Buscar

Circulação Porta e Circulação Fetal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

ig: mandimed21
É uma circulação na qual duas veias se interpõem entre duas 
redes de capilares.
FORMAÇÃO DO SISTEMA PORTA HEPÁTICO
Drena uma extensa área do sistema digestório 
A veia porta é formada pela veia mesentérica superior e a 
veia esplênica.
A veia mesentérica inferior se anastomosa com a veia 
esplênica, e a veia gástrica esquerda e veia gástrica direita se 
anastomosam com a veia porta já formada.
Em alguns casos a veia mesentérica inferior se anastomosa 
com a superior, ou a veia mesentérica inferior se une com a veia 
esplênica e mesentérica superior formando a veia porta
A veia porta penetra no ligamento hepato-duodenal, ascende 
por trás da artéria hepática, recebe um número variável de 
pequenas veias
Se divide no hilo hepático (ramo direito e ramo esquerdo)
A veia porta leva sangue para o fígado, para que tenha o 
metabolismo de nutrientes, e então o sangue retornará para a 
circulação sistêmica, por meio das veias hepáticas, que levarão à 
veia cava inferior
A obstrução da veia porta ou o aumento de sua 
pressão ocorre em casos de cirrose hepática ou 
esquistossomose.
O sistema porta não possui válvulas para impedir 
o refluxo sanguíneo. Caso haja um refluxo, esse 
sangue deve ser direcionado para as veias cava 
(sistema cava), formando as anastomoses porto-
sistêmicas.
ANASTOMOSES
1) entre as veias gástricas e veia-cava superior
Primeiro caminho que o sangue faz do sistema 
porta para a circulação sistêmica 
• PLEXO VENOSO ESOFÁGICO: na extremidade 
inferior do esôfago, drena inferiormente para a veia 
gástrica esquerda através de ramos esofágicos em 
direção ao sistema porta. Superiormente, drena para 
a veia cava superior
A sobrecarga de sangue nesse sistema retrogrado, 
do sistema porta para as veias esofágicas, provocam 
dilatação das veias do plexo esofágico inferior. Isso 
ocasiona nas varizes de esôfago, que gera 
sangramento (em casos de cirrose hepática ou 
esquistossomose)
2) entre a veia mesentérica inferior e veia cava 
inferior
A veia mesentérica é acompanhada da veia retal 
superior (sistema porta)
As veias retais inferiores e médias acompanham a 
veia ilíaca interna (circulação sistêmica - sistema 
cava)
O aumento da pressão da veia porta leva o fluxo 
sanguíneo pela mesentérica inferior, via retal 
superior, média e inferior, em direção a veia ilíaca 
3) entre as veias retroperitoniais e o sistema 
cava 
As veias retroperitonitais sao tributarias do 
sistema porta, mas possuem várias conexões diretas 
com a veia cava inferior.
O aumento de pressão do sistema porta pode levar 
o sangue para as veias retroperitoniais e, 
consequentemente, para as veias cava
4) veias peri-umbilicais e veias subcutâneas 
As veias peri-umbilicais se conectam no ramo 
esquerdo da veia porta e vão em direção à região 
umbilical
Elas tem conexões com as veias subcutâneas e
- Circulação Porta-
G sistema Porta\ veia poeta
com a veia torácica lateral, que desemboca na cava superior, e 
com a veia epigástrico superficial, que desemboca na cava inferior
Podem provocar varizes na região umbilical, uma situação 
chamada de caput medusa, um dos sinais clínicos de cirrose 
hepática ou esquistossomose
ig: mandimed21
O feto não apresenta ventilação pulmonar, então seu sangue não 
pode ser oxigenado por meio de seus pulmões. Essa oxigenação 
ocorre, então, na placenta, onde há a troca de gases entre o sangue 
materno e o fetal
No feto, o sangue oxigenado retorna da placenta pela veia 
umbilical e é desviado para a veia cava inferior, através do ducto 
venoso. Na veia cava inferior, ele se mistura com o sangue pouco 
oxigenado que veio dos membros inferiores e vai em direção ao átrio 
direito. 
No átrio direito, a maior parte desse sangue é digerido para o 
átrio esquerdo por meio do forame oval. O restante desse sangue se 
mistura com o sangue pouco oxigenado que veio da veia cava 
superior e vai para o ventrículo direito. Do ventrículo direito, o 
sangue vai para o tronco pulmonar (artérias pulmonares) para o 
pulmão. Ele é, então, desviado para a aorta por meio do ducto 
arterial.
Já no átrio esquerdo, o sangue mais oxigenado, vai para o 
ventrículo esquerdo, e segue em direção à aorta. No arco aórtico, ele 
vai para a cabeça e o pescoço, por meio dos vasos subclávios e pelas 
carótidas. Na aorta, é desembocado o sangue proveniente da artéria 
pulmonar através do ducto arterial, e ele segue para as artérias 
ilíacas. Das artérias ilíacas saem as artérias umbilicais, que levam o 
sangue pouco oxigenado para a placenta
PLACENTA
A placenta fica presa a parede do útero.
Vilosidades capilares realizam a troca gasosa e de 
nutrientes entre o sangue materno e o fetal.
Não há contato direto entre o sangue materno e o 
fetal
O cordão umbilical é uma excessão da regra de que 
toda artéria tem duas ou mais veias satélites. No caso, 
ele possui uma veia e duas artérias umbilicais
DUCTO VENOSO
Primeiro desvio da circulação fetal
Desvia o sangue da veia umbilical (rico em O2) para 
a veia cava inferior
FORAME OVAL
Segundo desvio da circulação fetal
Desvia o sangue do átrio direito para o átrio esquerdo
DUCTO ARTERIAL
Terceiro desvio da circulação fetal
Liga o tronco pulmonar ao arco aórtico
MODIFICAÇÕES PÓS-NATAIS
As estruturas utilizadas para a circulação fetal 
necrosam e dão origem à outras estruturas:
• artérias umbilicais > ligamentos umbilicais
• veia umbilical > ligamento redondo do fígado 
• ducto venoso > ligamento venoso
• forame oval > fossa oval
• ducto arterial > ligamento arterial
No feto, existem desvios que permitem levar o 
sangue mais oxigenado para a região da cabeça e do 
pescoço, e o sangue pouco oxigenado para as artérias 
ilíacas e umbilicais para a placenta.
- Circulação Fetal-
Apósa ligadura do cordão umbilical
+ Ventrículos
bem hipertróficas
Após o nascimento, esses desvios são fechados, podendo levar 
de semanas a meses (como o forame oval e o ducto arterial). Isso 
não gera problema, pois a igualdade de pressão entre os átrios 
não permite a passagem de sangue pelo forame oval em 
cicatrização. Esse processo é chamado de fechamento funcional 
do forame. O fechamento anatômico do forame, que é quando 
ocorre a cicatrização, formando a fossa oval, só ocorre alguns 
meses após o nascimento

Outros materiais