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----------- BIOQUÍMICA P2 ---------- FOSFOLIPÍDEOS (lipídeos polares) Vias biossínteticas - padrões básicos • Síntese da molécula esqueleto; • Acoplamento dos ácidos graxos ao esqueleto por ligação éster ou amida • Adição de um grupo hidrofílico por ligação fosfodiester • Alteração ou troca do grupo polar/apolar (remodelação) Síntese de fosfolipídeos no interior do retículo liso e também nas membranas mitocondriais internas (com diversos complexos enzimáticos). Grupo fosfato une cadeia polar ao restante do lipídeo Em meio aquoso as moléculas conseguem formar estruturas lamelares - bicamada - membranas biológicas GLICEROFOSFOLIPÍDEOS É necessário um ativador da Coenzima CoA para que ocorra a ligação com o grupo fosfato - coenzima acil-transferase retira a CoA e insere o fosfato Grupo fosfato entra no 3C e retira o OH, deixando só O Adição de um grupo hidrofílico no processo de ativação do acido fosfatídico por meio da introdução de uma citosina presa em uma pentose do tipo ribose (CTP) CTP perde dois grupos fosfato monofosfatado se insere junto com o outro grupo P já existente na estrutura do glicerol Possibilita ligação do grupo polar, transferindo-o (etanolamina/colina/serina) para onde estava a citosina A introdução do ácido graxo depende do grupo polar inserido anteriormente (1C - ác graxos saturados/ 2C - ác graxos insaturados) Estratégias para a formação da ligação fosfodiéster 1. Inserção da citidina já monofosfatada CDP ligação à cadeia polar 2. Inserção da cabeça polar diretamente no CDP antes que ligue no 3C FOSFOLIPÍDEOS ESFINGOLIPÍDEOS Vias biossintéticas - padrão básico Sintese do aminoácido de 18C (esfingosina) • Acoplamento do ácido graxo único ao esqueleto por ligação amida • Criação de ligação insaturada para formação do ácido fosfatídico • Dessaturação da porção esfingosina para a formação da ceramida • Acoplamento do grupo polar (cabeça) • Inserção da colina (carbonos 1, 2 e 3 se comportam de maneira igual aos do glicerol) ESFINGOLIPÍDEOS Esfingosina - descarboxilação oxidativa seguida de condensação do palmitato (palmitoil CoA 16C) com serina (3C) Dessaturação - serina perde um dos carbonos para que ocorra a condensação Ceramida - ácido graxo em ligação amida ao NH3 no 2C; precursor de todos os esfingolipídeos - acoplamento do grupo polar (cabeça) FOSFOESFINGOLIPÍDEOS Esfingomielina - único tipo que contém fosfato enquanto fosfocolina; encontrado nas membranas, RE e mitocondrias; o ácido graxo varia (lignocérico, cerebrônico, hidroxilignocerico e nervonico) CEREBROSÍDEOS/GANGLIOSÍDEOS Açúcares são unidos à ceramida por ligação glicosídica no grupo hidroxil terminal da esfingosina Se subdividem em neutrais ou cerebrosídeos, com açucares neutros e amino (glicosilceramida; galactosilceramida); sulfatídios com sulfato e gangliosídeos com ácidos sialicos OXIDAÇÃO DE LIPÍDEOS Beta-oxidação é a mais comum Beta-oxidação: quebra da ligação envolvendo a estrutura do carbono beta, realizada em moléculas no interior da matriz mitocondrial 2C tem nomenclatura de carbono alfa (é o que se segue ao carbono carboxílico) O que segue ao alfa é o 3C que é o carbono beta Durante o jejum processo de disponibilização da gordura acumulada no adipócito quebra o triglicerídeo estímulo do jejum libera glucagon para o pâncreas ácidos graxos se associam à albumina para que sejam transportados pelo sangue até que cheguem nas suas células alvo Triglicerídeo encaminhado para o interior da mitocôndria sofre processo beta-oxidativo Proteolise quebra de proteínas pelas ligações peptídicas disponibilizando aminoácidos • Grupo amínico do aminoácido é degradado em amônia vai para o fígado e é convertido em ureia compostos nitrogenados vão para o rim e são eliminados pela micção • Grupo carboxílico do aminoácido vai para a mitocôndria virar moléculas necessárias para o ciclo do ácido cítrico realizar a gliconeogenese preservar o máximo possível de glicose mesmo em jejum porque alguns tecidos não produzem glicose nem conseguem degradar outros tipos de moléculas energéticas *Organismo só degrada proteína durante período inicial de jejum Porque oxidar ácidos graxos? • São mais reduzidos; produzem mais energia que carboidratos • Não são hidratados; seu peso armazena mais energia que o mesmo de carboidrato Obtenção de energia Mobilização de triglicérideos (TG) AG + glicerol – lipase hormônio sensível Ativação do ácido graxo (AG) formação do Acil-CoA graxo – AcilCoA sintase Transporte do AG para a mitocôndria – papel da carnitina e das transferases Degradação do AG – produção Acetil-CoA (beta oxidação) Produção e utilização de corpos cetônicos O ácido graxo segura a condição energética do organismo. Quebra dos ácidos seguindo o processo de beta oxidação quebrados em Acetil-CoA grande quantidade de Acetil-CoA leva à produção de corpos cetônicos Para que o ácido graxo entre na mitocôndria ele deve ser transformado em AcilGraxo-CoA na camada externa da mitocôndria, por intermédio de uma enzima e ser combinado com a Coenzima A para se ativar e entrar no espaço intermembranoso Essa ativação depende da utilização de uma molécula de ATP sofre duas quebras (então a energia equivale ao gasto celular de duas moléculas de ATP) Acil-CoA se associa com a carnitina (substância presente no espaço entre as membranas mitocondriais) Acil-carnitina Carnitina Acil Transferase I passa para o interior da mitocôndria Carnitina Acil Transferase II passa para fora da mitocôndria CoA volta a ser Acil Graxo CoA A OXIDAÇÃO DEPENDE DE Sturação no ácido graxo Número de carbonos no ácido graxo Cadeia hidrocarbonada Etapas 1. Interior da mitocôndria 2. Oxidação carbono beta do ácido graxo 3. Reações de beta oxidação para ácidos graxos saturados e pares Oxidação por FAD Altera condição efetiva da formação induzindo a uma liberação de hidrogênios; sai um dos hidrogênios do carbono alfa e um do carbono beta Gera estabelecimento de uma dupla ligação O carbono alfa e o beta devem estar na configuração TRANS Hidratação Entra água água quebra e se une ao carbono alfa (LEVANDO H) e ao carbono beta (LEVANDO OH) Oxidação por NAD Mantem-se ligação simples entre carbonos, mas se gera uma ligação dupla no carbono beta Enzima chamada tiolase cliva a ligação entre o carbono alfa e o beta O lado direito clivado Aceti-CoA leva o que era o carbono alfa do AG inicial O lado esquerdo clivado cadeia de carbono É necessário que uma nova molécula de CoA se junte a essa cadeia o antigo carbono beta se transforma no alfa e esse novo AG vai passar pelas quatro etapas. A oxidação de AG insaturados requer duas reações adicionais: Insaturados 2/mais – ação de isomerase e redutase anterior; processamento beta oxidação Insaturados 1 – ação de isomerase A beta-oxidação de ácidos graxos insaturados requer a participação de enzimas auxiliares As duplas ligações dos ácidos graxos encontrados nos triacilgliceróis e fosfolipídeos encontram-se na configuração CIS e não podem sofrer a ação da enoil-CoA hidratase Oxidação de AG de número ímpar – requer três reações adicionais Beta oxidação normal; formação final de propionil CoA (3C) – conversão a succinil CoA – ciclo ácidos tricarboxílicos Ácidos graxos de cadeia impar rendem várias moléculas de acetil-CoA e, na última etapa da beta oxidação, uma molécula de propionil-CoA succinil-CoA ciclo de Krebs Só consegue fazer a quebra de AG até 18 carbonos, depois disso são chamados de ácidos graxos de cadeia super longa e são degradados no peroxissomo ao invés da mitocôndria A oxidação no peroxissomo é incompleta. O ácido graxo é ativado dentro do peroxissomoe não necessita do transportador acil carnitina para entrar REGULAÇÃO DO CATABOLISMO DE ÁCIDO GRAXO De forma que ocorra apenas quando houver necessidade de energia Fígado – Acil-graxo-CoA tem duas vias: oxidação mitocondrial ou conversão em TG e fosfolipídeos Separaração compartimental das duas vias; malonil como fator regulatório FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS Consequência da degradação excessiva de AG; agem como substitutos da glicose em tecidos que não metabolizam lipídeos e em caso de falta desta. UTILIZAÇÃO DOS CORPOS CETÔNICOS VITAMINAS Um determinado composto é denominado vitamina quando o organismo não consegue sintetizá-lo em quantidades suficientes e deve obtê-lo na dieta Vitâmeros – compostos que mostram a atividade biológica associada a uma determinada vitamina Funções = Desempenham amplas atividades como formação de grupos prostéticos de enzimas ou como seus “cofatores”; participam do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas e atuam como hormônios. São importantes para o crescimento, proliferação e diferenciação celular e afetam hormônios imunes Classificação 1. Vitaminas hidrossolúveis Absorvidas pelo intestino e distribuídas pelo sangue; componentes de sistemas enzimáticos essenciais; envolvidas em reações de manutenção do metabolismo energético Não são armazenadas em quantidades grandes; estabilidade química menor (excretadas em pequenas quantidades na urina) As medidas de concentrações plasmáticas não refletem o estado geral do organismo; uma diminuição da quantidade no plasma/sangue não indica realmente uma deficiência (pode ser reflexo de resposta metabólica ao stress ou uma alteração no estado fisiológico) Representadas pela vitamina C e complexo B Vitamina B1 – tiamina; importante para o metabolismo dos carboidratos e para produção do ácido clorídrico Fontes – carne de porco; cereais; batatas; ovos; laranja; tomate Vitamina B2 – riboflavina; importante para o metabolismo dos carboidratos e lipídeos, integrante do FAD Fonte – lacticínios; banana. Feijão; carnes; cogumelos Vitamina B3 – niacina ou PP – parte do NAD e NADP, que participam de reações catalisadas por oxidoredutases. Pode ser convertida a partir do triptofano, embora de forma ineficiente Fontes – frango; peixe; laranja; ovos; kiwi; cogumelos; amendoim Vitamina B5 – acido pantotênico – constitui parte da molécula de Coenzima A e da ácido graxo sintase e, portanto, fundamental para a síntese de ácidos graxos, proteínas e carboidratos a partir do ciclo de Krebs; além de ser importante nos processos de oxidação e acetilação Fontes – peixe; brócolis; abacate; ovos Vitamina B6 – piridoxina; envolvida em mais de 100 reações do metabolismo de carboidratos, lipídeos e aminoácidos, assim como de unidades com um carbono. Influencia o sistema nervoso pois participa da formação de serotonina e noradrenalina; necessária para a síntese de esfingosina, do grupo Heme e influencia a função imune Fontes – carne; vegetais; batatas Vitamina B7 / H – biotina; funciona como coenzima em complexos multienzimaticos envolvidos em reações de carboxilação; importante na lipogênese, gliconeogênese e catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada; sintetizada na flora intestinal Fontes – gema de ovo; fígado; chocolate Vitamina B9 – ácido fólico; participa de reações de transferência de um atomo de carbono, como a metilação e nas vias sintéticas de colina/serina/glicina/metionina; necessária na síntese de purinas e da pirimidina timina Fontes – leveduras; frutas; cereais; fígado Vitamina B12 – cianocobalamina; evita a anemia e auxilia na formação e coagulação do sangue; acelera o crescimento; deve ser combinada ao fator intrínseco que a transporta até o íleo para absorção Fontes – rins; fígado; peixe; leite Vitamina C – ácido ascórbico; agente redutor em reações de hidroxilação no corpo formação de procolágeno; acelera a cicatrização; formação dos ossos e envoltório conjuntivo das paredes dos capilares; absorção do ferro; reduz riscos de câncer Fontes – frutas cítricas; brócolis; acerola; pimentao 2. Vitaminas lipossolúveis D, E, K e A; em sua maioria são absorvidas com outros lipídeos, transportadas para o fígado como lipoproteínas e estocadas (no tecido adiposo também); podem ser tóxicas quando em excesso; com exceção da K, não atuam como coenzimas Vitamina A – retinoides; convertida no intestino delgado em retinol e ácido retinoico e transportada ao fígado para armazenamento; as reservas são hidrolisadas pelas enzimas em retinol livre que é transportado aos tecidos; na forma de retinol é tóxica ao organismo, devendo estar ligada a RBP ou proteínas citoplasmáticas; o ácido retinoico é transportado ou ligado a albumina ou a RABP Fontes – óleo de fígado; gema; manteiga; leite Funções: antioxidantes; síntese de glicoproteínas; hormônios esteroides; regulam a síntese de queratina; síntese da transferrina Vitamina D – colecalciferol; unidade fundamental – isopreno; convertido em calcidiol/calcitriol; síntese endógena e exógena Fontes – peixes gordurosos; gema; cereais Funções – manter homeostase de cálcio; absorção de cálcio; associada ao PTH; influencia proliferação, diferenciação e apoptose celular; função imune e é anti-inflamatória Vitamina E – tocoferol; antioxidante; protege fosfolipideos insaturados da membrana da degeneração oxidativa; neuroprotetora; anti- inflamatória Fontes – vegetais; sementes; fígado Vitamina K – filoquinona; derivada do isopreno; fígado principal órgão de estoque de vitamina K Fontes – hortaliças; lacticínios; microflora Funções – coagulação sanguínea; regulação do íon cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina; crescimento celular HIPOVITAMINOSES A – nictalopia / xeroftalmia / hiperqueratinose folicular B1 – beribéri B2 – dermatite escamosa B3 – pelagra B6 – anemia B9 – folato B12 – anemia perniciosa C – escorbuto D – raquitismo e osteomalácia ACIDOS NUCLEICOS Papel dos nucleotídeos no metabolismo celular: • Constituinte dos ácidos nucleicos / síntese proteica /proliferação celular • Fonte de energia (ATP/GTP) • Transportadores de intermediários ativados (UDP) • Molécula-sinal em respostas celulares (cAMP/AMP/ADP) • Componente estrutural de enzimas e co- fatores Nucleotídeo: monômero dos ácidos nucleicos e contém: pentose + base nitrogenada (pirimidinas ou purinas) + fosfato Nucleosídeo: base nitrogenada + pentose Pentose: define a identidade do ácido nucleico Base nitrogenada : fracamente básica; hidrofóbicas e insolúveis em Ph neutro; pirimidinas ou purinas Ribose – RNA – OH Desoxiribose – DNA – H Tipos de ácidos nucleicos DNA – armazenamento e transferência da informação biológica / estabilidade RNA – molécula intermediária *possibilidade de trocar o U pelo T para formar o DNA Riboses Amp – adenosina 5’ monofosfato (adenilato) Ump – uridina 5’ monofosfato (udilato) Gmp – guanosina 5’ monofosfato (guanilato) Cmp – citidina 5’ monofosfato (citidilato) Desoxirribose Amp – desoxiadenosina 5’ monofosfato (desoxiadenilato) Gmp – desoxiguanosina 5’ monofosfato (desoxiguanilato) Tmp – desoxitimidina 5’ monofosfato (desoxitimidilato/timidilato) Cmp – desoxicitidina 5’ monofosfato (desoxicitidilato) Ligação covalente (fosfodiéster) – mantém nucleotídeos unidos fazendo com que haja condição especifica polaridade é sempre em relação aos nucleotídeos (5’ fosfato 3’ hidroxila) esqueleto covalente com fosfatos e resíduos de carboidratos que dão origem ao esqueleto hidrofílico da fita bases nitrogenadas com grupos laterais ligados em intervalos regulares Grupo fosfato se mantém em Ph neutro em meio aquoso de modo ionizado Ligações de hidrogênio Ce G – 3 ligações A e T – 2 ligações Propriedades do DNA Antiparalelismo Pareamento obrigatório Complementariedade Helicoidal: capaz de desnaturação, renaturação e hibridização Níveis de complexidade da estrutura do DNA 1. Sequência nucleotídica 2. Regular e estável 3. Enovelamento Estruturas alternativas do DNA A-DNA dextrogiro, curto e largo B-DNA dextrogiro, longo e fino Z-DNA levogiro, longo e fino DNA triplo interação entre RNA e DNA Vantagens da estrutura molecular do DNA • Possibilita o armazenamento e a codificação de imensa quantidade de informação • Sugere um mecanismo para replicação pela complementariedade • Fornece mecanismo de defesa contra perda da informação genética causada por um dano • A complementariedade permite a hibridização BIOSSÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS a) DIETA Nucleotídeos, RNA e DNA alimentares São pouco utilizados para a síntese de ácidos nucleicos teciduais b) METABOLISMO Rota de recuperação/salvação c) VIA SÍNTESE DE NOVO Processos em comum pirimidinas e purinas: • Bases livres não são intermediárias • Precursores compartilhados: PRPP • Aminoácidos específicos para fonte de grupos aminas: glutamina/aspartato e glicina • Grandes complexos celulares multienzimáticos • Conjuntos celulares de nucleotídeos muito pequenos – síntese continua durante a subfase S, limitando a velocidade de replicação e transcrição Purinas – sintetizadas a partir da 5’ fosfato e não a partir da adição de bases livres à ribose = o anel púrico é construído por adição de um ou poucos átomos por vez Ribose 5’ fosfato + ATP + enzima ribose-fosfato- pirofosfoquinase ou sintase do PRPP 5-fosforibosil-1-pirofosfato (PRPP) envolvido em várias reações de ribosilação Os passos limitantes da velocidade são catalisados pela sintase do PRPP A síntese de novo dos nucleotídeos púricos inicia- se com a síntese de ribose-5-P na via das pentoses- P Um grupo amina, doado pela glutamina, é ligado ao C1’ do PRPP formando a 5-fosforibosilamina, instável, que servira como base para a construção do anel púrico, originando o primeiro nucleotídeo purínico IMP – inosina monofosfato precursor do AMP/GMP Catabolismo das purinas Em determinadas situações patológicas, pode haver excesso de ácido úrico (ou urato) no sangue hiperuricemia Devido à sua baixa solubilidade o urato pode depositar-se nos tecidos provocando inflamação (gota) O alopurinol inibe a oxidase da xantina diminuindo a velocidade de formação de ácido úrico b) METABOLISMO vias de salvação de nucleosídeos e bases púricas Na maioria dos tecidos a atividade de “síntese de novo” de purinas é pouco ativa mas, as vias de salvação são sempre importantes Os nucleosídeos podem ser salvos por ação de cinases de nucleotídeos E, as bases por ação de transferases de fosforibosilo Hipoxantina ou guanina ácido úrico A criança tem gota e alterações neurológicas cognitivas e comportamento auto-mutilante Enzima hipoxantina guanina fosforibosil transferase Maior atividade no tecido cerebral GTP: precursor de tetra-hidrobiopterina Essencial na conversão de fenilalanina a tirosina através da enzima fenilalanina-4-hidroxilase; na conversão da tirosina em levodopa através da enzima tirosina hidroxilase e na conversão de triptofano em 5-hidroxitriptofano através da triptofano hidroxilase biossíntese de neutrotransmissores c) VIA SINTESE DE NOVO Pirimidinas – diferentemente das purinas, são sintetizadas isoladas primeiramente formando o orotato e só então ligadas ao PRPP para formação do OMP As pirimidinas podem ser sintetizadas pela via de novo, mas a incorporação da ribose-5-P na base só ocorre após a formação da primeira base pirimídica, o orotato (ácido orótico) A formação do OMP é a consequência da ação catalítica de uma transferase de fosforibosilo (transferência de ribose-5-P do PRPP para o orotato) É a partir do UDP que se forma o CTP/TMP A síntese de CTP é catalisada pela sintetase do CTP A síntese dos nucleotídeos da timina envolve 1. Redução da ribose do UDP a 2’- desoxirribose 2. Desfosforilação da 2’- dUDP a 2’-dUMP 3. Metilação do 2’- dUMP a TMP A síntese do TMP implica a formação de dihidrofolato que, para funcionar como receptor e doador de unidades monocarbonadas é reduzido a tetrahidrofolato Drogas como o 5-fluor-uracilo inibem a ação da síntase do timidilato, a síntese de DNA e são usadas na terapêutica de neoplasias Drogas como o metotrexato, inibem a ação da redutase do dihidrofolato, impedem a síntese de DNA e são usadas na terapêutica de neoplasias Ao contrário das purinas, no catabolismo das pirimidinas há rotura do anel, os produtos formados são o CO2, amoníaco e beta- aminoácidos que podem ser catabolizados ou excretados intactos Conversão de ribonucleotídeos em desoxirribonucleotídeos
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