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1 Melinna Cardoso – P8 INTRODUÇÃO É de suma importância que se consiga diferenciar um paciente grave dos demais, para que assim se possa priorizar o atendimento levando em consideração que o tempo é fundamental no socorro a esse tipo de enfermo. ATENDIMENTO INICIAL IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO SINAIS CLÍNICOS DE CONDIÇÃO CRÍTICA: Alteração da frequência respiratória: >36 ou <8 incursões respiratórias por minuto (devendo-se avaliar também o uso de musculatura acessória), sendo mais comum a taquipneia; Alterações cardíacas: >130 ou <40 batimentos por minuto, sendo mais comum a taquicardia; Hipotensão: pressão arterial sistólica <90mmHg e enchimento capilar >3 segundos; Nível de consciência alterado: letargia, confusão, inquietação ou queda do nível de consciência com diminuição > 2 pontos na escala de coma de Glasgow. ACHADOS POTENCIALMENTE GRAVES Precordialgia ou dor torácica; Suspeita de obstrução de VAS; Febre com suspeita de neutropenia; Alterações neurológicas agudas; Intoxicação aguda; Hematêmese vômitos em borra de café (sangue digerido, proveniente do TGI alto); Hemoptise sangue vermelho vivo e espumoso (proveniente do trato respiratório). Enterorragia sangramento vermelho vivo pelo TGI baixo. OBS: No caso da Melena, esse sangue é escurecido (por ter sido digerido) e indica afecções do TGI alto. ATENDIMENTO INICIAL: Suporte básico de vida (SBV) Suporte avançado de vida (SAV) identificar se o ritmo é chocável (FV ou TV) ou não chocável (Assistolia ou AESP). Manejo da PCR: Identificando o pcte em PCR se inicia imediatamente a RCP de alta qualidade, em proporção de 30 compressões a cada 2 ventilações. A todo momento, deve-se atentar para o ritmo no monitor verificando a indicação de terapia elétrica. Ritmos chocáveis Na FV/TVsp, aplicar desfibrilação o mais precoce possível e reiniciar RCP imediata. Checar o ritmo a cada 2 minutos e usar epinefrina (1mg) se houver insucesso após o 2o choque, repetindo a cada 3-5 minutos enquanto durar a RCP. Se FV/TVsp refratária (3 choques sem sucesso), fazer uso de amiodarona (300mg) após o 3o choque e considerar uma 2a dose (150mg) no decorrer do atendimento se persistência de FV/TVsp após o 5º choque. Ritmos não chocáveis Se o ritmo é identificado como não chocável, manter as compressões torácicas por ciclos de 2 minutos, adquirir acesso e administrar epinefrina. • Após cada ciclo, analisar possível mudança de ritmo. 2 Melinna Cardoso – P8 QUADROS CLÍNICOS CRÍTICOS Choque; Insuficiência respiratória; Dor torácica; Irritação meníngea rigidez nucal, alteração do nível de consciência, irritabilidade etc. ATLS (ATENDIMENTO INICIAL DO POLITRAUMATIZADO) ABCDE: do que mata mais rápido para o que mata menos rápido TEMPO: avaliar o paciente em 10 segundos. A: Vias aéreas (é o que mata MAIS RÁPIDO) e estabilização da coluna cervical o Realizar manobras: Chin-lift (não é adequada no politrauma) e Jaw-trust; o Estabelecer VA definitiva (se necessário). B: Respiração/ tórax o Pneumotórax ou hemotórax C: Circulação o choque hipovolêmico é o que MAIS MATA. o Hemorragias sem sinais aparentes de sangramento- pensar ppte em acometimento de tórax, abdome, pelve, ossos longos. o Também são causas de choque hipovolêmico a diarreia excessiva, o suor excessivo, as queimaduras graves e o vômito excessivo. OBS: Hoje em dia, oferta-se não só concentrado de hemácias, mas também plaquetas. D: Escala de coma de Glasgow e reatividade pupilar OBS: o trauma grave requer via aérea definitiva. E: Exposição e proteção contra hipotermia Pois, prevenindo a hipotermia, podemos prevenir a tríade da morte. Tríade da morte (hipotermia <-> coagulopatia <-> acidose metabólica): isso quer dizer que qualquer uma dessas alterações irá levar à outra, perpetuando um ciclo potencialmente mortal. Observação Choque O ATLS 10 trouxe algumas inovações no que tange ao manejo de choque circulatório e reposição volêmica. Após a manutenção da via aérea, ventilação e oxigenação (A e B do trauma), a circulação (C) é a sua prioridade. O primeiro passo é avaliar se há má perfusão tecidual, isto é, definir se há choque circulatório. Apesar da pressão arterial ser o parâmetro mais utilizado, pode haver sinais de choque com a PA ainda NORMAL. Por isso, é necessário avaliar: o Nível consciência o Frequência cardíaca e respiratória o Pressão arterial e pressão de pulso o Pulsos periféricos o Enchimento capilar o Diurese o Classificar o paciente conforme a tabela de classificação do choque.
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