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Bem Estar e Sustentabilidade na Caprinocultura

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Medicina veterinária 
 
Beatriz Laranjeira de Souza 
Camila de Souza Sotto 
Flávio Lustosa Caribé Morais 
Gabriela da Silva Duarte 
Giulia Norbim Lobato 
Isabella Barbosa Duarte 
Lívia Pomar Ramirez 
Nicole Moraes Barrio 
Rafaela Almeida de Sá Tauro 
Vinicius Andrade 
 
ZOOTECNIA DE RUMINANTES: BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE 
AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE CAPRINOS 
 
 
 SANTOS – SP 
2021 
 
Beatriz Laranjeira de Souza 
Camila de Souza Sotto 
Flávio Lustosa Caribé Morais 
Gabriela da Silva Duarte 
Giulia Norbim Lobato 
Isabella Barbosa Duarte 
Lívia Pomar Ramirez 
Nicole Moraes Barrio 
Rafaela Almeida de Sá Tauro 
Vinicius Andrade 
 
ZOOTECNIA DE RUMINANTES: BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE 
AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE CAPRINOS 
 
Trabalho de Conclusão de Unidade 
Curricular apresentado ao Curso de 
graduação em Medicina Veterinária 
sob orientação da professora Valéria 
Aparecida 
 
 SANTOS – SP 
2021 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 
1. CRIAÇÃO DE CAPRINOS ................................................................................... 4 
2. BOAS PRÁTICAS DE MANEJO SANITÁRIO ..................................................... 6 
3. DE BEM-ESTAR ANIMAL NA CAPRINOCULTURA ........................................... 8 
4. MANEJO AMBIENTAL ...................................................................................... 10 
5. MANEJO NUTRICIONAL E A INFLUÊNCIA NO AUMENTO SIGNIFICATIVO DA 
PRODUÇÃO ............................................................................................................. 13 
6. SUSTENTABILIDADE NA CRIAÇÃO DE CAPRINOS ...................................... 18 
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 20 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 21 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo trazer à tona uma temática de 
importância que é o bem-estar animal e a sustentabilidade na criação de pequenos 
ruminantes, mais especificamente, na criação de caprinos, que tem ganhado cada vez 
mais espaço em território brasileiro, com bastante variação de raças e sistemas de 
criação distintos para finalidades distintas. 
Dito isto, foi feita uma análise pelo grupo, com base em fontes da literatura, e 
artigos específicos que abrangem sobre a criação de caprinos e os cuidados que o 
produtor deve ter com essa produção, como devem ser feitos os manejos sanitários, 
as práticas de enriquecimento ambiental para evitar estresse ou entediar o animal. 
Além disso, também é citado o manejo nutricional destes animais, práticas de 
sustentabilidade, manejo ambiental e como isso impacta diretamente na produção de 
insumo dos mesmos. 
Por fim, o intuito do trabalho é sempre ressaltar que a saúde e o bem-estar 
animal associados a práticas sustentáveis na criação, devem ser sempre a prioridade, 
e visto como investimento pelo produtor, pois esse conjunto de boas práticas sempre 
farão com que estes animais rendam mais em suas respectivas finalidades, assim 
como serão mais saudáveis e pouco propensos a desenvolverem doenças, o que 
geraria mais gasto para o produtor. 
 
4 
 
1. CRIAÇÃO DE CAPRINOS 
Para iniciar uma criação de caprinos deve-se escolher a raça e qual sistema de 
criação será destinado; temos, por exemplo, as raças especializadas em produção de 
carne, produção de leite e produção de lã. 
Existem 3 tipos de regimes que podem ser adotados por criadores: 
• Sistema extensivo, onde se divide a área de pastagens em piquetes e 
se faz a rotação dos animais por um tempo pré-definido nesses piquetes; 
• Sistema semi-intensivo, onde os caprinos são soltos pela manhã e 
presos novamente no fim da tarde para passarem a noite fechados; 
• Sistema intensivo, onde os caprinos ficam confinados, ou seja, 
permanecem em apriscos com área restrita, em que a água e os alimentos 
necessários são fornecidos em cochos. 
Dentre estes, o sistema intensivo é o mais aconselhável para os cabritos em 
engorda para abate e cabritas para recria. 
Em uma pesquisa, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), foi estimado que a caprinocultura brasileira possui um rebanho de 
11,3 milhões de cabeças, sendo 10,7 milhões de cabeças (o equivalente a 94,5% do 
rebanho nacional) da região Nordeste onde se utiliza principalmente o sistema de 
produção extensivo. 
As instalações dos animais, independente de qual sistema de produção foi 
adotado, precisam abrigá-los adequadamente, ser confortáveis, seguros, funcionais, 
de fácil limpeza, resistentes, duradouras, arejadas, espaçosas, ter comedouros 
protegidos etc. 
 
 
 
5 
 
Pode-se encontrar instalações como: bodil, local onde é mantido os bodes 
quando não estão em monta; solário, que é uma área anexa ao capril ou bodil e que 
tem a função de permitir que os animais tomem sol. Existe também o curral de manejo, 
onde é feito a contenção dos animais para aplicação de medicamento como 
vermífugos, vacinas, para pesagem e outras atividades e o confinamento local, onde 
os cabritos são confinados após a desmama e permanecem até a reposição ou 
comercialização do mesmo. 
6 
 
2. BOAS PRÁTICAS DE MANEJO SANITÁRIO 
A gestão sanitária na produção de caprinos deve priorizar sempre a saúde, a 
prevenção de doenças, e garantir a segurança e a qualidade dos insumos produzidos. 
 Existem diversas práticas de manejo sanitário que preconizam a relação com 
o ambiente e os manejos reprodutivos e zootécnicos. Dito isto, a manutenção da 
saúde animal depende de alguns fatores importantes e considerando o tipo de 
produção, deve-se pensar em técnicas de manejo específicas, como a temperatura 
do ambiente em que os animais ficarão, a ventilação local e quantidade máxima de 
indivíduos nas pastagens e instalações. No geral as técnicas se baseiam em higiene, 
profilaxias e requer investimento do produtor em planejamentos como, por exemplo, 
o Planejamento de Saúde Animal (PSA) e o Calendário Zoossanitário, feitos por um 
profissional da área para que seja possível prevenir o rebanho contra futuras 
ocorrências indesejadas ou a propensão de enfermidades, tudo de acordo com fatores 
como ambiente em que os animais vivem, bem como o Calendário Zoossanitário tem 
como função ter o controle das vermifugações e vacinações em dia, através de fichas 
de controle individual e coletivas com informações sobre o nascimento, mortalidade, 
sintomas de doenças, casqueamento e etc. 
 Com relação a higiene do ambiente, se faz necessária a lavagem diária de 
comedouros e troca dos alimentos para que não acumule bactérias e fungos. Os 
bebedouros podem ser vaso-comunicantes para prevenir contaminação de restos de 
alimentos ou até fezes e, de preferência, ambos ficarem do lado de fora do aprisco. 
As instalações devem ser desinfetadas mensalmente com, por exemplo, 
desinfetantes, vassoura-de-fogo (espécie de maçarico usado para esterilizar), cal 
virgem nas paredes e pisos. 
 Existem as medidas mais específicas para os problemas também. Na 
quarentena, o animal ou um grupo é deixado num lugar isolado por um período para 
observar se há sinais de doenças, essa técnica pode ser usada para animais recém-
chegados. E isolamento se houver algum animal doente no rebanho, ele é separado 
e isolado para que não contamine os demais animais. 
7 
 
 O descarte é usado também como uma forma de erradicação de doenças 
contagiosas e, principalmente, zoonoses. Os indivíduos contaminados com, por 
exemplo, brucelose, raiva, tuberculose, vão para o abate e, dependendo da doença, 
são sacrificados e suas carcaças não podem ser aproveitadas. 
 Vacinas são de extrema importância visando não só evitar perdaseconômicas para o produtor, levando em consideração a perda na produção e 
descarte de rebanhos inteiros, mas também para erradicar certas doenças nas 
regiões. Vacinas como anti-rábica, contra clostridioses, pasteurelose, e outras 
doenças como linfadenite caseosa, ectima contagioso etc. 
 Para o controle de helmintos temos a aplicação de vermífugos nos animais, 
de preferência deixá-los presos após a vermifugação por pelo menos 12 horas, 
rotação de pastagens e evitar superlotação das mesmas, separar animais jovens dos 
adultos, desinfecção das instalações uma vez por mês, fazer a manutenção das fezes 
acumuladas em locais distantes, entre outras técnicas. 
Controle de ectoparasitas como ácaros e piolhos demandam a separação dos 
animais acometidos, banhos de carrapaticidas, pulverizadores costais ou caixas de 
mianto, e, por último o casqueamento, que além de ser necessário eventualmente, 
serve também para evitar doenças neles. Deve ser feito duas vezes por ano (feito 
geralmente no início e final do verão) e em animais confinados deve ser feito sempre 
que necessário. 
 
8 
 
3. DE BEM-ESTAR ANIMAL NA CAPRINOCULTURA 
No contexto atual, consumidores e produtores vem demonstrando cada vez 
mais interesse e preocupação com a relação homem, animal e meio ambiente. Seja 
pela qualidade dos alimentos consumidos, impactos ambientais causados ou 
questões éticas e econômicas. Segundo as diretrizes da Organização Mundial de 
Sanidade Animal (OIE), foi necessário criar uma definição de bem-estar animal 
estabelecendo cinco liberdades essenciais, principalmente no que diz respeito aos 
animais de corte e leite, onde é ainda mais notável a relação bem-estar com a 
produção desses insumos, sendo diretamente proporcional. 
Em uma produção de pequenos ruminantes, como caprinos por exemplo, o 
estresse é associado a engorda desses animais, sendo assim, os que não sofrem 
estresse ganham peso com mais facilidade e fêmeas podem chegar a aumentar sua 
produção de leite. 
 
3.1 As 5 Liberdades: 
• A liberdade fisiológica: 
Os animais devem ter acesso a alimentos adequados que supram suas 
necessidades nutricionais de acordo com idade ou fase produtiva, a alimentação não 
deve conter proteínas originários de mamíferos e aves, com exceção de leite e 
derivados. As cabras não devem ter escore corporal abaixo de 2 e devem ter livre 
acesso a água limpa e fresca; 
• A liberdade ambiental: 
O local onde as cabras são criadas, seja pelo método intensivo ou 
semiextensivo, devem ser adaptados as necessidades dos animais. Livres de 
estresse térmico, piso adequado e ausência de objetos que podem provocar lesões. 
Os animais devem ter espaço suficiente para andar livremente e descansar; 
• A liberdade sanitária: 
9 
 
Os responsáveis pela administração da criação devem garantir que o local onde 
as cabras estejam confinadas seja bem higienizado, animais doentes devem ser 
separados dos sadios e receber atendimento veterinário; 
• A liberdade comportamental: 
Os animais devem ter a liberdade de expressar comportamentos característicos 
de sua espécie sem restrições; 
• A liberdade psicológica: 
O proprietário deve garantir que os animais não sintam medo, ansiedade e 
estresse intenso e prolongado. 
Ainda segundo a OIE relata, basta apenas desrespeitar um desses princípios 
para que exista uma chance de causar estresse nesses animais e por isso, também 
se faz necessário conhecer o comportamento e as características dos mesmos, para 
evitar ou amenizar sinais de estresse. 
 
10 
 
4. MANEJO AMBIENTAL 
Um bom manejo ambiental é essencial para as práticas de bem-estar na 
caprinocultura, tanto na criação semiextensiva quanto na intensiva, pois garantem um 
aumento na produção na parte do leite, aumento da fertilidade no rebanho (fator 
fundamental para a produção de leite) e para o escore corporal do animal que, se 
sentindo bem, vai ter uma boa alimentação, alcançando um peso para o abate ainda 
cedo. 
Um bom manejo ambiental consiste em dar conforto, higiene e acesso a 
alimentação para os caprinos. As instalações devem estar de acordo para isso, na 
criação semiextensiva é importante oferecer sombreamento ao animal no período em 
que estão no pasto, seja em dias de sol forte, tanto quanto em dias chuvosos para os 
animais se protegerem, isso pode ser feito através de um galpão bem aberto que 
tenha acesso a bebedouros e também a cochos com alimentação (vale ressaltar que 
tanto os cochos quanto os bebedouros devem ser higienizados com alguma 
frequência, para evitar a proliferação de bactérias e fungos nesses lugares), o 
alimento dado aos caprinos não devem conter proteínas derivadas de mamíferos ou 
aves, exceto leite e derivados. 
O pasto além de ter que ser de boa qualidade, precisa ser limpo e dedetizado 
a fim de evitar possíveis infestações parasitárias, por isso a importância do pastejo 
rotacionado (no qual consiste basicamente em dividir um pasto em diversos outros 
menores, podendo variar de acordo com o criador), lembrando da importância de cada 
um desses pastos terem acesso ao sombreamento para não gerar estresse térmico 
ao animal podendo diminuir sua produção. As alterações nas condições corporais 
devem ser monitoradas e preservadas conforme o estágio da produção, as cabras 
não podem ter um escore corporal inferior a 2, pois o animal abaixo disto sofrerá com 
a desnutrição, sendo muito propício a doenças e a baixa produção. É importante ter 
um galpão ou um lugar protegido contra o ambiente e que seja limpo para o 
armazenamento dos alimentos como a forragem e a silagem, para assim serem 
protegidas contra parasitas, bactérias, fungos, de outros animais (como os roedores) 
e serem de boa qualidade. 
11 
 
Existem algumas normas de bem-estar animal que devem ser observados, 
como área total do piso, área construída disponível, número de animais em relação à 
idade, peso e espaço de descanso disponível. Deve-se observar se existem objetos 
que possam causar ferimentos ou contusões às cabras, como pregos ou parafusos e 
o arame farpado, por exemplo. As superfícies internas dos currais e alojamentos 
precisam ser construídas de materiais que possam ser limpos e desinfetados 
facilmente. Outro fator importante é o tamanho do curral ou qualquer outra área em 
que os animais ficam por lazer, essas áreas precisam ser "espaçosas" para que os 
animais tenham liberdade de movimento e permitam que se exercitem. 
Durante a ordenha as fêmeas não devem permanecer por mais de 2 horas nos 
currais de espera antes ou depois da ordenha. No final da ordenha, elas devem ser 
estimuladas a permanecer em pé por aproximadamente uma hora para permitir que o 
esfíncter dos canais dos úberes se retraia. É importante que o lugar da ordenha seja 
totalmente higienizado, climatizado, e de preferência silencioso, sem correria e gritaria 
para não assustar as cabras e prejudicar a produção de leite, isso também vale para 
o abatedouro, o lugar deve ser silencioso e muito bem higienizado a fim de deixar os 
animais tranquilos até a hora do abate que deve ser feito de forma rápida e indolor. 
Toda a fazenda deve ter condições de realizar a eutanásia de animais acidentados ou 
doentes, o lugar que for realizado tal ação deve ser higienizado posteriormente caso 
o animal tenha uma doença contagiosa de alto risco ao restante do rebanho. É 
importante perceber o quanto é necessário conhecer o animal de sua criação. Buscar 
toda informação possível. Conhecimento abre portas e aumenta as chances de 
sucesso. 
O processo de transporte é outro fator importante para garantir que o animal 
não se estresse, por isso deve ser algo bem planejado (ter em mente que as cabras 
são animais extremamente ágeis que tem a capacidade de escalar e pular cercas, 
sendo isso pode acabar se ferindo e causando prejuízos financeiros). Se o animal 
precisar sair da fazenda transportadopor um veículo é importante que o lugar onde o 
animal ficará tenha espaço para ficar em pé, virar o corpo e se deitar. 
 
12 
 
 Não amarrar os membros das cabras pois isso irá gerar muito estresse e 
desconforto ao animal. 
Em geral, desenvolver técnicas, atividades e melhorias nos manejos, acaba 
promovendo o desenvolvimento sustentável que engloba o crescimento econômico, 
social, cultural, ambiental, educativo dos mais diversos produtores rurais inseridos 
nesta criação. Ao ter acesso, e colocar em prática as maneiras corretas de bem-estar 
animal citadas, o retorno positivo acontecerá, tanto na qualidade, saúde e 
produtividade do rebanho. Alimentando o rebanho também é preciso cuidar das 
plantas nativas que são utilizadas nas silagens e fenação. Notamos então um ciclo de 
cuidados agroecológicos sustentáveis. 
 
13 
 
5. MANEJO NUTRICIONAL E A INFLUÊNCIA NO AUMENTO SIGNIFICATIVO DA 
PRODUÇÃO 
Ter um manejo nutricional de qualidade é essencial para a produção. É 
fundamental que a alimentação seja equilibrada pois a falta de ou excesso de 
alimentos fazem com que os animais fiquem desnutridos ou obesos podendo afetar 
assim o desempenho reprodutivo desse animal. Além disso, deficiências de vitaminas 
e minerais comprometem significativamente a fertilidade. 
Deve-se, então, evitar a falta ou excesso de alimentos no cocho, evitando assim 
a perda econômica. Proteínas consumidas em excesso, por exemplo, resultará em 
uma excreção abundante de nitrogênio por meio da urina gerando um gasto 
energético para o animal e uma agressão ao meio ambiente. 
Alguns fatores que influenciam no consumo de alimentos são: a forma com a 
qual a ração é fornecida, a frequência com que o alimento é oferecido, os tipos de 
comedouros e bebedouros, a disposição deles no ambiente e o espaçamento 
disponível por animal. 
As doenças de origem nutricional são provocadas pelo que foi ingerido pelos 
animais, se ingeridos de forma incorreta até mesmo alimentos de boa qualidade 
podem causar esses problemas. 
Existem dois tipos de problemas nutricionais: 
• Intoxicações: causadas pelo consumo excessivo de nutrientes. 
• Deficiências: causadas por falta de nutrientes. 
Para fornecer alimentos para animais de produção deve-se levar em conta 
alguns princípios como: ausência de substâncias nocivas ou tóxicas para os animais 
e humanos, não contaminação do ambiente a formulação de uma dieta de custo 
mínimo. 
Para fornecer uma dieta adequada aos animais, deve-se levar em conta suas 
necessidades nutricionais para que seja capaz de expressar seu potencial genético, 
ou seja, animais que possuam um potencial genético mais desenvolvido precisará de 
14 
 
uma dieta mais elaborada. Sendo assim, uma dieta econômica permite a maior 
produção com o menor custo possível. 
A ação da nutrição sobre a saúde não está limitada a deficiências nutricionais, 
mas também ao surgimento do conceito da imunonutrição onde, por meio da nutrição 
adequada, é estimulado o desenvolvimento do sistema imunológico no animal. 
Os caprinos são ruminantes e herbívoros e para nutrir esses animais é 
necessário fornecer todos os nutrientes que eles precisam, em proporções e 
quantidades adequadas para que se cumpram suas exigências nutricionais. 
Deve ser fornecida alimentação com os nutrientes adequados para que os 
caprinos consigam expressar sua capacidade reprodutiva e produtiva, um dos fatores 
que podem estimular a ingestão de nutrientes é ser oferecido uma diversidade de 
alimentos. 
 
5.1 Nutrientes 
• Água: constitui cerca de 87% do leite e 70% do leite desses animais. 
Além disso, está intimamente relacionada com a ingestão de matéria seca e com a 
termorregulação, sendo assim em situações de calor ou estresse deve ser oferecido 
água. 
• Carboidratos: são as principais fontes de energia para as atividades que 
o animal realiza. 
o Carboidratos fibrosos são a principal fonte de energia para os 
herbívoros, sendo eles: celulose e hemicelulose, eles são encontrados 
principalmente em alimentos volumosos que deve constituir a base da 
alimentação de caprinos. 
o Carboidratos não fibrosos estão presentes no conteúdo celular 
dos vegetais como os açúcares e o amido, são encontrados principalmente em 
concentrados energéticos. 
• Lipídeos: estão presentes no leite, corpo do animal, plantas forrageiras 
e em sementes oleaginosas como, por exemplo, algodão, soja e girassol. A 
suplementação com grãos de oleaginosas ou óleos aumenta a densidade energética 
15 
 
da dieta e melhora desempenho de lactação, da produção e facilita a restituição da 
condição corporal. 
• Proteínas: são necessárias para a síntese do leite, reparação de células, 
são fontes de aminoácidos, são constituintes de todas as células corporais. As 
principais fontes para os animais são: gramíneas novas, concentrados proteicos e as 
leguminosas. 
o O termo ‘proteína bruta’ se refere ao total de compostos 
nitrogenados que estão no alimento, podendo ser proteínas verdadeiras ou 
compostos nitrogenados não proteicos. Os microrganismos ruminais possuem a 
habilidade de utilizar os compostos nitrogenados não proteicos para a síntese de 
proteína microbiana. 
 
5.2 Minerais 
São relacionados com muitas funções metabólicas e estruturais no corpo do 
animal. Existem pelo menos quinze que são essenciais na nutrição dos caprinos: 
cálcio (Ca), fósforo (P), potássio (K), sódio (Na), cloro (Cl), magnésio (Mg) e enxofre 
(S) e microelementos: cobalto (Co), cobre (Cu), iodo (I), ferro (Fe), manganês (Mn), 
molibdênio (Mo) e zinco (Zn). 
Deve ser fornecido o sal comum (NaCl) aos caprinos, pois os alimentos 
volumosos e concentrados já possuem os outros elementos em sua composição. No 
caso do solo da região ter deficiência de algum mineral deve-se ser oferecido o sal 
comum mais o mineral deficiente daquela região, ou, se o produtor não souber, pode 
ser utilizada uma mistura mineral formula especialmente para caprinos. 
É importante também lembrar que várias fontes de minerais, apesar de 
permitidas para a produção, são originadas de recursos não renováveis, por isso 
deve-se procurar alternativas sustentáveis para a utilização desses recursos. 
 
 
16 
 
5.3 Alimentos 
• Volumosos: possuem mais de 18% de fibra bruta na matéria seca, 
devem constituir a maior parte da dieta, para a caprinocultura o produtor deve se 
atentar as possibilidades de produção e conservação de alimentos volumosos. 
Práticas como o uso de fogo, preparo inadequado do solo e abertura de pastos em 
áreas florestais têm levado a degradação ambiental e baixos índices de produtividade. 
Entre os cuidados que podem ser tomados estão a preservação de fluxos de água, 
nascentes e encostas. 
o Principais alimentos volumosos: Pastagem, capim picado, cana 
de açúcar (pode ser utilizada para animais menos exigentes como cabras 
“secas” e animais adultos em gera), silagem de milho, silagem de capim, feno, 
feijão guandu, amoreira, palma forrageira. 
• Concentrados: possuem menos de 18% de fibra e possuem um alto 
índice de energia e/ou proteínas. 
o Principais alimentos concentrados: milho e farelo de soja. 
• Subprodutos: são gerados pelas agroindústrias e quando descartados 
de forma inadequada podem causar impactos ambientais, porém existe a alternativa 
de usar esses subprodutos como alimentos podendo, assim, diminuir os custos de 
produção. 
o Principais subprodutos: Polpa cítrica, caroço de algodão (não 
fornecer caroço de algodão para machos reprodutores, pois possui elevado teor 
de gossipol, o que pode causar infertilidade e não utilizar por períodos muitos 
longos para evitar problemas hepáticos), Resíduo de cervejaria (utilização por 
mais de cinco dias deve ser evitada por perigo de intoxicação). 
 
5.4 Manejo alimentar 
Os volumosos devemser cortados no dia em que serão oferecidos para 
minimizar a fermentação sendo cortados em pelo menos 5cm para que o animal possa 
selecionar qual ele quer e favorecer a ruminação. A pesagem dos alimentos deve ser 
feita em cada refeição e o controle leiteiro precisa ser feito semanalmente para a 
monitoração do manejo nutricional. 
17 
 
Devem sobrar entre 10 a 20% do alimento oferecido o que significa que os 
animais estão selecionando seu alimento e comendo a vontade. Isso não é um 
desperdício pois as sobras enriquecem a adubação orgânica junto com as fezes e 
urinas. Mudanças nesses aspectos podem indicar algum problema nutricional ou 
sanitário. 
As cabras que não se encontram em fase reprodutiva, também chamadas de 
cabras vazias, possuem exigências nutricionais baixas enquanto as cabras no final da 
gestação necessitam de condições para armazenar gordura para uma boa produção 
leiteira e bom desenvolvimento das glândulas mamárias. 
 
18 
 
6. SUSTENTABILIDADE NA CRIAÇÃO DE CAPRINOS 
A sustentabilidade vem sendo cada vez mais procurada com o intuito de 
preservar o ambiente e desenvolver meios de garantir um futuro próspero que 
satisfaça as necessidades tanto atuais como futuras da humanidade. Em se falando 
da caprinocultura sustentável incluímos fatores ambientais, econômicos e sociais. Já 
não é mais necessário o desmatamento de áreas para a produção animal no Brasil, 
pois já existe área o suficiente para uma produção eficiente, sem agredir o ambiente. 
 No Brasil, um dos ambientes que mais se procura um desenvolvimento 
sustentável são as áreas semiáridas por conta da falta de água e escassez de 
alimentos, então foram desenvolvidos meios de economia e reutilização de água para 
os animais, seja para limpeza das instalações ou até para o plantio de alimento para 
os mesmos. É utilizado a cisterna calçadão, que seria uma cisterna grande para o 
armazenamento de água da chuva, a barragem trincheira, que a água pluvial por meio 
de caminhos cai na trincheira, que por conta da sua profundidade e estreitamento, 
dificilmente é evaporada. Há também as barragens subterrâneas que são barragens 
feitas no subsolo até uma camada impermeável do solo em uma área desejada para 
o plantio para fazer um reservatório e não deixar que a água da chuva escoe ficando 
acumulada na área e nunca falte água, sendo interessante que sejam colocados 
poços para dar acesso à essa água. 
 Há técnicas que visam o melhoramento animal a fim de que sejam mais 
produtivos e que aguentam cada vez mais as adversidades locais, então são feitas 
seleções genéticas entre os caprinos. Como por exemplo os caprinos da raça Boer e 
Savana que mais se adaptaram na região semiárida. Juntamente com a aplicação de 
melhores técnicas de manejo como o controle absoluto do desenvolvimento do animal 
e da alimentação fornecida a partir de ingredientes puramente regionais, aproveitando 
a área local para o fornecimento de alimentos para a própria produção, e, também, 
calendários profiláticos e cuidados especiais nas instalações do aprisco. Tudo isso 
resulta em um manejo mais hábil e reflete na sustentabilidade da produção. 
 Em se falando da reutilização de materiais, podemos utilizar garrafas pet para 
a produção de mamadeiras para aleitamento artificial, apoiando-as em um suporte de 
madeira reciclada viradas para baixo para que os cabritos fiquem em posição correta. 
19 
 
Podemos também utilizar latas, plásticos e correntes para serem usados como 
brinquedos, levando em consideração que os caprinos sadios são agitados e é 
interessante práticas que diminuem o estresse 
 Para o esterco, além de poder ser utilizado como adubo para o plantio na 
própria fazenda, pode ser usado num processo de energia sustentável por meio de 
um biodigestor. As fezes, urina ou até restos do plantio, passam por um sistema de 
canaletas e caem em um tanque revestido por uma manta impermeável, a qual é 
totalmente vedada, criando um ambiente anaeróbio. Os gases que são produzidos 
pelas fezes ficam presas e são convertidas em energia. E por coincidência, as fezes 
dos caprinos são extremamente potentes para esse tipo de uso. 
 
20 
 
CONCLUSÃO 
Os aspectos acerca da sustentabilidade e do bem-Estar animal são diversos e 
prioritários, no que diz respeito a investimento por parte do produtor, todo investimento deve 
ser visto como uma forma de anteceder possíveis falhas, minimizando assim possíveis gastos 
não previstos no orçamento, e isso nem sempre significa que necessita ser um recuso caro. 
Há várias possibilidades, ideias acessíveis e sustentáveis que possibilitam a criação de um 
rebanho que possui qualidade de vida. 
Todo o resultado de gestão sanitária, manejo nutricional de qualidade, bem-estar 
animal, e os outros pontos citados, são vistos como eficiência na criação de animais. tudo se 
baseia na questão do bom planejamento, nos manejos adequados, conhecer os animais do 
rebanho, sendo possível avaliar suas características individuais, dentre outros detalhes que 
fazem toda a diferente. Automaticamente isso será refletido no aumento da produção e 
qualidade dos insumos que este rebanho for capaz de produzir 
 
21 
 
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