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SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 1 Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b Anatomia b SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 2 Hematopoiese A.Medula óssea • O osso é um tecido vivo • Funções: sustentação, proteção, alavanca, armazenamento de sais, suprimento contínuo de novas células sanguíneas • Na cavidade medular de adultos entre as espículas do osso esponjoso há: medula óssea amarela (gordura) e medula óssea vermelha (produz células do sangue e plaquetas) Lindsey, Stephan. (2011). The Importance of Physiologically Inspired Physicochemical Parameters on Hematopoietic Stem-Cell Maintenance and Lineage-Specific Differentiation in Ex Vivo Cultures. 10.1142/9789814317931_0006 B. Baço • Massa vascular sinusoidal mole com uma delicada cápsula fibroelástica recoberta por peritônio visceral, com exceção do hilo • Localização: parte superolateral do quadrante abdominal superior esquerdo (hipocôndrio) SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 3 MINISTÉRIO DA SAÚDE. UNA-SUS. Quadrantes do abdome. In: Curso de Especialização em Linhas de Cuidado de Enfermagem. [S. l.], [201-?]. Disponível em: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16344/mod_resource/content/1/un01/top03p01.html. Acesso em: 4 jan. 2021. • É considerado um órgão linfático, ou seja, faz parte do sistema de defesa do corpo ao aumentar a proliferação de leucócitos e a vigilância e resposta imune. • Funções o Órgão hematopoiético: formador de sangue o Participa da identificação, remoção e destruição de hemácias antigas e de plaquetas fragmentadas o Atua na reciclagem de ferro e de globina o Atua como reservatório de sangue, armazenando hemácias e plaquetas (pode garantir um tipo de “autotransfusão” no estresse da hemorragia) • Partes importantes do baço: o Hilo esplênico: local onde entram e saem os ramos esplênicos da artéria e veia esplênica o O baço está apoiado sobre a flexura costal esquerda do colo (9ª-11ª costelas) o O baço é separado do diafragma pelo recesso costodiafragmático SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 4 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. o Relações do Baço: Anterior: estômago Posterior: Parte esquerda do diafragma Medial: rim esquerdo Lateral: flexura esquerda do colo (impressão do cólon) Legenda 6. Ligamento gastroesplênico 7. Artéria esplênica 8. Cauda do pâncreas 9.Margem superior esplênica 10. Borda anterior esplênica SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 5 ELLIS, Harold. Anatomy of splenectomy for ruptured spleen. HEPATOBILIARY SURGERY II, [s. l.], v. 28, ed. 5, 1 maio 2010. Disponível em: https://www.surgeryjournal.co.uk/article/S0263- 9319(10)00055-4/fulltext. Acesso em: 4 jan. 2021. Ligamento esplenorrenal: contém os vasos esplênicos e a cauda do pâncreas SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 6 Área cólica: flexura cólica esquerda Área gástrica: é a impressão do estômago Área renal: é a impressão do rim esquerdo SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 7 ELLIS, Harold. Anatomy of splenectomy for ruptured spleen. HEPATOBILIARY SURGERY II, [s. l.], v. 28, ed. 5, 1 maio 2010. Disponível em: https://www.surgeryjournal.co.uk/article/S0263- 9319(10)00055-4/fulltext. Acesso em: 4 jan. 2021. o Face diafragmática: encaixa na concavidade do diafragma e nos corpos curvos das costelas adjacentes o O grande tamanho da artéria esplênica indicia o volume de sangue que atravessa os capilares e seios esplênicos • Vascularização: o Artéria esplênica: responsável pelo suprimento arterial do baço e é o maior ramo do tronco celíaco. Apresenta um trajeto posterior à bolsa omental, anterior ao rim esquerdo e ao longo da margem superior do pâncreas. A sua ausência de anastomoses é responsável pela criação dos segmentos vasculares do baço AGUIAR, Gabriela Louvrier Nasser et al . Estudo da segmentação arterial do baço. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro , v. 35, n. 5, p. 311-314, Oct. 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 69912008000500007&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Jan. 2021. https://doi.org/10.1590/S0100- 69912008000500007. o Veia esplênica: responsável pela drenagem venosa do baço. É formada por tributárias que emergem do hilo esplênico. Recebe a VMI e segue posteriormente ao corpo e à cauda do pâncreas. Une-se à VMS, formando a veia porta. o Vasos linfáticos: deixam os linfonodos do hilo esplênico e seguem até os linfonodos pancreático-esplênicos (face posterior e marem superior do pâncreas) https://doi.org/10.1590/S0100-69912008000500007 https://doi.org/10.1590/S0100-69912008000500007 SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 8 o Os nervos esplênicos (plexo celíaco) são distribuídos ao longo da artéria esplênica. Têm função vasomotora. C. Timo • É um órgão linfóide essencial (glândula) • Localização: parte inferior do pescoço e ocupa a parte anterior do mediastino superior B, Satheesha & Kumar, Naveen & Aithal, Ashwini & Shetty, Surekha & Sirasanagandla, Srinivasa & Guru, A.. (2015). Possibly Active Persistent Thymus Found in a Human Adult Cadaver – A Morpho-histological Study. Online Journal of Health & Allied Sciences. 14. Legenda: LT: lobos da glândula tireóide TR: traqueia TC: cartilagem tireóide CC: cartilagem cricoide THY: thymus IJV: veia jugular interna SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 9 • Função: maturação dos linfócitos T durante o crescimento fetal e durante a infância. Os linfócitos imaturos são produzidos na medula óssea e migram até o timo, onde amadurecem e se transformam em linfócitos T. Eles são somente liberados após o órgão reconhecer que não irão reagir contra proteínas ou antígenos naturais do organismo. Dessa forma, também promove um correto funcionamento do sistema imune ao selecionar os linfócitos T. também produz o hormônio tirosina. • Após a puberdade, o timo sobre uma involução gradual e é substituído por gordura em sua maior parte • Anatomicamente, o timo é dividido em dois lobos e numerosos lóbulos de formas e tamanhos diferentes. É comum o lobo direito ser menor do que o lobo esquerdo • É revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 10 Shevade, Sapna, Jyoti P. Kulkarni, Neelesh Kanaskar and Vaishali Paranjape. “Persistent Enlarged Thymus in an Adult Human Cadaver.” IOSR Journal of Dental and Medical Sciences 1 (2012): 34-35. • O lóbulo do timo é dividido em: o Córtex: região periférica e com grande número de linfócitos. É a área onde ocorre a intensa maturação dos linfócitos T. o Medula: região central com poucos linfócitos maduros SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 11 Lâmina A. 365. Anatomia Patológica (Anatpat)-Unicamp. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamhemo19.html D. Fígado • Atua como órgão hematopoiético no adulto • Todos os nutrientes absorvidos pelo trato digestório são levados primeiro ao fígado pelo sistema nervoso porta • Relação baço-fígado: no feto, o tecido hepático serve somente de alojamento transiente para a produção de células do tecido sanguíneo. A participação na hematopoiese parece estar envolvida na homeostasia do trânsito fisiológico de progenitores, já que, em situação de esplenectomia, há um aumento na formação de colônias hepáticas hematopoiéticas (Caso você queira saber mais: http://www.histo.ufrj.br/LPDC/hematopoiese.htm) Estudo de casos 1. Um homem branco de 31 anos, natural deBarcelona e procedente dos EUA decidiu realizar uma viagem na costa norte do Mediterrâneo. Após 10 meses do seu retorno aos Estados Unidos, passou a apresentar mal-estar e fadiga, que se tornaram mais evidentes em 2 meses. Ele passou a apresentar diarreia ocasional e febre baixa. A febre, o mal-estar e a fadiga persistiram nas outras semanas e ele começou a perder SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 12 peso. Ele passou a apresentar desconforto abdominal, que piorou no próximo mês, e ele continuou a perder peso. Quando procurou ajuda médica, apresentou febre de 38.3 graus Celsius, pressão arterial de 135/80 mmHg com 85 bpm e normopneico. Ao exame físico, apresentou- se em estado mal cuidado, com esplenomegalia pronunciada e fígado palpável. Nenhum dos órgãos se apresentou macio. Não havia evidências de linfodenopatia. Sons abdominais estavam presentes. O diagnóstico feito foi de Leishmaniose visceral (http://ar.utmb.edu/webpath/microbio/micrbm03.htm). a. Qual o agente etiológico da Leishmaniose visceral? b. Quais são as funções do baço que podem estar prejudicadas na esplenomegalia? c. Quais órgãos se relacionam anatomicamente com o baço? d. Discorra sobre a vascularização esplênica (artérias, veias e vasos linfáticos) 2. Mulher de 45 anos se apresentou ao atendimento médico com reclamações de dificuldade de engolir e fraqueza nos membros superiores. A investigação médica mostrou a presença de massa no mediastino e o teste de anticorpos para miastenia gravis foi positivo. A paciente foi submetida a uma timectomia (Dahal S, Bhandari N, Dhakal P, et al. A case of thymoma in myasthenia gravis: Successful outcome after thymectomy. Int J Surg Case Rep. 2019;65:229-232. doi:10.1016/j.ijscr.2019.10.069). a. Procure sobre miastenia gravis. b. Como a doença se relaciona com as funções do timo? c. Qual a anatomia do timo? http://ar.utmb.edu/webpath/microbio/micrbm03.htm SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 13 SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 15 Sistema cardiovascular RECADO IMPORTANTE: Estudem bem esses próximos módulos de Anatomia B. Eles vão facilitar muito o entendimento da matéria de Semiologia A no próximo semestre! Parte i: cardio a. Pericárdio • Membrana fibrosserosa que cobre o coração e o começo dos grandes vasos • É dividido em duas partes: pericárdio fibroso (mais externo) e pericárdio seroso (camada que reflete o coração). Este último forma o epicárdio, a camada mais externa do tecido cardíaco. • É influenciado por movimentos do coração e dos grandes vasos, do esterno e do diafragma • A camada mais externa protege o coração contra o superenchimento súbito, porque é tão inflexível quanto intimamente ligado aos grandes vasos que o perfuram superiormente • Suprimento arterial: artéria pericárdica frênica • Drenagem venosa: veias pericárdicas frênicas ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. LEGENDA: 12-Nervo frênico direito e artéria+veia pericárdicofrênica 16-Parte diafragmática do pericárdio 25-Limite do pericárdio SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 16 • Mediastino: compartimento central da caixa torácica o Médio: onde se encontram o coração, o pericárdio e os grandes vasos WELLS, Francis; COONAR, Aman. Thoracic Surgical Techniques: Anatomy of the Mediastinum. Cham Springer, 2018. E-book. B. Coração • O coração é um cone estrangulado por dentro de formato helicoidal e cuja função é contrátil-ejetora • É uma bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para todos os tecidos do corpo • Coração direito: corresponde ao lado direito do coração. Recebe sangue pouco oxigenado (mais escuro) através das Veias Cavas Superior e Inferior, e o bombeia através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. • Coração esquerdo: corresponde ao lado esquerdo do coração. Recebe sangue oxigenado dos pulmões através das veias pulmonares e bombardeia para a aorta • Apresenta parede mais grossa do lado esquerdo • O ápice do coração é voltado para a esquerda, enquanto a parte plana está voltada para o diafragma • O átrio direito apresenta músculos pectíneos, devido ao grande volume de sangue recebido SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 17 MAHADEVAN, Vishy. Anatomy of the heart. Anatomy of the heart,v. 36, ed. 2, 2018. Disponível em: https://www.surgeryjournal.co.uk/article/S0263-9319(17)30264-8/fulltext. Acesso em: 6 jan. 2021 UNIVERSITY OF MINESSOTA. Atlas of Human Cardiac Anatomy: Attitudinally Correct Cardiac Anatomy. Disponível em: http://www.vhlab.umn.edu/atlas/anatomy-tutorial/attitudinally-correct-anatomy.shtml Legenda 4-Auricula direita 5-Átrio direito 7-Septo interventricular 10-Miocárdio do ventrículo direito 19-Aurícula esquerda 28-Átrio esquerdo 21-M. papilar anterior com cordas tendíneas 23-M. papilar posterior 26-Cordas tendíneas SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 18 • Camadas do coração: endocárdio (local das trabéculas cárneas) -> miocárdio -> epicárdio (território das coronárias) o Endocárdio: membrana de revestimento do coração que também cobre as valvas cardíacas o Miocárdio: camada intermediária helicoidal e espessa formada pelo músculo cardíaco o Epicárdio: camada externa fina formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso • As trabéculas cárneas formam o chão do coração • Esqueleto fibroso do coração: o Mantém os orifícios das valvas AV e arteriais permeáveis e impede que sejam excessivamente distendidas por um aumento do volume de sangue bombeado através deles o Oferece fixação para as válvulas das valvas o Oferece fixação para o miocárdio o Forma um isolante elétrico, separando os impulsos conduzidos dos átrios para os ventrículos, fazendo com que a contração seja independente • Faces do coração: o Face esternocostal (anterior): ventrículo direito o Face diafragmática (inferior): ventrículo esquerdo o Face pulmonar direita: átrio direito o Face pulmonar esquerda: ventrículo esquerdo • Valvas o Quando não têm cordinhas, são valvas que abrem por pressão o Quanto têm cordinhas, são valvas que abrem por contração o Valvas de pressão: valva aórtica e valva do tronco pulmonar (se empurrar, o sangue passa) o Existem 4 valvas: a valva tricúspide (entre o átrio direito e o ventrículo direito); a valva pulmonar (entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar); a valva mitral (entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo) e a valva aórtica (entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta) o Movimento das valvas: ➢ Quando o ventrículo esquerdo relaxa, a valva aórtica fecha e a valva mitral abre ➢ Quando o ventrículo esquerdo contrai, a valva aórtica abre e a valva mitral fecha SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 19 ➢ Quando o ventrículo direito relaxa, a valva da artéria pulmonar se fecha e a valva tricúspide abre ➢ Quando o ventrículo direito se contrai, a valva da artéria pulmonar se abre e a valva tricúspide se fecha ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. Legenda 1-Valva pulmonar 5-Valva mitral 7-Valva aórtica 9-Valva tricúspide SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS20 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. • Átrio direito: o Recebe sangue venosos da VCS, VCI e seio coronário o Aurícula direita: bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional. Aumenta a capacidade do átrio e se superpõe à parte ascendente da aorta o Seio das veias cavas: local onde as veias cavas e o seio coronário se abrem quando trazem o sangue pouco oxigenado para o coração o Óstio atrioventricular direito: átrio direito transfere para o ventrículo direito o sangue pouco oxigenado que recebeu o Óstio do seio coronário: tronco venoso curto que recebe a maioria das veias cardíacas, situa-se entre o óstio AV direito e o óstio da VCI Válvulas semilunares. Um conjunto de válvulas forma uma valva SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 21 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. • Ventrículo direito: o Face esternocostal do coração e toda a margem inferior o Forma um cone arterial chamado de infundíbulo que conduz ao tronco pulmonar o Crista supraventricular: separa a parede muscular rugosa da parte de entrada da câmara da parede lisa do cone arterial (parte de saída do ventrículo) o A parte de entrada do ventrículo recebe sangue do átrio direito através do óstio AV direito (tricúspide) o A valva tricúspide protege o óstio AV direito, impede a regurgitação (fluxo retrógrado) de sangue do VD para o AD durante a sístole ventricular. o Músculo papilar anterior: parede anterior do ventrículo direito. Fixação: válvulas anterior e posterior da válvula AV direita o Trabécula septomarginal (banda moderadora): conduz parte do ramo direito do fascículo AV, uma parte do complexo estimulante do coração até o músculo LEGENDA: 1-VCI 2-Sulco terminal 3-Botão aórtico 6-Sulco coronário SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 22 papilar anterior. Parece reduzir o tempo de condução permitindo a contração coordenada do músculo papilar anterior ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. • Átrio esquerdo: o Aurícula esquerda: sua parede trabecular com os músculos pectíneos forma a parte superior da margem esquerda do coração e cavalga a raiz do tronco pulmonar o Tem quatro veias pulmonares (quatro veias pequenas = pulmonares) o Apresenta uma parede um pouco mais espessa do que o átrio direito o Tem um óstio AV esquerdo através do qual o átrio esquerdo transfere o sangue oxigenado que recebe das veias pulmonares para o ventrículo esquerdo • Ventrículo esquerdo: o Como a pressão arterial é muito maior na circulação sistêmica do que na circulação pulmonar, o ventrículo esquerdo trabalha mais do que o ventrículo direito o Valva atrioventricular esquerdo (mitral): enquanto atravessa o ventrículo esquerdo, a corrente sanguínea sofre duas mudanças de trajeto LEGENDA 1-VCS 18-Nódul AV 20-Tronco pulmonar SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 23 perpendiculares. Essa inversão de fluxo ocorre ao redor da válvula anterior da valva AV esquerda o Valva aórtica: situada entre o VE e a parte ascendente da aorta • Irrigação do coração LEGENDA 9-Cordas tendíneas 10-Músculo papilar anterior 12-Tronco pulmonar 13-Aorta ascendente 19-Aurícula esquerda 20-Valva aórtica 22-Local da fossa oval 27-Pericárdio 28-M. papilar posterior ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 24 Coronária (ACD) Origem: seio da aorta (lado direito) Trajeto: segue o sulco coronário/atrioventricular entre o átrio e o ventrículo Distribuição: átrio direito, nó sinoatrial e parte posterior do sulco interventricular Anastomose: ramo circunflexo e ramo interventricular anterior da artéria coronária esquerda (ACE) Origem: seio da aorta esquerda Trajeto: segue no sulco AV e entre os ramos interventricular anterior e circunflexo Distribuição: maior parte do átrio e do ventrículo esquerdo; pode suprir o nó AV Anastomose: ACD Do nó sinoatrial Origem: artéria coronária direita em sua origem Trajeto: ascende no nó sinoatrial Distribuição: tronco pulmonar e nó sinoatrial Origem: ramo circunflexo da ACE Trajeto: ascende na face posterior do átrio esquerdo até o nó sinoatrial Distribuição: átrio esquerdo e nó sinoatrial Marginal Origem: artéria coronária direita Trajeto: segue até a margem inferior do coração e ápice Distribuição: ventrículo direito e ápice do coração Anastomose: ramo interventricular da ACE no ápice Origem: ramo circunflexo da ACE Trajeto: segue a margem esquerda do coração Distribuição: ventrículo esquerdo Anastomose: ramo interventricular direito Interventricular Complemento: A. Interventricular posterior Origem: artéria coronária direita Trajeto: segue no sulco interventricular posterior até o ápice do coração Complemento: A. Interventricular anterior Origem: ACE Trajeto: segue ao longo do sulco IV anterior até o ápice do coração Distribuição: ventrículos direito e esquerdo; 2/3 SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 25 Distribuição: ventrículo esquerdo e terço posterior do sulco interventricular Anastomose: ramos IV anterior da ACE (ápice) anteriores do sulco interventricular OBS: do Nó AV Origem: artéria coronária direita perto da origem da artéria IV posterior Trajeto: segue até o nó AV Distribuição: nó AV OBS: Circunflexa Origem: ACE Trajeto: segue para a esquerda no sulco atrioventricular até a face posterior do coração Distribuição: átrio e ventrículo esquerdo Anastomose: ACD LEGENDAS 4-Artéria coronária direita 6-Sulco coronário 10-Ramo circunflexo da artéria coronária esquerda 11-Artéria coronária esquerda 14-Artéria interventricular anterior 30-Artéria interventricular posterior 33-Artéria marginal esquerda ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 26 • Drenagem venosa: o Seio coronário: principal veia do coração. Sua extremidade esquerda origina a veia cardíaca magna, enquanto a sua extremidade direita vira a veia interventricular posterior. o Veia cardíaca magna: sua primeira parte, a veia interventricular anterior, começa perto do ápice do coração e ascende com o ramo IV anterior da ACE (sua segunda parte segue com o ramo circunflexo do ACE). O sangue está fluindo na mesma direção em um par formado por artéria e veia. Drena as áreas do coração supridas pela ACE. o Veia interventricular posterior: acompanha o ramo interventricular anterior o Veia cardíaca parva: acompanha o ramo marginal direito da ACD. o Veia oblíqua do átrio esquerdo: desce sobre a parede posterior do átrio esquerdo e funde-se à veia cardíaca magna para formar o seio coronário. É remanescente da VCS esquerda embrionária. Óstio do seio coronário Seio coronário Drenam as áreas da ACD SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 27 UNIVERSITY OF MINESSOTA. Atlas of Human Cardiac Anatomy: Cardiac Veins. Disponível em: http://www.vhlab.umn.edu/atlas/anatomy-tutorial/attitudinally-correct-anatomy.shtml • Complexo estimulante do coração: o O átrio e o ventrículo atuam juntos como uma boba o O complexo estimulante gera e transmite os impulsos que produzem as contrações coordenadas do ciclo cardíacoo É composto pelo tecido nodal, que inicia os batimentos cardíacos e coordena as contrações das 4 câmaras + fibras condutoras altamente especializadas para conduzi-los rapidamente para as diferentes áreas do coração o Nó sinoatrial (*): é o marca passo do coração. Inicia e controla os impulsos para as contrações cardíacas o O nó sinoatrial inicia um impulso que é rapidamente conduzido para as fibras musculares cardíacas nos átrios, causando sua contração -> o impulso se propaga por condução miogênica, que transmite rapidamente o impulso do nó sinoatrial para o nó atrioventricular -> o sinal é distribuído do nó AV através do fascículo AV e seus ramos, que seguem de cada lado do SIV e suprem os ramos subendocárdicos para os músculos papilares e as paredes dos ventrículos Veia interventricular posterior SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 28 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. Parte ii: vascular LEGENDAS 4-Nó sinoatrial 11-Fibras de Purkinje 18-Nódulo AV 21-Feixe de His 27-Músculos papilares com fibras de Purkinje SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 29 TEACHME SERIES. The Superior Mediastinum. In: TeachMe Anatomy. [201-?}]. Disponível em: https://teachmeanatomy.info/thorax/areas/superior-mediastinum/. Acesso em: 6 jan. 2021. a. Vascularização dos membros superiores • A irrigação dos membros superiores começa com a artéria subclávia. Assim que alcança a 1ª costela, torna-se a artéria axilar. Em seguida, passa profundamente pelo músculo peitoral menor em direção ao úmero, fornecendo os ramos posteriores e anteriores das artérias umerais circunflexas, cursando posteriormente à cabeça do úmero. Quando passa pelo músculo redondo menor, torna-se a artéria braquial, responsável pela irrigação das estruturas profundas do braço. Quando passa pelo cotovelo, próximo ao nervo mediano, divide-se em dois ramos: um mais lateral, que é a artéria radial, e um mais medial, que é a artéria ulnar. A primeira irriga para o arco palmar profundo, enquanto a última, para o arco palmar superficial. • Obs: artéria braquial profunda = acompanha o nervo radial ao longo do sulco radial enquanto segue posteriormente ao redor do corpo do úmero SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 30 IMAOS. Sulco do Nervo Radial. [201-?]. 1 atlas. Disponível em: https://www.imaios.com/br/e- Anatomy/Estruturas-anatomicas/Sulco-do-nervo-radial. Acesso em: 7 jan. 2021 SWENSON, Rand; CATLIN, Brian. Critical Limb Ischemia: Vascular Anatomy of the Upper Limbs. 2017. Disponível em: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-31991-9_7. Acesso em: 7 jan. 2021; VASCULAR CENTER OF MICHIGAN. Venous Upper Extremity Exams. Disponível em: http://www.vascularcenterofmichigan.com/?portfolio=venous-upper-extremity-exams SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 31 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. • A drenagem venosa dos membros superiores se dá por 2 grandes veias superficiais: 1. A veia basílica (em direção à base): origina-se do lado medial da rede venosa dorsal. Segue na extremidade medial, ao longo da face medial do antebraço e da parte inferior do braço. Passa profundamente perto da junção dos terços médio e inferior do braço, perfurando a fáscia do braço e seguindo em um sentido superior, paralelamente à artéria braquial até a axila, onde se funde com as veias acompanhantes. 2. A veia cefálica (em direção à cabeça): origina-se do lado lateral da rede venosa dorsal. Ela prossegue ao longo da margem lateral do punho e da superfície anterolateral da região proximal do antebraço e do braço. Anteriormente, LEGENDA 50-Artéria ulnar recorrente 53-Artéria ulnar 55-Nervo mediano e artéria braquial 60-Artéria interóssea anterior 62-Arco palmar superficial (A. radial) SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 32 comunica-se com a veia intermédia do cotovelo na fossa cubital e se une à veia basílica. Segue superiormente entre o músculo deltóide e o músculo peitoral maior ao longo do sulco deltopeitoral e entra no trígono clavipeitoral, unindo-se a parte terminal da veia axilar. • As veias perfurantes formam comunicação entre as veias superficiais e profundas (levam o mesmo nome das artérias). • A veia intermédia do antebraço se inicia na base do dorso do polegar, curva-se ao redor da face lateral do punho e ascende no meio da face anterior do antebraço, entre a veia cefálica e basílica • As veias profundas são parte de veias acompanhantes que seguem as principais artérias dos membros e recebem os mesmos nomes delas • A veia axilar é formada pela união da veia basílica com a veia braquial na margem inferior do músculo redondo maior. Forma a veia subclávia. As veias da axila são mais abundantes do que as artérias, são mais variáveis e anastomosam-se com frequência. Recebe as veias toracoepigástricas, que são formadas pelas anastomoses das veias superficiais da região inguinal com tributárias. Essas veias constituem uma via colateral que permite o retorno venoso em caso de obstrução da VCI. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 33 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. b. Vascularização dos membros inferiores • A aorta abdominal se bifurca em três ramos, sendo um deles a artéria ilíaca comum. Esta segue até nível de L4, quando se bifurca em artérias ilíacas externa e interna. As artérias ilíacas externas vão dar origem à artéria femoral comum abaixo do ligamento inguinal. A artéria femoral comum tem ramos chamados de artéria epigástrica superficial, artéria pudenda externa e artéria superficial circunflexa. Então, ela se ramifica em artéria femoral superficial e artéria femoral profunda. Esta última supre os músculos que formam a coxa, enquanto a primeira segue medialmente através do canal adutor, cursando posteriormente ao final do fêmur, quando da origem à artéria poplítea. A artéria poplítea apresenta vários ramos LEGENDA 8-Veia axilar 9-Veia cefálica direita 14-Veias dorsais metacarpais SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 34 colaterais na articulação do joelho e se bifurca em artéria tibial anterior e artéria tibiofibular. • Artérias circunflexas (medial e lateral) -> ramos da artéria femoral profunda: circundam a parte superior do corpo do fêmur e se anastomosam entre si e com outras artérias, que suprem os músculos da coxa e a extremidade proximal do fêmur. A artéria circunflexa medial é muito importante, porque é responsável pela maior parte da vascularização para a cabeça e colo do fêmur através de seus ramos, as artérias posteriores do retináculo. • Ao nível de maléolo, a artéria tibial é lateral ao tendão do m. extensor longo do hálux, o que serve como ponto anatômico estratégico para averiguar pulso arterial. ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. LEGENDA 1-Artéria femoral 2-Artéria femoral profunda 6-Artéria poplítea 8-Artéria tibial anterior 19-Artéria tibial posterior 29-Veia femoral 32-Veia safena magna 39-Veia poplítea SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 35 • Drenagem venosa: feito pelas veias superficiais (tecido subcutâneo) e veias profundas (fáscia muscular). Apresentam válvulas. 1. Veias superficiais: o Veia safena magna: formada pela união da veia dorsal do hálux e do arco dorsal venoso do pé. Apresenta mais válvulas na perna do que na coxa. Recebe várias tributárias e se comunica em vários locais com a veia safena parva. As tributárias das facesmedial e posterior da coxa costumam se unir para formar a veia safena acessória, que faz a comunicação entre a veia safena magna e a veia safena parva. Ascende anteriormente até o maléolo medial, segue medialmente ao côndilo medial do fêmur, anastomosa-se livremente com a veia safena parva e desemboca na veia femoral. o Veia safena parva: origina-se na face lateral do pé, a partir da união da veia dorsal do quinto dedo e segue ao longo da margem lateral do dedão ao calcâneo. Inclina-se em direção à fíbula e penetra na fáscia muscular, ascende entre as cabeças do gastrocnêmio e drena para a veia poplítea na fossa poplítea. o Veias perfurantes: penetram na fáscia muscular perto do local onde se originam das veias superficiais e têm válvulas que permitem o fluxo sanguíneo apenas das veias superficiais para as veias profundas. Atravessam a fáscia muscular em um ângulo oblíquo, de forma que, quando os músculos se contraem e a pressão aumenta no interior da fáscia muscular, as veias perfurantes são comprimidas. Esse padrão de fluxo é importante para retorno venoso apropriado nos MMII, porque permite que as contrações musculares impulsionem o sangue em direção ao coração contra a força da gravidade 2. Veias profundas: o Acompanham as grandes artérias o Veias acompanhantes: veias pares, muitas vezes interconectadas, situadas ao lado das artérias que acompanham o Estão contidas na bainha vascular com a artéria, cujas pulsações também ajudam a comprimir e deslocar o sangue nas veias o Veia tibial anterior: suprida pelas veias perfurante o Veias plantares medial e lateral da face plantar do pé formam as veias tibiais posteriores e fibulares, situadas posteriormente aos maléolos medial e lateral o Todas as três veias profundas da perna fluem para a veia poplítea posterior ao joelho, que se torna a veia femoral na coxa o As veias que acompanham as artérias perfurantes da artéria femoral profunda drenam sangue dos músculos da coxa e terminam na veia femoral profunda, que se une à parte terminal da veia femoral para se tornar a veia ilíaca externa. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 36 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. Estudos de caso 1. “Paciente do sexo masculino, com 3 anos e 9 meses de idade, portador de tetralogia de Fallot com desconexão das artérias pulmonares, mostrou, em acompanhamento ambulatorial, piora da cianose e crises de hipóxia. O ecocardiograma evidenciou ausência de fluxo através da via de saída do ventrículo direito (VSVD) e foi difícil avaliar a potência do canal arterial; o paciente foi então encaminhado para o laboratório de cateterismo cardíaco. O cateterismo evidenciou canal arterial com bom fluxo para artéria pulmonar esquerda e estenose infundibular acentuada de ventrículo direito com fluxo intensamente reduzido para o tronco pulmonar (atresia pulmonar adquirida), não sendo visualizada a artéria pulmonar direita (Figura 1). A criança encontrava-se estável, porém com saturação de oxigênio (SO2 em torno de LEGENDA 1-veia superficial epigástrica 3-Veia femoral 15-Veias perfurantes 20-Veia tibial anterior 32-Veia tibial posterior SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 37 65%-70%. Decidiu-se pela implantação de stent na VSVD.” (https://www.scielo.br/pdf/rbci/v19n2/v19n2a19.pdf) a. Defina o que é Tetralogia de Fallot. b. Esquematize o fluxo sanguíneo na pequena circulação. 2. Pesquise sobre varizes em membros inferiores e indique a importância das válvulas presentes nessas veias. Esquematize, também, o fluxo sanguíneo do pé até o coração. https://www.scielo.br/pdf/rbci/v19n2/v19n2a19.pdf SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 2. UNIVERSITY OF ROCHESTER. Health Encyclopedia: Anatomy and Function of the Heart Valves. Disponível em: https://www.urmc.rochester.edu/encyclopedia/content.aspx?ContentTypeID=90& ContentID=P03059 3. FORRO, Stephen; MUNJAL, Akul; LOWE, Jason. Anatomy, Shoulder and Upper Limb, Arm Structure and Function. 10 de agost. de 2020. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020. 4. YADAV, Manish; MOHAMMED, Adil et al. Lower extremity arteries. Cardiovasc Diagn. 2019. doi: 10.21037/cdt.2019.07.08. PMID: 31559162; PMCID: PMC6732106. https://www.urmc.rochester.edu/encyclopedia/content.aspx?ContentTypeID=90&ContentID=P03059 https://www.urmc.rochester.edu/encyclopedia/content.aspx?ContentTypeID=90&ContentID=P03059 SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 39 Sistema respiratório 1. Conceito • Consistem em órgãos e estruturas que transportam o ar atmosférico para dentro e para fora dos pulmões, possibilitando ao organismo a absorção de O2 e a eliminação de CO2 resultante da oxidação celular 2. Divisão • Didática e funcionalmente, o sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: 1. Parte condutora: conduz o ar (nariz -> bronquíolos) 2. Parte respiratória: troca gasosa (alvéolos) • Caminho do ar na inspiração: fossas nasais → faringe → laringe → traqueia → brônquios principais→ brônquios lobares → brônquios segmentares→segmentos→bronquíolos →bronquíolos terminais → bronquíolos respiratórios →ductos alveolares →alvéolos A- Brônquio principal B- Brônquio lobar C- Brônquio segmentar D- Bronquíolo E- Alvéolo (hematose) SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 40 Seshadri, Dhruv & Ramamurthi, Anand. (2018). Nanotherapeutics to Modulate the Compromised Micro- Environment for Lung Cancers and Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Frontiers in Pharmacology. 9. 759. 10.3389/fphar.2018.00759. • O diafragma separa o peitoral do abdome. Na inspiração, ele desce e, por causa das vísceras, o abdome vai para frente. • A respiração consiste em dois movimentos: inspiração e expiração (nesta última, não há trabalho da musculatura, somente quando a respiração é forçada). 3. Seios da face • São divididos em seios etmoidais, frontais, maxilares e esfenoidais • Função: aquecimento e umidificação do ar, caixa de ressonância da voz, diminuição do peso do crânio e proteção do SNC contra traumas SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 41 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. • Sinusite: inflamação da mucosa a face. Pode ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer outro fator que atrapalhe a correta drenagem da secreção. PINHEIRO, Pedro. Sinusite. In: MD.Saúde., [201-?]. Disponível em: https://www.mdsaude.com/otorrinolaringologia/sinusite/. Acesso em: 11 jan. 2021. 4. Esqueleto da laringe LEGENDA 1- Seio esfenoidal 11- Seio frontal 13-Concha nasal superior 14-Concha nasal média 15-Concha nasal inferior 27-Seio maxilar SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 42 TEACHME SERIES. Major Cartilages of the Larynx. In: TeachMe Anatomy. [S. l.], [201-?]. Disponível em: https://teachmeanatomy.info/wp-content/uploads/Major-Cartilages-of-the-Larynx.jpg. Acesso em: 11 jan. 2021. ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. LEGENDA 2-Osso hióide 3- Epiglote 12-Cartilagem tireóidea 14-Cartilagem cricóidea 18-Cartilagem aritenoide SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 43 5. Cavidade pleural • Cada cavidade pulmonar é revestida por uma membrana pleural que também se reflete e recobre a superfície externa dos pulmões que ocupam as cavidades • Pleura:o Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso formado por duas membranas contínuas: a pleura visceral, que reveste toda a superfície pulmonar (brilhante) e a pleura parietal, que reveste a cavidade pulmonar o Cavidade pleural: espaço virtual entre as camadas da pleura, contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra durante a respiração. A tensão superficial do líquido pleural também propicia a coesão que mantém a superfície pulmonar em contato com a parede torácica. Burstiner L, Al Khalili Y. Anatomy, Thorax, Pleurae. [Updated 2020 Jul 31]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020 Jan-. [Figure, Pleura, Visceral Pleura, Left Lung,...] Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK541079/figure/article-32368.image.f1/ 6. Pulmão • São os órgãos vitais da respiração • Função: oxigenar o sangue colocando o ar inspirado bem próximo do sangue venosos nos capilares pulmonares • Os pulmões são separados um do outro pelo mediastino • O alvéolo pulmonar é a unidade de troca gasosa do pulmão • A maior incidência de broncopneumonia é no pulmão direito, por causa do ângulo do brônquio principal D ser mais reto • Estão fixados ao mediastino pelas raízes dos pulmões – brônquios, artérias pulmonares, veias pulmonares superior e inferior, plexos pulmonares de nervos e vasos linfáticos SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 44 • O hilo pulmonar é uma área pela qual entram e saem as estruturas que formam sua raiz • Músculos da respiração: o Músculos peitoral maior e menor + parte inferior do músculo serrátil anterior: também podem atuar como músculos acessórios da respiração, ajudando a elevar as costelas para expandir a cavidade torácica quando a inspiração é profunda e forçada. o Mm. Serrátil posterior superior e inferior: função proprioceptiva = causadores de dor crônica nas síndromes miofasciais o Mm. Intercostais: a. Externo: inspiração b. Internos: mais ativos na expiração, sobretudo suas partes interósseas c. Íntimo: semelhantes aos Mm. Intercostais internos o Diafragma: parede comum que separa o tórax e o abdome. É o principal músculo da expiração o M. esternocleidomastóideo: músculo acessório • Comandos: o Nervo frênico (C3-C5): inerva o diafragma o Ponte: a. Centro pneumotáxico: frequência respiratória b. Centro apnêustico: intensidade • Característica dos movimentos respiratórios: o Vista anterior: alça de balde o Vista posterior: alavanca de bomba Fissura oblíqua Fissura horizontal Língula SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 45 PARVATHANENI, Vineela; SHUKLA, Snehal; GUPTA, Vivek. Fibrosis in Disease: Emerging Therapeutic Targets and Therapies in Idiopathic Pulmonary Fibrosis. [S. l.: s. n.], 2018. Disponível em: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-98143-7_8#citeas. Acesso em: 12 jan. 2021. • Diferenças entre os pulmões direito e esquerdo Caracteristica direito esquerdo Lobos 3 2 (e língula) Fissuras 2 1 Brônquios lobares 3 2 Sulcos • Sulco da veia cava • Sulco da veia ázigos • Sulco da artéria aorta • Impressão cardíaca ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. LEGENDA: 9-Lobo superior direito 10-Veia ázigos 11-Ramos da artéria pulmonar 12-Brônquio principal direito 14-Tributárias das veias pulmonares direitas 27-Lobo superior direito 28-Artéria pulmonar direita 29-brônquio principal esquerdo 30-Veias pulmonares esquerdas 31-Lobo inferior esquerdo SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 46 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. LEGENDA: 1-10: SEGMENTOS BRONCOPULMONARES 10 (SETA BRANA): FISSURA OBLÍQUA 11: LOBO INFERIOR DIREITO 13: LOBO SUPERIOR ESQUERDO 14: BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO 16: LOBO INFERIOR DO PULMÃO ESQUERDO 19: BRONQUIO SUPERIOR DIREITO 20: BRÔNQUIO MÉDIO DIREITO 21: BRÔNQUIO INFERIOR DIREITO 22: BRÔNQUIO SUPERIOR ESQUERDO 23: BRÔNQUIO INFERIOR ESQUERDO 24: BRÔNQUIO SEGMENTAR 25: RAMOS DAS ARTÉRIAS PULMONARES 26: RAMOS DAS VEIAS PULMONARES SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 47 7. Vascularização YOUR Heart: Pulmonary Hypertension. [S. l.], [201-?]. Disponível em: https://www.achaheart.org/your- heart/health-information/pulmonary-hypertension/. Acesso em: 12 jan. 2021. • Cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e 2 veias pulmonares que drenam seu sangue • Artérias pulmonares direita e esquerda: originam-se no tronco pulmonar no nível do ângulo do esterno. Cada artéria pulmonar torna-se parte da raiz do pulmão correspondente e divide-se em artérias lobares secundárias. As artérias lobares dividem-se em artérias segmentares terciárias (cada lobo é servido por um par formado pela artéria lobar e brônquio secundário e cada segmento broncopulmonar é formada por uma artéria segmentar e brônquio terciário) • Veias pulmonares direita e esquerda: duas de cada lado, conduzem sangue rico em oxigênio dos lobos correspondentes de cada pulmão para o átrio esquerdo do coração. A veia do lobo médio é uma tributária da veia pulmonar direita superior. O trajeto das veias pulmonares é independente do trajeto das artérias e brônquios do pulmão • As veias da pleural visceral e da circulação venosa bronquial drenam para as veias pulmonares e o volume relativamente pequeno de sague pobre em oxigênio se junta ao grande volume de sangue rico em oxigênio que retorna ao coração • Artérias bronquiais: levam sangue para a nutrição das estruturas que formam a raiz dos pulmões, os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral. As artérias bronquiais esquerdas se originam da parte torácica da aorta, e a artéria bronquial direita se origina diretamente da aorta. Os ramos amis distantes das artérias bronquiais se anastomosam com ramos das artérias pulmonares nas paredes dos bronquíolos e na pleura visceral. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 48 • Veias bronquiais: drenam apenas parte do sangue levado aos pulmões pelas artérias bronquiais. O restante do sangue é drenado pelas veias pulmonares, especificamente aquele que retorna da pleura visceral, das regiões mais periféricas do pulmão e do componente das partes mais distais da raiz do pulmão. A veia bronquial esquerda drena para a veia hemiázigos acessória (ou veia intercostal superior esquerda), tendo como alvo a VCS. LADO DIREITO: V. bronquiais -> V. ázigo ->VCS LADO ESQUERDO: V. hemiázigo acessório -> V. ázigo-> VCS • Portanto, é possível afirmar que o pulmão tem vascularização dupla: 1. Artérias e veias pulmonares: troca gasosa 2. Artérias e veias bronquiais: suprimento de sangue • Artéria e brônquio seguem inicialmente no centro de um lobo, em seguida, no centro de cada segmento pulmonar • Veias: o sangue é captado de um segmento (intrassegmentar) ou parcialmente de 2 segmentos (interssegmentares) • Para compensar a falta de um lobo médio, o pulmão esquerdo apresenta língula • Traqueia -> brônquios principais -> brônquios lobares -> brônquios segmentares -> segmentos ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 49 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. LEGENDA 1. Ápice do pulmão 2. Lobo superior direito 3. Fissura horizontal do pulmão direito 4. Fissura oblíqua do pulmão direito 5. Lobomédio 6. Pulmão inferior direito 7. Lobo superior esquerdo 8. Impressão das costelas 9. Fissura oblíqua do pulmão esquerdo 10. Fissura oblíqua do pulmão esquerdo 11. Lobo inferior do pulmão esquerdo 12. Sulco da artéria subclávia 13. Sulco do sistema ázigos 14. Ramos da artéria pulmonar direita 15. Brônquio 16. Veias pulmonares direitas 19. Sulco do botão aórtico 20. Artéria pulmonar esquerda 21. Ramos das veias pulmonares esquerda SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 50 25. Impressão cardíaca 26. Língula Estudos de casos 1. CRC, 26 anos, branca e residente da zona urbana de Paraíso do Tocantins foi admitida na sala de emergência do Hospital Geral de Palmas com queixa de taquidispneia, tosse seca, palpitações, taquicardia, dor retroesternal e dor em queimação em face medial de coxa direita há cerca de 30 dias, com piora dos sintomas há 5 dias, quando iniciou também hipotensão postural e síncope. Ao exame do aparelho respiratório, apresentava taquipneia, tiragem subcostal e retração de fúrcula. Os murmúrios vesiculares estavam presentes ilateralmente na projeção dos pulmões, sem ruídos adventícios. Ao exame cardiovascular, apresentava taquicardia. Apresentava dor à palpação da face medial de coxa direita, com palpação de cordão venoso no local. A hipótese diagnóstica feita pelos médicos foi de tromboembolismo pulmonar (TEP) secundário a TVP (trombose venosa profunda) em membro inferior (https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/3340/9 560). a. Indique as veias dos MMII que são mais prováveis de apresentarem TVP. b. Esquematize o trajeto do trombo da coxa medial direita até os pulmões c. Explique o sentido do sangue nas veias pulmonares e nas veias bronquiais 2. ACOD, homem, 65 anos e branco, natural da Bahia e residente do Rio de Janeiro queixa-se de falta de ar, tosse e dor torácica. O quadro se iniciou em abril de 2013 com um quadro de tosse não produtiva, inapetência e perda ponderal (>10 kg) em curto período, com piora evolutiva da tosse, além do aparecimento de dor torácica, em topografia de base do hemitórax direito. Quando procurou um atendimento médico, foi realizada uma radiografia simples de tórax que evidenciou derrame pleural (http://itarget.com.br/newclients/sbpt.org.br/2011/downloads/arquivos/Casos_ Clinicos_PDF/CASO_CLINICO_10_OUTUBRO_2013.pdf) a. O que são as pleuras e quais as suas funções? b. Explique o que ocorre com os elementos que compõem a cavidade pleural durante um derrame pleural. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 52 Sistema linfatico 1. Conceitos gerais • É um sistema formado por vasos e órgãos linfáticos e nele circula a linfa • É basicamente um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso • Nem todas as moléculas do líquido tecidual passam para os capilares sanguíneos e são recolhidas em capilares especiais – os capilares linfáticos – de onde a linfa segue para os vasos linfáticos e, destes para os troncos linfáticos, os mais volumosos e que lançam linfa em veias de médio ou grande calibre • Os capilares linfáticos são encontrados nas áreas onde estão situados os capilares sanguíneos. São extremamente abundantes junto aos grandes vasos do tórax, do abdome e da pelve, e ao longo das artérias que irrigam órgãos viscerais. Possuem válvulas em forma de bolso e elas asseguram o fluxo unidirecional da linfa para o coração. O maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico e desemboca na junção da veia jugular interna com a veia subclávia esquerda. O ducto linfático direito drena a linfa da metade direita do pescoço, da cabeça e do tórax, do pulmão direito, do coração direito, da face diafragmática do fígado e do membro superior direito, que desemboca na veia braquiocefálica direita. • Ausentes: SNC, medula óssea, músculos esqueléticos e em estruturas avasculares • Imunidade: capacidade de se proteger contra danos e doenças. A ausência de imunidade se chama suscetibilidade o Imunidade inata: defesas que existem desde o nascimento; atua da mesma maneira contra todos os micróbios. Não tem componente de memória o Imunidade adaptativa: reconhecimento específico; possui componente de memória • Funções: drenar o excesso de líquido, transportar lipídios e resposta imune. Vitaminas lipossolúveis devem ser enviadas para os vasos linfáticos por questões de limpeza. • Comunicam-se livremente com as veias • Absorção e transporte de gordura dos alimentos (vasos lactíferos) SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 53 SCIENTIFIC PUBLISHING. The Lymphatic System. Disponível em: https://www.scientificpublishing.com/product/the-lymphatic-system/ • Diferença para os vasos sanguíneos: o Capilares onde ocorre a absorção do líquido tecidual e são tubos de fundo cego o Não possui um órgão contrátil-bombeador -> bomba respiratória: mudança de pressão na inspiração e aumento de pressão na região abdominal = queda de pressão da região torácica = drenagem linfática o Associam-se aos linfonodos • Linfonodo: SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 54 o Estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos o Agem como barreira ou filtro contra a penetração na corrente circulatória de microrganismo, toxinas ou substâncias estranhas ao organismo o Centros de defesa: produzem glóbulos brancos o Hilo: penetra artéria, saem veias e ducto linfático eferente o Margem convexa: ducto linfático aferente, revestida por cápsula fibrosa o Como reação a uma inflamação, o linfonodo pode intumescer-se e tornar-se doloroso = íngua Britannica, T. Editors of Encyclopaedia. "Lymph node." Encyclopedia Britannica, July 4, 2019. https://www.britannica.com/science/lymph-node. • Fluxo da linfa: o A atividade muscular provoca o aparecimento do fluxo mais rápido e regular o Aumenta durante o peristaltismo e também com o aumento dos movimentos respiratórios e contração da musculatura lisa da parede dos vasos linfáticos • Baço: o Órgão linfóide o Drenado pela veia esplênica, tributária da veia porta SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 55 Nigam Y, Knight J (2020) The lymphatic system 3: its role in the immune system. Nursing Times [online]; 116: 12, 45- 49. • Vasos linfáticos: o Os vasos linfáticos superficiais drenam para os vasos linfáticos profundos, que acompanham as artérias e também recebem a drenagem de órgãos internos. Também são comprimidos pelas artérias que acompanham, o que leva ao ordenhamento da linfa ao longo desses vasos que têm válvulas o Os vasos linfáticos superficiais e profundos atravessam os linfonodos em seu trajeto no sentido proximal, tornando-se maiores à medida que se fundem com vasos que drenam regiões adjacentes, formando grandes vasos coletores: os troncos linfáticos, que se unem para formar o ducto linfático direito ou o ducto torácico – tronco lombar, intestinal, broncomediastinal, subclávio e jugular o Tronco lombar: MMII, vísceras da pelve, dos rins, das glândulas suprarrenais e da parede abdominal o Tronco intestinal: estômago, intestinos, pâncreas, baço e parte do fígado o Tronco broncomediastinal: parede torácica, pulmões e coração o Tronco subclávio: MMSS o Tronco jugular: cabeça e pescoço o Ducto torácico direito: drena linfa do quadrante superior direito do corpo; entra na junção das veias jugular direita e subclávia direita (ângulo venoso direito) o Ducto torácico: drena a linfa do restante do corpo o Troncos linfáticos que drenam a metade inferior do corpo unem-se no abdome, formando um saco coletordilatado chamado de cisterna do quilo SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 56 Al-Busafi, Said & Ghali, Peter & Deschênes, Marc & Wong, Philip. (2014). Chylous Ascites: Evaluation and Management. 10.1155/2014/240473. • Nódulos linfáticos: o Massa de tecido linfático em forma de ovo o Não são circundados por cápsula o Sistema digestório, urinário, genital e vias respiratórias: tecido linfoide associado a mucosa o Múltiplas agregações situadas em partes específicas do corpo: tonsilas faríngeas e placas de Peyer (ID, apêndice) o Anel de Waldeyer: junção da cavidade oral com a oro e nasofaringe 2. Broncomediastino • Plexo superficial do pulmão: profundamente à pleura visceral e drena o parênquima pulmonar e a pleura visceral. Drena os linfonodos broncopulmonares (linfonodos hilares) no hilo do pulmão SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 57 MARCHIORI, Edson; HOCHHEGGER, Bruno; ZANETTI, Gláucia. Lymph node calcifications. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 44, n. 2, p. 83, Apr. 2018 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 37132018000200083&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Jan. 2021. https://doi.org/10.1590/s1806-37562018000000003. • Plexo profundo do pulmão: submucosa os brônquios e no tecido conjuntivo peribrônquico, drenagem de estruturas que forma a raiz do pulmão -> drenam para os linfonodos pulmonares intrínsecos localizados ao longo dos brônquios lobares • Linfonodos pulmonares (seguem os vasos) -> linfonodos broncopulmonares (hilo do pulmão)-> linfonodos traqueobronquiais superior e inferior (bifurcação da traqueia e dos brônquios principais)-> tronco linfático broncomediastinal direito e esquerdo -> ângulo venoso -> ducto torácico • Mediastino posterior: drenagem feita pelos linfonodos mediastinais posteriores. Situam-se posteriormente ao pericárdio, onde estão relacionados ao esôfago e à parte torácica da aorta. Drena para os ângulos venosos. https://doi.org/10.1590/s1806-37562018000000003 SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 58 TAYLOR, Tim. Innerbody Research: Mediastinal Nodes. 25 de out. de 2017. Disponível em: https://www.innerbody.com/anatomy/immune-lymphatic/mediastinal-nodes 3. Abdome • Linfonodo gástrico esquerdo: drenam linfonodos celíacos • Vilosidades abdominais: o Lactíferos: drenam para os plexos linfáticos nas paredes do jejuno e do íleo. São os vasos linfáticos entre as camadas de mesentérios o Linfonodos justaintestinais: localizados perto da parede intestinal o Linfonodos mesentéricos: entre os arcos intestinais o Linfonodos centrais superiores: parte proximal da AMS SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 59 MAYO CLINIC. Mesentheric lymphadenitis. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/mesenteric- lymphadenitis/symptoms-causes/syc-20353799 • Colo: o Linfonodos epicólicos e paracólicos -> linfonodos cólicos intermediários (artéria cólica esquerda) -> linfonodos mesentéricos inferiores (AMI) • Fígado: o Superficiais: cápsula fibrosa do fígado subperitoneal -> linfonodos hepáticos -> linfonodos celíacos -> cisterna do quilo • Rins: acompanham para os linfonodos lombares direito (caval) e esquerdo (aórtico) SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 60 o Ureter: parte média = linfonodos ilíacos comuns. Parte inferior = linfonodos ilíacos comuns, internos e externos o Glândulas suprarrenais: segue até os linfonodos lombares 4. Pelve • Paralelos às vias de drenagem venosa • Recebem o mesmo nome dos vasos sanguíneos dos quais estão associados • Linfonodos ilíacos externos: ao longo dos vasos ilíacos externos; recebem linfa dos linfonodos inguinais e das vísceras pélvicas • Linfonodos ilíacos internos: divisão anterior e posterior da A. ilíaca interna e às origens das artérias glúteas • Linfonodos sacrais: adjacentes aos vasos sacrais medianos. Recebem linfa das vísceras posteroinferiores e drenam para os linfonodos ilíacos internos ou comuns • Linfonodos ilíacos comuns: ao longo dos vasos ilíacos comuns; recebem linfa dos outros linfonodos citados 5. Cabeça • Face e couro cabeludo não apresentam linfonodos. Os vasos linfáticos acompanham os vasos sanguíneos faciais • Face/couro cabeludo e pescoço: anel superficial de linfonodos (colar pericervical)- submentual, submandibular, parotídeo, mastóideo e occipital (junção da cabeça com o pescoço) SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 61 • Vasos linfáticos superficiais: acompanham as veias • Vasos linfáticos profundos: acompanham as artérias. Drenam para os linfonodos cervicais profundos (VJI)-> tronco linfático jugular -> ducto torácico ou veia braquiocefálica Estudo de caso 1. Disseminação do câncer: a. Contiguidade: crescimento para tecido adjacente ou metástase b. Semeadura direta c. Via linfogênica (carcinomas): células desprendem do tumor primário, entram nos vasos linfáticos e seguem através deles. São aprisionados nos linfonodos e seguem pelas vias de drenagem linfática d. Via hematogênica 2. Linfoma de Hodgkins a. Origem: linfonodos b. Linfócito B se transforma em célula maligna c. É mais comum a via de disseminação linfogênica focal comum (mediastino) 3. João tem 26 anos, branco e há 4 semanas não sente fome e começou a perder peso. Os dias de trabalho têm se arrastado e ele tem tirado sonecas nos finais de semana. Quando visitou o médico, este palpou os linfonodos do pescoço do paciente e percebeu um aumento de tamanho deles. O aumento de tamanho de um linfonodo pode indicar infecção viral ou bacteriana, ou linfoma. a. Qual a função dos linfonodos? b. Qual o tronco linfático responsável por receber a drenagem do pescoço? c. Esquematize a drenagem dos linfonodos pulmonares SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 62 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 63 Sistema renal 1. Visão geral • Por meio da regulação do volume de água no corpo, os rins também influenciam a pressão sanguínea -> pela retenção ou excreção de íons sódio, cloreto, potássio e cálcio, eles estão envolvidos na regulação dos níveis sanguíneos destes importantes eletrólitos no ponto de vista fisiológico, além disso, o equilíbrio ácido-básico do sangue é afetado por essa retenção/excreção de prótons • Vários medicamentos são excretados pelos rins • Finalmente, os rins podem influenciar a pressão sanguínea pela produção da enzima renina e afetar a produção de eritrócitos pela produção do hormônio eritropoietina. Ademais, são importantes no metabolismo de vitamina D. • São distinguidos os seguintes órgãos: o Um par de rins, que produzem urina de modo contínuo; o Um par de ureteres, que conduzem a urina dos rins a bexiga urinária o Uma bexiga urinária, que armazena temporariamente a urina e controla sua excreção o Uma uretra, que na mulher é componente apenas do sistema urinário, enquanto no homem também pertence ao sistema genital (via para ejaculação) • Os órgãos urinários superiores, seus vasos e as glândulas suprarrenais são estruturas retroperitoniais primárias na parede abdominal posterior- isto é, foram formados originalmente como órgãos retroperitoniais e assim permaneceram (localizadas posteriormente ao peritônio parietal) LEGENDA 1. RIM 2. URETER 3. VEIA CAVA INFERIOR 4. AORTA ABDOMINAL 5. OVÁRIO 6. TUBA UTERINA 7. UTERO 8. LIGAMENTO REDONDO E CANAL INGUINAL SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 64 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. 2.Rins • A face superomedial de cada rim está normalmente encostada na glândula suprarrenal. • Os rins estão envolvidos por uma cápsula fibrosa e, ao redor da cápsula fibrosa, existe a cápsula adiposa do rim, representada por uma grande quantidade de gordura, separada em duas camadas pela fáscia renal: a camada interna denomina- se gordura peri-renal e a camada externa é a gordura para-renal. Esta última é conhecida como corpo adiposo para-renal. As duas cápsulas, juntamente com o pedículo renal e a pressão intra-abdominal, ajudam a manter os rins em sua posição normal. • Os feixes de colágeno, a fáscia renal e a cápsula adiposa e o corpo adiposo pararrenal, juntamente com o aprisionamento proporcionado pelos vasos renais e ureter, mantêm os rins em posição relativamente fixa. No entanto, os rins se movem durante a respiração e ao passar da posição de decúbito dorsal para a posição ortostática e vice-versa. • Hilo renal: é a entrada de um espaço no rim, o seio renal. As estruturas que servem aos rins entram e saem do seio renal através do hilo renal. • Convém saber que o polo inferior do rim direito está aproximadamente um dedo superior à crista ilíaca • Superiormente, os rins estão associados ao diafragma, que os separa da cavidade pleural e do 12o par de costelas. Inferiormente, as faces posteriores do rim têm relação com os músculos psoas maior medialmente e quadrado do lombo. O fígado, o duodeno e o cólon ascendente são anteriores ao rim direito. Esse rim é separado do fígado pelo recesso hepatorrenal. O rim esquerdo está relacionado ao estômago, baço, pâncreas, jejuno e cólon descendente. • No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal, que é anterior à pelve renal. No rim, o seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e nervos, além de uma quantidade variável de gordura. Cada rim tem margem anterior, posterior, medial e lateral e polós superior e inferior. No entanto, devido à protrusão da coluna vertebral lombar para a cavidade abdominal, os rins estão posicionados obliquamente, formando um ângulo entre eles. • Pelve renal: é a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter. O ápice da pelve renal é contínuo com o ureter. A pelve renal recebe dois ou três cálices maiores, e cada um deles se divide em dois ou três cálices menores. Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é excretada. Nas pessoas vivas, a pelve renal e seus cálices geralmente estão colapsados. A pirâmide e o córtex associados formam os lobos renais. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 65 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. • As artérias renais originam-se ao nível do disco IV entre as vértebras L1 e L2. A artéria renal direita, que é mais longa, passa posteriormente à VCI. Normalmente, cada artéria se divide perto do hilo renal em cinco artérias segmentares que são artérias terminais (a área suprida por cada artéria segmentar é uma unidade independente, formando o segmento renal). São distribuídas das seguintes formas: LEGENDA 14. Glândula suprarrenal esquerda 15. Artéria renal esquerda 16. Pelve renal 17. Papila menor com cálice 19. Ureter 20.Músculo Psoas Maior 21. Músculo quadrado do lombo 23. Cálice renal SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 66 MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. • O segmento superior é irrigada pela artéria do segmento superior (apical); os segmentos anterossuperior e anteroinferior são supridos pelas artérias do segmento anterior superior e do segmento anterior inferior; o segmento inferior é suprido pela artéria do segmento inferior. Essas artérias originam-se do ramo anterior da artéria renal • A artéria segmentar posterior, que se origina de um ramo posterior da artéria renal, irriga o segmento posterior do rim. • Artérias renais extra-hilares, ramos da artéria renal ou da aorta, podem entrar na superfície externa do rim, muitas vezes em seus polos (artérias polares) • Diversas veias renais drenam cada um dos rins e se unem de forma variável para formar as veias renais direita e esquerda. As veias renais direita e esquerda situam- se anteriormente às artérias renais direita e esquerda. A veia renal esquerda recebe as veias suprarrenal esquerda, gonodal esquerda e realiza uma comunicação com a veia lombar ascendente, e depois atravessa o ângulo agudo entre a AMS anteriormente e a aorta posteriormente. Todas as veias renais drenam para a VCI. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 67 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. 3. Ureter • São ductos musculares que conduzem urina dos rins para a bexiga. Passam na margem da pelve na bifurcação das artérias ilíacas comuns. A seguir, passam ao longo da parede lateral da pelve e entram na bexiga urinária. As partes abdominais têm trajeto retroperitoneal, ocupando um plano sagital que cruza as extremidades dos processos transversos das vértebras lombares. Apresentam constrições relativas em três locais: 1. Na junção de ureteres e pelves renais 2. Onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve 3. Durante sua passagem através da parede da bexiga • Os ramos renais para a parte abdominal dos ureteres originam-se regularmente das artérias renais, com ramos menos constantes originando-se das artérias testiculares ou ovários, da parte abdominal da aorta e das artérias ilíacas comuns. Os ramos aproximam-se dos ureteres e dividem-se em ramos ascendente e descendente, formando uma anastomose longitudinal da parede do ureter. As veias que drenam a parte abdominal dos ureteres drenam para as veias renais e gonodais. LEGENDA 1. Veia renal 2. Artéria renal 3. Pelve renal 4. Parte abdominal do ureter 5. Cálice renal maior 6. Área cribiforme da papila renal 7. Córtex da glândula suprarrenal 8. Medula da glândula suprarrenal 9. Córtex renal 10. Medula renal 11. Papila renal 12. Pirâmide renal 13. Colunas renais 14. Cápsula fibrosa do rim SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 68 ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Color Atlas of Anatomy. 7. ed, 2011. Atlas fotográfico de anatomia humana. 4. Glândula suprarrenal • Estão localizadas entre as faces superomedial dos rins e do diafragma, onde são circundadas por tecido conjuntivo contendo considerável cápsula adiposa. • A glândula direita piramidal é mais apical (situada no polo superior) em relação ao rim esquerdo, situa-se anterolateralmente ao pilar direito do diafragma e faz contanto com a VCI anteromedialmente. A glândula esquerda em formato crescente é medial à metade superior do rim esquerdo e tem relação com o baço, com o estômago, o pâncreas e o pilar esquerdo do diafragma. 6-Ureter SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 69 • Na área entre as glândulas, da direta para a esquerda, estão a VCI, o pilar direito do diafragma, o gânglio celíaco, o tronco celíaco, a MAS e o pilar esquerdo do diafragma. • O córtex suprarrenal secreta corticoesteroides e androgênios. Esses hormônios causam a retenção renal de sódio e água em resposta ao estresse, aumentando o volume sanguíneo e a pressão arterial. Também afetam músculos e órgãos, como o coração e os pulmões. • A medula suprarrenal é uma massa de tecido nervoso permeada por capilares e sinusoides derivados das células da crista neural associadas ao sistema nervoso simpático. As células cromafins estão relacionadas aos gânglios simpáticos (pós- ganglionares) tanto em derivação quanto em função. Essas células secretam catecolaminas(principalmente epinefrina) para a corrente sanguínea em reposta dos sinais de neurônios pré-ganglionares. Os potentes hormônios medulares adrenalina e noradrenalina ativam o corpo para uma resposta de fuga ou luta ao estresse traumático. Também aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, dilatam os brônquios e modificam os padrões de fluxo sanguíneo, preparando para o exercício físico. • A função endócrina torna necessária a vascularização abundante. 50-60 artérias penetram a cápsula que cobre toda a superfície das glândulas. As artérias suprarrenais têm três origens: 1. Artérias suprarrenais superiores: das artérias frênicas superiores 2. Artérias suprarrenais médias: da parte abdominal da aorta, perto do nível da origem da MAS • Artérias suprarrenais inferiores: das artérias renais. SOFIA HELENA VITTE TURMA LX PUC-CAMPINAS 70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
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