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador. Na Administração Científica, busca-se a eliminação do desperdício e da ociosidade operária, e a redução dos custos de produção. E seguindo este raciocínio, a única forma de obter colaboração dos operários, foi o apelo aos planos de incentivos salariais e de prêmios de produção, com base no tempo padrão (eficiência 100%) e na convicção de que o salário constitui a única fonte de motivação para o trabalhador (homo economicus)². Também, junto à teoria, surge o desenho de cargos e tarefas, que enfatiza o trabalho simples e repetitivo das linhas de produção e montagem, além da padronização e das condições de trabalho que assegurassem a eficiência. Contudo, com o passar dos anos, surgiram inúmeras criticas á Administração Científica. Dentre elas, as principais foram o mecanicismo de sua abordagem (que lhe garantiu o nome de teoria da maquina), a superespecialização que acabou por robotizar os operários, o padrão prescritivo e normativo (sistema fechado) e limitação do campo de aplicação á fábrica, omitindo o restante de “vida” de uma empresa. Entretanto, essas aplicações e limitações não apagam o fato de que a administração científica foi o passo pioneiro e irreversível na construção de uma teoria administrativa. ¹ Planejamento, preparo, controle e execução. ² trabalhador influenciado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Referência: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
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