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RESUMO SEMIOLOGIA

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RESUMO SEMIOLOGIA 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO 
 Nome 
 Idade 
 Cor 
 Sexo 
 Profissão 
 Naturalidade 
 Procedência 
 Religião / responsável 
QUEIXA PRINCIPAL 
Fio norteador 
Priorizar uma queixa 
Palavras do paciente (aspas) 
HISTÓRIA DA MOLÉSTIA/DOENÇA ATUAL 
Permita que o paciente fale livremente primeiro; estabeleça uma ordem 
cronológica para a história 
Determine o sintoma guia e estabeleça relação dele com as demais 
queixas 
Não induza respostas e no final revise com o paciente com linguagem 
apropriada 
• Inicio – súbito ou insidioso 
• Fator desencadeante 
• Duração 
• Intensidade 
• Localização 
• Frequência 
• Fatores de melhora e de piora 
• Relação com outras queixas 
• Evolução 
• Situação atual 
Medicações que fez uso para o sintoma; exames complementares 
relacionados; sintomas ausentes que possam se relacionar e excluir 
condições associadas 
REVISÃO DOS SISTEMAS 
Diagnosticar comorbidades 
Descobrir sintomas mais relevantes que a HDA 
Complementar a HDA daqueles pacientes que omitiram sintomas 
importantes 
ANTECEDENTES FAMILIARES 
Doenças relevantes que possuam ligação genética – pais e próximos 
ANTECEDENTES PESSOAIS FISIOLÓGICOS 
Infância (gestação/tipo de parto/intercorrências/desenvolvimento 
psicomotor) 
Adolescência/adulto (desenv sexual/relação sexual/ciclos 
menstruais/GPA/menopausa/andropausa) 
ANTECEDENTES PESSOAIS PATOLÓGICOS 
Patologias que o paciente apresenta ou já apresentou 
Doenças da infância 
Doenças em geral: diabetes, HÁ, AVC, cardiopatias, anemia... 
Internações e cirurgias 
Traumatismos 
Alergias 
Imunizações 
Exames realizados 
HCSEC 
Hábitos de vida (alimentação, lazer, atividades físicas) 
Trabalho 
Condições de moradia 
Higiene 
Relacionamento familiar e social 
Uso de drogas 
ESTADO GERAL DO PACIENTE 
Avaliação subjetiva, o que o indivíduo aparenta visto em sua totalidade 
Até que ponto a doença atingiu o organismo visto como um todo 
BEG – paciente que mesmo sendo portador de uma doença, mantém o 
aspecto físico, intelectual e emocional compatível com sua idade e 
condição social 
REG – paciente que manifesta sinais de doença, mas não se encontra 
prostrado, nem teve sua condição nutricional e consciência 
significativamente alterados 
MEG – paciente com manifestações inequívocas de sua doença, com 
evidência clínica de deterioração da sua saúde, tais como instabilidade 
hemodinâmica, desnutrição, alteração do nível de consciência 
Estado de vigília – percepção consciente do mundo exterior e de si 
mesmo – coordenada pelo sistema reticulo talâmico 
• Consciente 
• Obnubilado 
• Comatoso 
 
Coma leve – comprometimento leve do nível de consciência, responde a 
pequenos estímulos 
Coma médio – responde de formas inapropriadas ao estímulo doloroso, 
mas ainda responde 
FALA E LINGUAGEM 
• Normal 
• Disfonia 
• Dislalia 
• Disartria 
• Disfasia – wernick/broca 
ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
• Sede 
• Diminuição abrupta do peso 
• Pele seca com turgor e elasticidade reduzida 
• Mucosas secas 
• Enoftalmia 
• Oligúria 
• Fontanelas deprimidas 
• Quedas do estado geral 
• Desequilíbrio entre ingesta e perdas; diarreia; vômitos; febre; 
taquipneia; sudorese 
O idoso não tem controle do seu centro da fome, dessa forma sente 
menos sede e é mais fácil de se apresentar desidratado 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
• Peso 
• Musculatura 
• Panículo adiposo (fazer prega pegando o tecido subcutâneo) 
• Desenvolvimento físico 
• Estado geral 
• Pele, pelos e olhos 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS/PESO 
Altura: medida planta-vértice, hastes, régua 
Peso: balanças 
IMC: peso/altura² 
 
Circunferência abdominal – indica se tem risco cardiovascular 
aumentado; medida acima da crista ilíaca; excesso de gordura abdominal 
está relacionado 
Homem – até 102cm 
Mulher – até 88cm 
MUSCULATURA 
Inspeção e palpação 
Troficidade – massa do próprio músculo 
 Hipertrófica: aumento da massa muscular 
 Hipotrófico: diminuição da massa muscular 
Tonicidade: estado de semicontração própria do músculo normal 
 Hipertônico: aumento da consistência a palpação 
 Hipotônico: perda do contorno da massa muscular e diminuição 
da consistência 
FÁCIES 
Certas doenças e síndromes imprimem na face traços característicos 
e, algumas vezes, o diagnóstico nasce da simples observação da face do 
paciente 
 
EDEMA 
Excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das 
próprias células 
• Localização – localizado ou generalizado (dois compartimentos 
ou mais com edema) 
• Intensidade – digito pressão (apertar e ver se vai muito fundo 
ou não) /cacifo (+/++) 
• Consistência – mole ou duro 
• Elasticidade – elástico ou inelástico (tempo que demora para a 
digito pressão voltar ao normal) 
• Temperatura da pele – quente ou fria 
• Sensibilidade da pele – doloroso ou indolor 
• Outras alterações da pele – mudança de coloração 
 
Aumento da pressão hidrostática – insuficiência cardíaca 
Diminuição da pressão osmótica – redução da albumina – 
desnutrição/cirrose 
Aumento da permeabilidade capilar – inflamação (picada de 
inseto/paciente séptico) 
FEBRE 
Pode ser causada por transtornos no próprio cérebro ou por 
substâncias tóxicas que influenciam os centros termorreguladores 
(termostato hipotalâmico) 
 Infecções 
 Lesões teciduais 
 Processos inflamatórios 
 Neoplasias malignas 
Características semiológicas da febre 
Início súbito ou gradual 
Intensidade 
• Hipotermia < 35,5° 
• Subfebril até 37,5° 
• Moderada 37,6° a 38,5° 
• Alta > 38,6° 
Duração – prolongada (mais de uma semana): TB, linfoma, malária, 
endocardite 
Evolução 
BIÓTIPO 
Diferente de altura 
Correlação entre a forma exterior e as vísceras; muda focos de ausculta 
Ângulo de Charpy 
 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
Tremores – intensidade (essencial) e Parkinson 
Movimentos coreicos – desorganizados 
Movimentos ateósicos 
• Hemibalismo – pode acontecer pós sequela de AVC 
• Mioclonias – pode ser sinal de ELA 
• Flapping – tremor específico, insuficiência hepática 
• Tiques 
• Convulsões 
• Discinesias orofaciais – dificuldade para verbalizar, comuns 
pós AVC 
• Distonias 
 
PELE/COLORAÇÃO 
PALIDEZ 
Generalizada: em toda a pele, diminuição das hemácias, 
vasoconstrição, reduz a quantidade do aporte, redução real das hemácias 
– anemias 
Localizada – áreas restritas do corpo; isquemia 
VERMELHIDÃO/ERITROSE 
Aumento da quantidade de sangue na rede vascular cutânea, podendo 
decorrer da vasodilatação 
Generalizada – febre/sol/policitemia 
Localizada – ruborização da face (emoção) / fogacho / eritema 
palmar 
CIANOSE 
Coloração azulada da pele e mucosas 
Hemoglobinas reduzidas com pouco O2 alcançam todo o sangue 
Início nas extremidades – lábios/dedos/lobos da orelha 
ICTERÍCIA 
Coloração amarelada da pele e mucosas decorrente do acúmulo de 
bilirrubina 
Esclera, frênulo da língua 
PELE/LESÕES ELEMENTARES 
 
Teleglectasia – alteração vascular, comum em cirrose 
Equimose – roxo de quando bate em algum lugar 
Mancha hipocrômica – abaixo da coloração da pele 
 
 
SINAIS VITAIS 
Estado hemodinâmico do paciente, determina grau de urgência do 
atendimento (emergência/urgência/não urgente/ pouco urgente) 
Essas medidas indicam eficiência dos sistemas: 
• Circulatório 
• Respiratório 
• Neural 
• Endócrino 
DADOS VITAIS 
• Pressão arterial 
• Pulso/FC 
• FR 
• Temperatura 
• Saturação 
Pressão arterial 
PA = DC (volume de sístole em cada aorta) x RVP (resistência vascular 
periférica) 
FC x VS (volume sanguíneo) 
Força exercida sobre a parede da artéria pelo sangue pulsante sob a 
pressão do coração 
Pressão sistólica – pico máximo de pressão no momento em que a 
ejeção ocorre 
Pressão diastólica – ventrículos relaxam, o sangue que permanece 
nas artérias exerce uma pressão mínima 
Pressão de pulso = diferença entre as pressões sistólicas e diastólicas 
Pulso 
Delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos 
do corpoPacientes estáveis – pulso periférico – radial / pedioso 
Pacientes instáveis – pulso central – carótida / femoral 
• Normal: 60 x 100 
• < Bradicardia 
• > taquicardia 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NO PULSO 
• Exercício físico 
• Temperatura 
• Emoções 
• Dor 
• Drogas 
• Mudança de postura 
• Hipotensão 
Frequência respiratória 
Durante a avaliação é importante não informar ao paciente o que se 
avalia, pois, a consciência da avaliação pode alterar a frequência e 
profundidade desse parâmetro 
Avalia-se o número de incursões respiratórias por minuto (IRPM), pelo 
tórax ou abdome 
12-20 IRPM (<taquipneia / >bradipneia) 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA FR 
 
Temperatura 
Hipotermia < 35,5° 
Subfebril até 37,5° 
Moderada 37,6° até 38,5° 
Alta >38,6° 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA TEMPERATURA 
 Idade 
 Exercício 
 Ambiente 
 Nível hormonal (mulher ovulando tem maior temperatura que 
o normal) 
 Ritmo circadiano 
 Estresse 
Tipos de febre 
 
Oximetria de pulso 
Avalia a saturação arterial de oxigênio 
• >95% 
• Se o paciente estiver com esmalte escuro o oxímetro não lê 
• Má perfusão também atrapalha (mão muito gelada) 
SEMIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
ANAMNESE 
Idade 
• Fibrose cística: sintomas pulmonares aparecem desde a fase 
de lactente; bronquiectasias e pneumonias de repetição 
Sexo 
• Mulheres – mais doenças intersticiais ligadas a doenças 
autoimunes 
• Homens – mais doenças por risco ocupacional (pneumoconiose) 
Antecedentes familiares 
• Asma; atopia 
APP 
• Pacientes atópicos – rinite; dermatite atópica; conjuntivite 
alérgica – maior chance de ter asma 
• Tabagismo – DPOC 
• Amiodarona – pneumonite intersticial crônica 
• IECA (inibidor da enzima conversora angiotensina) – tosse 
• B bloqueador – broncoespasmo 
 
Toracocentese – drenar líquido pleural 
7° costela – mais proeminente 
 
Punção de alívio – 2° espaço intercostal 
 
Coração ocupa mais espaço à esquerda então do lado direito existe um 
lobo a mais do que do esquerdo 
 
LINHAS TORÁCICAS 
 
 
 
 
 
FOTO A 
1. Supra clavicular 
2. Clavicular 
3. Infra clavicular 
4. Mamária 
5. Hipocôndrio direito e esquerdo 
6. Cervical anterior 
7. Esternal 
8. Processo xifoide 
FOTO B 
1. Supra escapular 
2. Supra espinhal 
3. Infra espinhal 
4. Infra escapulo vertebral 
5. Infra escapular 
FOTO C 
1. Axilar 
2. Infra-axilar 
 
Respiração atáxica pode ser causada por tumor 
Respiração de Cheyne-stokes: paciente hiperventila – hipoventila – 
apneia 
PRINCIPAIS SINTOMAS RESPIRATÓRIOS 
DISNPNEIA 
• Dificuldade para respirar – sinal/sintoma 
• Intensidade 
• Repouso ou em exercício? Qual nível de esforço necessário 
para seu aparecimento? 
• Sintomas associados 
• Fatores de piora/melhora 
TOSSE 
• Resposta reflexa a estímulos que irritam receptores 
localizados na laringe, traqueia ou nos brônquios calibrosos 
(muco/pus e sangue, corpos estranhos e ar extremamente 
quente ou frio) 
• Principais causas: IVAS, asmas, DPOC, tabagismo, DRGE 
• A tosse pode ser um sintoma de IC 
Tempo 
 Aguda – até 3 semanas 
 Subaguda – 3 a 8 semanas 
 Crônica – 8 semanas 
Seca ou produtivas? Aspecto de escarro? 
Manifestações clínicas que ajudam no diagnóstico incluem febre, dor 
torácica, dispneia, ortopneia e sibilos 
Hemoptiase 
Sangue expelido pela boca proveniente das vias aéreas inferiores 
Sempre confirmar se não é da faringe/esôfago/estômago (geralmente 
mais escuro) 
Neoplasias / metástase 
Infecções 
Tabagismo 
Carga tabágica = n° cigarros dia/20 x número de anos 
 Pré contemplação – “eu não quero parar” 
 Contemplação – “eu estou preocupado, mas ainda não 
preparado” 
 Preparação – “estou pronto para abandonar o tabagismo” 
 Ação – “parei de fumar” 
 Manutenção – “ parei de fumar há 6 meses” 
Vacinação 
• PNEUMO 23 
 Streptococcus pneumoniae; pneumonia e meningite 
 Pneumocócica inativada 23-valente 
 Populações de risco, idosos, DPOC, imunossuprimidos 
• Influenza 
 Vacinação anual 
 Trivalentes, contém 1 cepa A e 1 B 
 Populações de risco 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO 
FR/ritmo 
Cianose 
Baqueteamento digital – bronquiectasia, cardiopatias congênitas, fibrose 
pulmonar, fibrose cística, abcessos pulmonares e neoplasias malignas 
Sinais de esforço respiratório – uso de musculatura acessória 
Sons audíveis - estridor 
Tipos de tórax 
 
PALPAÇÃO 
Palpe com cuidado 
 Áreas de hipersensibilidade 
 Áreas com alterações de pele 
EXPANSIBILIDADE 
Assimetria – derrame pleural; pneumonia lobar; dor pleurítica com 
defesa associada e obstrução brônquica unilateral 
FRÊMITO 
Utilize a parte óssea da palma da mão localizada na base dos dedos 
“Trinta e três” / “um dois três” 
 
PERCUSSÃO 
 Plexímetro/plexor 
 
Som tímpano – encher a boca de ar 
Som maciço – percutir coxa 
Som claro pulmonar – pulmão 
AUSCULTA 
Os sons respiratórios são auscultados com o diafragma do estetoscópio, 
após orientar o paciente a respirar profundamente com a boca aberta 
Compare sempre um lado com o outro 
Se auscultar ou suspeitar de sons anormais, ausculte áreas adjacentes 
para determinar a extensão de qualquer anormalidade 
Ausculte cada ponto pelo menos durante um ciclo respiratório 
SONS PULMONARES 
 
 
AUSCULTA NORMAL 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
As alterações descritas variam segundo a extensão e a gravidade da 
doença. As anormalidades torácicas mais profundas costumam provocar 
menos sinais que as superficiais e podem, até mesmo, não causar sinal 
algum. 
Estertores 
 Finos / creptantes – final da inspiração (som do atrito do 
cabelo) 
Não modificam com a tosse. Abertura das vias aéreas fechadas devido 
a pressão exercida pela presença de liquido ou exudato no parênquima 
pulmonar. Ex: ICC, PNM 
 Grossos / bolhosos – início da inspiração e toda expiração 
Sofrem modificação com a tosse, toda região do tórax. Abertura e 
fechamento das vias aeres contendo secreção viscosa. Ex: bronquite 
crônica 
Roncos e sibilos 
Ronco – som grave 
Sibilo – som agudo 
Vibração do ar quando existe estreitamento da passagem do ar (edema; 
espasmo; secreção) 
Ex: asma, bronquite, bronquectasia 
Aparecem na inspiração e na expiração (mais comum) 
Estridor 
Semi obstrução da laringe ou da traqueia 
Som alto 
Audível sem estetoscópio 
Laringites, câncer – estenose 
BRONQUITE CRÔNICA / DPOC 
 
ENFISEMA / DPOC 
 
ASMA 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA 
 
CONSOLIDAÇÃO 
 
ATELECTASIA 
 
DERRAME PLEURAL 
 
PNEUMOTÓRAX 
 
SEMIOLOGIA CARDIOLÓGICA 
DOR TORÁCICA CORONARIANA 
Localizada retroesternal, mais à esquerda, difusa 
Aperto (opressão/peso) ou queimação – “Levine”  paciente chega 
com a mão superior ao tórax 
Forte intensidade (leve em casos brandos) 
Duração de 2-3min (até 10-20min) 
Irradia para MSE (mais predominantemente) ou mandíbula 
Piora com esforços (sono REM, emoção, taquicardia) 
Melhora com repouso ou nitrato 
 Fatores de risco: DM, HAS, IAM prévio, TBG 
 Fatores concomitantes: náuseas, sudorese, palidez 
Lembrar 
Dor irradiada para as costas, na região escapular – DISSECÇÃO DE 
AORTA 
Dor ventilatório dependente – SDS PLEURAIS OU TEP 
Vesículas/bolhas – HERPES ZOOSTER 
Eruptações, queimação no decúbito dorsal, halitose – DRGE (dor refluxo 
gastroesternal) 
DM e idoso – dor pode apresentar características menos pronunciadas 
Dor pericárdica – sem relação com exercício, melhora com inclinação do 
tórax, ventilação dependente 
Dor psicogênica ou osteomuscular 
DISPNEIA 
Classificação 
 Classe funcional 
 Esforços intensos (subir morro) 
 Esforços moderados (andar no plano) 
 Esforços leves (tomar banho) 
 Repouso 
Ortopneia – dispneia quando o paciente deita 
Dispneia paroxística noturna – paciente dormindo acorda com falta de 
ar súbita 
SINCOPE LIPOTIMIA 
Perda rápida e transitória da consciência 
Anamnese é essencial 
• Pródromos – sintoma que precede a perda de consciência 
• Situação no momento 
• Como acordou 
•Quantos episódios 
• História familiar 
• Pulso e PA 
• ECG 
PALPITAÇÕES 
 Regulares X irregulares 
 Rápidas X falhas 
 Início e fim súbito? 
 Horário de aparecimento 
 Ansiedade? 
TOSSE 
 Seca X produtiva 
 Secreção leve e rósea – EAP 
 Hemoptise – TEP (sangramento ativo das vias aéreas) 
 Inicio súbito? 
 Tosse crônica 
 Relação com dor ou dispneia 
 Náusea e vômito 
EDEMA 
Onde? 
Membros inferiores 
 Mole X duro 
 Inelástico X elástico 
 Frio X quente 
 Crônico X úmido 
 Infecção associada? 
 Alterações de pele 
Edema de insuficiência cardíaca – nas duas pernas; frio; mole; elástico; 
depressivo 
OUTROS ITENS 
Cianose (periferia X central) 
Astenia (cansaço) 
Febre 
Perda de peso 
Atitude no leito (alívio ao sentar) 
CONSIDERAÇÕES DE ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 
 
 
CICLO CARDÍACO – BULHAS 
Sístole  abertura das válvulas aórtica e pulmonar e fechamento 
das valvas mitral e tricúspide 
Primeira bulha cardíaca – TUM 
O sopro sistólico ocorre entre a 1 bulha (TUM) e a 2 bulha (TA/TLA) 
Diástole  abertura das valvas mitral e tricúspide e fechamento 
das válvulas aórtica e pulmonar 
Segunda bulha cardíaca – TA/TLA 
O sopro diastólico ocorre entre B2 e B3 
EXAME FÍSICO 
Percussão tem valor limitado (frêmitos) 
Ictus cordis 
 Contato porção anterior do VE com a parede torácica 
 Sempre descrever a posição do paciente em que foi 
observado (decúbito dorsal é o mais pesquisado) 
 Linha hemiclavicular: 4/5 EIC 
 1 ou 2 polpas digitais (2 a 2,5 cm) 
 3 a 3,5cm no decúbito lateral 
PALPAÇÃO 
O ictus cordis é palpável em apenas 25 a 40% dos adultos sadios em 
decúbito dorsal e em 50% dos adultos hígidos em decúbito lateral 
esquerdo, principalmente magros 
AUSCULTA CARDÍACA 
A mais importante 
Uma boa anamnese, juntamente com ausculta bem-feita, permite o 
diagnóstico e estima o prognostico da maioria das doenças 
cardiovasculares 
Entender a anatomia e fisiologia do coração é fundamental para 
compreender os sopros 
FOCOS DE AUSCULTA 
 
Objetivos da ausculta – cliques, estalidos, sopros e atritos 
1. Ritmo 
2. Fonese (bulhas audíveis ou não) 
3. Tempo 
BULHAS B1 TUM 
Primeira B1 
 Fechamento das valvas atrioventriculares 
 Coincide com o pulso arterial, é mais grave e de maior duração 
do que a 2° 
 Seu local de maior intensidade é o foco mitral 
 Normofonética (normal), hipofonética (diminuída) e 
hiperfonética (aumentada) 
BULHAS B2 TA 
Segunda B2 
 É composta pelo componente aórtico e pulmonar, é melhor 
auscultada no foco aórtico 
 Tem timbre agudo e soa de maneira seca TA ou TLA 
 Intensidade – normofonetica ,/ hipofonetica / hiperfonetica 
 Desdobramento (TLA) – ausculta dos componentes 
separadamente; pode ser fisiológico ou anormal 
DESDOBRAMENTO B2 TLA 
São auscultados no foco PULMONAR; auscultar na apneia pós inspiratória 
e posteriormente na apneia pós-expiratória 
BULHAS B3 
 Indica alteração 
 Ruído protodiastólico, de baixa frequência originado das 
vibrações (desaceleração) da parede ventricular na fase de 
enchimento ventricular rápido 
 Campanula 
 Causa – dilatações (miocardiopatia dilata, insuficiência), 
estados hipercinéticos, pericardite constritiva 
 Sinômico – galope ventricular (tum ta tum) 
QUARTA BULHA 
Ruído tele diastólico de baixa frequência, originado da contração atrial ou 
da distensão da parede ventricular nesta fase do ciclo cardíaco ou de 
ambos 
Causas: hipertrofia (miocardiopatia hipertrófica, hipertensão arterial 
sistêmica), doença valvar (estenose mitral, estenose aórtica) e doença 
arterial coronária 
 Sinômico – galope atrial 
SOPROS 
São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se 
originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos 
Situa-los dentro do ciclo cardíaco é FUNDAMENTAL 
Classificação em até 6+ (cruzes) 
Ex: +/++++++ 
Analise 
1. Situação do ciclo cardíaco (sistólico X diastólico) 
2. Localização (qual foco está) 
3. Irradiação (para pescoço ou axila) 
4. Intensidade 
5. Manobras especiais 
Sopros sistólicos 
EJETIVOS – estenose aórtica ou pulmonar 
REGURGITAÇÃO – insuficiência mitral ou tricúspide 
Sopros diastólicos 
RUFLAR DIASTÓLICO – estenose mitral ou estenose tricúspide 
ASPIRATIVOS – insuficiência aórtica ou pulmonar 
Muito mais comum no coração esquerdo (estenose aórtica e insuficiência 
mitral) 
IRRADIAÇÃO 
Estenose aórtica (vasos do pescoço) 
Insuficiência mitral (irradia para a axila) 
 
 
 
MANOBRAS 
 
ATRITO PERICÁRDICO 
Ruído pelo “roçar” das lâminas pericárdicas 
Sem relação com o ciclo cardíaco 
Não irradia 
Intensidade é variável e “forçar” o esteto pode aumentar a intensidade 
“mutabilidade”  posição / tempo 
Cirurgias cardíacas ou síndrome viral 
SISTEMA VASCULAR 
FENÔMENO DE RAYNAUD 
Episódios reversíveis de vaso espasmos de extremidades, associados a 
palidez, seguido por cianose e rubor de mãos e pés, que ocorrem 
usualmente após estresse ou exposição ao frio 
 
Pode dar um incomodo ou o paciente nem perceber 
MEMBROS SUPERIORES 
Pulsos 
Avaliar simetria e intensidade 
Se pulso radial diminuído, avaliar também o pulso braquial 
Veias proeminentes em um braço edemaciado sugerem obstrução 
venosa 
Linfedema do braço e da mão pode ocorrer após dissecção de linfonodos 
axilares e radioterapia 
PULSOS PALPÁVEIS 
 Artéria braquial – na dobra do cotovelo imediatamente medial 
ao tendão do músculo bíceps braquial 
 Artéria radial – na região lateral da superfície flexora do 
punho 
 Artéria ulnar – na região medial da superfície flexora do 
punho, embora tecidos subjacentes possam mascarar a 
artéria ulnar 
MEMBROS INFERIORES 
PULSOS PALPÁVEIS 
 Artéria femoral – logo abaixo do ligamento inguinal, a meio 
caminho entre a espinha ilíaca anterossuperior e a sínfise 
púbica 
 Artéria poplítea – extensão da artéria femoral que passa 
medialmente atrás do fêmur, palpável logo atrás do joelho 
 Artéria pediosa – no dorso do pé, região imediatamente lateral 
ao tendão do músculo extensor do hálux 
 Artéria tibial posterior – atrás do maléolo medial do tornozelo 
 
Doença arterial periférica e doença arterial aguda 
MANOBRA DE ALLEN – avaliar a oclusão da artéria ulnar ou radial 
 
VEIAS 
Oclusão venosa aguda / insuficiência venosa crônica 
Sistema venoso dos membros inferiores 
As veias profundas das pernas transportam cerca de 90% do retorno 
venoso dos membros inferiores 
 
INSUFICIÊNCIA VENOSA 
Dor tipo peso, cansaço, piora no final do dia 
Melhora com a deambulação e elevação dos membros 
Alterações tróficas: edema, hiperpigmentação, ulceras 
Dermatite ocre 
 
 
 
 
 
 
Úlcera varicosa 
 
 Tratamento: usar meias compressivas para ajudar no retorno 
venoso 
 
 Percepção de edemas moles 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 
Coagulação intravenosa do lúmen com obstrução total ou parcial 
Aumento da coagulabilidade, diminuição do fluxo e lesão do endotélio 
Dor de início súbito 
Edema logo abaixo da veia acometida 
Veias superficiais ingurgitadas 
Diagnóstico – US/Doppler venoso 
Complicação – embolia pulmonar aguda 
 
 
 
Sinal de Homans 
 
Edema assimétrico de 
MMIII 
 
Sinal da bandeira 
 
Sinal de Olow 
 
LINFONODOS 
O sistema linfático é uma extensa rede vascular que drena linfa dos 
tecidos corporais e a “devolve” à circulação venosa 
As células dos linfonodos fagocitam restos celulares e bactérias, também 
produzem anticorpos 
Linfonodos dolorosos à palpação sugerem inflamação: linfonodos de 
consistência endurecida ou fixos indicam neoplasia maligna 
Linfadenopatia generalizada é encontrada em pessoas com HIV ou AIDS, 
mononucleose infecciosa, linfoma, leucemia e sarcoidose 
 
 
EDEMA 
 Aumento da pressão hidrostática 
 Diminuição da pressão osmótica 
 Aumento da permeabilidade capilar 
 Retenção de sódio 
 Obstrução de vasos linfáticos 
 
 
 
 
 
 
ROTEIROS PEDAGÓGICOS 
Exame físicogeral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico da pele 
 
 
 
 
 
 
Exame dos linfonodos 
 
 
 
 
 
 
Exame dos brônquios, pulmões e pleuras 
 
 
 
 
 
 
 
Exame do coração

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