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Doença Arterial Coronariana - Parte 1

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1 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
 
 
 
1. Introdução e Definição 
- Os principais determinantes da Isquemia 
miocárdica são: Frequência cardíaca, Estado 
contrátil e Tensão parietal / relacionados, 
respectivamente, a Pressão ventricular, 
Volume ventricular e Espessura parietal. – 
Todos com importância na demanda de O2. 
 
 
- Reserva coronariana: É uma vasodilatação 
coronária para suprir a necessidade de um 
baixo fluxo / Em casos mais extremos, essa 
reserva já pode estar sendo usada mesmo 
em repouso. 
 
 
- Aterosclerose: É o grande vilão da redução 
do fluxo coronariano. 
↳ Fatores de risco: 
 
 
- Isquemia miocárdica: Ocorre quando o grau 
de obstrução já está maior do que 70%. / 
Reserva coronariana já está esgotada / Há 
circulação colateral / A região 
subendocárdica é a mais sensível. 
 
- Diagnóstico: Probabilidade + Gravidade da 
DAC – Doença aterosclerótica e seus 
derivados / Escores de risco / Fatores 
agravantes. 
 
2. Critérios de identificação de 
pacientes com alto risco de 
eventos coronariano 
- Doença aterosclerótica arterial coronariana 
prévia, cerebrovascular ou obstrutiva 
 DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) – PARTE 1 
 2 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
periférica, com manifestações clínicas – já 
considera o paciente um doente coronariano. 
- Aterosclerose na forma subclínica, 
significativa, descoberta em algum exame. 
- Pacientes com histórico de procedimentos 
de revascularização. 
- Pacientes com DM I e II, DRC, 
Hipercolesteromia Familiar. 
 
 
- Se não houver esses critérios, utilizar os 
scores de risco: mostra o risco cardiovascular 
em 10 anos, para Homens e mulheres: 
↳ Os pontos são baseados em: idade, 
HDL-C, PAS, Tabagismo e Diabetes. 
↳ Baixo risco: <5%, em Homens e 
Mulheres / Intermediário: >5 e <10% em 
Mulheres, e >5% e <20% em Homens / Alto 
risco: >10% em mulheres e >20% em 
homens. 
 
 
 
 3 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
 
 
- Fatores agravantes de Risco: fazem um 
paciente de risco intermediário virar um 
paciente de risco elevado. 
 
3. Angina Estável 
- Padrão crônico inalterado 
representado por precipitações e alívios 
/ A manifestação da doença isquêmica 
é induzida por atividade física, frio, 
fumo ou estresse. 
- Dura de 5-15 minutos, e cessa com 
repouso ou nitrato. / Se ultrapassar 
esse intervalo de tempo, já avaliar um 
Infarto Agudo do Miocárdio. 
- Ficar atento a dores atípicas 
(equivalentes anginosos) 
principalmente em mulheres, idosos e 
diabéticos. 
 
- Classificação clínica da Dor torácica: 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
- Probabilidade Pré-teste de pacientes 
sintomáticos por idade e gênero: 
Probabilidade do paciente ter aquela 
doença antes de você ter certeza que 
ele tem de acordo com as dores. 
 
- Diagnóstico diferencial da dor torácica: 
Dor esofágica, dor músculo-esquelética, 
dor pericárdica, HVE, HAP, somatização. 
 
4. Métodos diagnósticos 
- ECG / Ecocardiograma com estresse / 
Teste ergométrico / Cintilografia miocárdica, 
Tomografia da coronária / Cateterismo 
cardíaco (coronariografia) – Padrão ouro, 
porém mais invasivo. 
 
- ECG: Alterações de onda T e segmento ST 
/ Onda Q patológica / Arritmias cardíacas 
 
- Ecocardiograma: Observamos uma 
alteração da contratilidade quando em 
descanso e quando em estresse. 
 
 
- Teste ergométrico: Quando o paciente 
começa a se exercitar, há o aparecimento do 
infradesnivelamento de ST. Observe o 
aparecimento em “Exercise 2:50” e em diante: 
 
 5 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
Cintilografia Miocárdica: É um exame que o 
miocárdio “cintila” por meio do uso de uma 
substância radioativa e da submissão a um 
determinado estresse. Se houver uma 
redução da perfusão naquela região 
miocárdica, devido uma obstrução 
coronariana, vai passar pouca substância 
radioativa pra lá, fazendo com que tenha uma 
aparência com uma espessura mais reduzida. 
 
 
- Tomografia coronariana: Mostra com uma 
melhor visibilidade a obstrução. 
 
- Cateterismo cardíaco (cinecoronariografia): 
Também por meio da injeção de contraste. 
 
5. O que fazer após avaliação 
por probabilidade pré-teste 
- Baseado no quadro apresentado acima, 
que mostra a probabilidade pré-teste. 
 
 
6. Tratamento da isquemia 
miocárdica 
- Reduzir a carga isquêmica restabelecendo 
o equilíbrio entre a oferta e o consumo de O2. 
↳ Aumenta-se a oferta de O2 por 
meio de drogas Anti-isquêmicas + uma 
angioplastia com ou sem stent e/ou cirurgia 
de revascularização. 
↳ Drogas anti-isquêmicas 
(betabloqueadores, nitratos e antagonistas 
dos canais de Ca++) também ajudam a 
reduzir o consumo de O2. 
 6 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
- Mudança no estilo de vida: 
- Antiagregantes plaquetários: AAS = Inibe a 
cicloxigenase e a formação de TxA2. Reduz 
entre 27-35% o risco de morte, de IAM, AVCI, 
e Tomar de 75-325mg/dia / Tieropiridinas = 
Antagonistas via ADP. Usar quando não 
puder AAS, 75mg/dia. 
 
- Drogas antilipêmicas: Estatinas = Inibem a 
HMG-CoA redutase e, consequentemente, a 
produção de colesterol ruim. Ex.: Lovastina, 
Sinvastatina, etc. / Ezetimibe = Inibem a 
absorção de colesterol. Pode ser associado 
ou não às estatinas. 
Obs.: Quando e como prescrever estatinas? 
 
- Fibratos: Tratamento da hipertrigliceridemia. 
Ex.: Genfibrozila, Bezafibrato, etc. 
 
- Inibidores da PCSK9: Arilocumab, 
Evolucumab. 
 
- Drogas antianginosas: Aumentam a 
perfusão da área isquêmica / Nitratos = 
Causam vasodilatação coronariana 
instantânea. Ex.: Mononitrato e Dinitrato de 
Isossorbida, Nitroglicerina, Propatilnitrato. 
São taquifiláticos (vão reduzindo seu efeito 
com o tempo, necessitando aumento de 
dosagem). / Betabolqueadores = Reduzem a 
contratilidade e a frequência cardíaca, 
reduzem também o MVO2, além de ser um 
antiarrítmico. São os medicamentos 
terminados em “ol” (Ex.: Propanolol) / ICC 
(Inib. Dos Canais de Ca++) = Vasodilatador 
coronariano e sistêmico. Diltiazem e o 
Verapamil são os mais usados, enquanto o 
Nifedipino deve ser associado a um 
betabloqueador, já que causa taquicardia. O 
Anlodipino não é tão usado. 
 
- Trimetazidina: Anti-isquêmico sem efeito 
hemodinâmico. Preserva as membranas 
celulares e os níveis de ADP. São 
associados a outros anti-anginosos ou 
substituindo os nitratos. 
 
 7 
 
 
RESUMOS – YURI ALMEIDA 
 
Logotype 
- Ivabradina: Reduz a frequência cardíaca 
por inibição do marcapasso do nó sinusal. 
Aumenta o tempo de exercício sem angina e 
reduz os infra de ST. Usá-lo quando os 
outros medicamentos já estão em dose alta. 
- Alopurinol: Inibidor da xantina-oxidase. 
Reduz o ácido úrico. Aumenta o tempo de 
exercício sem angina e diminui a frequência 
de infra de ST. 600mg/dia. 
7. Tratamento farmacológico da 
Angina estável para alívio dos 
sintomas e melhora da 
qualidade de vida 
 
 
Obs.: IECAs = Terminados em “pril”. Reduz a 
mortalidade, infarto e o AVC, além de 
reduzirem também a progressão da 
aterosclerose. Reduz HVE e estabiliza a 
placa aterosclerótica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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