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Eutanásia: Argumentos a Favor e Contra

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3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 1 O QUE É 5
1 1.1 Argumentos a favor 5
2 1.2 Argumentos contra 6
3 1.3 Argumento do alívio da dor e do sofrimento 6
4 1.4 Argumento da autonomia 7
5 1.5 Argumento de que matar é intrinsecamente errado 7
6 1.6 Argumento da integridade da profissão 8
3 CONCLUSÃO 9
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
4
 INTRODUÇÃO
Eutanásia é o ato em que um indivíduo, em situação de sofrimento por um mal ou
doença incurável, escolhe dar um fim à própria vida. Ela geralmente é realizada por
profissionais da saúde e conta com um procedimento rápido e indolor.
Há duas formas de eutanásia: a eutanásia ativa, quando o enfermo é morto
intencionalmente por um terceiro, e a eutanásia passiva, que consiste em não realizar
procedimentos de ressuscitação ou que tenham como fim o prolongamento da vida.
A eutanásia é prevista em lei, no Brasil, como crime de homicídio.
5
 1 O QUE É
Eutanásia é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar
o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Ela geralmente é realizada por
um profissional da saúde a pedido do enfermo. A eutanásia é diferente do suicídio assistido,
que disponibiliza ao paciente meios para que ele próprio tire sua vida.
Entre os motivos mais comuns que levam os doentes a recorrer ao procedimento estão
a dor intensa e diminuição permanente da qualidade de vida por alguma complicação física,
como paralisia. Em quesito psicológico, a depressão e o medo de perder o controle do corpo
são, também, frequentes.
A eutanásia pode ser classificada como voluntária e involuntária. Na voluntária é a
própria pessoa que, de forma consciente, expressa o desejo de morrer e pede ajuda para tal
feito. Na involuntária a pessoa encontra-se incapaz de dar consentimento para determinado
tratamento e essa decisão é tomada por outro alguém, geralmente cumprindo o desejo
anteriormente expresso pelo doente.
Ela também pode ser classificada em ativa e passiva. A ativa é o ato de intervir
diretamente para terminar a vida da pessoa (por exemplo, injetando uma dose de sedativos). A
passiva consiste em não realizar ou interromper o tratamento necessário para a sobrevivência
do paciente.
A eutanásia é muito debatida com diversas considerações de ordem religiosa, ética e
prática. Essas considerações vêm de diferentes perspectivas sobre o valor da vida humana.
Na maior parte dos países onde não existe legislação específica sobre a eutanásia, a
eutanásia realizada pelo paciente é considerada suicídio e a realizada por outra pessoa,
homicídio. Tanto a eutanásia quanto o suicídio assistido são legais na Holanda, Bélgica,
Luxemburgo e Colômbia. O suicídio assistido ainda é legal na Suíça, Alemanha, Canadá,
África do Sul e em cinco estados dos Estados Unidos. No entanto, a eutanásia involuntária é
ilegal em todos os países do mundo e geralmente considerada homicídio. Mesmo nos países
em que a voluntária é legal, continua a ser considerada homicídio se não estiverem cumpridas
determinadas condições.
6
A noção de que a eutanásia é moralmente aceitável remonta a Sócrates, Platão e ao
Estoicismo. O primeiro país a legalizar a eutanásia foi a Holanda em 2001.
 1.1 Argumentos a favor
Entre os argumentos a favor da prática da eutanásia estão a alegação de que as pessoas
têm direito de tomar decisões acerca de seu próprio corpo e escolher como e quando querem
morrer, que o direito à morte está explícito nos restantes Direitos Humanos, que a lei não deve
intervir em assuntos da esfera privada que não prejudiquem outras pessoas, que a eutanásia
continua a ser praticada mesmo que ilegalmente e que a morte não é necessariamente má.
 1.2 Argumentos contra
Entre os argumentos contra a prática de eutanásia estão a alegação que a eutanásia é
contra a vontade de Deus, que não respeita e desvaloriza a vida, que a permissão da eutanásia
voluntária levaria a casos de eutanásia involuntária e que cuidados paliativos de qualidade
retiram a necessidade de praticar eutanásia. Algumas pessoas alegam que, ainda que
moralmente justificável, a eutanásia pode ser abusada para encobrir um homicídio.
 
 1.3 Argumento do alívio da dor e do sofrimento
Esse argumento alega que nenhuma pessoa deve ser obrigada à submissão a um
sofrimento injustificável durante uma doença terminal, e que deve ser dada a possibilidade de
morte assistida nos casos em que o médico é incapaz de aliviar esse sofrimento de forma
aceitável para o paciente e a única saída indolor é através da morte.
7
 1.4 Argumento da autonomia
O argumento da autonomia defende que, da mesma forma que a pessoa tem
autodeterminação durante toda a vida, também deve poder determinar o curso de sua própria
morte. Os proponentes alegam que, se um doente terminal pedir a assistência de um médico
de forma voluntária e consciente, o médico deve ter permissão para realizar o ato.
Uma das objeções a esse argumento alega que, numa fase terminal, é impossível haver
verdadeira autonomia, já que as decisões podem ser afetadas por depressão e perturbações
psiquiátricas. Outra objeção alega que o suicídio é moralmente errado, e, sendo assim, não é
possível obrigar o médico a praticar um ato assim, mesmo que haja o pedido de forma
racional e voluntária. Em resposta, os proponentes sustentam que o argumento não obriga o
médico a praticar tal ato, mas lhe dá liberdade para fazê-lo de acordo com suas convicções.
 1.5 Argumento de que matar é intrinsecamente errado
Matar é proibido e considerado errado em praticamente todas as religiões e culturas.
Uma vez que o suicídio é o ato de matar, os proponentes desse argumento sustentam também
que o suicídio medicamente assistido é moralmente errado, pecado, tabu ou punível de castigo
por Deus. Todas as religiões se opõem ao suicídio.
Uma das objeções a esse argumento alega que, se há situações onde o ato de matar
pode ser moralmente aceitável, como em autodefesa, guerra ou pena de morte, também pode
ser aceito em casos em que é a própria pessoa que toma a decisão de morrer para terminar
com o seu sofrimento. Em resposta, os proponentes alegam que nos casos de autodefesa,
guerra e pena capital a pessoa morta é culpada de algo, enquanto na eutanásia a pessoa é
inocente.
 
 
8
 1.6 Argumento da integridade da profissão
Este argumento consiste no pensamento de que o Juramento de Hipócrates (juramento
solene efetuado pelos médicos, tradicionalmente por ocasião de sua formatura, no qual juram
praticar a medicina honestamente) proíbe os médicos de matar doentes e que a sua função é
salvar vidas, não terminá-las.
Uma das objeções a ele considera que o juramento original também proibia os
médicos de realizar cirurgias e cobrar dinheiro por exercer medicina. Se o juramento foi
modificado para esses casos, também pode ser para os casos em que o paciente tem uma
doença terminal e pede ajuda ao médico.
9
CONCLUSÃO
Embora haja vários argumentos contra e a favor da prática, as leis variam de país para
país. A eutanásia tem certa semelhança com o suicídio assistido, mas não são o mesmo
procedimento.
Os debates sobre o assunto são geralmente realizados por membros de organizações
religiosas, que argumentam que a vida é uma dádiva divina sobre a qual nenhum ser humano
tem o direito de voluntariamente cessar. Aqueles que lutam pela sua legalização têm foco no
direito da escolha individual, independente de crença religiosa, no que diz respeito à sua
própria vida, tendo sempre em vista a dignidade humana e o direito de acabar com o
sofrimento quando não existe outra alternativa.
10
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eutanásia. Wikipédia, 2018. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Eutan%C3%A1sia>. Acesso em: 23 set. 2018.
Eutanásia. Brasil Escola, 2018. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/eutanasia.htm>. Acesso em: 23 set. 2018.

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