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RESENHA - Agroecológica e o Desenvolvimento Rural; um olhar a partir da experiência brasileira

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT
CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO
DISCIPLINA: GEOGRAFIA AGRÁRIA
DISCENTE: JOSÉ LUCAS MARQUES ALBUQUERQUE
SCHIMITT, Cláudia Job. Transição agroecológica e o desenvolvimento rural; um olhar a
partir da experiência brasileira. In: SAUER, Sérgio; BALESTRO, Moisés V.. Agroecologia e
os desafios da transição agroecológica. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
O texto busca na medida em que se desenvolve trazer uma “reflexão” de como as
mudanças agroecológicas podem afetar o social onde ela se instala. Partindo do princípio de
que se deve proteger o meio ambiente, devemos procurar novas formas de produzir sem
degradar tanto é umas das formas que trazida pelo texto é a produção agrícola convencional
para uma produção em larga escala. Por ser um sistema que se utiliza de técnicas
convencionais, técnicas utilizadas para agricultura familiar, não degrada tanto o meio
ambiente como os sistemas introduzidos pelo agronegócio.
Sabendo que se necessita de novas modalidades para produzir de maneira eficiente
sem degradar o meio ambiente, o Brasil adota em 1990 esses fundamentos para que possa
produzir de maneira ecológica. Vale ressaltar que essa ideia partiu do de grupos civis que
buscam uma agricultura alternativa. Podemos ver esses grupos hoje como aqueles que lutam
pelos direitos dos povos rurais.
À medida que novas técnicas de desenvolvimento agrícola foram surgindo, foi se
moldando todo o sistema natural que existia e isso levou a surgimento do que podemos
definir como “agroecologia”. Na medida em que se produz tenta-se passar uma imagem de
que tudo está normal, dentro dos parâmetros ecológicos, o que pode acarretar em problemas,
sejam eles sociais ou ambientais.
Por isso se tem tantos ramos de estudos ou grupos que tentam de alguma forma
combater esses tipos de ações dentro dos sistemas produtivos agrícolas. Nessa perspectiva,
podemos imaginar o quão impactante pode ser para as famílias que vivem da agricultura, pois
na medida em que se há um avanço tecnológico nos serviços de produção, há também um
retrocesso no âmbito social, pois esses conjuntos de agricultores sentiram na só no meio
econômico, mas também no seu meio, pois essa “inovação tecnológica” trará consequências
ambientais, ou seja, o que texto realmente trás a tona, o que e como se desenvolve uma
produção orgânica mediante uma convencional tão polarizada pelo o agro.
Desta forma, chegamos ao último tópico abordado pelo o autor no texto, como o esses
dois tipos de produção, orgânica e convencional, podem se diferenciar na medida em que são
implantadas. É preciso ter em mente que a produção agrícola orgânica sempre será mais
interessante quando pensamos em saúde humana, desenvolvimento
sustentável e vários outros que seguem o ramo da ecologia. Além de possuir baixos custos,
não se faz a utilização de agrotóxicos como na convencional, além de não necessitar de
grandes empreendimentos financiando, o que poderia levar a comprometer a qualidade do
produto mediante interesse de algum financiador.
Trazendo um pouco desse contexto para nossa realidade, podemos observar como a
agricultura convencional se polarizou no decorrer do tempo, mais especificamente após a
segunda revolução industrial, isso nos acarreta uma série de consequências à saúde humana,
diminuindo em muito o tempo de vida daqueles que produzem e daqueles que consomem.
Um fato importante a se destacar foi a quantidade de câncer desenvolvida após inserir
esse novo meio de produção, isso fica mais claro quando fazemos comparações entre quem
consome produtos orgânicos e que consome produtos que passam por processos
industrializados, a perspectiva de vida de um para outro é imensa. O fato de novas doenças é
uma realidade até mesmo no ceará onde tem fortes índices de crianças com má formação,
câncer que vem desde prematuro além de diversas outras doenças que provém desses
processos convencionais que não só afetam só o ecossistema, mas toda vida ali presente, bem
como a quem produz.

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